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PÓS-AULA 9
Por que e em quais situações o mascaramento clínico deve ser usado nos exames audiológicos?
R: O uso do mascaramento clínico é essencial durante o exame audiológico para avaliar cada orelha de forma independente e deve ser utilizado quando o indivíduo apresentar limiares aéreos e/ou ósseos que não forem similares bilateralmente, como no caso de perdas auditivas unilaterais e bilaterais assimétricas.
Questão 10
Por que o conhecimento dos valores de atenuação interaural é tão importante para os exames audiológicos?
R- Por que o conhecimento dos valores de atenuação interaural permite determinar quando e onde deve ser usado o mascaramento. Concluíram que 45 dB é o valor mínimo atenuação interaural para estímulos de fala quando avaliamos a necessidade do uso de mascaramento para a recepção e o reconhecimento da fala.
QUESTÃO 11 
É possível eliminar a necessidade de mascaramento contralateral, com uso de fones de inserção na audiometria tonal? Explique.
R- SIM, porque há um aumento da atenuação interaural, a qual corresponde à perda de energia que ocorre quando um som de intensidade suficientemente forte é apresentado a uma orelha e pode ser percebido pela orelha contralateral.
Questão 12
Qual a diferença entre os métodos “plateau” e “otimizado” de mascaramento, e qual deles é considerado como sendo o de mais fácil aplicação?
R: O Método Platô é o mais utilizado na prática audiométrica há mais de quatro décadas. Contudo, é considerado por alguns profissionais e estudiosos, um método demorado e de difícil aplicação. O Método Otimizado, que é similar ao do Platô, (porém mais rápido e de fácil aplicação, por utilizar um número menor de incrementos de mascaramento para a obtenção do limiar auditivo), baseia-se nos limiares de via aérea (VA) da orelha testada (OT) para o cálculo do nível inicial de mascaramento
QUESTÃO 13
Qual a causa da tontura postural paroxística benigna e qual o tratamento mais adequado?
R: É causada pela presença de cristais de carbonato de cálcio, vindos do fracionamento do estatocônios da macula utricular que se deslocam e flutuam na corrente endolinfatica para os canais semicirculares ductolitiase ou permanece aderidas na cúpula( cupolitiase). O tratamento da VPPB é realizado por meio de manobras de reposicionamento, que tem o objetivo de direcionar os debris de estatoconias para o utrículo, onde deverão permanecer aderidas, alcançando os mecanismos de adaptação e compensação no sistema nervoso central. Resultando na remissa dos sintomas5.
QUESTÃO 14
Como podemos explicar, fisiopatologicamente, a VPPB e quais seus sintomas mais frequentes?
R: A VPPB é a doença labiríntica mais frequente em adultos e idosos na rotina clínica. É raramente encontrada em crianças. A prevalência em adolescentes é maior do que em crianças e muito menor do que em adultos e idosos. O sintoma típico da Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é a tontura de caráter giratório à mudança de posição da cabeça, ao deitar-se para um lado ou para os dois lados, ao levantar-se ou ao olhar para cima. Náuseas e vômitos podem completar o quadro sintomático. Há casos com sintomas atípicos, como mal-estar indefinido, enjoos posicionais, pré síncopes, calafrios ou sensação de “vazio no estômago”. Tonturas não rotatórias e instabilidade podem ocorrer no intervalo entre as crises.
QUESTÃO 15
Por que ocorre nistagmo espontâneo nos quadros de lesão vestibular? 
R: O nistagmo ocorre porque o tônus do labirinto intacto está em desacordo com o tônus do labirinto alterado.
QUESTÃO 16
Quais são os mecanismos de ação nos quais se baseiam a reabilitação vestibular e por que este é considerado um método eficiente para o tratamento das alterações do equilíbrio corporal?
R: A RV tem sido evidenciada por agir fisiologicamente sobre o sistema vestibular, sendo um recurso terapêutico pela sua proposta de atuação baseada em mecanismos centrais de neuroplasticidade conhecidos como adaptação, habituação e substituição para obtenção da compensação vestibular. Por que os exercícios de RV visam melhorar a interação vestibulovisual durante a movimentação cefálica, ampliar a estabilidade postural estática e dinâmica nas condições que produzem informações sensoriais conflitantes e diminuir a sensibilidade individual à movimentação cefálica.

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