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NACIONALIDADE Naturalidade: o estado que você nasceu. Nacionalidade: o estado (país) a que você se vincula. Nacional pode ser nato ou naturalizado. -> Nacionalidade primária, de origem ou originária: vinculada ao nascimento. Da territorialidade (ius solis): são nacionais quem nasceu no território do estado. Da consanguinidade (ius sanguini): são nacionais os descendentes de nacionais. Normalmente os países que sofreram imigração adotam o critério do território (Brasil), enquanto que países que sofreram emigração adotam o critério da consanguinidade (Itália). O Brasil adota o ius solis, sendo este tipo o brasileiro NATO, porém não de forma absoluta (ART. 12 º CF INCISO I). ART. 12 CF INCISO I: Ou seja, se os pais estrangeiros estiverem a serviço do país estrangeiro, a criança não se torna brasileira. Isto é, se a criança nasceu enquanto um dos seus pais (pai OU mãe) estava a serviço do Brasil no exterior, esta criança torna-se brasileira nata. Porém, se o pai ou mãe não estava a serviço do Brasil, não incide esta regra. Torna-se brasileira nata se filha de pai OU mãe brasileira e registrada em repartição brasileira competente OU venha residir no Brasil e peça nacionalidade, depois de atingir a maioridade (é você que opta pela sua nacionalidade, não seus pais.) a qualquer tempo. B e C são critérios ligados ao ius sanguinis. Nacionalidade secundaria ou adquirida: é vinculada à vontade do individuo ou do estado por meio da naturalização (um fato artificial). Nesse caso temos o brasileiro NATURALIZADO. ART. 12 CF INCISO II: Naturalização Ordinária, pois você preenche os requisitos. Nessa línea A, você só precisa ser de um país de língua portuguesa, um ano ininterrupto (é não ter o animo de mudar seu âmbito definitivo. Férias não rompe este prazo) no Brasil e idoneidade moral. O Brasil tem discricionariedade, ou seja, a pessoa pode até preencher esses requisitos, mas o Presidente pode não aceitar, pois idoneidade moral é critério subjetivo. Naturalização Extraordinária. Não há margem de escolha (pois todos os critérios são objetivos), ou seja, é um ato vinculado. Quinze anos ininterruptos, estrangeiro de qualquer país, sem condenação penal (provado por certidão) e requerer a naturalização. § 1º: “Quase nacionalidade” Aos PORTUGUESES (oriundos de Portugal) com residência permanente no Brasil, se houver reciprocidade, terão os mesmos direitos dos brasileiros. Salvo, se a nacionalidade for fundamental para alguma coisa, por exemplo: direito a voto. § 2º: Não pode haver distinção entre NATO e Naturalizado, exceto por casos específicos na CF. Qualquer lei (tornando-se inconstitucional) não pode prever distinção, só a CONSTITUIÇÃO FEDERAL. § 3º: Distinção entre Nato e Naturalizado. Esses cargos APENAS NATOS. O STF não só é presidente, mas sim qualquer ministro. Somente os OFICIAIS do exercito precisam ser nato. Extradição: Art. 5 INCISO LI (51) Não se pode extraditar brasileiros (nato ou naturalizado) – REGRA GERAL EXCEÇÃO: Se pode extraditar brasileiro naturalizado, caso tenha cometido crime comum antes da naturalização ou crime de tráfico de drogas em qualquer momento. Perda de Nacionalidade: Art. 12 § 4º: Por sentença Judicial por causa de atividade nociva ao interesse nacional; Adquirir outra nacionalidade por via de regra. Exceções: - Quando a nacionalidade de outro país for dada por razões originárias (nasceu no Brasil (ius solis), ou seja, você é nato, mas pais italianos (ius sanguinis); - Você precisa adquirir outra nacionalidade para exercer direitos civis ou para a condição de permanência em outro pais
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