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(20170924012013)UNIDADE I E II (II,IE,IR,IPI,IOF)

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UNIDADE I – Administração Tributária 
 
O título Administração Tributária no CTN é dividido em três capítulos: 
Fiscalização, Dívida Ativa e Certidão Negativa. 
FISCALIZAÇÃO: 
Seu objetivo é estimular o cumprimento espontâneo das obrigações 
tributárias por intermédio da IDENTIFICAÇÃO E PUNIÇÃO daqueles 
que não as cumprem. 
É a mais importante atividade meio do Estado, por isso a Administração 
Tributária dos entes federados constam no texto constitucional no art. 
37, XXII c/c art. 167, IV) 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, 
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários 
para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive 
com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da 
lei ou convênio. 
 
Art. 167. São vedados: 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se 
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços 
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para 
realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de 
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
 
 Poderes e deveres da Administração 
 
A legislação tributária regula de forma geral e com aplicabilidade a todos os 
tributos administrados pelo respectivo ente , alguns poderes e competências 
das autoridades administrativas (poder de requisitar informações, de 
examinar documentos, de inaugurar procedimento fiscal etc.). Contudo, há 
tributos essencialmente diferentes entre si que necessita de disciplinamento 
específico de poderes e competências para as autoridades fiscalizadoras. 
A fiscalização do II (Imposto de Importação) num ponto da fronteira, porto 
ou aeroporto alfandegado (em área de segurança nacional) pode consistir 
num conjunto de poderes inimagináveis para um Auditor-Fiscal responsável 
pelo ITR, por exemplo. 
Art. 194 do CTN: 
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, 
em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que 
se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em 
matéria de fiscalização da sua aplicação. 
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas 
naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de 
imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. 
 
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer 
disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar 
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou 
fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de 
exibi-los. 
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e 
os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que 
ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que 
se refiram. 
Assim, não se pode afirmar que os livros e documentos devem ser mantidos 
“por cinco” anos, pois o prazo extintivo está sujeito à interrupção e à 
suspensão, de forma que pode ser que os livros e documentos devam ser 
guardados por mais de cinco anos. 
 
 
Súmula 439 do STF 
ESTÃO SUJEITOS À FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA OU 
PREVIDENCIÁRIA QUAISQUER LIVROS COMERCIAIS, LIMITADO O 
EXAME AOS PONTOS OBJETO DA INVESTIGAÇÃO. 
 
 
 Para fiscalizar o efetivo cumprimento das obrigações principiais e 
acessórias os agentes públicos devem ter acesso a toda documentação das 
pessoas físicas e jurídicas, razão pela qual não se aplica a limitação de 
acesso aos livros fiscais das empresas. 
 
Da mesma forma que tem acesso às informações das 
empresas, os agentes fazendários têm o dever de guardar sigilo de todas as 
informações obtidas em razão do ofício, sob pena de responsabilidade 
criminal e administrativa, como prevê o art. 198 do CTN. O sigilo fiscal 
não impede que haja troca de informações entre as Fazendas Públicas da 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que podem permutar as 
informações fiscais das empresas (art. 199 do CTN). 
Dentre os poderes atribuídos às Autoridades Fiscais o que 
causa maior controvérsia é a possibilidade de quebrar o sigilo bancário das 
pessoas físicas e jurídicas. A questão foi debatida pelo STF que no 
julgamento do mérito do RE 389.808) julgou inconstitucional a norma. 
A Lei Complementar nº 105/2001 estabeleceu em seu art. 6º a 
possibilidade das autoridades tributárias solicitarem informações da 
movimentação bancária das pessoas investigadas. Como requisito para a 
solicitação de informação foi imposta pela Lei apenas a exigência de 
processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso. E que 
sejam considerados indispensáveis 
Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
 
 
 
 
somente poderão examinar documentos, livros e registros de 
instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de 
depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo 
administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e 
tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade 
administrativa competente. 
 
 
 
A matéria (quando ao exame de dos protegidos por sigilo) foi regulamentada 
pelo Decreto 3724/2001: 
 
Art. 2º: 
§ 5o A Secretaria da Receita Federal do Brasil, por intermédio de servidor 
ocupante do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, somente 
poderá examinar informações relativas a terceiros, constantes de documentos, 
livros e registros de instituições financeiras e de entidades a elas equiparadas, 
inclusive os referentes a contas de depósitos e de aplicações financeiras, 
quando houver procedimento de fiscalização em curso e tais exames forem 
considerados indispensáveis. (Redação dada pelo Decreto nº 6.104, de 
2007). 
 § 6o A Secretaria da Receita Federal do Brasil, por intermédio de seus 
administradores, garantirá o pleno e inviolável exercício das atribuições do 
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela execução do 
procedimento fiscal. (Redação dada pelo Decreto nº 6.104, de 2007). 
 Art. 3o Os exames referidos no § 5o do art. 2o somente serão considerados 
indispensáveis nas seguintes hipóteses: (Redação dada pelo Decreto nº 
6.104, de 2007). 
 I - subavaliação de valores de operação, inclusive de comércio exterior, 
de aquisição ou alienação de bens ou direitos, tendo por base os 
correspondentes valores de mercado; 
 II - obtenção de empréstimos de pessoas jurídicas não financeiras ou de 
pessoas físicas, quando o sujeito passivo deixar de comprovar o efetivo 
recebimento dos recursos; 
 III - prática de qualquer operação com pessoa física ou jurídica residente 
ou domiciliada em país com tributação favorecida ou beneficiária de regime 
fiscal de que tratam os art. 24 e art. 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro 
de 1996; países tributação diferenciada 
 IV - omissão de rendimentos ou ganhos líquidos,decorrentes de 
aplicações financeiras de renda fixa ou variável; 
 V - realização de gastos ou investimentos em valor superior à renda 
disponível; 
 VI - remessa, a qualquer título, para o exterior, por intermédio de conta 
de não residente, de valores incompatíveis com as disponibilidades 
declaradas; 
 VII - previstas no art. 33 da Lei no 9.430, de 1996; regime especial para 
cumprimento das obrigações 
 VIII - pessoa jurídica enquadrada, no Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica (CNPJ), nas seguintes situações cadastrais: 
 a) cancelada; 
 b) inapta, nos casos previstos no art. 81 da Lei no 9.430, de 1996; (inapta 
a inscrição pessoa jurídica) 
 IX - pessoa física sem inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) 
ou com inscrição cancelada; 
 X - negativa, pelo titular de direito da conta, da titularidade de fato ou 
da responsabilidade pela movimentação financeira; 
XI - presença de indício de que o titular de direito é interposta pessoa do 
titular de fato; e 
XII - intercâmbio de informações, com fundamento em tratados, 
acordos ou convênios internacionais, para fins de arrecadação e fiscalização 
de tributos. 
Hoje, contudo, deve-se acatar a orientação do STF de que a inviolabilidade 
das informações do cidadão só pode se dar com intervenção jurisdicional. 
SIGILO DE DADOS – AFASTAMENTO. 
Conforme disposto no inciso XII do artigo 5º 
da Constituição Federal, a regra é a 
privacidade quanto à correspondência, às 
comunicações telegráficas, aos dados e às 
comunicações, ficando a exceção – a quebra do 
sigilo – submetida ao crivo de órgão 
equidistante – o Judiciário – e, mesmo assim, 
para efeito de investigação criminal ou 
instrução processual penal. SIGILO DE 
 
 DADOS BANCÁRIOS - RECEITA 
FEDERAL. Conflita com a Carta da Republica 
norma legal atribuindo à Receita Federal – 
parte na relação jurídico-tributária – o 
afastamento do sigilo de dados relativos ao 
contribuinte. 
(STF - RE: 389808 PR , Relator: Min. 
MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 
15/12/2010, Tribunal Pleno, Data de 
Publicação: DJe-086 DIVULG 09-05-2011 
PUBLIC 10-05-2011 EMENT VOL-02518-01 
PP-00218) 
 
Tem ainda, as autoridades administrativas o poder de requisitar o 
auxílio da força pública federal, estadual e municipal e reciprocamente, 
quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções 
conforme art. 200 do CTN. 
Contudo, o poder de requisição deve ser interpretado em consonância 
com as garantias individuais, dentre elas a inviolabilidade do domicílio 
(questão CESPE, 2004, DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL). 
 
 
DEVERES DAS AUTORIDADES FISCAIS: 
DOCUMENTAR O INÍCIO DO PROCEDIMENTO 
- art. 196 (dever de documentar o início do procedimento) TERMO DE 
INÍCIO DE FISCALIZAÇÃO 
Efeitos da lavratura do Termo: 
a) Estabelece o termo inicial para o término do procedimento de 
fiscalização; 
b) Antecipa o termo inicial de fluência do prazo decadencial (se esta já 
não teve o seu curso inciado –art. 173, I CTN; 
c) Afasta a espontaneidade do sujeito passivo – denúncia espontânea 
 
 
 
 
DEVER DE MANTER SIGILO 
• REGRA – ART. 198 caput 
• EXCEÇÕES - § 1º ao 3º DO ART. 198 
• § 1º - NÃO DEIXA DE SER SIGILOSA SENDO APENAS 
TRANSFERIDA PARA OUTRA ORGANIZAÇÃO (SIGILO 
INCLUSIVE NO JUDICIÁRIO) 
• § 3º DEIXA DE SER SIGILOSA, PODENDO SER DIVULGADA 
NA IMPRENSA. 
PERMUTA DE INFORMAÇÕES SIGILOSAS ENTRE ENTES 
TRIBUTANTES 
• ART. 199 CTN C/C ART. 37, XXII 
• NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA porque depende de lei de 
caráter geral ou de convênio que permita a transferência do sigilo entre 
os signatários. 
• SERVE COMO PROVA EMPRESTADA, desde que respeitado o 
contraditório em processo em que foi utilizada. 
 
A ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 
NO ÂMBITO DA UNIÃO: 
Ministério da Fazenda (órgão de cúpula) 
Secretaria da Receita Federal 
Superintendências Regionais (subordinadas a SRF) 
Delegacias da Receita Federal e as Inspetorias na área aduaneira 
Agência das Receitas Federais 
 
Na área de procedimentos administrativos fiscais existem as Delegacias 
de Receita Federal como órgãos de 1ª instância (subordinados a SRF) e 
como órgãos de 2ª Instância , os Conselhos de Contribuintes (vinculados 
à estrutura do Ministério da Fazenda) 
 
 
 
DÍVIDA ATIVA 
 
Após o transcurso do prazo para pagamento do tributo, não 
havendo quitação integral, o valor devido é inscrito em dívida ativa, que 
constitui, nos termos do art. 201 do CTN: a proveniente de crédito dessa 
natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, 
depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por 
decisão final proferida em processo regular. 
O crédito esgotado o prazo fixados por lei ou por decisão 
administrativa de que não caiba mais recurso, é inscrito no Livro de 
Inscrição de Dívida Ativa pela Procuradoria da Fazenda. Essa inscrição 
constitui-se no ato de controle administrativo da legalidade, conferindo ao 
crédito tributário a presunção de liquidez e certeza, que lhe atribui força 
executiva, bem como o efeito de prova pré-constituída, conforme dispõe o 
art. 204 do CTN (que poderá ser ilidida, ou seja, refutada, conforme 
parágrafo único) 
A presunção é meramente relativa, admitindo prova em contrária por parte 
do contribuinte. 
O art. 202 do CTN enumera os requisitos que deve conter o termo de 
inscrição da dívida ativa. 
Além desses requisitos a certidão deverá conter o numero do livro e da folha 
em que foi inscrita a dívida sob pena de nulidade da inscrição e do precosse 
excutivo, podendo entretanto, a nulidade ser sanada antes de decisão de 1ª 
instância, mediante emenda ou substituição da certidão, conforme art, 203 do 
CTN. 
 
 
 
 
 
CERTIDÕES NEGATIVAS 
 
Disciplinada nos arts. 205 a 208 do CTN. 
A lei estabelecer que em determinados negócios jurídicos o 
contribuinte deverá obrigatoriamente apresentar a Certidão Negativa de 
Débito para efetivar a contratação. Assim, para contratar com o poder 
público, solicitar recuperação judicial, na partilha e inventário, o próprio 
CTN estabelece a obrigação da apresentação da conhecida CND (certidão 
negativa de débito) 
 
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de 
determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão 
negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, 
que contenha todas as informações necessárias à identificação 
de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade 
e indique o período a que se refere o pedido 
Caso o contribuinte esteja em débito com a Fazenda Pública, 
porém este débito esteja com a exigibilidade suspensa será concedida a 
Certidão Positiva com efeito de Negativa. Esta certidão tem o mesmo 
efeito da anterior, pois demonstra que o contribuinte está cumprindo com 
seus deveres perante a Fazenda Pública. (art. 206 CTN) 
 
São, três a situações em que, apesar da existência de débitos, é 
reconhecida a regularidade do sujeito passivo: 
A) Os créditos não estão vencidos; 
 
B) Os créditos estão em curso de cobrança executiva em que tenha sido 
efetivada a penhora, já que com ela o direito do Fisco já está garantido; 
A recusa da autoridade administrativa na expedição da certidão 
nesses casos enseja ao interessado o recurso de Mandado de 
Segurança por importar na violação de seu direito líquido e certo 
(Resp. 940.447/PR). Surge o mesmo efeito da penhora a caução 
oferecida pelo contribuinte, antes da propositura da execução fiscal. 
C) Os créditos estão com exigibilidade suspensa, servindo esta regra para 
as hipóteses suspensivas do art. 151 do CTN, não sendo lícito o ente 
tributante condicionar a expediçãode certidão à apresentação de 
qualquer garantia. 
 
Para o STJ a lei de determinado ente pode exigir apresentação da 
garantia para a obtenção de PARCELAMENTO. Se não o faz, os 
particulares que legalmente parcelam seus débitos têm direito à 
certidão positiva com efeito de negativa (AgRg no Ag 442.292) 
 
O art. 207 dispensa a apresentação de Certidão negativa pelo 
sujeito passivo, se os direitos forem perecíveis, só que todos os 
participantes no ato respondem pelo tributo, juros de mora.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE II – IMPOSTOS FEDERAIS PREVISTOS NA CF/88 
 
 
Como já vimos o art. 153 da Constituição Federal enumera 
quais fatos econômicos podem ser objeto de incidência dos impostos 
federais. Temos assim, que o poder de tributar da União, em matéria de 
impostos está limitado aos casos estabelecidos. 
 
Além dos impostos que a seguir serão enumerados também 
são da competência da União a cobrança do Imposto sobre Grandes 
Fortunas, que não se encontra regulamentado, e dos Impostos 
Extraordinários e de Competência Residual. 
 
Vejamos quais as competências da União em matéria de 
impostos. 
 
Impostos sobre Importação de produtos estrangeiros (II) 
 
Tem função extrafiscal, uma vez que seu objetivo não é carrear recursos 
para os cofres públicos, mas sim servir como mecanismo de controle 
sobre as importações podendo ser utilizado, por exemplo, como 
instrumento de proteção de determinado setor da indústria nacional que 
esteja sofrendo dificuldades em face da concorrência de produtos 
similares estrangeiros. 
 
Regulamentado nos artigos 19 a 22 do CTN, Decreto-Lei nº 37/66 , DL 
2472/88, bem como leis esparsas, como o Regulamento Aduaneiro (Decreto 
6759/2009). 
 
FATO GERADOR DO II 
 
 Tem como fato gerador a entrada no país do produto de procedência 
estrangeira e NÃO COMPRAR MERCADORIA ESTRANGEIRA. 
 
Assim, o fato gerador do II de acordo com o CTN é uma situação de fato e 
tem-se por ocorrido “desde o momento em que se verifiquem as 
circunstâncias materiais necessárias a que se produza os efeitos que 
normalmente lhe são próprios” (art 116, I do CTN). 
 
De acordo com a lei, o fato gerador ocorre no momento da entrada da 
mercadoria no território nacional, art. 19 do CTN, assim, entendido como o 
registro da declaração de importação na repartição aduaneira. 
 
Para o STJ NÃO são incompatíveis as disposições de que haja um fato 
gerador material (entrada da mercadoria estrangeira em território nacional) e 
o fato gerador temporal (registro da respectiva declaração de importação), já 
que esta última apenas aperfeiçoa o primeiro. (STJ, 1ª Turma, REsp 
362.910/PR. 
 
Não há relevância se a mercadoria foi ou não objeto de contrato de compra e 
venda, também não haverá relevância na data da celebração de tal contrato se 
houver. 
Ex1.: eventos de Fórmula 1( várias mercadoria adentram o território nacional 
(aduaneiro) mas ocorre nesse caso um regime aduaneiro especial (admissão 
temporária) que dispensa o pagamento do tributo caso a mercadoria retorne 
ao exterior no prazo fixado. 
Nesse caso houve a ocorrência do FG apesar de se tratar de regime aduaneiro 
de Admissão Temporária (art. 353 do Regulamento Aduaneiro). Contudo 
esse não é o entendimento da ESAF 
Ex.2:Presentes encaminhados do exterior por via postal (tem que recolher II) 
Ex.3:Uma máquina importada para determinada indústria que ao compra-la a 
alíquota era menor e na data que adentrou no Brasil a alíquota já havia sido 
majorada. Nesse caso não há agressão ao princípio da irretroatividade . O art. 
73 do Regulamento Aduaneiro prevê que para efeito de cálculo do imposto 
considera-se ocorrido o FG na data de registro da Declaração de Importação 
de mercadoria submetida a despacho para consumo. 
Há casos em que a mercadoria poderá ser registrada antes da sua descarga na 
unidade da Secretaria da Receita Federal de despacho (art. 17 da Instrução 
Normativa 680/2006): 
Registro Antecipado da DI 
Art. 17. A DI relativa a mercadoria que proceda diretamente do exterior poderá ser 
registrada antes da sua descarga na unidade da SRF de despacho, quando se tratar de: 
I - mercadoria transportada a granel, cuja descarga deva se realizar diretamente para 
terminais de oleodutos, silos ou depósitos próprios, ou veículos apropriados; 
II - mercadoria inflamável, corrosiva, radioativa ou que apresente características de 
periculosidade; 
III - plantas e animais vivos, frutas frescas e outros produtos facilmente perecíveis ou 
suscetíveis de danos causados por agentes exteriores; 
IV - papel para impressão de livros, jornais e periódicos; 
V - órgão da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, 
inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações 
públicas; e 
VI - mercadoria transportada por via terrestre, fluvial ou lacustre. 
Parágrafo único. O registro antecipado de que trata este artigo poderá ser realizado 
também em outras situações ou para outros produtos, conforme estabelecido em normas 
específicas, ou em casos justificados. 
 
 
 
Outrossim, considerar-se-á ocorrido o fato gerador nas situações de retorno 
de mercadoria. Tal regra, no entanto, não prevalecerá nos casos seguintes, 
os quais repudiam o recolhimento, quando houver: 
 
a) retorno de mercadoria enviada em consignação, e não vendida no prazo 
autorizado; 
b) retorno de mercadoria (= devolução), por motivo de defeito técnico, para 
reparo ou substituição; 
 
c) retorno da mercadoria, em face de modificações na sistemática de 
importação no país importador; 
d) retorno da mercadoria, por motivo de guerra ou calamidade pública; 
e) retorno da mercadoria, por outros fatores, alheios à vontade do 
exportador. 
Ressalta Hugo de Brito Machado que “outro aspecto concernente ao fato 
gerador do imposto de importação que merece destaque diz respeito aos 
casos em que é aplicada ao importador a pena de perdimento dos bens 
importados. Com o perdimento desfaz-se o fato gerador do imposto, de modo 
que não se pode admitir mais sua cobrança” 
 
 
 
BASE DE CÁLCULO DO II: 
No Imposto de Importação existem duas formas de alíquota: 
 
Art. 20 do CTN: 
Inciso I – alíquota específica 
a) a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de medida 
indicada na Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB), quando a alíquota for 
específica (isto é, aquela alíquota que prevê importâncias fixas, 
aplicáveis em relação aos modos de apresentação do produto 
importado. Por exemplo, um imposto de tantos reais por tonelada, ou 
por comprimento . 
Neste caso a base de cálculo será sempre uma unidade de medida (por 
exemplo: reais por tonelada, reais por metro cúbico, reais por litro, etc.) 
 
Ex. : Uma alíquota de mercadoria com valor de R$ 100/toneladas (cem 
reais por tonelada) se importo 10 toneladas o valor do tributo a ser 
pago é de R$ 1.000,00 ( R$ 100/ton x 10 ton.) 
 
Inciso II - alíquota ad valorem: 
a) a expressão monetária do produto importado – valor aduaneiro 
previsto no inciso VII, n. 2, do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras 
e Comércio (GATT – Decreto n.92.930/86), quando a alíquota for ad 
valorem (isto é, aquela que incidirá sobre o valor aduaneiro do produto 
importado). Tal expressão monetária geralmente consta da fatura 
comercial no lugar da expedição da mercadoria, acrescentando-se ao 
custo as despesas de frete e seguro, até a entrega no porto ou local de 
destino no Brasil. O maior inconveniente dos direitos ad valorem 
reside na possibilidade de subfaturamento doloso por oportunismo do 
interessado; 
 
Inciso III 
a) Se se tratar de produto abandonado ou apreendido a BC é o 
valor da arrematação, levado a leilão. 
A alíquota pode ser alterada por atodo Poder Executivo, 
dentro dos limites mínimos e máximos estabelecidos em lei, conforme 
previsto no art. 153, §1º da Constituição. 
 
 
 
 
CONTRIBUINTES 
O sujeito passivo está previsto no art. 22 do CTN e no art. 104 do RA com 
base no art. 31 do DL n. 37/66 (redação do DL n. 2.472/88). 
 
Podem ser sujeitos passivos: 
I – o importador (assim considerada qualquer pessoa física ou jurídica que 
promova a entrada de mercadoria estrangeira destinada a permanecer de 
forma definitiva no território nacional) ou quem a lei a ele equiparar; 
II – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados; 
III – o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo 
remetente; 
IV – o adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros. 
 
Entrepostada: A depositada em recinto alfandegado e que esteja ali amparada 
pelo regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro. 
 
Quem promoveu a importação e ali depositou a mercadoria foi o importador. 
Quem comprar a mercadoria ali entrepostada e promover a nacionalização 
(despaho para consumo) da mercadoria é o adquirente. 
 
 
LANÇAMENTO DO II 
 
A regra é que o II é lançado por homologação, pois são de competência 
do importador o cálculo do montante do imposto devido e o seu 
recolhimento antecipado. 
Para o cálculo, o importador elabora a declaração de Importação e a registra 
no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior). No momento do 
registro, o próprio sistema informatizado se encarrega de retirar da conta 
corrente do importador o montante do imposto devido. Depois caberá um 
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil homologar o procedimento do 
contribuinte, praticado o ato denominado DESEMBARAÇO ADUANEIRO 
da mercadoria importada. 
No caso de importação de bens considerados como bagagem acompanhada 
(aqueles que extrapolaram o limite de isenção) o lançamento também será 
por homologação, já que o contribuinte através da Declaração Eletrônica de 
bens de Viajante (e-DBV) tem a possibilidade de calcular o tributo e 
antecipar o pagamento. 
 
 
 
REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS 
Ao contrário do que ocorre no regime aduaneiro comum (no regime 
administrativo tributário das mercadorias submetidas a importação em 
caráter definitivo (nacionalização) e consumo em território nacional, existem 
casos em que a legislação visando permitir o ingresso temporário de 
mercadorias em território nacional ou estimular determinadas atividades 
estabele exceções ao regime aduaneiro comum. São exemplos: 
DRAWBACK: forma de proteção da indústria nacional pela qual o produtor, 
quando exporta o produto acabado, é ressarcido do Imposto de Importação 
incidente sobre a própria importação de insumos de origem estrangeira. 
Assim, faculta-se ao importador obter a devolução dos tributos alfandegários 
pagos pela matéria-prima quando reexportada ou exportada; 
 
TRÂNSITO ADUANEIRO: Permite o transporte de mercadorias, sob 
controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com 
suspensão do pagamento de tributos. 
 
ENTREPOSTO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO: Segundo o art. 404 
do R/A, entreposto aduaneiro na importação é o regime aduaneiro especial 
que permite a armazenagem de mercadoria estrangeira em recinto 
alfandegado com suspensão do pagamento dos impostos federais e do 
PIS/PASEP e COFINS incidentes na importação. 
 
 
REGIMES ADUANEIROS APLICADOS EM ÁREAS ESPECIAS 
ZFM – Zona Franca de Manaus: como uma importante noção afeta à 
importação, é imperioso que se assimile a zona franca como uma área de 
livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, 
criada pelo Decreto-lei n. 288/67. Foi ela concebida com a finalidade de 
criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e 
agropecuário, dotado de condições econômicas que permitissem seu 
desenvolvimento; 
É sabido que a Zona Franca de Manaus – área de livre comércio, para a qual 
havia benefício garantido até 2013 – teve, em razão da EC n. 42/2003, uma 
prorrogação por mais10 (dez) anos, conforme o art. 92 do ADCT. 
 
ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – são aquelas estabelecidas com a 
finalidade de promover o desenvolvimento de áreas fronteiriças 
específicas da região norte do país e de incrementar as relações bilaterias 
com os países vizinhos segundo a política de integração latino-
americana. 
 
Área de Livre Comércio de Tabatinga (AM), Área de Livre Comércio de 
Macapá/Santana (AP), Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (RO) 
Áreas de Livre Comércio de Boa Vista e Bonfim (RR), Áreas de Livre 
Comércio de Brasiléia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul (AC)
Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza 
 
Sua regulamentação está nos artigos 43 a 45 do CTN, 
todavia a maior parte está estabelecida em leis esparsas (RIR – Decreto 
3000/99) que regulamentam de forma individualizada a tributação da 
pessoa física, e da pessoa juridical. 
 
Tributo com finalidade marcantemente fiscal, constituind-se 
maior arrecadador entre os impostos federais. 
O IR não INCIDE APENAS SOBRE A RENDA MAS 
TAMBÉM SOBRE PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (ART. 
153,III DA CF). 
 
O conceito de renda compreende: o produto do capital (juros, rendimento 
de aplicações financeiras e os ganhos de capital), trabalho 
(remuneração do trabalhador com ou sem vínculo) ou da combinação 
de ambos como o lucro. 
E por exclusão tem-se o conceito de proventos que é todos os acréscimos 
patrimoniais não enquadráveis no conceito legal de renda supramencionado – 
aposentadorias, pensões, ganhos em loterias, doações, acréscimos 
patrimoniais não justificáveis como proventos decorrentes de atividades 
criminosas. 
 
As indenizações por danos materiais não caracterizam renda, por ser mera 
reposição de perda patrimonial. O STJ já editou as súmulas 125, 136 e 
215 com base nesta análise. 
FATO GERADOR DO IR 
A definição legal encontra-se no art. 43 do CTN: 
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de 
qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade 
econômica ou jurídica: 
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da 
combinação de ambos; 
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos 
patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do 
rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da 
origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei 
estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, 
para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 
104, de 10.1.2001) 
Aquisição da disponibilidade econômica: é a obtenção da faculdade de usar, 
gozar e disporr de dinheiro ou coisas nele conversíveis, entardos para o 
patrimônio do adquirente por ato ou fato jurídico. Neste caso já há 
recebimento do valor que se vem a acrescentar ao patrimõnio do 
contribuinte.Ex.: Recebimento de um pagamento em dinheiro. 
 
Aquisição da disponibilidade jurídica: é a obtenção de direitos de créditos 
não sujeitos a condição suspensiva. mAqui o contribuinte passa a 
juridicamente disport, embora este ainda não lhe esteja em suas mãos. 
 
Para Sabbag: “O IR só pode incidir quando há acréscimo patrimonial, 
salientando-se que não há a necessidade de o rendimento ser efetivamente 
recebido pelo sujeito passivo, sendo suficiente que este tenha adquirido o 
direito de crédito sobre ele, ou seja, a disponibilidade jurídica. Portanto, se 
um comerciante vende um produto no último dia do ano, porém só recebe o 
pagamento no 1º dia do ano subsecutivo, considera-se, para fins de 
tributação, a datada venda, e não a do “recebimento”, pois com a venda o 
contribuinte adquire a disponibilidade jurídica sobre o rendimento 
tributável”. 
 
Ex.: Recebimento de um cheque. 
Para que se considere o fato gerador do IR é necessário que exista a efetiva 
disponibilidade da renda ou dos proventos . 
Por isso parece incoerente que, vencidos na Assembléia-geral que decidiu 
não distribuir os lucros da sociedade aos acionistas, aqueles minoritários 
sofram uma tributação pelo IR sobre a parcela dos lucros que aos mesmos 
deixou de ser distribuída.Nesse caso o sócio não adquire disponibilidade 
nenhuma, econômica ou juridical, e portanto, não obteve renda. 
 
De regra o imposto incide no momento da aquisição da renda, podendo 
ser descontado pela própria entidade pagadora (fonte) ou mensal (carnê 
leão). Tratando-se de renda oriunda do exterior, cabe a lei definir o 
momento da incidência (o art. 25 da Lei nº 9.249/95 determina que o 
lucro obtido no exterior seja computado no lucro da pessoa jurídica em 
31\12 de cada ano). É caso de extraterritorialidade da norma tributária. 
 
Base de cálculo 
 
Para Sabbag: “A base de cálculo do imposto é a soma de fatores algébricos 
positivos e negativos que se agregam ao patrimônio, conforme se depreende 
do art. 44 do CTN. É o montante real, arbitrado ou presumido, da renda e do 
provento de qualquer natureza. Aliás, é bom que se memorize que não existe 
“renda presumida”. Presumido ou arbitrado pode ser o montante da renda. 
Adota-se, no Brasil, um critério de aferição de base de cálculo “pelo 
montante absoluto da renda ou provento” (critério global ou unitário), 
segundo o qual as alíquotas incidem sobre o total dos rendimentos, 
independentemente de sua origem ou razão. Assim, a incidência ocorre sobre 
o crédito líquido do contribuinte, ou seja, a diferença entre a renda ou 
provento bruto auferido e os encargos admitidos em lei, tais como gastos com 
dependentes, planos de saúde etc. Devem-se somar todos os rendimentos e 
lucros de capital da pessoa física e seus dependentes (rendimento bruto) e 
subtrair os encargos (reais ou presumidos) autorizados pela legislação 
(rendimento líquido). 
As alíquotas de IR devem observer os critérios da generalidade, 
universalidade e da progressividade (art. 153, § 2º, I da CF) 
Os critérios correspondem as princípios jurídicos que devems er entendidos 
em conjuntos. 
GENERALIDADE – o imposto deve ser igual para todas as situações 
atingindo igiualmente a todos os contribuintes. (PESSOAS) 
UNIVERSALIDADE – deve o imposto ser estabelecido considerando-se a 
totalidade dos rendimentos do sujeito passivo independente da 
denominação. (RENDIMENTOS OU PROVENTOS) 
 
PROGRESSIVIDADE – o imposto deverá ser maior quando a renda for 
maior. 
Faixas de alíquotas: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR 
 Até 1.903,98 - - 
De 1.903,99 até 2.826,65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7,5 142,80 
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 
Acima de 4.664,68 27,5 869,36 
 
De acordo com o art. 43, § 1º do CTN, a incidência do 
tributo independe da denominação da receita ou do rendimento, da 
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da 
forma de percepção. 
 
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):Disciplinada no art. 146 a 619 
do RIR (Decreto 3000/99) o fato gerador engloba, além das hipóteses 
tributadas exclusivamente “na fonte”, o lucro, sendo de periodicidade 
trimestral. O lucro da pessoa jurídica ou equiparada à jurídica pode ser obtido 
pelos critérios da apuração real, presumida ou arbitrada: 
 
– Lucro Real (RIR/99, art. 246): apurado com base em contabilidade real, o 
lucro resulta da diferença da receita bruta menos as despesas operacionais, 
mediante rígidos critérios contábeis ou fiscais de escrita, exigindo-se o 
arquivo de documentos comprobatórios de tais receitas e despesas. É o lucro 
líquido do período-base, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações 
prescritas ou autorizadas pela lei fiscal. A apuração pelo lucro real é 
obrigatória para as empresas indicadas em lei (Lei n. 9.718/98), aquelas com 
receita no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de 24 milhões de 
reais e opcional às demais; 
Poderão apurar esse lucro com base em balanço anual levantado em 31 de 
dezembro, ou mediante balancetes trimestrais (Lei 9430/96). 
Com respaldo nesse sistema, as pessoas jurídicas podem optar pelo 
pagamento por estimativa, consistente no pagamento mensal de um valor do 
imposto de renda aferido com base em um lucro estimado fixado em lei 
(mesmo critério usado para apurar o lucro presumido), formalizando-se, no 
final do ano, um ajuste anual, por meio do qual será abatido o valor que foi 
pago mensalmente por estimativa durante o ano -base; 
 
 
 
– Lucro Presumido (RIR/99, art. 247): Podem optar pelo lucro 
presumido as pessoas jurídicas cuja receita bruta total, no ano-
calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a 24 milhões. No caso de 
início de atividade, o limite será proporcional, à razão de R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais) multiplicado pelo número de meses do período. 
 Trata-se de sistema opcional pela pessoa jurídica não obrigada por lei à 
apuração pelo lucro real. Consiste na presunção de que o lucro da empresa é 
aquele por ela estabelecido com base na aplicação de um percentual legal 
sobre a receita bruta desta, no respectivo período de apuração. Exemplo: 
percentual de 16% para prestação de serviços de transportes (exceto cargas), 
8% para prestação de serviços de transportes de cargas ou 32% para prestação 
de serviços gerais; 
 
 
– Lucro Arbitrado (art. 530 RIR/99): decorre da impossibilidade de se 
apurar o lucro da pessoa jurídica pelo critério real ou presumido em razão do 
não cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 
 
O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos 
critérios do lucro arbitrado quando (RIR/1999, art. 530): 
1. a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes 
indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a 
tornem imprestável para: 
a. identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou 
b. determinar o lucro real; 
1. o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e 
documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar 
o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação 
financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não 
mantiver escrituração contábil regular; 
2. o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido; 
3. o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de 
escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do 
comitente, residente ou domiciliado no exterior; 
4. o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas 
contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para 
resumir, totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no 
Diário; 
5. o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e 
fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas 
pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado 
ao lucro real. 
 
 
 
 
Resulta, portanto, de imposição da autoridade fiscal, em face de prática 
irregular do contribuinte. Todavia, desde o advento da Lei n. 8.981/95, é 
possível à pessoa jurídica comunicar ao Fisco a impossibilidade de apuração 
do imposto de renda pelo lucro real ou presumido, de forma espontânea, 
optando por sujeitar-se à tributação do lucro arbitrado no período (art. 83 do 
RIR/99); A base de calculo será a diferença positiva entre as seguintessomas: a) todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, 
exceto os isentos, os não-tributáveis, os tributáveis exclusivamente na 
fonte e os sujeitos à tributação definitiva; b) As deduções legalmente 
previstas (despesas com saúde, educação, previdência social oficial e 
privada, livro caixa, pensão alimentícia e valor padrão por dependente). 
O lucro arbitrado será apurado mediante a aplicação de percentuais: 
a. sobre a receita bruta quando conhecida, segundo a natureza da 
atividade econômica explorada (RIR/1999, art. 532); 
Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, 
são os mesmos aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal e do lucro 
presumido, acrescidos de 20%, exceto quanto ao fixado para as 
instituições financeiras (RIR/1999, arts. 532 e 533): 
Atividades Percentuais 
Atividades em geral (RIR/1999, art. 
532) 
9,6% 
Revenda de combustíveis 1,92% 
Serviços de transporte (exceto 
transporte de carga) 
19,2% 
Serviços de transporte de cargas 9,6% 
Serviços em geral (exceto serviços 
hospitalares) 
38,4% 
Serviços hospitalares 9,6% 
Intermediação de negócios 38,4% 
Administração, locação ou cessão de 
bens e direitos de qualquer natureza 
(inclusive imóveis) 
38,4% 
Factoring 38,4% 
Bancos, instituições financeiras e 
assemelhados 
45% 
 
b. quando desconhecida a receita bruta, sobre valores (bases) 
expressamente fixados pela legislação fiscal (RIR/1999, art. 535). 
 
O imposto de renda com base no lucro arbitrado é determinado por períodos 
de apuração trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei n º 9.430, de 1996, 
art. 1 º ; RIR/1999, art. 220 e 530). 
 
 
RESUMINDO: 
São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as 
pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. 
Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou 
arbitrado. A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro 
apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 
20.000,00 / mês. 
As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 1996 são 
as seguintes: 
a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado 
apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu 
objeto; 
b) Adicional. A parcela do lucro real que exceder ao resultado da 
multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses 
do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do adicional, 
à alíquota de 10% (dez por cento). Em relação às pessoas jurídicas que 
optarem pela apuração do lucro presumido ou arbitrado, o adicional 
incide sobre a parcela que exceder o valor resultante da multiplicação 
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo 
período de apuração. 
A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive 
instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas. 
O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de pessoa 
jurídica que explore atividade rural (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No 
caso de atividades mistas, a base de cálculo do adicional será a soma do lucro 
real apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade 
rural. 
IRPJ - LUCRO PRESUMIDO – CÁLCULO DO IMPOSTO 
O IRPJ sobre o Lucro Presumido será pago sobre a base de cálculo presumida, à alíquota de 15%. 
ADICIONAL 
A parcela do Lucro Presumido (ou seja, a base de cálculo) que exceder ao valor resultante da 
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de 
apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento). 
 
BASE DE CÁLCULO 
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO DO LUCRO SOBRE A RECEITA BRUTA 
A base de cálculo do imposto e do adicional, decorrente da receita bruta, em cada trimestre, será 
determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta 
auferida no período de apuração, obedecidas as demais disposições (Lei 9.249/1995, artigo 15; e 
Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25, inciso I). 
Nas seguintes atividades, o percentual será de (Lei 9.249/1995, artigo 15, §1°): 
ESPÉCIES DE ATIVIDADES: 
Percentuais 
sobre a receita 
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% 
• Venda de mercadorias ou produtos 
• Transporte de cargas 
• Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação e 
construção de imóveis) 
• Serviços hospitalares 
• Atividade Rural 
• Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante 
• Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços) 
8 % 
• Serviços de transporte (exceto o de cargas) 
• Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano – ver nota (1) 
16% 
• Serviços profissionais (Sociedades Simples - SS, médicos, dentistas, 
advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, 
economistas, etc.) 
• Intermediação de negócios 
• Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos 
• Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar 
materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da 
obra (ADN Cosit 6/97). 
• Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual 
específico 
32% 
Comercialização de veículos usados ver nota (2) 
No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a 
receita bruta de cada atividade o respectivo percentual 
1,6 a 32% 
 
NOTAS IMPORTANTES: 
(1) Esta regra não se aplica às pessoas jurídicas que prestam serviços hospitalares e de 
transporte, bem como às sociedades prestadoras de serviços de profissões legalmente 
regulamentadas (Lei 9.250/1995, artigo 40, parágrafo único). As empresas de serviços de 
profissões regulamentadas são aquelas sujeitas à fiscalização e controle profissional, como 
Advogados, Médicos, Dentistas, Músicos, Contabilistas, Auditores, Consultores, 
Administradores, Economistas, Engenheiros, etc. 
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% para apuração da base de cálculo 
do imposto trimestral, cuja receita bruta acumulada até determinado mês do ano-calendário 
exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficará sujeita ao pagamento da 
diferença do imposto postergado, apurado pelo percentual de 32% em relação a cada 
trimestre transcorrido. A diferença deverá ser paga até o último dia útil do mês subsequente 
ao do trimestre em que ocorreu o excesso, sem acréscimos legais. 
(2) A pessoa jurídica que tenha como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a 
compra de venda de veículos automotores, que pratique as vendas em consignação, terá 
como base de cálculo o valor da diferença entre o valor de venda e o da compra (IN SRF 
152/1998). 
 
Imposto sobre a renda e a tributação internacional: como praxe 
internacional, a renda é tributável no país de quem a aufere. Assim, a renda 
deve ser tributada no país onde reside o contribuinte, salvo se tiver em outro 
país residência fixa ou comércio. 
 
Para Sabbag “O ponto fulcral da tributação da renda em patamar 
internacional sempre foi a “mobilidade da renda”, para a qual se assinam 
acordos de tributação internacional, a fim de que se inibam tais mecanismos 
de mobilização, preservando-se uma tributação adequada e justa. Tal 
“mobilidade” dos agentes econômicos e dos prestadores de serviços provoca, 
no âmbito da tributação do IR, uma dificuldade em detectar onde está a 
renda, onde está a sede da empresa contribuinte ou onde se deu a prestação 
do serviço, diante da fácil pulverização de valores nomundo hodierno. Em 
outras palavras, a tributação da renda real está praticamente impossível nos 
dias de hoje, forçando os países a trocarem informações (art. 199, parágrafo 
único, CTN) e implementarem medidas conjuntas, no sentido de coibirem a 
proliferação de paraísos fiscais e obterem a razão final da tributação 
consentânea com a justiça fiscal. 
Como exemplos de acordos para evitar dupla tributação do imposto sobre a 
renda, podemos citar alguns assinados pelo Brasil com os países adiante 
enumerados: China (Decreto n. 762/93);Coreia (Decreto n. 354/91); Equador 
(Decreto n. 95.717/88); Filipinas (Decreto n. 241/91); Finlândia (Decreto n. 
2.465/98); Holanda (Decreto n. 355/91); Hungria (Decreto n. 53/91); Índia 
(Decreto n. 510/92); e outros tantos;” 
 
IR e as verbas indenizatórias: as verbas indenizatórias não se sujeitam ao 
IR, devendo o gravame incidir sobre as parcelas que compõem o ganho com 
o timbre de salário. Portanto, o caráter salarial é fundamental. 
 
Note o entendimento jurisprudencial pertinente: 
Note o item considerado CORRETO, em prova realizada para o Concurso 
para o cargo de Juiz de Direito Substituto/MG, em 2006: “Ficam isentos do 
Imposto sobre a Renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas 
físicas: (...) as indenizações por acidentes de trabalho”. 
 
 
 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ABONO SUBSTITUTIVO DE REAJUSTE 
SALARIAL. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA. 1. O imposto sobre 
a renda tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou 
jurídica da renda (produto do capital, do trabalho ou da combinação de 
ambos) e de proventos de qualquer natureza (art. 43, do CTN). 2. O abono 
salarial concedido aos empregados em substituição ao reajuste de salários não 
tem caráter indenizatório, mas salarial, porquanto incorpora ao salário do 
contribuinte. Sua função é repor a perda do poder aquisitivo do salário mercê 
do fenômeno inflacionário. 3. O abono pecuniário, substitutivo do reajuste 
salarial, revela nítido aumento patrimonial, exsurgindo o fato gerador do 
imposto de renda e formando o montante atualizado da base de cálculo 
da exação. 4. Recurso desprovido. (REsp 412615/SC, 1ª T., rel. Min. Luiz 
Fux, j. 15 -10 -2002) 
Por oportuno, deve-se ressaltar que a indenização no âmbito trabalhista tem a 
finalidade de ressarcir o empregado por um dano, para cuja ocorrência ele 
não concorreu, devida apenas quando o rompimento do vínculo contratual 
decorrer de ato unilateral e injustificado do empregador. Por essa razão, o 
STJ “firmou entendimento de que a verba paga a título de indenização 
por rompimento do contrato de trabalho no período de estabilidade 
provisória (decorrente de imposição legal e não de liberalidade do 
empregador) não pode sofrer a incidência do imposto de renda” (AgRg 
no REsp 1.215.211/RJ, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª T., j. em 
06-08-2013). De outra banda, os benefícios recebidos em razão de 
rescisão para a qual concorra voluntariamente não têm natureza 
jurídica de indenização, razão pela qual são acréscimos patrimoniais 
tributáveis como renda. 
 
Observe alguns posicionamentos consagrados na retórica jurisprudencial: 
 
1. O pagamento em dinheiro de férias não gozadas por ocasião da rescisão do 
contrato de trabalho, aí se incluindo a remuneração adicional, tendo natureza 
indenizatória, não se sujeita ao imposto sobre a renda (Súmula n. 125 do 
STJ); 
2. A indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à demissão 
voluntária não está sujeita à incidência do imposto de renda (Súmula n. 215 
do STJ); 
3. O aviso prévio, possuindo caráter indenizatório, não está sujeito à 
incidência do imposto sobre a renda; 
4. Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais 
(Súmula n. 498 do STJ); 
5. Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de indenização 
por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo 
coletivo. (Súmula n. 463 do STJ). 
 
 
 
 
 
 
Alimentação e Imposto de RENDA 
 
Solução de Divergência nº 3 - Cosit 
Data 26 de fevereiro de 2015 
Processo 
Interessado 
CNPJ/CPF 
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF 
RENDIMENTOS ISENTOS. ALIMENTOS FORNECIDOS GRATUITAMENTE. 
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO EM PECÚNIA. Constitui rendimento isento a alimentação 
fornecida gratuitamente pelo empregador a seus empregados. Estão também abrangidos 
pelo benefício a alimentação in natura e os tíquetes-alimentação. No que se refere ao 
auxílio-alimentação em pecúnia, representa rendimento isento apenas o auxílio concedido 
aos servidores públicos federais civis ativos da Administração Pública Federal, direta, 
autárquica e fundacional. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1966, art. 111, II; Lei nº 
7.713, de 1988, arts. 3º, caput e §§ 1º e 4º, e 6º, I; Lei nº 8.460, de 1992, art. 22, §§ 1º e 3º, 
“b”; Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001, art. 5º, I (atual Instrução Normativa RFB nº 
1.500, de 29 de outubro de 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
CF/88 – art. 153, IV 
Regulamentado nos artigos 46 a 51 do CTN, Lei nº 7.798/89, com as 
alterações posteriores e Decreto 6.006/2002, que aprovou a TIPI – Tabela 
de produtos industrializados e fixa as alíquotas. 
 
O IPI é imposto real, recaindo sobre uma determinada categoria de bens, ou 
seja, produtos da indústria. Paralelamente a essa importante função 
arrecadatória, que lhe é ínsita, perfaz relevante função regulatória do 
mercado, uma vez que vem onerar mais gravosamente artigos supérfluos e 
nocivos à saúde. 
 
SELETIVIDADE 
O IPI é imposto seletivo. A seletividade é uma técnica de incidência de 
alíquotas, cuja variação dar - se -á em função da indispensabilidade do 
produto. Os produtos de primeira necessidade devem ter baixa tributação, e 
os produtos supérfluos devem receber tributação mais elevada (art. 153, § 3º, 
I, da CF). 
 
 
Kiyoshi Harada ressalta que a “tendência do IPI é restringir-se à tributação de 
produtos considerados suntuários ou de luxo, com o que o imposto passará, 
efetivamente, a ter caráter seletivo, contribuindo para a consecução da justiça 
social, já que indiscutível sua natureza de imposto de consumo.” 
 
NÃO CUMULATIVIDADE (art. 153 § 3º, II CF/88) - postulado segundo o 
qual se proíbe a técnica cumulativa, permitindo que em cada operação 
tributada deva ser abatido o valor do mesmo imposto pago na operação 
imediatamente anterior (art. 49 do CTN). Com efeito, faz-se o registro 
contábil como crédito do IPI referente à entrada de uma mercadoria. Por seu 
turno, faz-se o registro como débito do valor do IPI dos produtos que saírem. 
No final do período, após a realização dos cálculos, se o débito for maior, o 
imposto é recolhido; se o crédito for maior, o saldo credor é transferido para 
uso no período seguinte ou nos períodos seguintes. O IPI, nos documentos 
fiscais, é destacado separadamente ou, como denomina parte da doutrina, 
“por fora”, somado ao preço e pago pelo adquirente dos insumos. O mesmo 
fato ocorre com o ICMS. 
 
IMUNIDADE – os produtos industrializados destinados ao exterior estão 
dispensados de IPI (art. 153 § 3º, III da CF e Súmula 536 do STF). 
 
 
Para definição da hipótese de incidência é imprescindível saber o que vem 
a ser produto industrializado. O parágrafo único do artigo 46 do CTN 
 
considera industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer 
operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade ou o aperfeiço e 
para o consumo. O Decreto nº 2.637/98 ampliou o conceito para: “qualquer 
operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a 
apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo...” 
 
Conceito de industrialização 
Considera-se industrializado, para fins de incidência de IPI, o produto que 
tenha sido submetidoa qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a 
finalidade, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como a transformação, o 
beneficiamento, a montagem etc. 
 
Observe, portanto, os conceitos: 
a ) Transformação: com ela, o produto “velho” perde a “individualidade”. É 
processo mecanizado (ou semi mecanizado), automatizado (ou semi 
automatizado) exercido sobre matéria-prima (ou produto intermediário), que 
lhe dá nova forma e finalidade, fazendo surgir um produto com forma, fins e 
conceitos diversos daqueles que lhe vieram compor na acepção de matéria-
prima ou produto intermediário. 
O bem resultante da transformação tem nova classificação na tabela do IPI 
(nova classificação de nomenclatura nacional de mercadorias). 
 
Por exemplo: 
– transformação de madeira serrada, de outras matérias-primas (tecido, 
espuma, molas) e de outros produtos intermediários (arames, pregos, colas), 
em um produto novo: a poltrona estofada; 
– transformação do granito em blocos de pedra-sabão, para asfaltamento 
(Súmula n. 81 do TFR); 
 
c) Beneficiamento: processo de modificação, aperfeiçoamento 
embelezamento ou alteração de funcionamento de um produto já 
existente. Nesse processo o produto resultante fica na mesma 
classificação fiscal originária, ou seja, não tem nova classificação na 
nomenclatura brasileira de mercadorias. Por exemplo: 
– envernizamento de móveis, com colocação de puxadores e frisos; 
– mudança no veículo de cabine simples para cabine dupla; 
 
c) Montagem: reunião de produtos e peças já existentes em nova 
sistematização, resultando em produto novo, quanto à ampliação, 
funcionamento ou finalidade. Nesse caso, as peças ou partes não perdem sua 
“individualidade” na obtenção de um produto novo. Nesse processo, o 
produto surgido pode ter nova classificação fiscal ou manter a do produto 
originário da montagem. Por exemplo: a própria montagem de veículos, em 
que praticamente todos os componentes são fabricados por outras empresas e, 
depois, reunidos, sistematizados e montados pela montadora de veículos; 
 
 
 
d) Acondicionamento ou reacondicionamento: processo de alteração da 
embalagem visual do produto, ou seja, modificação da apresentação do 
produto ao seu consumidor, criando-lhe nova proposta de consumo, 
novo visual e novo estímulo à aquisição. Exclui-se desse processo a 
mera alteração de embalagem para fins de transporte. Exemplo: estojo 
de produtos de higiene pessoal, composto por um sabonete, um 
perfume e um talco. 
 
Esses três produtos são colocados em um estojo, cuja finalidade de 
embalagem não se atrela ao próprio transporte, e sim à necessidade de criar 
um visual convidativo, diferenciado, ao ímpeto do consumidor. Esse estojo 
terá uma classificação fiscal correspondente ao produto do estojo da alíquota 
maior; 
 
e) Renovação ou recondicionamento: é a renovação exercida em um 
produto usado ou inutilizado, restaurando-lhe a utilização, como se novo 
voltasse a ser. O produto resultante do processo continua a ter a classificação 
fiscal originária. Por exemplo: recondicionamento de baterias, de 
amortecedores. 
 
 
Para Hugo de Brito Machado:“a legislação do IPI amplia o conceito de 
produto industrializado, nele incluindo operações como o simples 
acondicionamento, ou embalagem, que na verdade não lhe modificam a 
natureza, nem a finalidade, nem o aperfeiçoam para o consumo. Tal 
ampliação viola o art. 46, parágrafo único, do Código Tributário Nacional. 
Configura, outrossim, flagrante inconstitucionalidade, na medida em que o 
conceito de produto industrializado, utilizado pela Constituição para definir a 
competência tributária da União, não pode ser validamente ampliado pelo 
legislador ordinário”(art. 110, CTN). 
 
 
SUJEITO PASSIVO 
 
Art. 51 do CTN: “Contribuinte do imposto é: 
 
I – o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
 
II – o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
 
III – o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos 
contribuintes definidos no inciso anterior; 
 
IV – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a 
leilão. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte 
autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante 
ou arrematante. 
 
 
BASE DE CÁLCULO DO IPI 
Sua base de cálculo varia conforme a hipótese de incidência. Pode ser: 
 
a) o valor da operação de saída do produto do estabelecimento 
do contribuinte. É o valor da operação, representada pelo 
preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais 
despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte 
ao comprador ou destinatário; 
 
b) o preço normal (IMPORTAÇÃO)acrescido do próprio 
imposto de importação, das taxas aduaneiras e dos encargos 
cambiais. Nesse caso, o Fisco adiciona ao valor para o 
despacho aduaneiro não só o quantum pago, a título de 
imposto de importação, mas também as taxas de entrada no 
País e os encargos cambiais. A inclusão do imposto de 
importação na basede cálculo do IPI, embora represente a 
tributação de imposto sobre imposto, pode justificar -se, nesse 
caso, como meio de proteção à indústria nacional; 
 
 
c) o próprio preço da arrematação, em face de produto 
apreendido, abandonado e levado a leilão. 
 
 
Alíquotas 
 
É IMPOSTO PROPORCIONAL, uma vez que, em princípio, sua alíquota 
varia de forma constante, em função da grandeza econômica tributada. 
Em abono à seletividade do IPI, as alíquotas do vertente gravame variam de 
0% (zero) a 365,63% (no caso de cigarros). O IPI será calculado mediante 
aplicação da alíquota do produto (constante da TIPI, que tem por base a 
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), constante do Decreto n. 
2.376/97), sobre o respectivo valor tributável. Destaque-se que a 
arrecadação oriunda de bebidas, cigarros e veículos perfaz a maior parte da 
arrecadação deste imposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO DE CRÉDITO, CÂMBIO E 
SEGURO OU RELATIVAS A TÍTULOS E VALORES 
MOBILIÁRIOS - IOF 
A CF/88, no seu artigo 153, V, atribuiu à união competência 
para instituir o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários. 
O IOF tem finalidade extrafiscal, já que possibilita à União 
intervir no funcionamento do Mercado financeiro, aquecendo-o ou 
esfriando-o de acordo com a necessidade. 
Regulamentado nos artigos 63 a 67 do CTN e legislação 
esparsa como o Decreto 6306/2007. 
O IOF SOBRE O OURO: 
O Ouro pode ser encontrado no Mercado de duas 
formas: 
a) Como mercadoria ( joia , por exemplo); 
b) Como meio de pagamento (pagamento em barras 
de ouro , por ex .) 
Quando o ouro é mercadoria , não há que se falar 
incidência do IOF, mas de t r ibutos que 
ordinariamente incidem sobre as mercadorias 
( ICMS, IPI , II , IE) . 
Já que o ouro é forma de pagamento , como s 
efora moeda, não há ques e falar em cobrança de 
t r ibutos que incidem sobre mercadorias , pois , por 
ex. , não incide ICMS sobre a ci rculação dos reais 
usados para pagar determinado débi to, também 
não pode ser incidi r sobre o ouro ut i l izado para 
qui tar débi to semelhante. 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento 
cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o 
inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota 
mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da 
arrecadação nos seguintes termos: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 
1993) 
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, 
conforme a origem; 
II - setenta por cento para o Município de origem.Como afirma o dispositivo, a incidência do IOF-ouro só é possível na 
operação de origem, ou seja, na primeira operação, que é o desembaraço 
aduaneiro, quando oriundo do exterior , ou a aquisição por instituição 
autorizada, NÃO sendo legítima a tributação das operações subsequentes. 
Por isso o STF declarou inconst tucional o inciso II do art . 
1º da Lei 8033/90, que previa a incidência de IOF sobre a 
“t ransmissão de ouro definido pela legis lação como at ivo 
f inancei ro (RE 190.363) 
FATO GERADOR DO IOF: 
Tem como fato gerador (ART. 63 DO CTN) a operação de 
crédito, assim entendida em seu sentido amplo, compreendendo 
empréstimos, abertura de crédito, desconto de títulos, bem como sobre 
contratos de câmbio, seguro e transações de títulos e valores mobiliários 
CTN, Art. 63. O imposto, de competência da 
União, sobre operações de crédito, câmbio e 
seguro, e sobre operações relativas a títulos e 
valores mobiliários tem como fato gerador: 
I - quanto às operações de crédito, a sua 
efetivação pela entrega total ou parcial do 
montante ou do valor que constitua o objeto 
da obrigação, ou sua colocação à disposição 
do interessado; 
II - quanto às operações de câmbio, a sua 
efetivação pela entrega de moeda nacional ou 
estrangeira, ou de documento que a 
represente, ou sua colocação à disposição do 
interessado em montante equivalente à moeda 
estrangeira ou nacional entregue ou posta à 
disposição por este; 
III - quanto às operações de seguro, a sua 
efetivação pela emissão da apólice ou do 
documento equivalente, ou recebimento do 
prêmio, na forma da lei aplicável; 
IV - quanto às operações relativas a títulos 
e valores mobiliários, a emissão, transmissão, 
pagamento ou resgate destes, na forma da lei 
aplicável. 
Parágrafo único. A incidência definida no 
inciso I exclui a definida no inciso IV, e 
reciprocamente, quanto à emissão, ao 
pagamento ou resgate do título 
representativo de uma mesma operação de 
crédito. 
No inciso IV o IOF apegou-se ao princípio documental, 
vinculando o fato gerador a títulos e valores mobiliários qua abarcam as 
ações de sociedade anônimas, debentures, apólices da dívida pública das 
entidades políticas, letras de câmbio, notas promissórias etc. Daí a regra 
do parágafo único que para evitar a bitributação, criou a tributação 
alternative: se for exigido o imposto epla efetivação do negócio 
independente do título, este não se sujeitará à tributação. 
Em síntese: Se o imposto (IOF) é um só apesar de apresentar 
várias facetas, se for pago pela operação de crédito nda há para ser pago 
pelo instrumento comprobatório dessa operação. 
Para o STF os saques da cadernete de oupança não se 
equiparam a operação de crédito para efeito de cobrança do IOF: 
SÚMULA 664 DO STF: “Não pode incidir sobre o saque de valores da 
poupança. É INCONSTITUCIONAL O INCISO V DO ART. 1º DA LEI 8033/1990, 
QUE INSTITUIU A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO, 
CÂMBIO E SEGUROS - IOF SOBRE SAQUES EFETUADOS EM CADERNETA 
DE POUPANÇA”.. 
 
BASE DE CÁLCULO DO IOF 
 
Art. 64. A base de cálculo do imposto é: 
I - quanto às operações de crédito, o 
montante da obrigação, compreendendo o 
principal e os juros; 
II - quanto às operações de câmbio, o 
respectivo montante em moeda nacional, 
recebido, entregue ou posto à disposição; 
III - quanto às operações de seguro, o 
montante do prêmio; 
IV - quanto às operações relativas a títulos 
e valores mobiliários: 
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, 
se houver; 
b) na transmissão, o preço ou o valor 
nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, 
como determinar a lei; 
c) no pagamento ou resgate, o preço. 
 
CONTRIBUINTES DO IOF: 
O ART. 66 DO CTN determina que contribuinte do IOF é quaisquer das 
partes na operação tributada, como dispuser a lei. 
 
Decreto nº 2219, de 02 de maio de 1997: 
DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSÁVEIS 
Dos Contribuintes 
Art. 4º Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras 
de crédito (Decreto-Lei nº 1.783/80, art. 2 o , e Lei nº 8.894/94, art. 3º, 
inciso I). 
Dos Responsáveis 
Art. 5º São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao 
Tesouro Nacional as instituições financeiras que efetuarem operações de 
crédito (Decreto-Lei nº 1.783/80, art. 3º, inciso I). 
 
LANÇAMENTO DO IOF: POR HOMOLOGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	UNIDADE I – Administração Tributária
	Impostos sobre Importação de produtos estrangeiros (II)
	Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza
	IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO OU RELATIVAS A TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - IOF
	BASE DE CÁLCULO DO IOF
	CONTRIBUINTES DO IOF:
	O ART. 66 DO CTN determina que contribuinte do IOF é quaisquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
	Percentuais sobre a receita
	Decreto nº 2219, de 02 de maio de 1997:
	LANÇAMENTO DO IOF: POR HOMOLOGAÇÃO

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