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Alterações cutaneas

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ALTERAÇÕES CUTÂNEAS NA TERCEIRA IDADE
Carolina Silva de Sousa 
Juliana Santana
Lorena C. M. de A. C. Andrade
Orientador: Prof. Lívia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE MEDICINA
CURSO DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO
Pé diabético
Diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos
Pé diabético
O pé diabético é caracterizado pela presença de pelo menos uma das seguintes alterações: neurológicas, ortopédicas, vasculares e infecciosas, que podem ocorrer no pé do paciente portador de diabetes.
Ulceras neuropáticas
Neuropatia sensorial
Perda da sensibilidade protetora;
Não percebe a úlcera no pé;
Não sente desconforto quando a ferida está sendo examinada.
Fonte: Imagens Caiafa J et al . J Vasc Bras 2011, Vol. 10, Nº 4, Suplemento 2
Neuropatia autonômica
Redução no suor que resulta em uma pele seca e rachada;
Aumento do fluxo sanguíneo que leva a um pé quente.
Fonte: Imagens Caiafa J et al . J Vasc Bras 2011, Vol. 10, Nº 4, Suplemento 2
Neuropatia motora
Disfunção dos nervos motores que controlam o movimento do pé;
Mobilidade limitada das articulações pode aumentar a pressão plantar;
Deformidades nos pés;
Dedos em martelo e em garra.
Fonte: Imagens Caiafa J et al . J Vasc Bras 2011, Vol. 10, Nº 4, Suplemento 2
Classificação de risco
Ulceras vasculares
As úlceras venosas são provocadas pelo acúmulo de sangue nos membros inferiores;
Isso ocorre quando as veias apresentam dificuldade para impulsionar o sangue ao coração, devido à ação da gravidade.
A impossibilidade de circulação do sangue causa aumento da pressão das veias, desencadeando os sintomas da doença, como manchas na pele e feridas. 
Ulceras vasculares
A úlcera venosa, ou varicosa, na maioria das vezes se apresenta na parte interna do tornozelo, não é muito dolorosa, tem fundo avermelhado e é circundada por mancha escurecida na pele.
Ulceras infecciosas
A infecção nos pés é, isoladamente, a principal causa de internação de pacientes diabéticos, contituindo um sério fator causal de amputação e ameaça à vida destes pacientes.
Tratamento empirico
As infecções no pé do paciente diabético podem ser classificadas segundo a gravidade, profundidade e tempo de evolução. Além disso, a presença de material necrótico e a forma de coleta de material para cultura podem influenciar a terapia. 
Avaliação do pé diabético
Avaliação do pé diabético
Cuidados
Profilaxia da neuropatia e da angiopatia
Controle rigoroso da glicemia;
Proibição do tabagismo e etilismo; 
Controle da hipertensão arterial, dislipidemia e vasculopatia.
Feridas Oncológicas
A ferida oncológica é um tipo de lesão cutânea caracterizada pela infiltração de células malignas na pele, podendo se desenvolver em estágios iniciais da doença ou por meio de metástases, apresenta características peculiares como sangramento, exsudação intensa e odor.
Principais características e sintomas locais da ferida são:
progressão rápida e inviabilidade de cicatrização;
hemorragias;
odor fétido;
exsudato abundante;
alto risco para infecção;
alto risco para miíase;
presença de necrose tecidual;
dor;
prurido;
Estadiamento 1
Pele íntegra. Tecido de coloração avermelhada ou violácea. Nódulo visível e delimitado. Assintomático.
Estadiamento 2
Ferida aberta envolvendo derme e epiderme. Ulcerações superficiais. Exsudato ausente ou em pouca quantidade (lesões secas ou úmidas). Intenso processo inflamatório ao redor da ferida. Dor e odor ocasionais.
Estadiamento 3
Ferida espessa envolvendo o tecido subcutâneo. Características: friável, ulcerada ou vegetativa, podendo apresentar tecido necrótico liquefeito ou sólido e aderido, odor fétido, exsudato. 
Estadiamento 4
Ferida invadindo profundas estruturas anatômicas. Profundidade expressiva. Em alguns casos, com exsudato abundante, odor fétido e dor. Tecido de coloração avermelhada ou violácea, porém o leito da ferida encontra-se predominantemente de coloração amarelada.
Cuidados básicos
Limpar a ferida para remoção superficial de bactérias e debris.
Conter/absorver exsudato.
Eliminar o espaço morto (preenchê-lo com curativo).
Eliminar a adesão de gaze às bordas/superfície da ferida.
Manter úmido o leito da ferida.
Promover os curativos simétricos com a aparência do paciente.
Empregar técnica cautelosa visando à analgesia.
Retirar as gazes anteriores com irrigação abundante.
Irrigar o leito da ferida com jato de seringa 20 ml/agulha 40x12 mm.
Proteger o curativo com saco plástico durante o banho de aspersão e abri-lo para troca somente no leito (evitando a dispersão de exsudato e micro-organismos no ambiente).
Cuidados básicos
Úlcera arterial​
Consequência da perfusão tecidual inadequada (lesão isquêmica) devido a um bloqueio total ou parcial do fornecimento de sangue arterial para o membro afetado. ​
Podem resultar na amputação do membro afetado.​
São frequentemente na canela e nas extremidades dos dedos dos pés. 
Diagnóstico
Crônicas
Doença arterial
Instalação rápida
História de perda de pelos
Membro frio
Fatores de risco
Frequentemente, está associada à aterosclerose
 (diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo). 
Tabagismo
Diabetes descontrolado
Altas taxas de colesterol e triglicerídeos no sangue
Úlcera venosa
A insuficiência venosa crônica tem diversos níveis de gravidade. Pode apresentar desde pequenos vasos que causam desconforto estético, inchaço e manchas nas pernas, até feridas de difícil cicatrização, chamadas úlceras venosas ou varicosas
Fatores de risco
História familiar positiva
Gravidez
Obesidade
Tabagismo
Nutrição/hidratação
Idade
Profissão
Causas
Insuficiência venosa crônica
Hipertensão venosa (aumento da tensão arterial nas veias)
Infecção
Diabetes mellitus
Distúrbios dos tecidos que revestem as veias
Lesão por trombose das veias profundas ou estase venosa.
Prevenção
Eliminar o uso de tabaco
Fazer exercício físico diariamente, principalmente realização de caminhadas
Ter uma alimentação equilibrada e uma ingestão de líquidos adequada, o que promove a cicatrização da ferida
Evitar permanecer de pé ou sentado com os pés no chão mais que uma hora seguida
Fazer elevação das pernas intermitente durante o dia; 
Assegurar uma higiene adequada dos pés e proceder a uma observação diária
Calçado correto
Proteger as pernas de forma a evitar a exposição ao calor ou frio excessivos
Combater a obesidade
Utilização de uma adequada contenção elástica – após validação e/ou prescrição do seu médico/enfermeiro de referência
Controlo das doenças de base, que possam contribuir para o aparecimento deste tipo de úlceras.
Tratamento
Em alguns casos, deve ser realizada cirurgia.
Reabilitação com a realização de exercícios para fortalecimento da musculatura da perna e melhora do retorno venoso.
A realização de curativos especiais, como a bota de Unha.
 
Úlcera venosa
Referências
CAIAFA S. J. et al. Atenção integral ao portador de Pé Diabético. vol. 10, Nº 4, Suplemento 2, J Vasc Bras 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jvb/v10n4s2/a01v10n4s2.pdf>.
Disponível em: <http://www.coloplast.com.br/Documents/Brazil/CPWSC_Guia_DFU_A5_d9.pdf>.
BARSIL. Manual do pé diabético. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília, 2016. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_do_pe_diabetico.pdf>
Disponível em: <http://www.santacasasp.org.br/upSrv01/up_publicacoes/8011/10577_Manual%20de%20Cuidados%20Paliativos.pdf#page=258>
Disponível em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=331>
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Feridas_Tumorais.pdf>
Disponível em: <http://centrodevaricesyulceras.com/wp-content/uploads/2013/07/ulcera-venosa-antes-despues1.jpg>. Acesso em: 12 de julho de 2016.
Disponível em: <http://www.membracel.com.br/2015/03/ulcera-venosa-x-ulcera-arterial-entenda-a-diferenca/>.
Acesso em: 12 de julho de 2016. 
Disponível em: <http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/ulcera-venosa>. Acesso em: 12 de agosto de 2016. 
Disponível em: <http://www.institutoendovascular.com.br/doencas-vasculares/ulcera-varicosa/>. Acesso em: 12 de agosto 2016.

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