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IGOR PEDROSA SOARES JOSÉ LUIS MACIEL PINTO LARISSA MARTINS GIRÃO TEOREMA DE THÉVENIN E NORTON Relatório de Experimentos realizados na Escola Superior de Tecnologia – UEA, afim de obtenção de nota parcial no 2º Semestre de 2017, na disciplina de Laboratório de Circuitos Elétricos I, ministrada pelo Prof.º Júlio Feitoza Pereira. MANAUS – AM 2017 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 4 1.1 TENSÃO ................................................................................................................................ 4 1.2 CORRENTE .......................................................................................................................... 5 1.2 RESISTOR ............................................................................................................................. 5 1.2.1 RESISTORES FIXOS......................................................................................................... 5 1.2.2 RESISTORES VARIÁVEIS ............................................................................................... 5 1.3 LEI DE OHM ......................................................................................................................... 6 1.4 FONTE DE TENSÃO ............................................................................................................ 6 1.5 VOLTÍMETRO ..................................................................................................................... 7 1.6 AMPERÍMETRO .................................................................................................................. 8 1.7 PROTOBOARD .................................................................................................................... 8 1.8 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM CIRCUITOS ........................................................... 9 1.9 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE ..................................................................... 9 1.10 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO ....................................................... 11 1.11 TEOREMA DE NORTON ................................................................................................. 13 1.11 TEOREMA DE THÉVENIN ............................................................................................. 16 2. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA EFETUADA ................................................................... 18 2.1. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 18 2.1.1 MATERIAIS: ............................................................................................................. 18 2.1.2 MÉTODOS ................................................................................................................ 19 4. QUESTÕES .............................................................................................................................. 21 CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 22 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 23 3 INTRODUÇÃO O documento a seguir relata experiências realizadas em laboratório, na disciplina de Circuitos Elétricos I, com o principal foco sendo aplicar o teorema do Norton, que é a simplificação de um circuito através de um dado passo-a-passo adicionado com a teoria já estudada. A experiência em questão tem como objetivo comprovar o teorema. 4 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. TENSÃO No interior de variados circuitos e baterias, reações químicas causam um efeito que se descreve por cargas negativas (elétrons) se acumule em dado terminal, enquanto as positivas (íons) se acumulam no oposto. Este posicionamento de cargas tem como resultado uma diferença de potencial elétrico entre tais terminais. Por definição de Boylestad, existe uma diferença de potencial de 1 volt (V) entre dois pontos se acontece uma troca de energia de 1 joule (J) quando deslocamos uma carga de 1 coulomb (C) entre estes dois pontos. Colocando em termos matemáticos, a diferença de potencial pode ser calculadas pela seguinte equação: 𝑉 = 𝑊 𝑄 (1) Para distinguir-se fontes de tensão (baterias, geradores, etc.) e quedas de potencial entre dois pontos de elementos dissipativos, utiliza-se: E para fontes de tensão (Força Eletromotriz) (Volts) V para quedas de tensão (Volts) 1.2 CORRENTE Quando átomos perdem elétrons, sendo estes agora elétrons livres, estes átomos adquirem uma carga positiva e assim denominados de íons positivos. Os elétrons livres têm a capacidade de se mover entre íons positivos, afastando-se de sua posição original, enquanto os íons podem apenas oscilar em torno de uma posição média fixa. Considerando isso, temos que por definição de Boylestad que elétrons livres são as partículas carregadas resposáveis pela corrente elétrica em um fio de cobre ou em qualquer outro sólido condutor de eletricidade V: tensão em volts W: trabalho em joules Q:carga elétrica em coulumb 5 No momento que 6,242 x 10^18 elétrons atravessam em 1 segundo, com velocidade uniforme, em uma dada seção reta circular de um fio condutor, temos que este escoamento de carga corresponde a 1 ampère. Sendo 1 coulumb igual a esta quantidade de 6,242 x 10^18 elétrons, podemos relacionar carga e corrente pela seguinte equação: 𝐼 = 𝑄 𝑡 (2) Com t sendo o tempo em segundos que uma quantidade Q de carga elétrica atravessa uma seção reta circular. 1.3 RESISTOR Segundo Boylestad, o resistor é um componente básico dos Circuitos Elétricos que possuí o seu valor de resistência conhecido de fábrica. E eles podem ser divididos em dois tipos, os Fixos e os Variáveis. 1.3.1 RESISTORES FIXOS Com base no Boylestad, entende-se que o resistor fixo é aquele que possuí características opostas ao variável, ou seja, não varia com um dispositivo externo, como botão ou parafuso e que possuí apenas uma pequena variação percentual em relação a temperatura normal de operação. E podem ter seus tamanhos variáveis de acordo a sua potência especificada, fato observado no experimento. Figura 1: Vários resistores de acordo com a sua potência Fonte: Boylestad 6 1.3.2 RESISTORES VARIÁVEIS Segundo Boylestad, entende-se que o resistor variável, como o próprio nome sugere, têm resistência que pode ser variada ao girar um botão, um parafuso ou o que for apropriado para a aplicação específica. Eles podem ter dois a três terminais, mas a maioria possuí três. Quando um dispositivo de dois ou três terminais é usado como um resistor variável, geralmente é chamado de reostato. Se um dispositivo de três terminais é usado para controlar níveis de potência, então ele é normalmente denominado potenciômetro. 1.4 LEI DE OHM Segundo Boylestad, a corrente, a tensão e a resistência de um dado conjunto de estudo estão intimamente interligadaspor uma relação de proporcionalidade entre estas três grandezas. Dado uma resistência fixa, temos que a tensão e a corrente de um determinado objeto de estudo são diretamente proporcionais enquanto esta mesma corrente é inversamente proporcional à resistência. Em termos matemáticos: 𝐼 = 𝐸 𝑅 (3) Sendo E, diferença de potencial em volts. R a resistência em ohms e I a corrente em ampère. 1.5 FONTE DE TENSÃO Tratando primeiramente da ideal, uma fonte de tensão independente é um dipolo com capacidade de produzir uma diferença de potencial em seus terminais, independentemente da intensidade da corrente que a percorre. Figura 2: Potenciômetro Rotativo Fonte: Boylestad 7 A equação que caracteriza uma fonte de tensão ideal é dada por: 𝑢(𝑡) = 𝐸(𝑡) (4) Onde E(t) é a tensão gerada pela fonte. As fontes de tensão subdividem-se em dois tipos, as contínuas e as não-contínuas. No caso da fonte de tensão contínua (DC), temos que E(t) apresenta um valor constante, que difere da não-contínua que geralmente apresenta um comportamento senoidal. Neste relatório, utilizamos uma fonte de tensão DC. 1.6 VOLTÍMETRO O voltímetro é um aparelho com uma função principal de medir a tensão resultante em um circuito elétrico ou apenas um trecho dele. Dependendo da qualidade do instrumento, poderá medir tensões contínuas e alternadas. Por motivos explicados na seção 1.10, devemos posicionar o voltímetro em paralelo com o trecho que queremos medir. Os voltímetros devem possuir uma resistência relativa bem alta para que seu posicionamento não atrapalhe de forma significativa na medição. De qualquer maneira, um voltímetro ainda possui uma resistência interna, mas se esta resistência for altíssima, praticamente não influenciará, por isso, é considerado um bom voltímetro. O voltímetro teórico ideal possui uma resistência interna infinita. Voltímetro Ideal Figura 3: Comparação entre o voltímetro ideal e o voltímetro real. Fonte: InfoEscola 8 1.7 AMPERÍMETRO Segundo Boylestad, medir a corrente elétrica em um sistema elétrico é de extrema importância pois permite que o desempenho do sistema, os pontos defeituosos e efeitos impossíveis de serem detectados em teoria sejam localizados. O amperímetro, como o próprio nome sugere, serve para medir a intensidade da corrente que esteja passando no dado momento em um sistema elétrico. Como este instrumento mede o fluxo de carga que o atravessa, é necessário q ele seja ligado em série com a carga do sistema elétrico e por esse motivo sempre se faz necessário abrir o circuito para a colocação do amperímetro. Para obter leituras positivas a corrente deve entrar no terminal positivo do amperímetro. 1.8 PROTOBOARD Segundo a Eletrônica Didática, uma protoboard, também conhecida como matriz de contatos, é utilizada para fazer montagens provisórias, teste de projetos, além de inúmeras outras aplicações. É constituída por uma base plástica, contendo inúmeros orifícios destinados à inserção de terminais de componentes eletrônicos. Internamente existem ligações determinadas que interconectam os orifícios, permitindo a montagem de circuitos eletrônicos sem a utilização de solda. Uma protoboard possui orifícios dispostos em colunas e linhas. As linhas encontram-se nas extremidades da protoboard e as colunas ao centro. As colunas são formadas exatamente por cinco furos cada uma. Observando a Figura 3, observa-se que uma Figura 4: Amperímetro e sua posição em um circuito Fonte: Boylestad 9 protoboard possui um grupo de colunas dispostas acima da cavidade central e outro grupo abaixo dessa cavidade. Essa cavidade divide a protoboard em duas partes iguais. Todos os cinco orifícios de uma mesma coluna estão internamente conectados. Os orifícios de uma coluna não possuem conexões internas com os de outras colunas. Os orifícios das linhas estão conectados entre si (em uma mesma linha). As linhas são eletricamente independentes, isto é, não há conexão elétrica entre os furos de uma linha e de outra. Em algumas protoboards as linhas são divididas em duas partes exatamente iguais, sendo que cada parte é eletricamente independente em relação à outra. O diagrama interno de ligações de uma protoboard está representado na figura a seguir: 1.9 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM CIRCUITOS 1.9.1 ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Segundo o site Só física, associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja: Figura 5: Esquema de ligação interna do Protoboard Fonte: Eletrônica Didática Figura 6: Esquema de ligação de resistores em série Fonte: Só Física 10 Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por toda a extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a resistência deste, para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim: Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito: Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à: Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é possível concluir que a resistência total é: Figura 7: Esquema de ligação de resistores em série com suas Tensões Fonte: Só Física 11 1.9.2 ASSOCIAÇÃO EM PARALELO Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja: Usualmente as ligações em paralelo são representadas por: Figura 9: Esquema de ligação de resistores em paralelo Fonte: Só Física Figura 8: Circuito com elementos em série Fonte: Boylestad 12 Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja: Pela 1ª lei de Ohm: E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por: Figura 10: Esquema de ligações usuais de resistores em paralelo Fonte: Eletrônica Didática Figura 11: Circuito com elementos em paralelo Fonte: Boylestad 13 1.11 TEOREMA DE NORTON De acordo com Boylestad, o Teorema de Norton afirma que qualquer circuito de corrente contínua linear bilateral de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente constituído por uma fonte de corrente e um resistor em série como na figura 12. A resistência de Norton é dada quando você retira o resistor a ser estudado e calcula-se a resistência equivalente entre os pontos os quais o resistor estava ligado. O resultado será a resistência de Norton que tem o mesmo valor que a resistência de Thèvenin, ou seja, o mesmo método que é utilizado para calcular a resistência equivalente de Thèvenin é empregado para calcular a resistência de Norton. A corrente de Norton é dada quando, ainda com o resistor a ser estudado está fora do circuito, você estuda agora, a corrente que passa entre os pontos A e B, mas para isso ser possível é necessário que se ponha um curto entre os pontos. Então se faz a análise dessa corrente de curto-circuito entre os pontos desejados. No caso de mais de uma fonte de tensão ou corrente independente, aplica-se oteorema da superposição e a corrente de Norton será a soma algébrica das correntes entre os pontos A e B. A seguir tem-se um exemplo prático para o cálculo do circuito equivalente de Norton. Figura 12: Circuito equivalente de Norton Fonte: Boylestad 14 Neste exemplo tem-se como objetivo determinar o equivalente de Norton para o circuito sombreado da figura 13. Portanto para tal tarefa aplica-se os passos para a realização do mesmo. Primeiramente, calcula-se a resistência equivalente de Norton. Para isso, neste caso, deve- se substituir a fonte de tensão por um curto circuito e após isso calcular a resistência equivalente entre os terminais A e B. Neste circuito a resistência equivalente de Norton resultou em 2Ω. O próximo passo será a determinação da corrente de Norton denominda In. Para isso, como foi citado anteriormente, deve-se por um curto-circuito entre os terminais A e B e calcular a corrente que passa por esse curto. Figura 13: Circuito para determinar o equivalente de Norton Fonte: Boylestad Figura 14: Circuito para determinar a resistência equivalente de Norton Fonte: Boylestad 15 Neste circuito a corrente de Norton resultou em 3A. Portanto o circuito equivalente de Norton resultou no circuito a seguir: Figura 15: Circuito para determinar a corrente equivalente de Norton Fonte: Boylestad Figura 16: Circuito equivalente de Norton Fonte: Boylestad 16 1.11TEOREMA DE THÈVENIN De acordo com Boylestad, o Teorema de Thevenin afirma que qualquer circuito de corrente contínua linear bilateral de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente constituído por uma fonte de tensão e um resistor em série. Isso engloba qualquer tipo de circuito complexo, e até hoje, não se provou o contrário. Este teorema consiste em duas partes, determinar a resistência de Thèvenin e a tensão de Thèvenin. Usa-se este teorema quando é complicado demais utilizar todo o circuito para calcular apenas um dado de um único resistor (chamado de resistor de carga) dentro de tal circuito, vamos tomar um exemplo mais simples. A resistência de Thèvenin é dada quando você retira o resistor a ser estudado e calcula- se a resistência equivalente entre os pontos os quais o resistor estava ligado. O resultado será a resistência de Thèvenin. A tensão de Thèvenin é dada quando, ainda com o resistor a ser estudado está fora do circuito, você estuda agora, a tensão que é passada entre os pontos A e B, porém, isso é impossível, uma vez que retirou-se o resistor. A alternativa é utilizar a lei de Kirchoff para as tensões, já que resistores paralelos tem a mesma tensão, apenas calculando a tensão de um resistor em paralelo com o resistor a ser estudado, você já tem a tensão de Thèvenin. No caso de mais de uma fonte de tensão independente, aplica-se o teorema da superposição e a tensão de Thèvenin será a soma algébrica das tensões entre os pontos A e B. Figura 12: Circuito inicial, Rc é o resistor a ser estudado Fonte: Boylestad 17 Uma vez que estes dois valores são determinados, é possível substituir o circuito inicial, pelo circuito de Thèvenin: Tendo cuidado quanto ao sinal da fonte, o circuito transforma-se em algo muito simples de se estudar para os fins inicialmente esperados. Figura 13: Circuito para determinar Rth Fonte: Boylestad Figura 14: Circuito equivalente de Thèvenin Fonte: Boylestad 18 2. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA EFETUADA 2.1. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1.1 MATERIAIS: • 1 multímetro (ohmímetro/amperímetro/voltímetro) • 4 resistências (68Ω, 330Ω, 390Ω, 470Ω) • 1 potenciômetro 1kΩ • 1 matriz de contatos (protoboard) • 1 fontes de tensão variável Figura 17: Multímetro utilizado Fonte: Própria Figura 18: Protoboard utilizada Fonte: Própria 19 2.1.2 MÉTODOS Para esta atividade, um total de 8 resistências foram fornecidas com o principal objetivo sendo organizar um circuito misto que foi dado na figura 20 do relatório. Revisando os conhecimentos passados, utilizamos novamente o multímetro para medir diversas situações em as tensões e correntes nos elementos ativos e passivos do circuito. 1- Como primeira atividade, deve-se organizar o circuito como dado e medir a tensão e a corrente no resistor de 2.700 Ω. Então Pegou-se os resistores dados e montou-se segundo o que foi pedido de acordo com a associação adequada neste caso e depois pegou-se a fonte de tensão e aplicou uma tensão de 10V no circuito. Após a montagem completa do circuito pegou-se o multímetro e foi realizado a medida da tensão e corrente em cima do resistor de 2.700Ω, obedecendo aos procedimentos corretos para cada tipo de medição. 2- Após isto, o próximo passo foi retirar a resistência de 2.700Ω e medir a tensão nos terminais A e B(tensão de Thevenin) 3- Após isto, o próximo passo foi retirar a resistência de 2.700Ω e substitui-lo por um curto-circuito e depois medir a corrente que passava naquele curto. Então com a fonte Figura 20: Circuito do experimento 20 desligada retirou-se a resistência de 2.700 Ω e no seu lugar foi posto um fio para realizar o curto-circuito solicitado no guia. Após isso ligou-se novamente a fonte de tensão e pegou-se o multímetro e realizou-se a medida da corrente que passava naquele fio. Vth(V) Isc(mA) Req(Ω) VL(V) IL(mA) Valor Calculado 3.658 4.42 827 2.848 1.02 Valor Medido 3.692 4.49 821 2.799 1.037 Erro(%) 5% 5% 5% 5% 5% 4- Depois foi solicitado a medição da resistência do circuito entre os pontos a e b com a fonte de tensão em curto-circuito. Então desligou-se a fonte de tensão e então ela foi substituída por um curto. Após isso foi realizada a medida da resistência entre os pontos A e B. 5- Em seguida, montou-se o modelo de Thévenin, ajustando a fonte para a tensão Vth obtida no item 2, e usou-se um resistor com um valor comercial mais próximo da resistência equivalente encontrada (820 Ω). 6- Por fim, foi solicitado que se medisse a corrente e a tensão em cima do resistor de 470Ω. Então realizou-se a medida da corrente e tensão no resistor referido com o multímetro, obedecendo aos procedimentos corretos para cada tipo de medição. IL(mA) VL(V) ISC(mA) Valor Medido 1.02 2.843 4.50 21 4. QUESTÕES 1 - Compare os valores das Tabelas 6.1 e 6.2. O que você conclui? R: São praticamente iguais, visto que a diferença entre eles foi menor que 5%, logo o teorema é válido experimentalmente. 2 - Calcule o gerador equivalente de Thévenin entre pontos a e b, para o circuito da figura 6.1 e compare com os valores obtidos experimentalmente. R: Equivalente de Thévenin = 3.658V • Comparando-se os valores percebe-se uma aproximação muito grande entre eles. 3 – Determine a tensão e corrente no resistor de 2,7kΩ, utilizando o gerador equivalente de Norton e compare com os valores obtidos experimentalmente. R: V = 2.843v e I = 4.50mA 4 Determine a corrente e a tensão no resistor 300Ω no circuito da figura 21 utilizando o teorema de Thévenin. R: I = 1.6mA e V=480mV. Figura 21: Circuito do experimento 22 CONCLUSÃO Após os experimentos realizados no laboratório, foi possível colocar em prática os conhecimentos teóricos do teorema de Thévenin e Norton, assim como verificar a veracidade de ambos. Conhecimento teórico esse que se tornouvital na hora da resolução das questões assim como o entendimento do funcionamento do circuito no momento dos procedimentos experimentais. Uma pequena diferença foi notada entre os valores medidos e calculados, porém isso pode ser justificado devido a tolerância de cada um dos equipamentos utilizados e das influências do meio. Com a ajuda dos instrumentos do laboratório, foi comprovado a veracidade do teorema. Apesar de fatores já discorridos que fazem com que as medidas raramente fiquem iguais, como a incerteza do multímetro. O teorema é de extrema importância ainda mais na teoria, já a prática fica apenas para comprovar e ser facilitada pela teoria. Um bom fator deste teorema é que ele é um conjunto de ideias que já estudamos acompanhado de uma pequena parte teórica a mais. 23 BIBLIOGRAFIA BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. São Paulo, 2004, 10 ed. Eletrônica Didática. Equipamentos e Ferramentas. Disponível em: http://www.eletronicadidatica.com.br/equipamentos/protoboard/protoboard.htm. Acesso em : 04/03/2014. PEREIRA, Feitoza J. Leis de Kirchoff. Laboratório de Circuitos Elétricos I, 2014. Só Física. Associação de Resistores. Disponível em: http://www.sofisica. com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associacaoderesistores2.php Acesso em: 28/03/2014
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