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Calculo vetorial Origem, definição, aplicações e exercícios. Sumario Historia.......................................3 Definição.....................................3 Aplicações...................................4 Exercício.....................................6 Conclusão....................................7 Bibliografia..................................8 Introdução Cálculo vetorial configura uma área da matemática que trata da diferenciação e integração de campos vectoriais, geralmente no espaço euclidiano, O termo "Cálculo vectorial" frequentemente é usado erroneamente como sinônimo de cálculo multivariável, área que o abrange, assim como diferenciação parcial e integral múltipla. O Cálculo vectorial possui um importante papel na geometria diferencial e no estudo de equações diferenciais parciais. Ele é extensivamente utilizado em Física e Engenharia, mais explicitamente na descrição de campos eletromagnéticos, campos gravitacionais e mecânicos dos fluidos. 2 Historia O Cálculo vectorial foi desenvolvido a partir da análise quaterniônica por Josiah W. Gibbs e Oliver Heaviside em torno do final do século 19. Grande parte de sua notação e terminologia foi estabelecida por Gibbs e Edwin B. Wilson, em seu livro Vector Analysis, publicado em 1901 Definições Chamamos de cálculo vetorial a área da matemática que está diretamente relacionada à análise real multivariável de vetores em duas ou mais dimensões. Trata-se de um conjunto de fórmulas e técnicas que podem ser usadas para a resolução de problemas, o que é muito útil quando aplicado à engenharia e à física. Vetor Um vetor é definido como sendo uma classe de equipolência de segmentos de reta orientados de em que n representa um espaço vetorial de n dimensões. Assim sendo, em um espaço vetorial de 3 dimensões), cada vetor será dotado de três coordenadas, comumente denominadas x, y e z. Importância dos vetores Os vetores desempenham um papel importante na física: velocidade e aceleração de um objeto e as forças que agem sobre ele são descritas por vetores. Os componentes de um vetor dependem do sistema de coordenadas usado para descrevê-lo. Outros objetos usados para descrever quantidades físicas são os pseudovetores e tensores. Os vetores têm aplicação em várias áreas do conhecimento, tanto técnico quanto científico, como física, engenharia e economia, por exemplo, sendo os 3 Campo vectorial Um campo vectorial ou campo de vectores é uma construção em cálculo 3 vectorial que associa um vector a todo ponto de uma variedade diferenciável (como um subconjunto do espaço euclidiano, por exemplo). Isso é, um campo de vectores é uma função vectorial que associa um vector a cada ponto P(x,y,z) do espaço xyz generalizadamente dada por F (x,y,z) = f(x,y,z)i +g(x,y,z) j +h(x,y,z)k Campos vectoriais são geralmente utilizados na física para indicar, por exemplo, a velocidade e a direção de um fluido ou um corpo se movendo pelo espaço, ou o comprimento e direção de alguma força, tal como a força magnética ou gravitacional, bem como o campo elétrico E(x,y,z,t) e o campo magnético B(x,y,z,t) relacionando as componentes ponto a ponto. Aplicações Aproximação linear A Aproximação linear consiste em um recurso utilizado que substitui uma função de maior complexidade por outra função, linear, que apresenta uma imagem semelhante na vizinhança do ponto analisado. Otimização Para uma função continuamente diferenciável de múltiplas variáveis reais, um ponto P configura um ponto crítico se todas as derivadas parciais da função em P são iguais a zero ou, em outras palavras, se o seu gradiente é nulo. Os valores críticos são os valores da função nos pontos críticos. Se a função é suave, ou pelo menos continuamente diferenciável duas vezes, o ponto crítico pode ser tanto um máximo local, um mínimo local ou um ponto de sela. 4 Gradiente de um Campo O conceito de gradiente na Física está intrinsecamente associado ao conceito de campos conservativos e de função potencial, na matemática também se define campo vetorial conservativo. No que se refere à Física, temos campos conservativos relacionados a campos que conservam a energia do sistema, ou seja, não há perdas de energia, a exemplo de dissipação por atrito ou efeito joule. Dessa forma, dada uma função potencial Ѱ(x,y,z), basta calcular o gradiente do mesmo para encontrar o campo conservativo associado à Ѱ Modelo de Condução Térmica[1] “O fluxo de calor q” (taxa de calor por unidade de área) depende da área onde ele cruza, portanto possui uma natureza vetorial. A taxa de calor por unidade de área que cruza uma superfície cuja normal é n, é função do gradiente de temperatura, 𝑑𝑇 𝑑𝑛 e da constante de proporcionalidade, k. Modelo de Transferência de massa A equação diferencial governante é obtida fazendo um balanço diferencial sobre um elemento cartesiano. {taxa molar de a que entra no volume de controle} - {taxa molar de a que sai do volume de controle} + {taxa molar de a gerada no volume de controle} = { taxa molar de a que acumula no volume de controle}. �𝑁𝑎,𝑥|𝑥 𝑑𝑦𝑑𝑧� − �𝑁𝑎,𝑥|𝑥+𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧� + �𝑁𝑎,𝑦|𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑧� − �𝑁𝑎,𝑦|𝑦+𝑑𝑦𝑑𝑥𝑑𝑧� + �𝑁𝑎,𝑧|𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑦� − �𝑁𝑎,𝑧|𝑧+𝑑𝑧𝑑𝑥𝑑𝑦� + 𝑅𝑎′′′𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝜕𝐶𝑎 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 5 Exercício passo a passo Use a integral de superfície no teorema de Stokes para calcular a circulação do campo F ao redor da curva C no sentido indicado. F : y i + x z j + x 2 k C : A fronteira do triângulo cortado a partir do plano x + y + z = 1 pelo primeiro octante, no sentido anti-horário quando vista de cima. Passo 1 Antes de aplicar o Teorema de Stokes vamos ver o que é circulação. Circulação é definida como: ∮ ∂ S F →. d r Que sorte! Porque o Teorema de Stokes nos diz que: ∮ ∂ S F → . d r = ∬ S ( ∇ × F ) → . n → d S Passo 2 Vamos começar calculando o rotacional de F: ∇ × F → = i j k ∂ ∂ x ∂ ∂ y ∂ ∂ z F 1 F 2 F 3 ∇ × F → = ( - x , - 2 x , z - 1 ) Passo 3 Para este plano podemos usar a parametrização explícita: z = f x , y = 1 - x - y N → x, y = - ∂ f ∂ x, y, - ∂ f ∂ y x , y , 1 N → x, y = 1, 1 , 1 Passo 4 Resolvendo a integral de superfície: ∮ ∂ S F →. d r = ∬ σ ( ∇ × F → ) . n → d S = ∬ σ ( ∇ × F → ) . N → d x d y ∬ σ ( - x , - 2 x , z - 1 ) . 1 , 1 , 1 d y d x ∫ 0 1 ∫ 0 1 - x - x - 2 x + z - 1 d y d x Como, z = 1 - x - y ∫ 0 1 ∫ 0 1 - x - 4 x - y d y d x ∫ 0 1 - 4 x 1 - x + 1 2 1 - x 2 d x - ∫ 0 1 1 2 + 3 x - 7 2 x 2 d x = - 5 6 Resposta Assim, temos que a circulação. ∮ ∂ S F → . d r = - 5 6 6 Conclusão Nesse artigo concluímos as definições de calculo vetorial, aplicações, o calculo vetorial e muito mais utilizado na parte de engenharia e física, para o engenheiro, o conhecimento das grandezas vetoriais é primordial. Em matérias como Estática e Resistência dos Materiais, a análise vetorial é fundamental para que o aluno possa aprender a base da Engenharia Civil! Em disciplinas como Estruturas eles são trabalhados de uma maneira mais aprofundada e com um tratamento espacial, em 3D. Saiba que com a prática, as operações vetoriais tornam-se cada vez mais clara, levando-o a conhecer o funcionamento detalh ado de várias estruturas 7 Bibliografia ..\Downloads\docsity-calculo-vetorial-parte-1.pdf https://www.docsity.com/pt/calculo-vetorial-parte-1/4793237/ https://www.respondeai.com.br/aprender/topico/15/259/teoria/241 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vetor_(matem%C3%A1tica) - cite_note-cruz-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_vetorial - Aplica%C3%A7%C3%B5es_do_c%C3%A1lculo_vectorialhttps://www.respondeai.com.br/materias/completas/3/assunto/73 https://pt.slideshare.net/DukeWdealmei/calculo-vetorial-27109983 https://www.trabalhosgratuitos.com/Exatas/Engenharia/Aplica%C3%A7%C3%A 3o-de-vetores-%C3%A0-engenharia-civil-471198.html https://www.monografias.com/pt/docs/Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-vetores- na-engenharia-civil-F36SRM87D9CP 8 https://www.docsity.com/pt/calculo-vetorial-parte-1/4793237/ https://www.respondeai.com.br/aprender/topico/15/259/teoria/241 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vetor_(matem%C3%A1tica)#cite_note-cruz-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_vetorial#Aplica%C3%A7%C3%B5es_do_c%C3%A1lculo_vectorial https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_vetorial#Aplica%C3%A7%C3%B5es_do_c%C3%A1lculo_vectorial https://www.respondeai.com.br/materias/completas/3/assunto/73 https://pt.slideshare.net/DukeWdealmei/calculo-vetorial-27109983 https://www.trabalhosgratuitos.com/Exatas/Engenharia/Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-vetores-%C3%A0-engenharia-civil-471198.html https://www.trabalhosgratuitos.com/Exatas/Engenharia/Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-vetores-%C3%A0-engenharia-civil-471198.html https://www.monografias.com/pt/docs/Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-vetores-na-engenharia-civil-F36SRM87D9CP https://www.monografias.com/pt/docs/Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-vetores-na-engenharia-civil-F36SRM87D9CP Modelo de Condução Térmica[1] “O fluxo de calor q” (taxa de calor por unidade de área) depende da área onde ele cruza, portanto possui uma natureza vetorial. A taxa de calor por unidade de área que cruza uma superfície cuja normal é n, é função do gradiente de temperatura, ,𝑑𝑇-𝑑𝑛. e da constante de proporcionalidade, k. Passo 2 Passo 3 Passo 4 Resposta
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