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Conceitos e definições eng econômica e juros

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ENGENHARIA ECONÔMICA – Aula 3: 
Introdução Eng. Econômica 
 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
 
Prof. Dr. Mário Luiz Evangelista 
Santa Maria, agosto 2015 
A expressão engenharia econômica, segundo Grant, Ireson e 
Leavenworth (1990) e Fleischer (1988), surgiu com o trabalho 
de Arthur M. Wellington, em 1887, na obra intitulada The 
Economic Theory of Railroad Location. 
 
A engenharia econômica que se conhece atualmente, contudo, 
foi formalizada como tal a partir do desenvolvimento de seus 
princípios no trabalho de Eugene L. Grant e William Grant 
Ireson, em 1930, conforme citam Grant, Ireson e Leavenworth 
(1990) e Mannarino (1991), na obra intitulada Principles of 
Engineering Economy. 
Origem 
Para Grant, Ireson e Leavenworth (1990), a engenharia 
envolve a escolha entre alternativas de projetos, 
procedimentos, plantas e métodos para diferentes tamanhos 
de investimentos. 
 
Fleischer (1988) afirma que a engenharia econômica 
representa uma análise dos efeitos econômicos que ocorrem 
sobre as decisões de engenharia. 
 
Já Zugarramurdi, Parin e Lupin (1999) defendem que a 
engenharia econômica é um campo especializado do 
conhecimento da engenharia que atua na microeconomia 
para auxiliar a tomada de decisões sobre investimentos. 
Definições 
Hummel e Taschner (1986, p. 21) definem a engenharia 
econômica como um “conjunto de técnicas que possibilita 
a comparação entre alternativas de forma científica”; para 
Hess et al. (1992), engenharia econômica representa 
“métodos e técnicas de decisão empregados na escolha de 
alternativas de investimentos tecnicamente viáveis”. 
 
De opinião semelhante, Bertolo (2005) explica que 
“engenharia econômica é um conjunto de conhecimentos 
necessários à tomada de decisões sobre investimentos”. 
Casarotto Filho e Kopittke (2000, p. 104) afirmam que a 
“engenharia econômica objetiva a análise econômica 
das decisões”, dando-se ênfase aos fatores conversíveis 
em moeda. 
 
Com essa mesma visão, Pamplona e Montevechi (2003) 
entendem que engenharia econômica envolve decisões 
entre propostas tecnicamente viáveis que se 
fundamentam na matemática financeira para a realização 
da análise. 
A combinação de conhecimentos da engenharia e da 
economia resulta num método, denominado de engenharia 
econômica, que serve de auxílio para as tomadas de 
decisão em aplicação de recursos de capital nos negócios. 
 
Assim, a engenharia econômica pode ser caracterizada 
como uma ciência que estuda os aspectos referentes à 
economia e envolve escolhas de alternativas de 
investimentos e análises de decisões econômicas, posto 
que decisão é algo intimamente relacionado à escolha de 
alternativas. 
Características 
Prof. Mário Luiz Evangelista 7 
Análise de Investimentos 
 Princípios Fundamentais 
 Todas as Decisões são Tomadas a Partir de 
Alternativas 
 É necessário um denominador comum a fim de 
tornar as conseqüências comensuráveis 
 Apenas as diferenças entre alternativas são 
relevantes 
 Os critérios para decisões de investimento devem 
reconhecer o valor no tempo do dinheiro 
 
 
 
Prof. Mário Luiz Evangelista 8 
Análise de Investimentos 
 Princípios Fundamentais 
 Decisões separáveis devem ser tomadas 
separadamente 
 Um certo peso deve ser dado para os graus relativos 
de incerteza associada com as várias previsões 
 As decisões devem pesar as conseqüências não 
redutíveis a termos monetários 
 
 
 
 
Prof. Mário Luiz Evangelista 9 
Análise de Investimentos 
 Princípios Fundamentais 
 A eficácia dos procedimentos de orçamento de 
capital é uma função de sua implantação nos vários 
níveis da organização 
 As auditorias pós-decisão aperfeiçoam a 
qualidade das decisões 
 
 
 
 
Prof. Mário Luiz Evangelista 10 
Análise de Investimentos 
 Tipos de Decisões de Investimentos 
 
 Comprar uma nova máquina 
 Substituição de um equipamento por outro 
 Construção de uma nova fábrica 
 Lançamento de um novo projeto 
 
 
 
 
Prof. Mário Luiz Evangelista 11 
Análise de Investimentos 
 Tipos de Decisões de Investimentos 
 
 Realização de campanha publicitária 
 Aplicação no mercado financeiro 
 Abertura de nova linha de produtos ou serviços 
 Decisões entre alugar ou comprar 
 
 
 
 
Matemática Financeira 
 
CONCEITO 
 Dinheiro tem valor no tempo 
 PQ? Custo da oportunidade perdida 
 O tempo não volta para trás 
Não se pode comparar, somar ou subtrair quantias 
fora da mesma data ou mesma forma 
Matemática Financeira 
Breve História do Cálculo de Juros 
 O código de Hamurabi, Rei da Babilônia, em 2250 A.C., 
previa que os empréstimos agrícolas podiam ser pagos em 
grãos. Caso a safra fosse prejudicada por enchentes 
haveria um abatimento nos juros, mas tal não ocorreria se 
houvesse vagabundagem. 
 Aristóteles condenava a cobrança de juros, baseado na 
idéia que dinheiro não se reproduz. 
 Na Lei de Moisés, Deuteronômio XXIII, 19, 20, era 
proibido cobrar juros de um irmão, mas permitido de um 
estrangeiro. 
Matemática Financeira 
Breve História do Cálculo de Juros 
Até o papa Alexandre VII (1660) os juros, 
eram considerados como um “pecado horrível 
e condenável”. 
 
Somente em 1730, com o Papa Benedito XIV, 
é que Roma aprovou os juros. 
 
Para os protestantes, 1534, com Henrique VIII 
e João Calvino, era permitido cobrar juros. 
Matemática Financeira 
Juros: Conceito e Modalidades 
Fatores de Produção 
Trabalho 
Terra 
Capital 
Capacidade administrativa 
Exemplo: Compras a prazo, cheques especiais, sistema 
habitacional, desconto de duplicatas, empréstimos pessoais, 
dívida externa, etc.. 
Fator importante: “Tempo” 
“É proibido somar ou subtrair quantias de dinheiro que não 
estejam na mesma data.” 
Remuneração 
Salário 
Aluguel 
Juros 
Lucro 
JUROS E TAXA DE JUROS 
 “Uma soma de dinheiro pode ser equivalente a outra, diferente, mas 
num ponto diferente no tempo. O que proporciona a equivalência é o 
dinheiro pago pelo uso do dinheiro: os JUROS”. 
 
 Enfim, o juro é quem cria o valor do dinheiro no tempo! 
 
 O juro deve-se, entre outros fatores de menor importância, a: 
 Oportunidade; 
 Inflação; 
 Risco. 
 
16 
JUROS E TAXA DE JUROS 
“Um real recebido hoje não será equivalente a um real recebido dentro 
de t anos” 
 
 
 Conceito de Juros: 
 
 Pagamento pela oportunidade de dispor de um capital em 
determinado período do tempo; 
 
 Custo do capital ou custo do dinheiro. 
17 
Matemática Financeira 
Juros: Conceito e Modalidades 
1.1. Juros Simples 
 “Apenas o principal rende juros.” 
Mês Juros do Mês Montante
0 100 100
1
2
3
100 + 100*0.05 = 105
105 + 100*0.05 = 110
105
110
110 + 100*0.05 = 115 115
Exemplo: Supor $100.000 emprestados por 3 meses a uma 
taxa de juros de 5% a.m.. 
Fórmula: F = P + J ; J = i.n.P; F = P (1 + i.n) 
Simbologia: F = montante ou valor futuro 
Matemática Financeira 
Juros: Conceito e Modalidades 
Fórmula: J = i . P . n 
Simbologia: J = juros 
 i = taxa ( em decimal) 
 P = principal 
 n = nº de períodos

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