Slide de Imunologia/ Probióticos no tratamento de doenças inflamatórias intestinais

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USO DE PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO 
DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)
 
Ana Luiza; Gabriela Gomes; Quéren Santos; Lavinya Moreira; Sara Adna.
Nutrição - 3º P.
Imunologia Básica
Prof.ª: Regina; Patrícia.
A microflora intestinal é um importante e complexo ecossistema que possuímos em nosso organismo e está intimamente ligada a uma vida saudável.
Normalmente, quando pensamos na palavra bactéria, fazemos associação com doenças e outros problemas de saúde. 
A presença de microflora influencia na função dos macrófagos, na fagocitose, na produção de citocinas.
Existem microrganismos que têm grande importância na saúde humana. 
O termo “probiótico” deriva do grego e significa "pró-vida", sendo o antônimo de antibiótico, que significa "contra a vida".
Foi definido inicialmente como organismos vivos que quando ingeridos exercem efeito benéfico no balanço da flora bacteriana intestinal.
A definição mais atual: “Suplemento alimentar, 
rico em microrganismos vivos, que beneficia o consumidor, desde que ingeridos na quantidade e no momento certos.”
O pioneiro no estudo com probiótico foi o cientista russo Élie Metchnikoff, em 1908.
“Proteção ecológica, imunoestimulação e contribuição nutricional.”
Algumas definições:
A Doença Inflamatória Intestinal (DDI) é uma patologia crônica, de etiologia desconhecida que causa reações inflamatórias na mucosa gastrointestinal
Essas alterações podem se manifestar em duas doenças: Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa Inespecífica.
O sistema imunológico de defesa esta pronto para proteger o que é próprio, e atacar o impróprio ao organismo.
Alterações nesse sistema podem fazer com que tecidos que deveriam ser protegidos sejam atacados
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É uma enfermidade inflamatória que pode se manifestar em qualquer parte do tubo.
Não é contagiosa e pode afetar tanto adultos como crianças.
Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas ou com períodos longos de ausência dos sintomas. 
É uma doença crônica e não há ainda uma cura descrita. 
Descrita pelo médico Burril B Crohn, em 1932.
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Tratamento medicamentoso ou cirúrgico representam boas medidas de controle da doença
Os tratamentos farmacológicos incluem antidiarreicos e anti-inflamatórios.
Estomatites, diarreia, dor no abdômen, perda de peso e febre são características mais comuns.
O processo inflamatório passa a ser intenso e ocasiona lesões no aparelho digestivo.
Exames laboratoriais são importantes no diagnóstico e controle da enfermidade. 
É uma doença inflamatória intestinal (DII) que atinge exclusivamente a mucosa que reveste o intestino grosso.
A etiopatogenia da DII é multifatorial 
As manifestações principais são diarreia, dor abdominal e sangramento retal.
O diagnóstico é feito por via endoscópica.
O tratamento tem os objetivos de tirar o indivíduo da crise e mantê-lo em remissão
RETOCOLITE 
ULCERATIVA 
INESPECÍFICA?
INGESTÃO DE PROBIÓTICOS 
É BENÉFICA PARA 
PORTADORES DE DOENÇAS
 INTESTINAIS
2010
Luciane Cristina Rosim 
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Pesquisa feita com pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais
Investigado os efeitos da modulação da microbiota intestinal dos pacientes pela suplementação oral das bactérias Lactobacillus casei e Bifidobacterium breve.
Grande número de pacientes com doença de Crohn apresentava diarreia de difícil resolução. Alguns apresentavam até 25 episódios de evacuações ao dia.
Uso de probióticos para avaliar a sua efetividade. O probiótico liofilizado (em pó) durante três meses.
Ela selecionou 22 pacientes com idade média de 22 anos por ocasião do diagnóstico.
A média dos pesos aferidos no início do estudo foi de 55 kg e, ao final, de 57 kg.
Evidenciaram que o controle verificado na diminuição do número de evacuações com uso do probióticos trouxe secundariamente um ganho significativo em vários aspectos nutricionais, sem que houvesse interferência nos hábitos alimentares destes pacientes.
Os pré e probióticos auxiliam na DII agindo principalmente como coadjuvantes na terapia de manutenção.
ARTIGO DE REVISÃO 
Aspectos atuais na terapia nutricional da doença inflamatória intestinal
Ana Paula Leite Flora¹, Isaias Dichi²
2016
Os probióticos diminuem a permeabilidade do intestino, melhorando a atividade clinica da doença e previnem as recidivas da DII
Melhoram o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos, aumentando os valores de vitaminas do complexo B e aminoácidos e melhora da absorção de micronutrientes
Pacientes com DII possuem menor quantidade de bactérias colônicas benéficas, e maior de bactérias nocivas.
A utilização de probióticos no tratamento de DII tem apresentado resultados positivos em pacientes.
1- “Todas as bactérias que não causam doenças aos seres humanos podem ser probióticos.”
2- “Probióticos da mesma espécie promovem o mesmo benefício.” 
3- “As bactérias intestinais interferem na imunidade.”
4- “Uma vez estabelecida a flora intestinal, ela permanece inalterada ao longo da vida.”
5- “Os iogurtes podem ser considerados probióticos, já que contêm bactérias provenientes da fermentação. 
6- “Probióticos são representados apenas por bactérias.”
MITOS E VERDADES SOBRE PROBIÓTICOS
Resumindo...
A doença inflamatória intestinal (DII) é uma patologia crônica, de etiologia desconhecida, que acomete o trato gastrintestinal, possuindo duas formas mais comuns de apresentação: a Retocolite Ulcerativa Inespecífica e a Doença de Crohn. 
Origem multifatorial, envolvendo agentes genéticos, imunes, ambientais, alimentares e alterações na permeabilidade da barreira do epitélio colônico. 
Probióticos são suplementos alimentares, ricos em microrganismos vivos, que beneficiam o consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal desde que ingeridos na quantidade e no momento certos.
Seus tratamentos são voltados para suplementação de nutrientes, interrupção de diarreias e prolongamento da fase remissória, tendo em vista que ainda não se tem uma cura definida para essas doenças. 
REFERÊNCIAS
FLORA, A.P.L; DICHI, I. Aspectos atuais na terapia nutricional da doença inflamatória intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Londrina, v.1, n.1, p. 131-136, 2006. 
GIORDANO, L.C. S. R. Ingestão de probióticos é benéfico para portadores de doenças intestinais. 2010. 50 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Dietética) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Campinas, São Paulo, São Paulo, 2010. 
RAIZEL, R.; SANTINI, E.; KOPPER, A. M.; FILHO, A. D. R. Efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos para o organismo humano. Revista Ciência e Saúde, Porto Alegre, v.4, n.2, p. 66-74, 2011.
COPPOLA, M. M.; TURNES, C. G. Probióticos e resposta imune. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.4, p.1297-1303, 2004.