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Prof. Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras Prof. Cleber Carvalho de Castro 1 Prof. Cleber Carvalho de Castro 2 •Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas) Norma ISO 9000 •Conjunto de atividades, funções ou tarefas identificadas, que ocorrem em um período de tempo e que produzem algum resultado Integration Definition for Modeling of Process – IDEF0 •Reunião de tarefas ou atividades isoladas •Grupo organizado de atividades relacionadas que, juntas, criam um resultado de valor para o cliente Hammer (Reengenharia) Prof. Cleber Carvalho de Castro 3 • Conjunto de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar em um produto especificado p/determinado mercado • Ordenação específica das atividades de trabalho, no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs e outputs claramente identificados Davenport (Reengenharia de Processos) •São seqüências de atividades que são necessárias para realizar as transações e prestar o serviço Ramaswamy (Design and Management of Work Processes) •Uma seqüência de passos, tarefas ou atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída. Um processo de trabalho adiciona valor às entradas, transformando-as ou usando-as para produzir alguma coisa. Galloway (Mapping Work Processes) Prof. Cleber Carvalho de Castro 4 Prof. Cleber Carvalho de Castro 5 Prof. Cleber Carvalho de Castro 6 É a estrutura tradicional, organizada em departamentos e setores. O trabalho é distribuído entre as áreas, de forma que cada setor ou departamento faz a sua parte. Há gerentes e chefes de departamentos e setores. Não há pessoas responsáveis por processos. O sistema de trabalho funciona com um formato vertical, ou seja, seguindo as linhas de autoridade da organização (Diretor – Gerente – Supervisor – Encarregado – Auxiliar) e realizando partes de processos. Prof. Cleber Carvalho de Castro 7 A maioria dos processos empresariais não é executada em somente um departamento ou setor. Na gestão por processos, há uma visão horizontal dos trabalhos, procurando dar um sentido de conjunto aos processos e organizar a sua execução da melhor forma. Em geral a estrutura organizacional formal funciona como barreira para a gestão por processos. Isso deve ser compreendido e administrado. Prof. Cleber Carvalho de Castro 8 Prof. Cleber Carvalho de Castro 9 Prof. Cleber Carvalho de Castro 10 Prof. Cleber Carvalho de Castro 11 Entrada •Escova •Pasta •Água potável •Dentes “sujos” Processo •Escovar os dentes Saída •Dentes Higienizados •Água “servida” Entrada Materiais, serviços, Informações Processo (Transformação) Agregação de valor Saída Produtos, subprodutos, serviços Prof. Cleber Carvalho de Castro 12 Entradas • São Planejadas Transformações • São Controladas Saídas • São Esperadas Prof. Cleber Carvalho de Castro 13 Entradas • Não são planejadas Transformações • Não são controladas Saídas • Não são esperadas Prof. Cleber Carvalho de Castro 14 Pessoal Equipamento Materiais Métodos Meio Ambiente Execução das Atividades & Combinação de Recursos Clientes Entradas Processos/Sistemas Hardware/Software Resultados Identificando necessidades e expectativas mutáveis Voz do Cliente Métodos Estatísticos Voz do Processo Produtos ou serviços Prof. Cleber Carvalho de Castro 15 Prof. Cleber Carvalho de Castro 16 Entradas Saídas T A R E F A T A R E F A T A R E F A T A R E F A ATIVIDADE P R O C E S S O T A R E F A T A R E F A T A R E F A T A R E F A ATIVIDADE T A R E F A T A R E F A T A R E F A T A R E F A ATIVIDADE T A R E F A T A R E F A T A R E F A T A R E F A ATIVIDADE Prof. Cleber Carvalho de Castro 18 Prof. Cleber Carvalho de Castro 19 Produto do processo é feito para atender às necessidades do cliente para o qual o processo existe As necessidades dos clientes devem ser transformadas em requisitos de processos Produzir qualidade nada mais é do que realizar cada processo da cadeia interna em absoluta conformidade com os requisitos estabelecidos Produzir qualidade é “entregar qualidade 100%” ao próximo cliente Prof. Cleber Carvalho de Castro 20 Cliente •Necessidades •Expectativas Vendedor •Informação •Cortesia •Honestidade •Bom humor Processo de Vendas •Cláusulas claras no contrato •Documentação •Faturamento •Entrega do carro Processo de Preparação •Revisão •Lavagem •Polimento •Abastecimento Processo de Estoque •Disponibilidade em estoque •Informação precisa e rápida Prof. Cleber Carvalho de Castro 21 Prof. Cleber Carvalho de Castro 22 Prof. Cleber Carvalho de Castro 23 24 Os organogramas são verticais e os processos são horizontais A organização por processo é demandada para aumentar a eficiência na obtenção de produtos ou serviços, melhor adaptação à mudança, melhor integração de esforços e aumento da capacidade de aprendizagem 25 Nem sempre os processo são visíveis, principalmente em empresas não fabris Dimensões para análise de processo: ◦ Fluxo – volume por unidade de tempo ◦ Seqüência de atividades ◦ Esperas e duração do ciclo ◦ Dados e informações ◦ Pessoas envolvidas ◦ Relações de dependência entre as partes comprometidas no funcionamento do processo 26 Transição de estrutura funcional para processos implica: ◦ Atribuir responsabilidade pelo andamento do processo essencial ◦ Minimizar o deslocamento de pessoas e material (para reduzir esperas e erros) ◦ Maximizar o agrupamento das atividades com equipes multifuncionais ◦ Empregar recursos de tecnologia 27 O process owner fica responsável pelo projeto do processo O case manager tenta agilizar processos de contato com os clientes externos Nem sempre é conveniente uma mudança imediata e radical para a gestão de processos 28 Objetivos da gestão de processos: a) Tornar os processos eficazes: produzindo resultados desejados (eliminando erros e minimizando atrasos) b) Tornar os processos eficientes: reduzindo o uso de recursos c) Tornar os processos adaptáveis: deixando-os capazes de se adaptarem às necessidades dos clientes 29 Características de um processo: a) Organização estruturada – trocas entre atividades b) Entradas – tangíveis (ex.: produtos, faturas e pedidos) e intangíveis (ex.: decisões) c) Saídas – resultado do processo d) Recursos – somatória dos rec. necessários e úteis e) Custos dos recursos globais – custo do processo f) Desempenho global – avaliação do resultado g) Fatores de desempenho – ligados ao pontos críticos h) Desenrolar temporal – um evento inicia e outro fecha 30 Escopo de um processo: a) Onde o processo se inicia? b) O que o processo inclui? c) O que o processo não inclui? d) Onde o processo termina? Mesmo que o processo não esteja claro, visível, organizado, racionalizado e documentado, ele existe e pode ser dividido em atividades. 31 Metodologia de gestão de processos a) Mapeamento do processo b) Análise do processo c) Implementação do processo d) Manutenção do processo A equipe de gestão de processos deve ter de 3 a 8 pessoas (analista, operadore gerente) Definir um cronograma, tendo em vista prazos e orçamentos 32 “Quanto mais entendemos os processos empresariais, mais capazes nos tornamos de aperfeiçoá-los” Ao identificar o processo, considerar as seguintes caract.: a) Fluxo do processo b) Eficácia e eficiência c) Tempo de ciclo d) Custo e adaptabilidade Motivos: identificar áreas com problemas-chave, fornecer dados para a tomada de decisão e estabelecer metas de aperfeiçoamento 33 Etapas do mapeamento de processos a) Identificar os processos críticos a serem mapeados ◦ Impacto sobre o cliente ◦ Índice de mudança – repercussão ◦ Situação do desempenho e grau de complexidade ◦ Impacto sobre a empresa – importância ◦ Impacto sobre o trabalho – disponibilidade de recursos 34 Etapas do mapeamento de processos b) Relacionar os objetivos dos processos ◦ Documentar o processo ◦ Quem é o cliente do processo? Como este processo impacta no cliente? O que se espera alcançar? Como isto está ligado com os objetivos da organização? c) Listar e agrupar hierarquicamente os processos ◦ Um processo pode ser desmenbrado – explosão do processo: macroprocessos, subprocessos, atividades e procedimentos 35 Etapas do mapeamento de processos d) Detalhar os processos ◦ Seqüência de atividades de um processo ◦ Esboçar o fluxo linear para depois listar as atividades paralelas, ramificações etc. ◦ Uso de fluxogramas para descrever graficamente e) Identificar os recursos para cada fase do processo ◦ Equipamentos, pessoal, instalações, sistemas, etc. 36 Etapas do mapeamento de processos f) Documentar o processo ◦ Documentar os processo mapeados ◦ Uso da ferramenta 5W 2H ◦ Auxílio de ferramentas informatizadas ◦ É preciso validar todas as fases do processo mapeado 43 Recomendação Finalidade Controle de documentos Assegurar uso de documentos atualizados Desvinculação com a estrutura Assegurar fluxo, impedindo barreiras Evoluir do QUE é feito para COMO é feito Iniciar o mapeamento do que é (estático) e concluir com um fluxograma (dinâmico) Foco no cliente do próximo processo Assegurar qualidade na cadeia de processos Generalidade Evitar “reinventar a roda” e usar experiência Identificar áreas/processo atuais e futuros Não omitir atividades essenciais e nem inserir atividades desnecessárias Integração de processos Estabelecer interação e integração das inf. Previsão de indicadores de desempenho Prover medidas de desempenho Previsão de fatores críticos de sucesso Definir fatores indispensáveis para assegurar eficiência e eficácia Processos construídos pelas equipes Estimular compromisso com os processo modelados Terminologia padronizada Estabelecer linguagem comum Uso de benchmarking Buscar experiências externas Uso pleno da tecnologia da informação Eliminar falhas cometidas pelas pessoas 44 Objetivo: aumentar sua eficiência e eficácia Etapas da análise de processos a) Identificação de oportunidades de aperfeiçoamento dos processos mapeados ◦ Número de pessoas ◦ Níveis de aprovação ◦ Processos administrativos ◦ Tempo de ciclo ◦ Complexidade 45 b) Diagnóstico do processo ◦ Identificar sintomas ◦ Identificar causas de problemas – Diagrama de Ishikawa ◦ Identificar as atividades com: Valor Real Agregado – melhorar Sem Valor Agregado - eliminar 46 c) Estabelecimento de objetivos de desempenho ◦ Estabelecer valores ◦ Realizar o benchmarking d) Geração de alternativas de aperfeiçoamento ◦ Eliminar retrabalhos, atividades desnecessárias, revisões e aprovações ◦ Diminuir movimentação e esperas ◦ Questionar seqüência de trabalho e doc’s escritos ◦ Melhorar qualidade, simplificar procedimentos, estabelecer parcerias com fornecedores e automatizar 47 e) Construção dos Modelos de Processos ◦ Simulação por computador para avaliar f) Análise do custo/benefício do processo e escolha da alternativa mais adequada ◦ Análise de trade-offs ◦ Análise de retorno sobre investimento (ROI) 48 g) Padronizar o Processo ◦ Assegurar que os participantes façam uso dos melhores meios de realizar atividades ◦ Envolve: Esclarecer responsabilidades Estabelecer limites de autoridade Utilizar linguagem única para descrever o processo Esclarecer cada doc – sua função e como ser utilizado Definir necessidades de treinamento Definir padrões esperados de desempenho 49 Objetivo: Implementar o novo processo, bem como seus sistemas de controle, possibilitando aperfeiçoamento contínuo Depois do processo validado, a documentação final pode ser desenvolvida Divulgar os processos É bom que os processos estejam disponíveis (Ex,: web ou intranet) Ficar atento às mudanças relacionadas à gestão 50 Objetivo: monitorar os processos organizacionais e implementar uma sistemática de aperfeiçoamento contínuo dos processos Medição e controle de processos ◦ Desenvolver controles e metas para avaliação ◦ Estabelecer sistema de feedback ◦ Auditar o processo periodicamente ◦ Dados de medição: atributos (contados) e variáveis (medidos) 51 Medição e controle de processos ◦ Medições de eficácia – exatidão, pontualidade, confiabilidade e atendimento ◦ Medições de eficiência: produtividade, utilização de pessoal e de computador e redução de custo ◦ Medições de adaptabilidade: adaptação às mudanças ambientais (difícil de ser medida) 52 As ferramentas definem o que a organização é no momento atual O passo seguinte é a modelagem do que o processo deveria ser, ou seja, a situação futura ou ideal, eliminando os pontos de estrangulamento ou refazendo o processo Diferença (GAP) A situação futura tem por objetivo tornar o processo capaz de atender às necessidades dos clientes mediante a agregação de valor, provendo competitividade ao processo. O controle e melhoria dos processos modelados e implementados serão baseados nos resultados dos indicadores de desempenho Exemplo de indicador: Resolutividade Número de clientes atendidos com a mesma queixa Total de clientes atendidos no período Prof. Cleber Carvalho de Castro 54 Automação dos processos repetitivos é um imperativo Razões para automação dos processos repetitivos: ◦ Natureza Social: trabalho repetitivo é desgastante, monótono, estressante e pouco atrativo; ◦ Natureza Tecnológica: o homem, mesmo capacitado, comete muitos erros, enquanto a máquina, se bem programada, tende a falhar muito menos; ◦ Natureza Econômica: o trabalho manual tende a ficar cada vez mais caro que o trabalho automatizado (hardware e software cada vez mais barato). Automação requer trabalho prévio de organização e alinhamento dos processos Prof. Cleber Carvalho de Castro 55 Prof. Cleber Carvalho de Castro 56 57 Visão básica dos elementos do IDEFO 58 Visão detalhada de funções do IDEFO 59 Algumas ferramentas estão em um contexto bastante amplo de modelagem, como por exemplo a EPC (Event-Driven Process Chain), que pertence à arquitetura ARIS (Architecture of Integrated Information Systems) Esta ferramenta se insere dentro de um pacote computacional bastante amplo, chamado de ARIS Toolset, possibilitando a modelagem integrada de diversos outros aspectos da organização, tais como estrutura organizacional, árvore de objetivos, sistemas de informação, etc. 60 Integração de modelos na arquitetura ARIS 61 Visão de um EPC usando a ferramenta ARIS 62 BPWin: aplicativo específico para mapeamento de processos de negócios Vantagens do BPWin: Baseado na metodologia IDEFX Linguagem gráfica (visão geral e detalhada) Compatívelcom o software ERWin, específico para modelagem de dados Permite gerar, preparando a integração com os dados, o repositório de objetos (informações + regras) definidos no mapeamento Permite obter relatórios completos sobre os processos, mediante recursos disponíveis para a documentação Prof. Cleber Carvalho de Castro 63
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