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���������� 3ODQHMDPHQWR�H�&RQWUROH�GH�3URGXomR��9,62�*(5$/�'26�6,67(0$6�'(�352'8d2 KWWS���SODQHMDPHQWRHFRQWUROHGHSURGXFDR�EORJVSRW�FRP�EU���������YLVDR�JHUDO�GRV�VLVWHPDV�GH�SURGXFDR�KWPO ��� D O M I N G O , 1 4 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 0 VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO Parece que finalmente o futuro chegou ao Brasil. Houve uma geração inteira de brasileiros esperando o milagre econômico prometido pelos líderes políticos, o qual nunca chegava. Desde a entrada da década de 2000, no entanto, caminhamos para tal. Mais por força de uma conjuntura econômica mundial globalizada, do que por vontade política de nossos líderes. O capitalismo vem‐se moldando ao longo do tempo, sofrendo profundas transformações conjunturais e definindo novos paradigmas produtivos. Onde antes havia o confronto entre capital e trabalho, hoje desponta a administração participativa, a necessidade de envolvimento da mão‐de‐obra na implantação de novas técnicas produtivas. Onde antes havia a pressão por altas barreiras alfandegárias, limitando a concorrência e, consequentemente, administrando os preços em função das margens de lucro desejadas, hoje há a necessidade de se atingir maior número de mercados, tanto na busca dos insumos como na colocação de seus produtos, de se diluirem custos fixos com aumento da produção e venda, rompendo as fronteapitalismo vem‐se moldando ao longo do tempo, sofrendo profundas transformairas físicas dos países, indo buscar o consumidor onde ele estiver, forçando a concorrência entre empresas e gerando um preço de mercado para os produtos ou serviços, ao qual as empresas devem adaptar suas estruturas de custos ou sair do mercado. Onde antes havia decisões localizadas, específicas para cada mercado, hoje há intercâmbio de informações e globalização de produtos e consumidores, fazendo com que um mesmo produto seja desejado e consumido nos EUA, na Índia e no Brasil. E assim caminha a humanidade. Darwin já havia equacionado o problema em 1859: ou as espécimes evoluem ou são extintas pela concorrência. Os empresários acordaram para essa realidade! Dentro deste contexto, as empresas de bens ou serviços que não adaptarem seus sistemas produtivos para a melhoria contínua da produtividade não terão espaço nesse processo de globalização. A velha estratégia da produção em massa, derivada da noção de economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir um sistema flexível de produção, com rapidez no projeto e A R Q U I V O D O B L O G ź��2010 (1) ź��Fevereiro (1) VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO Q U E M S O U E U CRISTIANO EDUARDO VISUALIZAR MEU PERFIL COMPLETO 0 � PDLV� � 3Uy[LPR�EORJª &ULDU�XP�EORJ � /RJLQ P L A N E J A M E N T O E C O N T R O L E D E P R O D U Ç Ã O E M B U S C A D A E X C E L Ê N C I A F A B R I L ! Zura! ‐ Comparar produtos e preços ficou mais fácil! ���������� 3ODQHMDPHQWR�H�&RQWUROH�GH�3URGXomR��9,62�*(5$/�'26�6,67(0$6�'(�352'8d2 KWWS���SODQHMDPHQWRHFRQWUROHGHSURGXFDR�EORJVSRW�FRP�EU���������YLVDR�JHUDO�GRV�VLVWHPDV�GH�SURGXFDR�KWPO ��� implantação de novos produtos, com baixos lead times e estoques no atendimento das necessidades dos clientes. A forma como se planeja, programam e controlam esses sistemas produtivos tem função primordial nesse contexto. Este blog pretende tratar especificamente da problemática do planejamento, programação e controle dos sistemas produtivos. Muitas pessoas ao ouvirem a expressão sistemas produtivos, pensarão em fábricas, tornos e linhas de montagem. Originalmente, a maioria dos conceitos e técnicas de planejamento, programação e controle da produção veio de aplicações em fábricas, porém recentemente essas técnicas e esses conceitos migraram para a área de serviços, a área que mais cresce no mundo. Grande parte das empresas prestadoras de serviços, como bancos, escolas, lanchonetes, locadoras de carros, seguradoras etc., pode e deve ser tratada como “fabricantes de serviços”. Na realidade, dentro de uma cadeia produtiva, como por exemplo a automobilística, existem etapas do sistema produtivo que fabricam bens (o motor, os pneus, a montagem do carro etc.), e outras que fabricam serviços (a venda do carro pela concessionária, a manutenção e revisões periódicas do produto etc.). Logo, a conceituação de sistemas produtivos abrange tanto a produção de bens, como a de serviços. Como exemplo de um sistema produtivo voltado para serviços, considere as atividades de um restaurante do tipo fastfood. Pode‐se afirmar que o objetivo principal do restaurante é atender de forma rápida e padronizada às necessidades alimentares dos clientes. Para atingir esse objetivo, além de produzir os alimentos, uma série de atividades básicas deve ser executada. Deve‐se prever a demanda por alimentação, elaborar uma seqüência viável de fabricação, planejar e acompanhar os estoques de alimentos e materiais complementares, dimensionar a necessidade de máquinas e mão‐de‐obra para determinados níveis de demanda, bem como motivar, padronizar e treinar a mão‐de‐obra. Não se pode esquecer da manutenção dos equipamentos e instalações, do planejamento e inspeção da qualidade, da organização e limpeza do ambiente, da segurança física dos bens e instalações, etc. Há uma série de outras atividades que envolvem a administração de um fastfood, porém as atividades listadas dão uma idéia da natureza e complexidade dos problemas enfrentados na administração desse negócio. Agora considere um sistema produtivo típico de bens, como uma fábrica de eletrodomésticos. O objetivo principal desse sistema é montar equipamentos eletrodomésticos com base na compra ou fabricação de peças componentes e colocá‐los à disposição dos clientes. Da mesma forma, além da fabricação e montagem dos eletrodomésticos, deve‐se prever a demanda, elaborar seqüência produtiva, planejar e acompanhar os estoques de peças, componentes e submontagens, planejar e administrar os recursos produtivos de acordo com a demanda, motivar, padronizar e treinar a mão‐de‐obra, montar um esquema de manutenção dos equipamentos e instalações, de prevenção e garantia da qualidade etc.Obviamente, um fastfood e ���������� 3ODQHMDPHQWR�H�&RQWUROH�GH�3URGXomR��9,62�*(5$/�'26�6,67(0$6�'(�352'8d2 KWWS���SODQHMDPHQWRHFRQWUROHGHSURGXFDR�EORJVSRW�FRP�EU���������YLVDR�JHUDO�GRV�VLVWHPDV�GH�SURGXFDR�KWPO ��� uma fábrica de eletrodomésticos são sistemas produtivos bastante diferentes. Um conceitualmente produz serviços e o outro bens. Em ambos os casos, porém, os problemas enfrentados pela administração são semelhantes: planejar a produção, sequenciar as atividades, motivar e treinar a mão‐de‐obra, administrar os estoques, manter padrões de qualidade etc. Ou seja, a eficiência de qualquer sistema produtivo depende da forma como esses problemas são resolvidos, quer dizer do planejamento, programação e controle do sistema. Baseado num texto de Tubino. POSTADO POR CRISTIANO EDUARDO ÀS 20:57 N E N H U M C O M E N T Á R I O : P O S T A R U M C O M E N T Á R I O 6DLU � 1RWLILTXH�PH 'LJLWH�VHX�FRPHQWiULR��� &RPHQWDU�FRPR�� 8QNQRZQ��*RRJOH� 3XEOLFDU � 9LVXDOL]DU Página inicial Assinar: Postar comentários (Atom)
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