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PSICODIAGNOSTICO

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Resumo: Psicodiagnóstico: 
Fonte fundamentos em psicodiagnóstico “o livro” 
Estratégias de avaliação: Perspectivas em psicologia clínica as sementes da avaliação psicológica foram lançadas numa fase que abrangeu o fim do século XIX e o início do século XX, marcou a inauguração dos testes psicológicos; atualmente, o psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica, com objetivos definidos, para encontra respostas a questões propostas com vista a solução de problemas. Estratégias de avaliação psicológica, como expressão cada vez mais utilizada na literatura específica, aplica-se a uma variedade de abordagens e recursos à disposição do psicólogo no processo de avaliação; 
A avaliação psicológica foi fundamentalmente influenciada, durante o século XX na primeira metade do século XX, predominaram ”conceituações comportamentais e psicanalíticas”, enquanto a segunda metade foi assinalada pela chamada “revolução cognitiva”. 
A tais linhas de pensamento corresponderam, originariamente, estratégias de avaliação específica, isto é, métodos e instrumentos típicos. Mais, já nas últimas décadas, foi tomando corpo uma tendência para integração, que já vinha se esboçando há algum tempo, a estratégia da avaliação comportamental foi abdicando da simples identificação de comportamento -alvo, perfeitamente distinguíveis e observáveis, mais numa abordagem muito idiossincrásica, para começar a incorporar modalidades cognitiva s e mesmo, afetivas apesar das fortes objeções iniciais. 
Em uma avaliação com propósito clínico, é possível usar métodos mais individualizados ou qualitativos ou, ainda, métodos psicométricos, em que o manejo se funda menta em normas de grupos. A tais métodos, pode-se acrescentar a entrevista que tem precedência histórica sobre os demais, em como a observação sistemática de comportamentos. 
A linha comportamental; no que se refere a metodologia observa -se que o psicólogo não costuma seguir uma orientação puramente nomotética ou ideográfica Goldstein e Hersen-(1990) apresentaram a entre vista como um exemplo característico, historicamente, como método antigo, individualizado e, portanto, não estruturado. Em 1967 por Zubin ao analisar a concordância entre avaliadores em entre vistas psiquiátricas, não obstante, sob influência de tendências científicas que incentivaram o uso de critérios mais objetivos, a entrevista voltou a ganhar seu status na psiquiatria, num formato estruturado, com propriedades psicométricas bem estabelecidas e refletindo avanços recentes. 
Embora a entrevista estruturada tenha boas características psicométricas, a questão diagnóstica, ainda que em situação melhor, ”permanece mais complexa do que seria desejável”(Kndall e Clarkin,1992);Mesmo considerando a qualidade psicométrica de entrevista estruturada, “faltam-lhe elementos importantes de rapport, riqueza ideográfica e a flexibilidade que caracteriza intenções menos estruturadas”(Groth -Marnat 1999) Pode-se afirmar que, com o decorrer do tempo ,houve, indiscutivelmente, refinamentos nos sistemas de classificação como, da mesma forma, ficou mais abrangente o conceito de comorbidade, com consequente melhorias da s estratégias de avaliação; Tais estratégias de avaliação incluem instrumentos de auto relato e podem ser consideradas como medidas de sintomas ou de síndrome, um exemplo do primeiro caso é o inventário de Depressão de Beck, que é uma escala sintomática, e do segundo caso, um dos dois instrumento s mais usados no mundo, o MMPI. 
Outras estratégias desse tipo podem diferir conforma a orientação teórica do examinado, de acordo com as características do examinado e a questão proposta. Quanto ás técnicas projetivas, também podem ser consideradas estratégias de avaliação ;Hut z e Bandeira(199 3) acham que, dentre as técnicas projetivas, se mantêm aquelas que “receberam refinamentos em seu s sistemas de avaliação e interpretação” De alguma forma, podem-se pensar que as técnica s projetivas ambicionam medir o que Herman Van Praag (1992) chamou de” psicopatologia subjetiva” ;na realidade, ainda que as técnicas projetivas não tenham justificado todo o entusiasmo com que foram recebida s por mitos psicólogos, nem mereçam se constituir como meros estímulos para interpretações subjetivas. 
Estratégias de avaliação é, pois, uma expressão com uma abrangência semântica muito ampl a e flexível, ainda que possa ser usada de maneira muito específica, avaliação que é feita comentemente é chamada de psicodiagnóstico, porque procura avaliar forças e fraquezas n o funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia. 
Psicodiagnóstico: Fundamentos do Psicodiagnóstico (pág. 23/31). Os psicólogos em geral realizavam avaliações, os psicólogos clínicos realizavam psicodiagnóstico (é um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico com foco na existência ou não de psicopatologia) esta abordagem confere perspectivas clínica a um tipo de avaliação de diferenças individuais. 
Psicodiagnóstico derivou da Psicologia clínica. No século passado teve como descoberta o ramo biológico, a base científica fornecia a medicina pela biologia e levava a psiquiatria a buscar a causa da doença mental no organismos, especialmente em sistema nervos o central, nessa escola pré -dinâmica da psiquiatria que surgiu Kraepelim que se notabilizou por seus sistemas de classificação dos transtornos mentais, principalmente por seu s estudo s diferenciados em esquizofrenia e psicótico maníaco -depressivo; às classificações nosológicas e o diagnóstico diferencial ganharam ênfase. As obras de Freud e Kraepelim caracterizavam bem as diferenças entra estado neurótico dentre os transtornos psicóticos e transtornos funcionais (não orgânicos) 
O teste passou a ser utilizado como passo essencial ou até mesmo único no processo diagnóstico. Atualmente, há indiscutível ênfase no uso de instrumentos objetivos, interesse por entrevistas diagnósticas mais estudadas, notadamente com o incremento no desenvolvimento de avaliações computadorizadas de personalidade, que vêm oferecendo novas estratégias neste campo. 
O psicólogo clínico deve ‘entender o vocabulário, o modelo conceitual, a dinâmica e as expectativas da fonte de encaminhamento”; frequentemente exerce suas funções numa instituição que presta serviços psiquiátricos ou de medicina geral, é muito comum que o psicodiagnóstico se realize em clínicas ou em consultórios psicológicos, em que ele recebe encaminhamento principalmente de médicos psiquiatras ou de outra especialidade (pediatra, neurologista, etc.) 
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO 
Definição: Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos em nível individual ou não ,a classificação científica vem porque deve partir de um levantamento prévio d e hipóteses que serão confiadas ou infirmada s através de passos predeterminados e com objetivo preciso; O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipótese s iniciais, definindo -se não só quais instrumentos necessários, mais como e quando utiliza -lós.
OBJETIVOS podem ter um ou vário s objetivos dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento ou da consulta, um exame com tal objetivo se ria o de avaliação do nível intelectual, que permite uma classificação simples O psicólogo clinico, não perde a referência da pessoa do examinando, dificilmente iria restringir a tal objetivo, por que analisa escores do subteste, bem Co diferenças entre entra testes, que são suscetíveis da interpretação. Então teria condições de identificar forças e fraquezas no funcionamento intelectual.
O psicólogo organiza se eu plano de avaliação e lança mão de uma bateria de testes, para verificar cientificamente suas hipóteses, ou ainda, para levantar outras a serem analisadas, conforme a história e o contexto de vida do paciente outro objetivo é o diagnóstico diferencial, o psicólogo investiga irregularidades e inconsistências do quadro sintomático ou d os resultadosdos testes para diferenciar categorias noológicas, níveis de funcionamento, etc. Tem o objetivo de avaliação compreensiva, considera o caso numa maneira mais global determinando o nível de funcionamento da personalidade, examinando funções do ego em especial a insight. Um paciente que enfrenta uma crise vital pode se beneficiar com um a terapia breve com u m psicoterapeuta 
 Objetivo de entendi mento dinâmico, pode ser considerado como um a forma de avaliação compreensiva, já que enfoca a personalidade de maneira global, mais pressupõem um nível mais elevado de interferência clínica também pode ter objetivo de prevenção, visando identificar problemas precocemente, avalia riscos, faz uma estimativa de forças e fraquezas do ego, com capacidade de enfrentar situações novas, difíceis, conflitivas. Outro objetivo é o prognostico, de pende da classificação nosológica, nesse sentido não é privativo do psicólogo. Objetivo de perícia forense, procura resolver questões relacionadas com “insanidade”, competência para exercício como cidadão 
RESPONSABILIDADES 
O diagnóstico psicológico pode ser realizado: 
1. Pelo psicólogo, pelo psiquiatra eventualmente pelo neurologista ou psicanalista, desde que seja usado o modelo medico apenas. 
2. Exclusivamente pelo psicólogo clínico 
3. E pela equipe multiprofissional (psicólogo, psiquiatra, neurologista, orientador educacional, assistente social ou outro) eventualmente desde que cada profissional utilize seu próprio modelo. 
O psicodiagnóstico surgiu como consequência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e classificação dos transtornos mentais; no período anterior a Freud, o enfoque do transtorno mental era nitidamente médico. No período Freudiano, a abordagem mudou os pacientes atendidos não apresentavam quadros tão severos, não estavam internados, embora fossem levados em conta os seus sinto, mas, estes eram percebidos de maneira compreensiva e dinâmica. 
Os pacientes que a presentavam transtornos mais graves e que podem precisa r de hospitalização tendem a ser encaminhados para psiquiatria, enquanto os casos menos graves costumam ser encaminhados para psicólogos ou psiquiatras A definição mais explicita dos casos, cujo diagnostico deve ser de responsabilidade do psicólogo, pelos membros da sociedade em geral, vai depende r essencialmente da atuação profissional do psicólogo e da adequabilidade da s respostas que puder dar as necessidade s de reais do mercado sua identidade se associa, portanto, a qual idade do seu desempenho. 
O problema Psicodiagnóstico processo desencadeado quase sempre em vista de um encaminhamento, tal tipo de avaliação decorre da existência de problemas prévio, que o psicólogo deve identificar e avaliar para chegar ao diagnóstico. Quando o problema ocorre com um adulto, pode -se verificar uma tendência a enfrenta -ló sem ajuda, ou uma tentativa de explica - ló em termos de fatore s circunstanciais, desde o surgimento do problema até a consulta “a natureza e a expressão dos sinais e sintomas psiquiátricos são profundamente alteradas recursos pessoais. O psicólogo examina a s circunstâncias que precedem o problema. Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças no s padrões de comportamento comum, que podem ser percebidas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa

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