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FACULDADE ESTÁCIO - CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO PENAL IV - 
PROFESSOR: OSNI RIBAS ALUNA: SULEY ANDRADE – 201509227164 
SEMANA 3
Caso concreto. ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo
automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por
um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção
de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue
recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são
denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do
delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e
Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
 a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada.
A capitulação correta é crime de favorecimento real, conforme previsão do artigo 349 do CP, pois
Lauro se encarregou somente de dar guarda ao proveito do roubo do veículo cometido por Arnaldo.
Não se fala em participação, nem em coautoria de Lauro no crime de roubo, já ele n ão agiu, não
auxiliou o referido delito e nem sequer sabia previamente do mesmo.
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO? A
menoridade de Arnaldo apenas o torna inimputável e, assim, fica isento de pena, mas sujeito à
medida socioeducativa conforme previsto no ECA. Portanto, essa inimputabilidade do agente que
cometeu o crime anterior, Arnaldo, é irrelevante para a tipificação da conduta de Lauro, já que o
crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no crime de favorecimento real, à luz do artigo 349 do CP.
Questão objetiva. Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o
escopo de vingar-se do seu desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma
denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito, sabendo da
inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é
instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de a) denunciação caluniosa
com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6
meses de detenção e multa, aumentada de um terço. c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8
anos e multa, aumentada da sexta parte. d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses
de detenção e multa, sem qualquer majoração. e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos,
sem qualquer majoração

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