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CIV 151 – Resistência dos Materiais II Capítulo Métodos de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Professores: Flávio Antônio Ferreira Diôgo Silva de Oliveira Versão OUT Métodos de Energia Sumário 11.1 - Introdução 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação 11.3 - Princípio da Conservação de Energia 11.4 - Princípio dos Trabalhos Virtuais 11.5 - Teorema de Castigliano UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 2 11.1 - Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 3 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Trabalho Externo de uma Força Uma força P realiza trabalho quando sofre um deslocamento dx ao longo de sua linha de ação UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 4 x e dxPU 0 dxPdUe Trabalho Externo de uma Força x e dxPU 0 xkP 10 x e dxxkU 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 5 0e 2 2xkUe 112 1 xPUe 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Trabalho Externo de um Momento Um momento M realiza trabalho quando sofre um deslocamento rotacional dq ao longo de sua linha de ação q q 0 dMUe q kM q qq dkUe UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 6 qq0 dkUe 2 2q kUe qMUe 2 1 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Energia de Deformação Interna para Tensões Normais Se submetemos um elemento à tensão normal sz, a força que surge na superfície perpendicular a sz é dada por: dydxdAdF zzz ss A variação de deslocamento sofrido nesta direção é dado por: dzd zz O Trabalho realizado pela carga dF , é dado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 7 O Trabalho realizado pela carga dFz , é dado por: dzdydxddFdU zzzzi s2 1 2 1 V zzi dVU s2 1 Da Lei de Hooke sabemos que: E s Vi dV E U 2 2s 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Energia de Deformação Interna para Tensões de Cisalhamento Se submetemos um elemento à tensão normal t, a força que surge na superfície paralela a t é dada por: dydxdAdF tt A variação de deslocamento sofrido nesta direção é dado por: dzd y O Trabalho realizado pela carga dF , é dado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 8 O Trabalho realizado pela carga dFz , é dado por: dzdydxddFdU yi t2 1 2 1 V i dVU t2 1 Da Lei de Hooke no cisalhamento sabemos que: G t Vi dV G U 2 2t 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Energia de Deformação Interna para Estado Geral de Tensões Os desenvolvimentos anteriores podem ser ampliados para determinar a energia de deformação de um corpo quando submetido a um estado geral de tensões: dV U zyzyxzxzxyxy V zzyyxxi ttt sss 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 Podemos eliminar as deformações através da Lei de Hooke: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 9 Podemos eliminar as deformações através da Lei de Hooke: dV G EE U zyxzxy V yzzxyxzyxi 222 222 2 1 2 1 ttt sssssssss Podemos expressar a energia de em termos de tensões principais: dV EE U V i 3132212322212 1 sssssssss 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Energia de Deformação Interna para Carga Axial Considere uma barra de seção transversal variável submetida a um carregamento axial: Vi dV E U 2 2s A Nsmas Vi dxA EA NU 2 2 2 e dxAdV L i dxEA NU 0 2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 10 V EA2 EA0 2 Para o caso da seção transversal ser constante: EA LNU i 2 2 L i dxEA NU 0 2 2 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Energia de Deformação Interna para Momento Fletor Sabendo que um elemento estrutural prismático submetido a momento fletor desenvolve tensões axiais, temos : y I M smas e dxdAdV Vi dV E U 2 2s UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 11 I mas e dxdAdV V i dxdAyI M E U 2 2 1 L A i dxdAyEI MU 0 2 2 2 2 L i dxEI MU 0 2 2 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Sabendo que um elemento estrutural prismático submetido a força cortante desenvolve tensões de cisalhamento, temos : Vi dV G U 2 2t tI QV tmas e dxdAdV Energia de Deformação Interna para Força Cortante UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 12 tI e V i dxdAtI QV G U 2 2 1 L A i dxdAt Q GI VU 0 2 2 2 2 2 Fator de forma para cisalhamento: A s dAt Q I Af 2 2 2 Substituindo o fator de forma na expressão da energia, temos: L s i dxGA VfU 0 2 2 Obs.: O fator de forma é exclusivo para cada seção transversal 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Considere uma barra de seção transversal variável submetida a um torque. Sabemos que um elemento estrutural submetido a torque desenvolve tensões de cisalhamento: Vi dV G U 2 2t J T t mas i dxdAJ T G U 2 2 1 e dxAdV L i dxdAGJ TU 2 2 2 2 Energia de Deformação Interna para Momento de Torção UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: FlávioAntônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 13 Vi dxdA JG U 2 Para o caso da seção transversal ser constante: GJ LTU i 2 2 A i dxdAGJ U 0 22 L i dxGJ TU 0 2 2 L i dxGJ TU 0 2 2 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 14 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 15 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 16 11.2 - Trabalho Externo e Energia de Deformação Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 17 11.3 - Princípio da Conservação de Energia Todos os cálculos de energia usados em mecânica dos materiais baseiam-se em equilíbrio de energia, muitas vezes denominado Princípio da Conservação de Energia (PCE). Se uma carga for aplicada lentamente a um corpo, de modo que a energia cinética possa ser desprezada, essa carga tende a deformar o corpo de modo a realizar trabalho externo (Ue). PUe 2 1 Esse trabalho externo provocado pelas cargas UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 18 Esse trabalho externo provocado pelas cargas transforma-se em trabalho interno ou energia de deformação (Ui) produzida pelos esforços internos que surgem no corpo. L i dxEA NU 0 2 2 Pelo PCE todo trabalho externo é transformado em energia de deformação acumulada na estrutura. ie UU 11.3 - Princípio da Conservação de Energia PCE para barras submetidas a carregamento axial EA LNP 22 1 2 PCE para barras submetidas a Esforços de Flexão UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 19 dx EI MP L 0 2 22 1 dx EI MM L 0 2 0 22 1 q 11.3 - Princípio da Conservação de Energia Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 20 11.3 - Princípio da Conservação de Energia Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 21 11.3 - Princípio da Conservação de Energia Exercício: Hibbeler Dados: E = 73,1GPa I = 2,16x107mm4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 22 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais CORPO QUALQUER SUBMETIDO A CARGAS EXTERNAS (Pi): O Princípio dos Trabalhos Virtuais (PTV) foi desenvolvido por Bernoulli em 1717 como uma forma de obter o deslocamento e a rotação em um ponto qualquer de um corpo deformável: Sempre que um corpo qualquer é impedido de se mover, as cargas devem satisfazer as condições de equilíbrio e os deslocamentos as condições de compatibilidade. A condição de equilíbrio exige que as cargas externas se relacione com os esforços internos. A condição de compatibilidade exige que os deslocamentos externos estejam relacionados às deformações internas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 23 - Cargas Externas Cargas Internas - Cargas Externas deslocamento do corpo - Cargas Internas deslocamento do corpo Pelo PCE: 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais SOLUÇÃO? Aplicar uma força unitária imaginária (virtual) sobre o ponto A na mesma direção que se quer medir o deslocamento: Como não há força externa atuando em A, o deslocamento não está incluído na equação anterior do PCE: Ue = Ui UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 24 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais Seja uma estrutura qualquer submetida a diversos carregamentos P1, P2 .... Pn. Essa estrutura ira sofrer deslocamentos externos Se analisarmos uma seção infinitesimal dessa estrutura observamos que surgirão esforços internos (N, Q, M e T) e deformações internas (du, dv, dq e df) dx EA Ndu M UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 25 Esforços Solicitantes: N, M, Q, T Deformações. Rel: du, dq, dv, df dx EI Md q dx GA Vfdv s dx GJ Td f 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais Para conhecer o valor do deslocamento externo provocado pelas cargas (P1, P2 .... Pn) no ponto m onde não há cargas aplicadas, devemos aplicar uma carga virtual unitária (P) em m na direção do deslocamento de interesse. Essa carga virtual também irá gerar esforços internos e deformações internas T ,M ,Q ,N fd ,dθ ,dv ,du Pelo PCE temos que: ie UU torçãoparcela 0 tocisalhamen parcela 0 flexão parcela 0 axial parcela 02 1 LL s LL dTdvVfdMduNP fq Se igualarmos as deformações virtuais com as deformações UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 26 torçãoparcela 0 tocisalhamen parcela 0 flexão parcela 0 axial parcela 0 22222 1 dx GJ TTdx GA VVfdx EI MMdx EA NN LL s LL torçãoparcela 0 tocisalhamen parcela 0 flexão parcela 0 axial parcela 0 dx GJ TTdx GA VVfdx EI MMdx EA NN LL s LL Se igualarmos as deformações virtuais com as deformações reais, temos:: 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 27 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais PTV aplicado a treliças: Efeito Carregamento Externo L dLN 0 1 AE LNN dx EA NdL mas L dx AE NN 0 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICASDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 28 1 = carga virtual externa Δ = deslocamento real do ponto = força interna em cada elemento provocada pela carga virtual unitária N = força interna em cada elemento provocada pelas cargas reais L = comprimento de cada elemento A = área da seção transversal de cada elemento E = módulo de elasticidade de cada elemento N 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais L dLN 0 1 TLN TLdL mas PTV aplicado a treliças: Efeito Variação de Temperatura UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 29 1 = carga virtual externa Δ = deslocamento externo do ponto causado pela mudança de temperatura = força interna em cada elemento provocada pela carga virtual unitária α = coeficiente de expansão térmica ΔT = mudança na temperatura L = comprimento de cada elemento N 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais PTV aplicado a vigas L dM 0 1 q dx EI Md qmas L dx IE MM 0 1 = carga virtual externa Δ = deslocamento real do ponto = momento virtual interno provocado pela carga virtual M = momento interno causado pelas cargas reais I = momento de inércia da seção transversal do elemento E = módulo de elasticidade do elemento M UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 30 M 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais PTV aplicado a vigas L dM 0 1 qq dx EI Md qmas L dx IE MM 0 q 1 = carga virtual externa q = rotação real do ponto = momento virtual interno provocado pela carga virtual M = momento interno causado pelas cargas reais I = momento de inércia da seção transversal do elemento E = módulo de elasticidade do elemento M UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 31 M 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 32 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais AE LNN UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 33 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 34 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais L dx IE MM 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 35 11.5 - Princípio dos Trabalhos Virtuais Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 36 11.6 - Teorema de Castigliano Em 1879 o engenheiro Alberto Castigliano desenvolveu uma metodologia para determinar o deslocamento e a inclinação em um ponto qualquer de um corpo. O Teorema de Castigliano diz que o deslocamento em um ponto qualquer de um corpo é dado pela derivada parcial de primeira ordem da energia de deformação deste corpo em relação a uma força virtual genérica que age no ponto e na direção que se quer medir a deformação neste corpo. P U i UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 37 De modo semelhante, podemos dizer que a inclinação da tangente em um ponto qualquer de um corpo é dado pela derivada parcial de primeira ordem da energia de deformação deste corpo em relação a um momento virtual genérico que age no ponto e na direção que se quer medir a inclinação neste corpo. 'M U i q 11.6 - Teorema de Castigliano Teorema de Castigliano aplicado a treliças EA LNU i 2 2 EA LN P 2 2 EA L P NN Vimos que a energia de deformação interna de um elemento de treliça é dado por: Pelo teorema de Castigliano: P U i Então: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 38 EAP 2 EAP = carga virtual externa Δ = deslocamento real do ponto = força interna em cada elemento provocada pela carga virtual N = força interna em cada elemento provocada pelas cargas reais L = comprimento de cada elemento A = área da seção transversal de cada elemento E = módulo de elasticidade de cada elemento N P P 11.6 - Teorema de Castigliano Teorema de Castigliano aplicado a vigas Vimos que a energia de deformação interna de um elemento de treliça é dado por: Pelo teorema de Castigliano: P U i Então: L i dxEI MU 0 2 2 L dx EI M P 0 2 2 L EI dx P MM 0 P UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 39 = carga virtual externa M’ = carga virtual externa Δ = deslocamento real do ponto q = rotação real do ponto = momento interno provocado pela carga virtual M = momento interno provocado pelas cargas reais I = inércia da seção transversal E = módulo de elasticidade de cada elemento M P EIP 0 2 L EI dx M MM 0 ' q M' 11.6 - Teorema de Castigliano Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 40 11.6 - Teorema de Castigliano UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 41 11.6 - Teorema de Castigliano Exercício: Hibbeler UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 42 11.6 - Teorema de Castigliano UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 43 11.6 - Teorema de Castigliano Exercício: Beer UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores:Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 44 11.6 - Teorema de Castigliano UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 45 11.6 - Teorema de Castigliano Exercício: Beer Determine as reações de apoio e trace os diagramas de momento fletor e esforço cortante UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 151- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Professores: Flávio Antônio Ferreira e Diôgo Silva de Oliveira 46
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