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Estudo das Religiões

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1. A História das Religiões
Esta ciência é básica para todas as outras vertentes da ciência das religiões. A razão é evidente: para interpretar um fato religioso é preciso conhecê-lo. A história das religiões é descritiva quando mostra fatos religioso concretos, que foram deixados ou transmitidos pelo ser humano. A lista pode abranger os monumentos, os ritos, as obras de arte, os textos e seus conteúdos e tudo mais que apareça como
 expressão religiosa. A história também pode ser analítica, quando examina as causas desta ou daquela manifestação religiosa, seu contexto cultural, suas Influências sobre outros acontecimentos etc. 
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2. Sociologia da Religião
O ponto de partida sociologia da religião é a suposição de que os fenômenos religiosos falam da realidade social , em outras palavras, o fenômenos religioso e essencialmente comunitário e, portanto, repercute na sociedade como tal.
À sua maneira, as crenças religiosas cristalizam-se em grupos, comunidades com um impacto social inevitável. E por tanto é um contrassenso falar em religião individual.
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3. Psicologia da Religião
Assim como os fatos religiosos são o espelho de uma determinada sociedade, da mesma maneira podem ser o espelho da psique humana. A psicologia da religião parte do pressuposto de que o sentimento religioso é uma elaboração do eros básico do ser humano. Eros entendido como um impulso inicial e fundamental ligado ao desejo e suas satisfações ou frustrações.
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A psicologia da religião possui duas vertentes:
a) Uma marcada por Sigmundo Freud e seus seguidores, que interpretam a experiência religiosa como um produto de conflitos ancestrais. Um desses conflitos – o complexo de Édipo – radicaria na sublimação do originário pai assassinado. Para apagar as marcas do crime e expiá-lo, o ser humano criou leis de incesto e exogamia, sublimou a imagem do pai na figura do totem. Assim a origem da religião não seria mais do que uma ilusão, similar ao sono, ao delírio, à neurose obsessiva, seria o reino do imaginário por excelência. Deus ocuparia o lugar de um imaginário “pai onipotente”.
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b) Outra vertente é a expressa por Carl Gustav Jung, psicólogo suíço que se afastou da linha freudiana. Para ele a religião é fruto do inconsciente coletivo, uma espécie de memória ancestral, que se formaliza em profundas marcas psíquicas: os arquétipos. Os arquétipos do inconsciente seria a fonte, tanto dos sonhos como dos mitos da religião. Essa associação tem para ele um papel positivo: os mitos, como os sonhos, têm um papel estabilizador na constituição da personalidade.
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4. Filosofia da Religião
A filosofia da religião preocupa-se com o Absoluto, não como “encontro” com ele, nem enquanto Deus, mas como o Ser e o fundamento de toda realidade. O ponto de vista é sempre racional. Deus, o mundo, o ser humano não são considerados nem do ponto de vista da experiência religiosa nem do ponto de vista da fé, porém, da racionalidade analítica. A filosofia da religião fala de Deus e do ser humano religioso. É um saber, não um compromisso. Não substitui o ato religioso, mas reflete criticamente a respeito dele.
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5. Teologia
Como ciência a teologia parte do dado da fé; por isso, pretende falar a partir de Deus, a partir da relação que ele estabelece com o ser humano. A teologia como ciência, “utiliza” os dados da fé (revelação), mas se fundamenta (como filosofia) na razão. Seu ponto de partida é a experiência de fé, mas seu método é racional: uma coisa é, por exemplo, a vivência da esperança escatológica; outra é a análise e a conceitualização da esperança.
A teologia das religiões, por sua vez, se ocupa com uma reflexão, a partir da fé cristã, de outras religiões examinando-as como qualitativamente diferentes ou como parte de uma só revelação global.
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6. Fenomenologia da Religião
Em síntese, a fenomenologia da religião estuda:
a) O sentido das expressões religiosas no seu contexto específico;
b) Sua estrutura e coerência;
c) Sua dinâmica (desenvolvimento, afirmação, divisões, etc.)

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