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Análise Funcional É o processo de coletar informações sobre os antecedentes e consequências que estão relacionadas funcionalmente à ocorrência do comportamento. A análise funcional é um instrumento que facilita identificar as relações entre o indivíduo e seu mundo, tendo como foco as contingências ambientais que o mantém. Uma vez que se identificam e descrevem as variáveis determinantes do comportamento, podemos, enfim, compreendê-lo, predizê-lo e controlá-lo. Avaliação Funcional É a investigação e avaliação do comportamento, é planejada para determinar onde e quando o comportamento ocorre e com que frequência. Antecedentes Estímulo Discriminativo Um estímulo discriminativo é aquele em cuja presença um operante tem uma probabilidade diferencial de ocorrer, quando respostas pertencentes a esse operante foram previamente reforçadas na presença desse estímulo. Estímulo Eliciador São os estímulos responsáveis por eliciar comportamentos específicos, que são denominados de comportamento respondente. Ex: Espirrar, piscar, tremer, liberar adrenalina frente a um perigo. Estímulos Contextuais Estímulos antecedentes que evocam comportamentos associados a eles no contexto em que ocorreram. Caracterizam-se pela história comportamental do sujeito. Ex: lugares, eventos, histórico familiar, classe social, etc. Estímulo Condicional Eles estabelecem prioridades em termos das discriminações simples existentes. A função dos estímulos condicionais é a de controle instrucional. A relação que um estímulo discriminativo tem com a relação comportamento-consequência não é mais fixa. Ex: Se for sábado - Não ver a amiga há 6 meses - Ligar para uma amiga pela tarde - Atenção da amiga Operação Estabelecedora Em termos gerais, operações estabelecedoras podem ser definidas como eventos ambientais que alteram a efetividade reforçadora de um estímulo, assim como evocam todo comportamento que, no passado, foi seguido por tal estímulo. Regras Regras são estímulos antecedentes verbais que podem descrever contingências, isto é, que podem descrever o comportamento a ser emitido, as condições sob as quais ele deve ser emitido e suas prováveis consequências. Instruções, avisos, orientações, conselhos, ordens, leis etc. Regras são particularmente empregadas em situações em que as contingências naturais são fracas. Uma segunda circunstância em que regras são particularmente prováveis de ocorrer envolve a existência de contingências naturais que possam produzir comportamentos indesejáveis. Auto Regra Quando as regras são formuladas, reformuladas e seguidas pela própria pessoa. Comportamento Modelado pelas contingências X Comportamento governado por regras Modelado pelas Contingências: comportamento que foi fortalecido (ou enfraquecido) e determinados contextos, por meio dos efeitos de ação direta de consequência presentes em tais contextos. Envolve consequências imediatas e é fortalecido gradualmente de maneira típica, por tentativa e erro. Governado por Regras: Comportamento que é controlado pelo conteúdo de uma regra. Muitas vezes envolve consequências atrasadas e leva, com frequência, a uma mudança imediata de comportamento. REGRAS SÃO ÚTEIS QUANDO: Quando se deseja uma mudança rápida de comportamento Quando as consequências são atrasadas (ex.: “Se você estudar durante uma hora todas as noites desta semana poderá assistir um filme na sexta” A mãe aumentou as chances de o reforçador atrasado ter um efeito da ação indireta sobre o comportamento desejado) Quando os reforçadores naturais são extremamente intermitentes (ex.: “Seja persistente! O próximo cliente pode representar uma venda”) Quando o comportamento leva uma punição séria e imediata (pela via mais fácil, “copiar de uma fonte, sem colocar o credito, é plagio e pode levar a sérias penalidades acadêmicas”) Controle de Estímulos Um estímulo exerce controle sobre o comportamento; o comportamento muda em sua presença. Sd: É o estímulo com o qual o reforço está associado – resposta para xingar na presença de amigos Sdelta: É o estímulo para extinção – resposta para xingar na presença dos avós. Não existe apresentação de reforço quando esse estímulo está presente. A frequência da resposta aumenta na presença do estímulo discriminativo e diminui na presença do estímulo delta. Generalização de Estímulos Oposto da discriminação Quanto maior a semelhança física entre dois estímulos, maior a generalização. Ocorre pela classe de equivalência de estímulos MESMO GRUPO. Ex.: item alimentício Relações Emergentes: São relações que não foram treinadas diretamente. Você ensina A – B e A – C e a partir disso, a criança demonstra relações de reflexividade: AA, BB, CC; simetria: BA, CA; e transitividade: BC, CB. Reflexividade: Relação entre um estímulo como modelo e outro idêntico como escolha (AA, BB e CC). Simetria: Relação que corresponde à inversão da treinada. A mãe ensina AB e BC, a criança aprende BA e CB. Transitividade: Relação que corresponde dois estímulos não relacionados diretamente. A mãe ensina AB e BC e a criança aprendeu AC. Contingência de 4 Termos É a adição de um estímulo condicional na contingência. Sala (estímulo condicional) Pedido da mãe (estímulo discriminativo) Verbalização da criança (resposta) Elogio da mãe (reforçamento).
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