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25/02/2017 1 Prof. MSc. Wanys Rocha. Notas de Aula 1 Disciplina:Cinemática dos Mecanismos Carga Horária: 60 horas EMENTA DA DISCIPLINA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 1.1. Máquinas e mecanismos; 1.2. Descrição geral e classificação dos mecanismos; 1.3. Conceitos básicos: classificação de juntas cinemáticas, cadeia cinemática, inversão; 1.4. Mobilidade para mecanismos planos; Revisão sobre Operações com Vetores 25/02/2017 2 EMENTA DA DISCIPLINA 2. Análise cinemática dos mecanismos planos em geral 2.1. Equações cinemáticas vetoriais; 2.1.1. Estudo de deslocamentos; velocidades e acelerações 2.2. Análise Computacional 2.3. Método gráfico aplicado aos mecanismos articulados 2.3.1. Estudo de deslocamentos; velocidades e acelerações EMENTA DA DISCIPLINA 3. Análise cinemática dos mecanismos de cames e seguidores 3.1. Classificação dos cames e de seguidores 3.2. Elementos de um came. 3.3. Determinação de perfis de cames 3.3.1. Curvas básicas de deslocamento 3.3.1.1. Determinação da posição; velocidade e aceleração para o seguidor de um came. 3.4. Determinação do raio crítico de um came. 25/02/2017 3 Bibliografia Bibliografia Básica: 1. FLORES, PAULO; CLARO, J. C. PIMENTA; Cinemática de Mecanismos, Livraria Almedina, Lisboa, 2007. 2. MABIE, HAMILTON H.– Mechanisms and Dynamic Analysis of Machines – Prentice Hall. – New York - 2000. SANTOS, ILMAR F. - Dinâmica de Sistemas Mecânicos – Makron Books – São Paulo – 2000. Bibliografia Bibliografia Complementar: 1. BEER, FERDINAND P. – Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica - McGraw-Hill Brasil – São Paulo - 2006 2. SHIGLEY I . E . e WIKER, J. J. Theory of machines and Mechanics, McGraw Hill – New York, 1995. 3. SHIGLEY, J. E. – Cinemática dos Mecanismos – Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo,1969. 4. SKARSKI, B. Análise Cinemática dos Mecanismos – C. T. da UNICAMP – Campinas, 1980. 5. UICKER Jr, J. J.; PENNOCK, G. R.; SHIGLEY, J. E.. Theory of machines and mechanisms. 3.ed. N.Y.: Oxford University Press, 2003. 25/02/2017 4 Áreas da Mecânica MECÂNICA Fluidos Sólidos Corpos Deformáveis Corpos Rígidos Estática Dinâmica Cinética Cinemática Resistência dos Materiais Teoria da Elasticidade Teoria da Plasticidade Pontos Materiais Corpos Rígidos Mecanismos A Mecânica Newtoniana 25/02/2017 5 Cinemática dos Mecanismos Cinemática: Estudo do movimento do sistema independentemente das forças que o originam. Dinâmica: Estudo das forças e movimentos agindo no sistema. Cinemática dos Mecanismos Análise (Determinação do movimento do mecanismo a partir de sua geometria e de quantidades cinemáticas de alguns elementos do mecanismo) Síntese (É a forma pela qual se chega à geometria de um mecanismo a partir das quantidades cinemáticas previamente estabelecidas) Máquinas e Mecanismos Máquina: É uma unidade usada de forma a produzir força e transmitir potência em um padrão pré-determinado. Mecanismo: É um conjunto de peças ligadas de forma a produzir ou transmitir um movimento específico. Pode ser uma parte da máquina usada para transferir movimento. Plataforma Elevatória Pantográfica 25/02/2017 6 Exemplos de Mecanismos Revisão de Vetores Soma de Vetores Para somar graficamente dois vetores a e b conforme Figura abaixo, move-se a origem de um até coincidir com a extremidade do outro. A origem e a extremidade restantes definem o vetor representativo da soma vetorial (resultante). Este é o método da triangulação. A adição vetorial é comutativa, ou seja: a + b = b + a 25/02/2017 7 Método do Paralelograma O vetor resultante da soma é a maior diagonal do paralelogramo constituído com os dois vetores colocados com a mesma origem. Subtração de Vetores ( ) c a b c a b A subtração resultante é a outra diagonal do paralelogramo formado com os dois vetores colocados com a mesma origem. A B C Seguindo o procedimento, tem-se que a soma vetorial dos vetores A, B e C é igual à resultante R como mostrado abaixo: Dados os vetores A, B e C, deseja-se determinar a resultante da soma entre eles A B C R 0 A B C R A B C R Equação Vetorial: Revisão de Vetores 25/02/2017 8 Notação Retangular Notação Vetorial em Coordenadas Cartesianas ˆ ˆ x yR R i R j 2 2 x yR R R cosxR R sinyR R 1tan y x R R Exemplo: Determinar a soma entre os vetores A e B, mostrados abaixo, utilizando notação retangular. 15o 30o |A|=10 |B|=8 Solução: A = 10cos30o i + 10sen30o j = 8,66 i + 5,00 j B = 8cos(-15º) i + 8sen(-15º) j = 7,73 i – 2,07 j C = A + B = (8,66+ 7,73) i + (5,00 – 2,07) j C = 16,39 i + 2,93 j Revisão de Vetores 25/02/2017 9 a) Produto Escalar Entre Dois Vetores: (Produto interno, produto interior) . | || | cosa b a b m ( . ) ( ). .( )m a b ma b a mb ( . ) . .c a b a c b c . .a b b a . 0a b 0 0 cos 0 / 2 rad a b ângulo entre e a b a.1) Propriedades: 1) Propriedade comutativa se aplica 2) , sendo m um escalar 3) Propriedade distributiva se aplica 4) Se escalar ; ou ; ou Revisão de Vetores * Lembrete: Vetores unitários (módulo unitário) ˆ | | rr r iˆˆˆ ˆ, , i j k ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ5) . 0 ; . 0; . 0 ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ6) . . . 1 i j i k j k i i j j k k Vetores unitários fundamentais do sistema de eixos cartesianos: jˆ kˆ Revisão de Vetores 25/02/2017 10 Revisão de Vetores a.2) Representação Analítica do Produto Escalar Entre Dois vetores: ˆˆ ˆ ˆˆ ˆ . ? ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ. ( ) ( ) . número escalar a a a b b b a a a b b b a b a b a b a X i Y j Z k b X i Y j Z k a b a b X i Y j Z k X i Y j Z k a b X X Y Y Z Z Revisão de Vetores b) Produto Vetorial (ou Cruzado) de Dois Vetores: ˆ | || | sen a b n a b O vetor n é um vetor unitário com direção normal ao plano formado por a e b e no sentido da regra da mão direita 25/02/2017 11 Revisão de Vetores b.1) Propriedades: ( )c a b c a c b ( )a b b a 0a b 0 0 sen 0 0 ou rad a b 1) Propriedade comutativa não se aplica 2) Propriedade distributiva se aplica 3) Se ; ou ; ou ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ4) 0 ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ5) ; ; ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ; ; i i j j k k i j k k i j j k i j i k i k j k j i iˆ jˆ kˆ ˆˆ ˆ ˆˆ ˆ ? ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ( ) ( ) De acordo com as propriedades (4) e (5): ˆˆ ˆ( ) ( ) ( ) O que se pode também escrever s a a a b b b a a a b b b a b a b a b a b a b a b a X i Y j Z k b X i Y j Z k a b a b X i Y j Z k X i Y j Z k a b Y Z Z Y i Z X X Z j X Y Y X k ob a forma de determinante: ˆˆ ˆ a a a b b b i j k a b X Y Z X Y Z b.2) Representação Analítica do Produto Vetorial Revisão de Vetores 25/02/2017 12 Notação Vetorial Complexa cos sinje j jR R e Notação Polar Complexa Fórmula de Euler x yR R jR cosxR R sinyR R Notação Retangular Complexa cos sin cos sinR R j R R j 2 2 x yR R R 1tan y x R R Notação Vetorial Complexa 22| | 2 3 13 r z 2 3 jz j re 03arctan 56, 3 2 z 056 ,32 3 13 jz j e Exercício: Escreva na forma polar complexa o seguinte vetor escrito nas forma retangular complexa: z = 2 + j 3 Solução: OBS: Deve-se atentar em qual quadrante estamos trabalhando para não calcular o ângulo de fase errado. 25/02/2017 13 Notação Vetorial Complexa *Obs: Quando o número complexo está no 1o ou 4o quadrante não há problemas ao se usar a máquina calculadora, mas caso o número esteja no 2o ou 3o quadrante, deve-se ter cuidado. Se o número estiver no 2o quadrante, deve-se adicionar 180o ao ângulo do número complexo obtido na calculadora. Se o número estiver no 3o quadrante, deve-se subtrair 180o do ângulo obtido na calculadora. Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2+j Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2-j3 Portanto, é sempre desejável que se faça um esboço do número complexo no plano complexo para saber em que quadrante o mesmo se encontra. Verificar a função cart2pol(a,b) no Matlab, que converte um número complexo a+jb em sua forma polar. Resposta: r = 13 , = -123,7o Resposta: r = 5 , = 153,44o
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