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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL DISCILPLINA: Laboratório de Física PROFESSOR: José Roberto O PÊNDULO SIMPLES RELATÓRIO Nº: 02 AUTORES: Jonnathan Silva Nunes Maria Eduarda Dantas Cândido Maria Mikaele da Silva Fernandes MATRÍCULA: 915110352 915110262 917210412 TURMA: 02 b Realização do Experimento: 31/10/2017 Relatório apresentado à disciplina de Laboratório de Física do Curso de Engenharia de alimentos. Como pré-requisito para obtenção parcial de nota. Pombal/PB Novembro RESUMO O experimento descrito a seguir tratou de estudar o comportamento de um pêndulo simples utilizando algumas medidas e um modelo matemático para o seu período. Através de dados obtidos foi possível calcular a gravidade e montar um gráfico que relaciona o comprimento do fio e o período de oscilação. A gravidade não se manteve constante considerando um desvio de 5% e o gráfico apresentou curva sinuosa positiva. INTRODUÇÃO O pêndulo simples constituiu-se de uma esfera homogênea com cerca de 3 cm de raio, suspensa por um fio fino preso a um suporte. O comprimento do pêndulo é a distância entre o ponto de suspensão e o centro da esfera (como ela é homogênea, este ponto coincide com o centro de gravidade). Se o pêndulo estiver submetido a um campo gravitacional e deslocado em determinado ângulo na “vertical” (a direção para onde o campo puxa os corpos), é possível mostrar (através de argumentos físicos e geométricos) que a força resultante sobre ele age sempre no sentido de fazer o pêndulo retornar à sua posição inicial. A força de módulo proporcional ao deslocamento em relação a posição de equilíbrio é contrária ao deslocamento da esfera; a principal característica desse movimento é que ele é periódico. Conhecendo-se o comprimento e medindo o período é possível obter o valor da gravidade. É necessário obter algumas grandezas de entrada tais como o período de oscilação (𝑇) e o comprimento do pêndulo (𝑙). Após se obter os valores e realizar algumas manipulações algébricas, pode-se construir um gráfico relacionando linearmente tais valores. Este experimento teve dois objetivos: 1° Determinar a gravidade e verificar se ela se manteve constante admitindo um desvio de 5%. 2° Avaliar de forma prática o movimento realizado pelo pêndulo, estudando até quanto o comprimento afeta o seu período de oscilação. E desta forma representa-los graficamente. MATERIAL E MÉTODOS 01 sistema de sustentação com tripé, sapatas niveladoras, haste, painel Arete com variação contínua de L; 01 esfera de massa pendular conhecida; 01 régua melimetrada de 50 cm; 01 sistema de contagem de tempo (celular com cronômetro); O sistema de sustentação utilizado é semelhante ao da foto abaixo, com diferença apenas no formato do peso utilizado e na haste de aço, que ao invés dela utilizou-se um fio leve: A extensão do fio foi ajustada manuseando o disposto de variação contínua presente no sistema e a régua serviu para medir a distância entre a esfera e o ponto de sustentação. Foram usadas as medidas de comprimento sugeridas no roteiro. Após cada ajuste, a esfera foi deslocada até certa altura e solta, fazendo aproximadamente um ângulo de 45° com o ponto de equilíbrio do pêndulo. A mão serviu como referência para marcar o número de oscilações feitas pela esfera. O cronometro era iniciado desde a primeira oscilação, e pausado quando se chegava ao décimo algarismo contado. Os valores de tempo foram tidos como período de oscilações e anotados numa tabela, assim como as gravidades. RESULTADOS E DISCURSÃO O cálculo da gravidade foi feito por meio da fórmula mostrada abaixo e os valores encontram-se na última coluna da Tabela 1. Tabela 1 - Períodos e gravidades. Comprimento do pêndulo (m) Tempo de 10 oscilações (s) Período experimental Texp(s) Cálculo de g (m/s2) 01 0,15 07,68 0,728 11,20 02 0,20 08,29 0,829 11,50 03 0,25 10,24 1,024 9,41 04 0,30 10,97 1,097 9,84 05 0,35 11,94 1,194 9,70 Média 10,33 Cálculo do Desvio percentual da gravidade: E assim dessa mesma forma, foi feito os cálculos utilizando os valores restantes das gravidades presentes na Tabela 1. Os resultados atingidos encontram-se abaixo: D1 D2 D3 D4 D5 8,42% 11,33% 8,91% 4,74% 6,10% Os valores se mostraram acima da gravidade local, ultrapassando um desvio de 5%. Para a elaboração do gráfico do Período T versus Comprimento do pêndulo, as grandezas foram organizadas (Tabela 2), e posteriormente inseridas nos cálculos das escalas. Tabela 2 - Período versus Comprimento do pêndulo T(s) 0,728 0,829 1,024 1,097 1,194 Xm) 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 Cálculos das escalas: Para T(s): X = 0,15 => 0,15 * 71,43 = 10,714 Para x(m): T = 0,728 => 0,728 * 12,60 = 9,20 Se utilizaram os mesmos procedimentos de cálculo para os demais valores, adquirindo-se assim os resultados presentes na Tabela 3. Tabela 3 - Escalas dos eixos coordenados. X(m) T(s) 15,24 6,43 17,36 8,60 21,44 10,72 22,97 12,86 25,00 15,00 O gráfico encontra-se anexado a este relatório. Pode-se notar um crescimento sinuoso positivo na curva, mostrando que o aumento do comprimento () ocasiona uma maior amplitude de oscilação e consequentemente um maior período (T). CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dessas análises se conseguiu determinar a relação entre o comprimento do fio e o período do pêndulo. Utilizando modelos matemáticos e algumas medidas experimentais, pode-se também prever para outros comprimentos o comportamento do objeto estudado. É válido notar que o modelo não considera a massa do objeto, sendo, possível obter os mesmos resultados para pesos diferentes. E em relação a gravidade, pode-se supor que os valores com alto desvio foram atingidos devido a diferença de ângulos maiores ou menores que 45° de onde a esfera devia ser largada. REFERÊNCIAS Rafael, A., Ribeiro, R., Engenheiro, O., & Raggio, P. (2005). Medindo a Aceleração da Gravidade Terrestre Através de Um Pêndulo, 1–69. Silveira, F. L. da, & Ostermann, F. (2002). A insustentabilidade da proposta indutivista de “descobrir a lei a partir de resultados experimentais.” Caderno Catarinense de Ensino de Física, 19(especial), 7–27. Giongo, S. L.; (2014). Pêndulo simples. Relatório experimental, Física experimental II, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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