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Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0106
Título
Psicologia Aplicada ao Direito
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
7 
Tema
Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Comportamento: comportamento antissocial e violência. 
Objetivos
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de :
Compreender os fatores que envolvem o comportamento humano violento e a agressividade
Diferenciar a lei simbólica e a lei jurídica
Analisar os comportamentos antissociais
Identificar o transtorno de personalidade antissocial
Estrutura do Conteúdo
Lei simbólica e Lei Jurídica 
Definição de violência e agressividade 
Formas de violência 
Comportamentos antissociais 
              5- Transtorno de personalidade antissocial características e consequências
        O professor, nesta aula, deverá levar o aluno a compreender que temos leis organizadoras de nossa vida em sociedade, que são anteriores às leis jurídicas. Explicar a formação da lei simbólica no processo de desenvolvimento humano. Abordar algumas relações existentes entre a transgressão e a internalização da lei simbólica. Deverão ser trabalhadas as definições de : violência, agressividade e comportamentos antissociais. É importante apresentar ao aluno as características  e consequências do transtorno de personalidade antissocial para o Direito.
 
 
 
Aplicação Prática Teórica
Revista Época: A violência na vida dos brasileiros 
Isabel Clemente, José Fucs, Solange Azevedo e Suzane Frutuoso
22/01/2007 
Um dos efeitos mais cruéis da onda de crimes é o medo que se espalha entre as pessoas. Disso não escapa nem quem jamais foi vítima de criminosos. 
O engenheiro Rodrigo Corbera, de 36 anos, de Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, conta que sua mulher, Carla, de 32, morre de medo de sofrer um seqüestro-relâmpago junto com o filho, nascido há seis meses. Para que Carla se sentisse mais segura, Corbera diz que eles decidiram instalar programas especiais em seus telefones celulares. Os softwares, que custam em torno de R$ 20 por mês, permitem que cada um monitore o outro, em tempo real, pelo próprio celular ou pela internet. "O fato de a gente poder se localizar a qualquer momento nos dá uma sensação de que estamos mais seguros", afirma Corbera. "Quando nosso filho crescer e tiver de sair ou ficar em casa sozinho, isso vai ser muito útil. Minha cunhada tem um filho adolescente que usa o mesmo sistema." 
A empresária Solange Lino, de 47 anos, dona de uma construtora e presidente da seção pernambucana do Secovi, a entidade que reúne as empresas do ramo, conta que o medo da violência também afeta de forma dramática a vida de sua família. Ela diz que, no ano 2000, resolveu deixar sua casa de 400 metros quadrados em Jaboatão dos Guararapes, junto com o marido e o filho, hoje com 19 anos, por causa da questão da segurança. Foi morar num apartamento duplex de 200 metros quadrados, no mesmo bairro, na região metropolitana do Recife. A casa tinha, segundo ela, sistema eletrônico de vigilância, sensor nos muros e um pastor alemão. Solange afirma que chegou até a contratar um segurança para tomar conta do imóvel. "Nada disso acabou com meu estresse e minha sensação de insegurança", diz. "Abrimos mão de morar numa casa, porque sentimos que estávamos vulneráveis. À noite, se a gente ouvia qualquer barulhinho, já imaginava que era algum ladrão tentando entrar." 
A dona de casa Angélica da Costa, de 51 anos, do Rio de Janeiro, parece sentir um medo patológico da violência. Ela diz que, há 31 anos, no início da vida adulta, foi assaltada por dois garotos na Ilha do Governador, na região metropolitana do Rio. Depois disso, perdeu a coragem de encarar a rua sozinha. Acabou abandonando o curso de Pedagogia que fazia na época e diz que nunca mais voltou a estudar. Com o passar do tempo, conta que procurou profissionais para ajudá-la a superar o trauma. Recebeu também ajuda do marido e da filha. Mas até hoje afirma sofrer as conseqüências do assalto de que foi vítima. "Já tive várias crises de depressão." 
Os casos de Angélica, Solange e Corbera mostram como o medo da violência está afetando, de forma dramática, nossa vida, independentemente de idade, sexo e condição socioeconômica, em especial nas grandes cidades. Segundo uma pesquisa do Instituto Futuro Brasil (IFB), especializado em estudos sobre a economia, o medo da violência tornou-se hoje um problema tão nefasto quanto a violência em si. A pesquisa do IFB ouviu cerca de 20 mil pessoas, em 5 mil domicílios de São Paulo, em agosto do ano passado. Constatou que 73% dos entrevistados declararam sentir medo da violência. Não por acaso, hoje a segurança é a segunda maior preocupação dos brasileiros, atrás apenas da corrupção, de acordo com uma pesquisa realizada em dezembro pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
Não é preciso ter sido vítima da violência para sentir medo dela. De acordo com uma pesquisa feita pelo psiquiatra Arieh Shalev, da Hadassa University, de Jerusalém, apresentada durante o encontro anual da Sociedade Americana de Psiquiatria em 2003, nem sempre quem é mais afetado pela violência vai sofrer o maior impacto psicológico. O medo da violência independe de a pessoa ser sua vítima. Tornou-se uma questão que preocupa tanto quanto a violência propriamente dita. "Mesmo quem não sofreu com a violência pode ser considerado uma vítima", diz o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, coordenador do grupo de atendimento a vítimas de seqüestros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O clima de insegurança gera ansiedade nas pessoas mais suscetíveis, que acaba em medo." 
Isso tem sido constatado em consultórios. "Os pacientes costumavam nos procurar por sintomas físicos", diz a médica homeopata carioca Míria de Amorim. "De dois anos para cá, são os transtornos psicológicos que predominam." Segundo uma pesquisa britânica, o British Crime Survey, realizada em 2002 e 2003, o medo da violência pode gerar perda de confiança, insônia, depressão e ansiedade ou pânico. "As fobias atingem não só quem vivencia o estresse, mas quem vê também", diz a psiquiatra Analice Gigliotti, do Rio. "As seqüelas podem durar meses." 
De acordo com o texto , responda as seguintes perguntas : 
Por que não é preciso ser vítima para sentir medo da violência ? 
R: Não é necessário ser vitima, pois os relatos de violência estão sempre na mídia, sendo divulgada por emissoras de TV, rádios, internet e etc..
Sendo assim, as pessoas tem a informação do que pode vir a acntecer.
Identifique no texto as sequelas emocionais do medo da violência
R: Medo, trauma, Crise de depressão, Insegurança, Ansiedade e Pânico.
 
 QUESTÃO
Marque a resposta correta:
A institucionalização da violência se justifica, principalmente, por:
(A)Apresentar as justificativas que ocasionam a violência.
(B)Banalizar a violência em vários setores da mídia falada, escrita e
apresentada.
(C)Focalizar os distúrbios humanos apenas inerentes à miséria.
(D)Utilizar imagens que abordam práticas perniciosas.
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	
	 
	
	 
	
	 
	
	 
Compreender as diferentes atitudes sociais ligadas ao preconceito , estereótipo e discriminação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: 
	
	Identificação dos conceitos desenvolvidos em sala de aula. 
	
	
	
	
	
	DESENVOLVIMENTO:
	
	Reportagens
Brasil Escola » Psicologia » Atitude, Preconceito e Estereótipo » Reportagens 
Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias ? JB ? 26/3/04.
Maioria dos moradores teme pela desvalorização dos imóveis, mas prefeitura dá andamento ao projeto. 
O projeto de construção de uma escola, num condomínio do Itanhangá, tem sido motivo de preocupação para os moradores. Localizado na estrada de Jacarepaguá, em meio à Floresta da Tijuca, o condomínio Village da Floresta enfrenta a proposta da prefeitura de construir uma escola municipal de ensino médio em suasdependências. A maior parte dos moradores não concorda com a ideia. Eles temem pela desvalorização dos imóveis e pela segurança. 
O deputado federal Eduardo Paes, a convite dos moradores, participou de duas reuniões no condomínio, na primeira quinzena de março. Paes prometeu analisar o caso perante à Secretaria de Educação. Agora, a decisão estará a cargo da Rio Urbe. 
O terreno que poderá abrigar a escola tem cerca de 1.500 metros quadrados e atualmente abriga um jardim de eucaliptos e uma quadra de futebol society. Até 2002, todo condomínio na Barra era obrigado a ceder espaço para o poder público. O síndico Frederico Coutinho, entretanto, pondera que isso não significa que o local seja apropriado para abrigar uma escola. 
O arquiteto e decorador Eder Meneghini, de 43 anos, aprova a instalação da instituição, que traria melhorias para o condomínio ? inclusive promovendo a pavimentação do local. 
- As pessoas têm que entender que abrigaremos uma escola, e não um presídio. E as pessoas que compraram terrenos aqui, há 20 anos, sabiam que poderiam dividir espaço com uma escola ? ele diz. 
A Secretária Municipal de Educação Sônia Mograbi, diz que o local deverá abrigar uma escola-padrão de ensino fundamental. 
- O projeto está sendo elaborado. Tão logo fique pronto, será apresentado à comunidade, inclusive aos moradores do condomínio ? ela explica. 
Bullying, a agressão silenciosa que cresce nas escolas 
LAURA ANTUNES / O GLOBO / MAR-2004. 
X, de 11 anos, começou a perder o interesse, no ano passado, em assistir às aulas na escola Municipal Embaixador João neves da Fontoura, em Rocha Miranda, e a apresentar uma tristeza profunda, detectada pelos professores. A razão estava dentro da própria sala de aula. X era constantemente ridicularizada pelos colegas por causa do cabelo crespo. O constrangimento, à primeira vista uma inocente brincadeira de criança, passou a prejudicar o desempenho da menina. 
A humilhação sofrida por X é um caso exemplar de bullying ? comportamento agressivo apresentado por grupos de alunos contra um ou mais colegas em situação de desigualdade. Esse tipo de situação se tornou alvo de um amplo trabalho realizado por uma equipe da Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência ? ABRAPIA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Ibope e Petrobrás. 
Durante o ano passado, 5875 alunos, entre 10 e 19 anos, da 5ª a 8ª série, de 11 escolas cariocas (nove municipais e 2 particulares), das zonas Sul, Norte e Oeste foram entrevistados. O resultado, segundo os responsáveis pelo estudo, impressionou: 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying ? 16,9% como alvos, 10,9% como alvos e autores e 12,7% como autores. 
A partir do resultado do levantamento ? que acabou transformado no livro: Diga não para o bullying, integrantes da ABRAPIA promoveram encontros com alunos e professores dessas escolas.
Esse tipo de comportamento ocorre mundialmente. Há casos tão graves que resultam até em suicídio, por parte do aluno alvo, ou em reação violenta, com já ocorreu nos EUA, onde alunos invadiram a escola atirando a esmo, como forma de resposta às humilhações ? afirma o pediatra Aramis Neto, coordenador do projeto. 
Segundo ele, um dos relatos mais comoventes partiu de uma diretora, que se sentia culpada por não detectar antecipadamente um caso: 
O fato só foi descoberto quando o aluno alvo, de 15 anos, considerado introvertido demais pelos colegas, foi espancado dentro do banheiro da escola. As humilhações, até então, não tinham sido percebidas pelos professores, já que, na maioria das vezes, o aluno alvo não busca ajuda, preferindo o silêncio.
Esses atos ocorrem geralmente quando não há adultos presentes. Na escola Thomas Mann, no Cachambi, foi identificado o caso de uma aluna, de 13 anos, que sofria a humilhação de ser chamada de feia e recebia apelidos constrangedores. 
As palestras realizadas, pela equipe da ABRAPIA, na escola, serviram para procurar saídas para o problema: foi designado um grupo de alunos para identificar esses tipos de casos. 
A aluna apresentava uma infelicidade muito grande. Os professores e orientadores, então, tiveram conversas com os alunos autores do bullying para que entendessem o quanto faziam um colega sofrer e se gostariam de estar no lugar dele. Esse tipo de conversa serviu para melhorar e muito o relacionamento deles. 
O motivo do bullying é variado: um comportamento introspectivo, obesidade, um nome curioso, orelhas de abano, cabelos crespos, a cor da pele,... 
De acordo com o Dr. Aramis, dos alunos que revelaram no questionário terem sido vítimas de perseguição, 24% revelaram ter conseguido minimizar o problema conversando com os próprios colegas, 11% com os professores e orientadores e apenas 8% levando o problema para a própria família. 
* As reportagens acima, foram citadas como fonte de complemento do artigo "Atitude, Preconceito e Estereótipo", portanto, os direitos autorais das reportagens são devido aos seus respectivos autores. 
Psicologia - Brasil Escola 
Disponível em : http://www.brasilescola.com/psicologia/reportagem.htm
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PRODUTO/RESULTADO:
	
	Leia as reportagens com atenção e marque as situações que você considera que sejam  preconceito, estereótipo e discriminação.

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