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Paper EJA 2015

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INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Conceição Albuquerque Ferreira
Prof. Janete Adriano Kupper
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Pedagogia (PED0696/5) – Educação de Jovem e Adultos
04/11/2015
RESUMO
Essa pesquisa vem abordar um tema muito importante, e frequente no nosso dia-dia. A inclusão. A inclusão não acontece só na educação infantil e serie iniciais, ela também acontece na educação de jovem e adulto, uma realidade bastante frequente, encontrada na educação do nosso país. Infelizmente a inclusão não tem um olhar carinhoso nem tão pouco é prioridade em nossa governo, talvez por não ser prioridade para nossos governantes, a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar esse público que cada dia cresce cada vez mais. Na educação, ela deveria ser prioridade, pois é da sala de aula que sai os cidadãos formados para a sociedade, um aluno bem reparado em sala de aula, tem, mas chance de sai mas preparados para aceitar e conviver com a inclusão. Mas falta recursos para nossos professore, capacitação, e, matérias para trabalhar nas escolas. Quando falamos em inclusão o que podemos perceber é que, nos como cidadãos precisamos melhorar muito, nos policiar, e cobrar mas dos nossos governantes. Porque percebemos o diz caso dos nossos governantes mas nada fazemos para melhorar essa realidade.
Palavras-chaves: inclusão, cidadãos, governantes. 
1 INTRODUÇÃO
	O trabalho vem abordar um tema de suma importância para o ambiente escolar. A educação inclusiva. Por mais que diariamente encontramos e convivemos com essas situações ainda há muitas dúvidas como vivenciar o cotidiano incluindo cada vez mais essas crianças no nosso convívio. 
Um dos temas destacado é a epilepsia dentro da sala de aula. Ao caminhar e percorrer escolas encontram-se muitas dificuldades expostas pelos profissionais da área. Alguns diretores percebem a falta de profissionais especializados para atuarem na área, além de preconceitos encontrados para os alunos, funcionários e até a própria sociedade.
 Lembrando que também o preconceito pode ser de casa, a própria família omite a criança que tenha alguma deficiência, ainda bem que diante de muitas dificuldades encontradas, há pais, professores e alunos que buscam mudanças, na esperança de uma educação de qualidade, onde a auto estima, o carisma, o respeito e os valores sejam resgatados e respeitados. 
	Outro assunto abordado é a deficiência mental, e todas as crianças tem o direito a uma educação no ensino regular. A busca por subsídios para compreender melhor o modo de ensino e aprendizagem desta criança, verificar o posicionamento do professor e das demais pessoas que estão envolvidas com o desempenho desta criança, destacará ainda mais a inclusão no cotidiano escolar.
A criança ao frequentar a escola, ter contato com outras crianças, profissionais e a sociedade como um todo conseguem adquirir conhecimentos de escolarização, principalmente a interação no aspecto físico, mental e afetivo. 
		Outro assunto a refletir é a criança com síndrome de down, colocando em destaque a família como fonte importante para o desenvolvimento da criança num ambiente escolar. A aceitação no ventre já tem grande influência no decorrer de sua história, principalmente quando começa a frequentar um ambiente diferente, onde a escola dará continuidade aquilo que já em casa.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante de visitas e estadias nas escolas de ensino regular, professores não são capacitados, para atender certos tipos de deficiências, causando assim, desconforto no grupo. As aulas talvez não precisariam ser totalmente diferentes mas poderiam estar adequadas para incluir as crianças de inclusão, a fim de aprimorar seus conhecimentos, facilitando assim seu aprendizado. 
 Aranha (2004) afirma que “Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades”.  
No caso do aluno epiléptico tem suas dificuldades, é necessário que o professor tenha acesso a um projeto pedagógico elaborado, para que o desenvolvimento e aplicação das atividades propostas consigam ser adaptáveis ao aluno com essa especificidade. 
Ao aprofundar-se na educação inclusiva, sabe-se que é possível sim incluir o aluno num método de alfabetização, cabe ao professor buscar esses entendimentos e aprimorar seus conhecimentos, pois a escola não pode deixar de atender esses alunos, mas ter a consciência que a qualidade na educação deve sim ser positiva. Os professores precisam buscar apoio para essa situação, como também buscar uma formação continuada, favorecendo conhecimento para essa realidade das escolas. 
A necessidade de formação dos professores para educação inclusiva e a falta de preparo para assumir a responsabilidade de promover a aprendizagem e participação de alunos com necessidade educacionais especiais, já foi estudada por diversos autores (...) Tais autores, constataram as dificuldades e falta de preparo dos professores para promover a aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais e enfatizaram a necessidade da formação continuada para atender à diversidade das experiências e demandas dos estudantes em sala de aula. Na prática, encontramos ainda professores despreparados para essa realidade e com 424 falta de uma rede de apoio para desenvolver o seu trabalho com qualidade. (BRIANT; OLIVER; 2012, p. 142.).
 A importância da criança ser aceita em casa pela família, tem grandes influencias para o seu desenvolvimento. Segundo TUNES, 2006, p. 33:
 Quando uma família recebe uma criança com síndrome de Down, deve encarar a situação com amor, dedicação e humor e buscar soluções para que ela tenha um pleno desenvolvimento. Cuidar desta criança não é mais difícil do que cuidar de outras crianças; é apenas diferente. Você tem que fazer tudo o que faz com qualquer filho e acrescentar o mais: mais atenção, mais dedicação, mais cuidado, mais informação, mais, mais e mais...			
		No momento em que a família tem esta aceitação pela criança, esta busca progressão, alternativas disposição para trabalhar por esta criança, a fim de lhe trazer alegrias, realizações, dando e atendendo a mesma com um acolhimento significativo.
 	A criança com eficiência quando tem participação ativa na escola, geralmente evolui, pois compartilha, compreende e participa de rotinas, ao qual auxiliam no seu cotidiano.	
	 As crianças e famílias, quando começam a se encontrar, surgem as comparações, pois uma criança é diferente da outra, a partir daí percebe-se através da socialização e educação, que ambos são diferentes. Surgem as frustações, é neste momento que a família muitas vezes procura apoio, ou até se fecham para que ninguem saiba da situação de seu filho
	 CONCEIÇÃO, 1984, p.13diz que : 
Os pais geralmente se mostram anciosos e sabem da deficiência do filho, porém desconhecem sua eficiência. Por conseguinte, conceitua-se o Deficiente Mental como a pessoa cuja EFICIÊNCIA não lhepermite desempenhar as atividades globais comum a sua idade cronológica. Com essa compreensão os pais podem, procurar os profissionais Especializadod para esclarecimento das causas prováveis do atraso e, principalmente os níveis de eficiência da criança.
	 É interessante a família insitir em investigar, com os profissionais que hoje estão evoluindo bastante, acabam buscando alternativas para melhorias de seus filhos. Como a educação especial tem direitos e deveres, que fazem parte da criança e do adolescente, tudo se torna mais facil de lutar . outro meio também é o estudo, a participação da crianças dentro da sala .
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio foi realizado no CEJA, sala da professora Mali de Lourdes Balotin, tendo como segundo professor Cléria Gleib, Turno vespertino sala 09. A turma é diversificada, a turma foi matriculados21 aluno mas só 18 alunos frequenta a sala de aula , 7 alunos do ensino regular e 11 do nivelamento. Alguns dos alunos já sabem ler e escrever e outros não. A professora começa a aula sempre alegre e sorridente ouvindo o que cada aluno tem há falar. 
As atividades que passa no quadro ela explica e soletra cada palavra para seus alunos, enquanto o segundo professor passa de carteira em carteira auxiliando cada aluno, mas em especial dois que se encontra na sala de aula, pois um deles tem problema de audição. Apesar do ensino ser um pouco lento os alunos ali presente demonstra bastante interesse em aprender, pois para eles é a realização de um sonho poder ler e escrever. Em relato um deles disse: 
-Professora minha maior felicidade foi quando eu fui para Joinville, o carro estava quase que parado por causa do transito e eu consegui ler uma frase que estava escrito em uma placa. Naquele momento foi possível ver a felicidade e a alegria estampado nos olhos daquele aluno. Pessoa cansada da vida dura que já passou e que passa, mas que resolveu mudar sua história, e ali está para que essa transformação aconteça com muita força e determinação. As atividades são a maioria rescrevida em caixa alta devido alguns alunos que ainda não consegue escrever letras cursivas. Segundo a professora tem dias que os alunos chegam cansados então ela tem mudar seu planejamento dando assim nesse dia uma aula expositiva usando jogos entre outros, os alunos ficam a vontade, podem sair sempre que precisam nada é obrigatório nem forçado.
No período de estagio tivemos a homenagem cívica, podendo assim ter o privilegio de assistir o depoimento de umas das alunas que tem deficiência física da sala que estávamos estagiando e outra que tem síndrome de down. Em seu depoimento ela relata sua vida como foi e como vive hoje .
Primeiro depoimento 
-comecei a falar com 8 anos, mais tarde descobri que poderia falar, tentei estudar porém sofri muito com o desrespeito das pessoas, havia muito preconceito, as professoras não me davam atenção....a dois anos decidi estudar, descobri o CEJA, porém tive um pouco de medo....em uma palestra escutei que o deficiente deve ir a luta, daí decidi, vou estudar, vou ser alguém.
- Sou uma pessoa livre e tenho esse direito, dou humana e tenho sentimentos, posso estudar, namorar.....cuido da minha mãe, ela quase não em cherga, então eu ajudo ela em tudo, limpo a casa, faço comida, faço tudo....
-Quero ser Pedagoga....sempre quis isso adoro falar, adoro comunicar, tenho 30 anos e eu adoro resolver meus problemas...passei muita indignação, preconceito, todo dia eu passo.
Mas hoje eu digo tem pessoas que tem família e não ligam muito, tem muitas pessoas que me fizeram chorar, mas hoje tem muita gente que me respeita e eu consegui lidar com isso.
Foi um depoimento maravilhoso para quem podem esta lar e assistir houve lagrimas no auditório , uma verdadeira lição de vida, muito, dedicação, responsabilidade, lucidez, afeto, respeito pelos seus próprios limites, porém desafiando-os todos os dias.
Segundo depoimento, a aluna com Síndrome de Down;
 Perdeu toda a família...
Sua comunicação é bem declarada, porém sem uma sequencia, ela vai falando um pouco do passado, presente, acontecimentos e sentimentos que sentia na hora, relatos verdadeiros mas sem sequencia, misturando passando com presente, repetindo diversos relatos.
- Estudei no SESI e foi muito ruim....mesmo com a Prô 2...adoro viajar...sou solteira...
Os dois depoimentos foram muito bons elas podem expressar seus sentimentos como “namoro”, família, e respeito.
Tivemos uma boa experiência nesse estágio foi uma experiência maravilhosa, ficar ao lado dessas pessoas e conhecer um pouca sobre elas .Porque não importa a deficiência se é física ou mental, somos seres humanos, e temos que amar e respeitar uns aos outros . 
 FIGURA 1:
Fonte: Própria
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que hoje a educação epecial tem aumentado muito de alguns anos até os dias de holje, e que esse puplico, não está tendo seus devidos direitos atendidos como deveria ser, principalmente se tratando da educação. Hoje no nosso país a maioria dos profissionais que estão nos ambientes escolares, principalmente em sala de aula, não estão preparados para receber esses alunos.
Falta capacitação para esses profissionais, um preparamento para que possam atender as necessidades desse publico. Mas não só os professores, é preciso que estejam preparados, as zeladeiras, merendeiras, diretora, coordenadora em fim, todos que fazem parte do corpo docente da escola precisam está preparados. Porque não adianta achar que só os professores que precisam desse preparamento e que os problemas estaram resolvidos, porque não vão está, é preciso que todo estejam.
As escolas deveria antes de começar seu ano letivo, oferecer cursos preparatórios para que todos os funcionários que vam fazer parte e contribuir para que essa educação aconteça, estejam preparados, para que essa educação aconteça com qualidade. 
3 REFERÊNCIAS
ARANHA, M.S.F. Educação Inclusiva. A escola v.3. 25p. Brasília – DF, MEC/SEESP, 2004. 
BRIANT, Maria Emília Pires and OLIVER, Fátima Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo 428 estratégias e ações. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2012, vol.18, n.1, pp. 141-154. ISSN 1413-6538.
CONCEIÇÃO, Jeorginearte de França...[et al]. Como entender o excepcional deficiente mental. Rio de Janeiro: rotary Club, 1984.
TUNES, Elizabeth. Cadê a Síndrome que estava aqui? O gato comeu...: o programa da Lurdinha. Campinas, SP. 3ed.autores associados, 2006.

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