Buscar

PERÍODO HISTÓRICO Trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

PERÍODO HISTÓRICO 
O período pré-socrático inicia no século VI a.C. e vai até o século V a.C., quando tem início o período Clássico. 
No que diz respeito ao contexto histórico, esse período (pré-socrático) é contemporâneo ao registro escrito da Ilíada e da Odisséia, poemas atribuídos a Homero e que foram, por muito tempo, a principal fonte de informação para se conhecer o período anterior, chamado "Homérico". 
O período também é marcado pelo desenvolvimento das cidades-estados (pólis), pela emigração e pela fundação de colônias gregas em regiões longínquas. 
Destaca-se o governo de Sólon (594 a.C.), este acabou com a escravidão por dívida e libertou todos os devedores presos. 
Em Atenas, após um longo processo, houve a implementação da democracia (escravista). Contribuiu para isso o governo de Clístenes e suas reformas (continuação das reformas de Sólon). Essas, criaram a igualdade de participação entre os cidadãos, independente da origem social ou da riqueza de cada um. Todos os cidadãos também passaram a ter direito de participar da administração da cidade (quanto ao conceito de cidadão sabe-se que ele era bastante restrito).
Os Pré-Socráticos 
Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
	 Período Clássico 
O Período Clássico da História Grega ( VI - IV a. C.) é normalmente denominado "Período das Hegemonias", na prática foi o período em que desenvolveu-se o imperialismo das duas maiores cidades gregas; primeiro Atenas, depois Esparta. 
A ASCENSÃO DE ATENAS 
Desde o século VII a. C. Atenas conheceu grande desenvolvimento econômico, ampliando suas relações comerciais a partir do Porto do Pireu, e a escravidão na produção agrícola. Como consequência a luta de classes tornou-se mais acirrada, forçando mudanças políticas, que determinaram a perda do monopólio político pela aristocracia; até a criação da democracia, que beneficiou as camadas populares, mas em especial os mercadores, pequenos proprietários e artesãos. 
Sólon 
A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental tanto para o desenvolvimento da economia, como para a consolidação da democracia, possibilitando uma situação política mais equilibrada, na medida em que as camadas populares tiveram algumas de suas reivindicações atendidas. Ao preservar o trabalho escravo, a elite econômica tinha grande disponibilidade de seu tempo para participar das Assembléias e das demais atividades políticas. Na estrutura política, a democracia criou uma nova arma: o ostracismo. 
Outro fator fundamental para o desenvolvimento de Atenas foi sua liderança na guerra contra os persas, comandando a Confederação de Delos desde 478 a.C. Na verdade foi durante as Guerras Médicas que constituiu-se o imperialismo da cidade, que havia sido a primeira a lutar contra o expansionismo persa e foi responsável por promover a grande aliança das cidades gregas. Em princípio a Confederação de Delos era uma aliança militar, onde as cidades participantes forneceriam soldados, mantimentos e riquezas, formando o "Tesouro de Delos". A liderança militar ateniense e o controle sobre as riquezas destinadas à guerra, aumentou a produção na cidade, gerou empregos, equilibrou a economia e desta forma criou condições de impor seu domínio à demais cidades gregas, situação vista como necessária para manter o desenvolvimento até então alcançado 
O SÉCULO DE PÉRICLES 
Péricles governou Atenas durante trinta anos (461 - 431 a.C.). Representava o Partido Popular e tornou-se ardoroso defensor da democracia escravista. 
Péricles 
Durante seu governo instituiu a remuneração para os ocupantes de cargos públicos, assim como para marinheiros e soldados, realizou várias obras gerando empregos e estimulou o desenvolvimento intelectual e artístico, principalmente o teatro, marcado pelo antropocentrismo, característica fundamental da cultura grega, em suas tragédias ou comédias a preocupação era retratar a vida humana, buscando compreender tudo o que cercava o ser humano, na sua história e em seu cotidiano. 
Todo o desenvolvimento da cidade estava baseado na exploração do trabalho escravo e no expansionismo sobre as demais cidades gregas, obrigando-as a manter a Confederação de Delos, mesmo após o final da guerra (448 a.C.), quando os persas já haviam sido derrotados. 
A postura imperialista ateniense serviria ao ideal pan-henístico defendido por Péricles. Para o líder ateniense, as cidades deveriam se reunir em um congresso para tratar de assuntos comuns, como a reconstrução de templos ou o combate à pirataria. No entanto esse ideal não foi concretizado, pois as intensas lutas existentes serviram para reforçar a histórica separação das cidades, culminando com a Guerra do Peloponeso, envolvendo praticamente todas as cidades gregas, polarizadas entre Atenas e Esparta. 
	 Período Helenístico 
O período Helenístico foi um período de fusão entre a cultura grega e as culturas dos povos dominados por Alexandre Magno. 
Após a Guerra do Peloponeso, conflitos internos acabaram por enfraquecer a Grécia Antiga no século IV a.C. Filipe, rei na Macedônia, aproveitando-se dessa fraqueza, dominou algumas cidades gregas. Seu filho foi Alexandre Magno. Ele venceu os persas, se aliou ao Egito (onde fundou Alexandria) e espandiu seu Império até o Rio Indo, na Índia. A fusão entre as culturas dominadas (principalmente egípcia, persa e mesopotâmica) e a cultura grega foi denominada cultura helenística. Após amorte de Alexandre o império se dissolveu. 
Curiosidade: Alexandre Magno era um grande admirador da cultura grega e, por isso, fundou diversas cidades de nome Alexandria (nada modesto, né?) em diversas partes de seu vasto Império, com a função de difusão dessa cultura. 
O helenismo foi uma política de fusão de diferentes culturas, principalmente a grega, persa e egípcia. Entre outras ações, Alexandre desposou a princesa da Pérsia e incentivou o casamento de seus soldados com mulheres orientais. Ao mesmo tempo, criou novos centros urbanos (Alexandria, Antioquia, Pérgamo) irradiadores da cultura clássica e Oriental. Bibliotecas, estudos científicos, obras filosóficas, teorias matemáticas e esculturas representavam os maiores dos avanços empreendidos pela cultura helenística. 
Morto aos 33 anos, Alexandre não deixou um herdeiro direto para o trono macedônio. Isso favoreceu a disputa entre os principais generais que lideravam os exércitos do Império Alexandrino. Ao final da disputa, os territórios acabaram sendo divididos entre os generais Antígono, Ptolomeu e Seleuco. O processo de desintegração enfraqueceu militarmente esses novos reinos, que acabaram conquistados, nos século II e I a.C., pelos romanos.
Designa-se por período helenístico (do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos") o período da história da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedónia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.. 
Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. 
De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. 
Foi naquele período que as ciências particulares têm seu primeiro e grande desenvolvimento. 
Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. 
O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma. 
Durante o Helenismo foram fundadas várias cidadesde cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida, respectivamente. 
Até...
	 Período Medieval 
Medieval abrange o período que vai do século VIII ao século XIV. Durantes esses anos, houve diversos pensadores árabes, europeus e judeus. Uma das características deste período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa, organizando Cruzadas à Terra Santa, sagrando e coroando reis. Outro fator importante foi que a Filosofia medieval passou a ser lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de Escolástica, método de pensamento que dominou o ensino entre os anos de 1100 a 1500 d.C.
A Escolástica inventou um método para discussão de ideias filosóficas. Conhecido como disputa, esse artifício consistia em apresentar uma tese, que seria defendida ou refutada com base em argumentos encontrados na Bíblia, na obra de Platão, Aristóteles; e demais Padres da Igreja.
Durante a Idade Média, aconteceu um sincretismo entre as crenças religiosas e o conhecimento clássico. Assim, os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles, que foram conservadas e traduzidas pelos árabes Averróis e Avicena. Platão também influenciou o pensamento medieval. Porém, os filósofos da época só conheciam o neoplatônico, pela Filosofia de Plotino do século VI d.C.
Apesar de ter as mesmas preocupações que a Filosofia patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, os pensadores  do medievo acrescentaram um assunto importante em sua filosofia: o Problema dos Universais, que diz respeito à ideia e sua relação com a realidade. Fora a filosofia dos gregos, os medievais foram influenciados pelo pensamento de Santo Agostinho, bispo, escritor, teólogo, filósofo, Padre latino e Doutor da Igreja Católica.
Surge nesta época a teologia, que é a Filosofia cristã. Um dos temas mais discutidos por esta vertente filosófica é a prova da existência de Deus e da alma. Era necessário comprovar a existência do criador e do espírito humano imortal.
Entre os assuntos encontrados na Filosofia medieval estão a hierarquia entre os seres existentes (relação de domínio entre superiores e inferiores), domínio de papas e bispos sobre reis e barões, separação e diferença entre espírito e corpo, fé e razão, Deus e homem.
Maimônides, Nahmanides, Yeudah ben Levi (judeus), Avicena, Averróis, Alfarabi e Algazáli (árabes), Abelardo, Duns Scoto, Escoto Erígena, Santo Anselmo, Santo Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno, Guilherme de Ockham, Roger Bacon e São Boaventura são considerados os principais nomes da Filosofia medieval.
Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatonismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia. Principais pensadores: São Tomás de Aquino e Santo Agostinho.
Pesamento místico no periodo Pré-socrático
Pensamento Mítico e Pré-Socrático: Características e Funções
O homem sempre teve necessidade de dar significados sobre si e o que o circunda. Dessa forma o homem primitivo já buscava explicações para o mistério de sua existência e de todas as coisas. Só que naquela época ele não tinha ferramentas para desvendar os ilimitados mistérios que o rodeava, então eles acreditavam que os deuses interferiam, organizando ou desorganizando o mundo e foi ai que o Pensamento Mítico nasceu. 
O pensamento mítico é uma forma pela qual um povo explica - por meio de lendas, crenças- sobre a origem das coisas: como se originou o mundo, os seres vivos, o bem e o mal, as guerras etc. É um pensamento que não precisa ser provado, observado, vai passando geração a geração, de boca-a-boca.
Um exemplo do pensamento mítico, era de que se você estivesse doente, os deuses estavam te culpando ou estavam irados com você. Só que explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. Havia a necessidade de saber a verdadeira razão, então nasce o Pensamento 
Pré-Socrático.
O Pensamento Pré-Socrático caracteriza-se como uma nova forma de analisar e ver a realidade. Antes esta era analisada e entendida, apenas do ponto de vista mítico, agora é proposto o uso da razão. 
Dentro do periodo Pre-Socratico destacaram-se duas formas de compreensão do mundo: Os Fisiólogos, e os Sofistas.
Os Fisiólogos tentavam encontrar o elemento básico originador da vida ( Physis ). Para Thales se algo existe é porque emergiu de uma outra essência. Ele dizia que a água é o principio de tudo, era o elemento originador de tudo.
Heráclito acreditava que o fogo era o elemento principal, Anaxímenes para quem o elemento originador era o ar, e Empédocles que acreditava que o elemento originador era a combinação de quatro elementos: água, terra, fogo e ar.
Os Sofistas pensavam no Homem dentro da Sociedade, enfocavam a importância do sujeito. Se dedicavam às artes e às ciências.Eles vendiam conhecimentos , desenvolveram o espirito critico e a facilidade de expressão. Eram mestres de retórica, que lançaram os debates em torno da lei, da justiça e da natureza.
Historicamente, a filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto. Tales foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos, aqueles que buscavam explicar todas as coisas através de um ou poucos princípios.
Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico.Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que tem razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.
Talvez seja na diferença em relação ao pensamento mítico que vejamos como a filosofia de origem européia, na sua meta de buscar explicadores menos misteriosos do que as coisas explicadas, tenha levado ao desenvolvimento da ciência contemporânea. Desde o início, isto é, desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza.
A Necessidade do Estudo do Mito Para a Filosofia
Um longo período de tempo medeia entre o gradual aparecimento do homem na Terra e o gradual aparecimento do homem utilizador da razão abstrata. Podemos dar por fixa a data de há 70 000 anos para o definitivo estabelecimento do Homo-Sapiens nas planícies europeias. Também podemos dar por fixa a data de há 3000 a 2800 anos para o estabelecimento definitivo, na civilização grega clássica, do uso preferencial do discurso racional como instrumento de conhecimento do homem sobre a realidade.
Entre estas duas datas, o homem aprendeu a modelar a pedra, o barro, a madeira, o ferro, levantou diversíssimas casas em função dos materiais que tinha à mão, estabeleceu regras de casamento e de linhagem familiar, distinguiu as plantas e os animais bons dos nefastos, descobriu o fogo, a agricultura, a arte da pesca, da caça coletiva, etc.
No plano estritamente filosófico, interessa-nos, sobretudo, a descoberta (ou invenção) de um instrumento que lhe iria permitir acelerar o desenvolvimento do processo de conhecimento da realidade por via da conservação das descobertas transmitidas de geração em geração: a palavra, a linguagem.
É pela palavra que se vai condensar a experiência que as mãos e os olhos vão adquirindo ao longo de gerações. A palavra surge, assim, como dotada de uma força espiritual (sai de dentro do homem como a respiração, não se toca, não se vê) que se conserva para além do ciclo da vida e da morte, capaz de por si própria reevocar acontecimentos passados, que se estabelecem como modelos de ação parao presente, e igualmente capaz de prefigurar o futuro, forçando-o a ser conforme aos desejos humanos.
É assim em torno do uso majestático da palavra que o homem primitivo (de épocas remotas ou atuais) vai desenvolver e sintetizar toda a sua capacidade de apreensão de conhecimentos da realidade que o cerca. Ora, o que atualmente chamamos Mito Clássico (também existe o mito moderno) é o repositório de narrativas, longas ou breves, que as sociedades antigas (anteriores à Grécia clássica) ou as sociedades primitivas atuais nos deixaram, nelas condensando a sua secular experiência de vida, o modo como encaravam a vida e a morte, os ciclos de renascimento da natureza, o modo como analisavam e escolhia a flora e a fauna da sua região, como viam e interpretavam os astros no céu, o processo cíclico do dia e da noite, os actos de nascimento, de reprodução e de casamento, bem como tudo o que dizia respeito à sua vida quotidiana e às regras por que se relacionavam entre si.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes