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Excludentes de Culpabilidade - Mariângela

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DIREITO PENAL 
CULPABILIDADE 
1. Antijuridicidade marcada pelo descompasso entre a atitude e a norma jurídica 
2. Crime só é consumado quando possui determinadas características: 
2.1. Tipicidade 
2.2. Antijuridicidade 
2.3. Culpabilidade. 
3. Culpabilidade visa o agente 
3.1. Não existe culpabilidade = não existe pena 
3.2. Culpabilidade opera como um elemento de determinação na medida de pena 
3.3. Identificação da responsabilidade subjetiva do indivíduo 
3.4. Previsibilidade do crime 
3.5. Grau de responsabilidade do agente é uma questão ética, sendo necessári a a 
avaliação da qualidade negativa do ato. 
4. Elementos da culpabilidade 
4.1. Imputabilidade 
4.1.1. Intelectual  capacidade de compreender o que seria um crime 
4.1.2. Volitivo  deve analisar se a pessoa consegue determinar sua própria vontade 
de acordo com sua compreensão. 
4.1.3. Imputar é atribuir algo a alguém 
4.1.4. Para que a pessoa possa ser considerada culpada no Direito Penal deve ter essa 
capacidade para que seja um agente penal plenamente responsável 
4.1.5. Requisitos para imputabilidade 
4.1.5.1. Rigidez psíquica  capacidade de compreender o que é ilícito e a 
possibilidade de determinar-se de acordo com essa compreensão 
4.1.5.2. Ter mais de 18 anos no momento da ação ou omissão 
4.2. Possibilidade de conhecimento da ilicitude do fato 
4.2.1. A pessoa tinha como saber que aquilo que ela praticava era um crime? 
4.2.2. “Crime é um fenômeno cultural” – Maria Claudia 
4.2.3. Suposição de que todos conhecem o Direito, mas isso não ocorre na prática. 
4.3. Exigibilidade de obediência ao Direito 
4.3.1. Vícios de vontade 
5. Excludentes de culpabilidade  Art. 26 Caput CP 
5.1. Pessoa com desenvolvimento mental comprometido 
5.1.1. Auxilio de outros campos do conhecimento para realizar essa avaliação 
5.1.2. Pessoas que são dependentes químicas 
5.2. Culpabilidade diminuída 
5.2.1. A pessoa não é plenamente imputável nem inimputável  Art. 26 parágrafo único CP 
5.3. Menoridade 
5.3.1. Se a pessoa tiver menos de 18 anos é considerada inimputável  Art. 27 CP 
5.4. Coação irresistível 
5.4.1. Vicio de vontade em que há exigibilidade de obediência ao Direito 
5.4.2. Quando a pessoa é vitima de uma coação irresistível a exigibilidade de 
obediência não esta presente. 
5.4.3. “se você não for ali e assaltar aquela lotérica para mim, eu mato sua mãe.” 
5.4.3.1. Se ocorre uma coação irresistível, a pessoa que executou o ato 
criminoso não será penalizada, de modo que a pessoa vítima da coação é 
considerada um instrumento do crime. 
5.4.4. É humano cometer o crime, pois a pessoa é vitima de coação em que há uma 
ameaça pertinente ao bem jurídico 
5.4.5. A coação esta na sede do domínio moral da pessoa, de modo que a coação física 
irresistível não implica em crime. 
5.4.6. Art. 62 CP  a pena será agravada para aquele que coagiu outrem a realizar um 
ato ilícito. 
5.4.7. No caso das coações resistíveis 
5.4.7.1. “se você não roubar a carteira daquele homem para mim, eu vou 
quebrar o vidro do seu carro.” 
5.4.7.1.1. o agente que cometeu o crime terá sua pena atenuada pelo 
código penal 
5.4.8. Existe uma linha tênue entre a coação resistível e irresistível. 
5.5. Obediência hierárquica 
5.5.1. “se um sargento fala para um soldado: ‘execute aquele elemento’, de modo que 
o soldado executa a pessoa. Assim, ambos serão culpados pelo crime. 
5.5.1.1. Difícil dialogar uma ordem hierárquica com o crime de insubordinação 
existente nas forças armadas. 
5.5.2. Os inferiores hierárquicos não são obrigados a cumprir ordens que são 
manifestamente ilegais. 
5.5.3. A excludente de culpabilidade só pode existir em relações de Direito Público. 
5.5.3.1. As relações de Direito publico sempre possuem respaldo em uma 
norma, de modo que a pessoa inferior hierarquicamente tem condições de 
saber o que é e o que não é ilegal. 
5.5.3.2. Se o superior da uma ordem que é considerada ilegal e o subordinado 
não sabia da regra, o superior é o único culpado pelo crime. 
5.5.3.3. Art. 22 CP 
6. Emoção e paixão  Art.28 inciso 1° 
6.1. A paixão e a Emoção não excluem a imputabilidade penal 
7. Embriagues 
7.1. Álcool ou substancias análogas que abatem a percepção 
7.2. Não acidental 
7.2.1. Não exclui a culpabilidade do agente 
7.2.2. Voluntario/ dolosa  a pessoa tinha a consciência de que estava iria ficar 
bêbada. 
7.2.3. Culposa  a pessoa tinha a consciência de que aquilo poderia ocorrer mas não 
tinha a intenção de que aquilo ocorresse 
 
 
 
7.3. Acidental 
7.3.1. Art. 28 CP 
7.3.2. Exime o agente de pena, excluindo a culpabilidade deste. 
7.3.3. Caso fortuito / imprevisível  a pessoa que ingere determinada substância não 
tinha como saber que aquela substância naquela quantidade provocaria 
embriagues. 
7.3.4. Força maior / inevitável  a pessoa conhece a natureza daquela substância, mas 
ele é vitima de uma chantagem e é obrigada e ingerir aquela substância. 
7.4. Pré-ordenada 
7.4.1. Não exclui a culpabilidade  Art. 61 inciso 2° letra “L” 
7.4.2. A pessoa ingere a substancia para cometer crimes 
7.4.3. A substância serve como uma fonte de coragem para a pessoa cometer crimes. 
7.5. Habitual e patológica 
7.5.1. Exclui a imputabilidade do crime 
7.5.2. A pessoa é extremamente dependente de uma droga, não podendo responder 
pelos próprios atos.

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