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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO NA EJA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAMPINA GRANDE DO SUL 2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER EMERSON DAMASCENO MAGNO RU 1364278 CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO NA EJA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAMPINA GRANDE DO SUL 2017 Trabalho apresentado como Conclusão do Curso de Segunda Graduação em Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutora: Luana Herrera Centro Associado: Campina Grande do Sul- Pr. RESUMO A partir deste artigo vem como agente de promoção de reflexão sobre as práticas dos educadores da EJA, assim como a importância do mesmo para melhorar a educação desta modalidade de ensino, no Colégio Estadual do Campo Terra Boa, corroborando as teorias que esta Prática torna-se num dos eixos que norteia o processo de formação do professor-pedagogo. E por estar pactuada, com demais saberes, técnico-pedagógicos, os quais, contribuem para a formação do educador (a). Entendemos que a proposta de estagiar na Educação de Jovens e Adultos da Escola do Campo, vem como fator formativo, desenvolvendo nessa práxis, através das mais distintas situações sociais e cognitivas, no espaço rural. Busca-se tambem enfatizar na importância do acadêmico que deseja ser um profissional que irá atuar na Pedagogia como um todo, valorizar a observação dos espaços e interações que nela acontecem devido à sua infresetrutura e organização. Apresenta-se aqui, um estudo bibliográfico, que retrata a importância de conhecer as experiências de práticas educativas e análises, da EJA do Campo e das influências sociais da Rodovia, no processo educativo dos discentes dessa região, o que impacta na formação do professor- pedagogo, relaciona-se ainda as teorias de teóricos que discutem a educação. Assim como uma análise da importância dos componentes sociais, no apoio do aprendizado na escola do campo. Palavras-Chave: EJA do Campo, Estágio, Estrutura da Escola Terra Boa e Docência. _____________________ 1. Trabalho apresentado como Conclusão do Curso de Segunda Graduação em Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutora: Luana Herrera - Centro Associado: Campina Grande do Sul-Pr. 2. Professor portador de Licenciatura em Geografia, Espacialista em Educação do Campo, Educação Especial com Enfase na DI e Gestão Escolar Intensivo. Acadêmico em Licenciatura em Sociologia. Professor de Ensino Fundamental e Médio e EJA – SEED-PR desde 2012.Leciona no SESI na EJA Geografia 2016/2017. Leciona Teologia na IEAD nucleo IBADEP. 1 1. INTRODUÇÃO. Pretende-se com este trabalho o objetivo formentar reflexões partindo dos conceito de formação educacional, busca-se pensar como o educador deve entender os espaços e as influências sofridos por este. Pois no contexto social, que o novo pedagogo irá trabalhar, receberá diante si, desafios tais como as influências do campo, com realidades diversificadas e em acendência e assim Romanowski 2010, aponta essa temática, quando diz, que os critérios à docente, suas habilidades, capacidades e carências para o exercício dessa missão social, assim como a constante necessidade de formação continuada deve partir do envolvimento do profissional do o meio e prática. Assim como os conceitos e problematizações sobre a EJA, refere-se aos dilemas sociais relativos á vivências trazidaas pelos alunos para sala de aula, busca-se entender as contribuições dessa experiência de docêcia, para a formação e prática do educador-pedagogo, na EJA do Campo. Pois este ao se evolver com problemáticas tão presentes em seu dia-dia, deve se perguntar quais medidas deve se tomar para atuar como profissional que faz a diferença e promove a mudança assim como será percebida nas palvras da Pedagogia do Movimento da qual deu origem à Educação do Campo. Pretende-se fazer abstrações, sobre o estágio na EJA do campo, o qual se deu no Colégio Estadual do Campo Terra Boa, localizado no município de Campina Grande do Sul, estado do Paraná, tendo como tutor da sala de aula o Professor; Neuri dos Santos, licenciado em Geografia e Pós Graduado em Educação Ambiental. É justamente durante o período do estágio nas salas do Ensino Médio do EJA Campo, que observamos o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem dos 2 educandos e a ação do professor no ambiente escolar, a qual leva o futuro professor estagiário a refletir em sua prática em o que pode buscar para agir cirugicamente neste recorte social no qual está inserido. Estima-se que as práticas pedagógicas exercitadas em sala e respectivamente a aprendizagem, avaliam-se os processos em desenvolvimento do conhecimento e assim analisam a articulação e interação dos alunos, que interiorizam os conhecimentos com professores. Assim como tambem, os alunos em parceria com aqueles conhecimentos prévios trazidos de suas experiências sociais e as vivências experimentadas no tempo. O trabalho caracteriza uma discussão importante; o mesmo tratará das práticas educacionais no campo, assim como a estruturação dos espaços escolares, sua clientela, problemas sociais, a importâcia de atuar na docência em sala, as reflexões em torno da escola campal, e conceitos e problematizações sobre a EJA, da autora Maria Antônia de Souza – editora Intersaberes- Curitiba. Quando discorre sobre a formação e prática do educador da EJA. Assim como as reflexões de CARDALT 2004, quando discorre sobre origem e lutas da Escola do Campo baseado na Pedagogia do Movimento, Vozes, 2000. Partindo das relações das influências dos espaços escolares e a sua organização pedagógica depreendida por Farfus, 2012 e Grochosca, 2014, entendemos que devemos proporcionar uma olhar mais profundo e coletivo que vá em busca de melhorias do ensino na modalidade diferenciada de estudo da EJA do Campo e consequentemente nas praticas dos profissionais da educação. 2. A importância do Estágio na EJA da escola do Campo. O estágio é uma fase do processo de aprendizagem, pois permite que o estudante, enquanto adquire conhecimentos acadêmicos, desenvolvam na prática as oportunidades e 3 dificuldades em sua área de atuação. Durante esse período o estudante tem a oportunidade de avaliar sua opção profissional e ter certeza da sua vocação e testar suas habilidades na prática do dia a dia. Entende-se que é durante o estágio que observa-se o espaço escolar as maneiras pelas quais os professores organizam as aulas, dominam a turma e aplicam o conhecimento. As características das aulas assistidas, a interação dos alunos com professor e a turma entre si são fatores relevantes para o desenvolvimento socio-cognitivo. O estágio torna-se relevante e de suma importância no aprimoramento dos conhecimentos e o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem,assim como na formação do professor quanto educador e ator social, levando-o a uma auto- gnose profissional e para que se alcance tal êxito positivo e satisfatório. 3. EJA do Campo uma breve história. A EJA na Educação do Campo, antes nomeadade Educação Rural está vivendo uma fase de mudança da Educação rural ou campal para a chamada atualmente Educação do Campo. Devemos evidenciar que essa caminhada da Educação rural no inicio do século 20, o camponês foi rotulado como atrasado intelectualmente, mal informado, inculto e a gestão educacional com seus projetos públicos, organizaram em parceria dos interesses tecnicistas hegemônicos como nos afirma Souza, 2008. Percebemos a partir de então que, não entendiam o espaço campal como o lugar de território fértil ao desenvolvimento intelectual e social, que deve ser respeitados e valorizados seus interesses, mantendo-se suas formas. 4 Esta ótica excludente do espaço Campal leva à antagonização freiriana que a partir de 1960 denuncia que os campesinos verberam um grande peso para a educação social, devido à sujeitos quando diz: (...) revolucionam a prática educativa, criando métodos de educação popular, tendo por suporte filosófico-ideológico os valores e o universo sociolinguístico-cultural desses mesmos grupos (LEITE, 1999, p.43). Depreende-se dessa visão ideológica que a Educação do Campo deverá ser entendida, como o espaço de formação continua, e de reflexões das conexões além da produção de trabalhos que apóie os diversos estágios do ensino, visando discutir no campo, aqui entendido como lugar de cultura e identidade, Souza (2008). 4. EJA entendendo o contexto. O estágio destaca-se por desenhar formação professor uma fase da formação acadêmica de caráter implícito e estruturalista, porque as diferenças existentes entre suas realidades: Escola pública da Área Urbana e a do Campo (Escola Estadual do Campo Terra Boa Ens. Fund. E Médio). Torna-se claro a partir daí que elas têm o mesmo objetivo como existência e sentido de ser como requisito formador. O estagiário adaptou-se tanto do Ensino Fundamental como ás do Ensino Médio na EJA, que se mostraram receptivas com a presença de um novo professor acompanhante. Durante todo o período na escola, procurou sempre colaborar com os professores e em especial com meu professor regente. As turmas apresentaram alunos com dificuldades e até resistentes e muito diferenciadas na realização das tarefas. Observa-es que na EJA da Escola do Campo, que nela foi um momento de realização do diagnóstico local, onde foi verificado como ocorre à prática e a rotina escolar. Também tendo a chance de verificar como se constrói um espaço de produção de 5 conhecimento sobre a prática pedagógica desenvolvida no cotidiano da escola pública do campo, através de um processo criador e inovador, de análise e de reflexão, me aproximando da realidade da escola, a fim de que possa compreender melhor os desafios que devemos enfrentar no momento da prática do estágio e até mesmo, do trabalho, de forma crítica e consciente. Tal experiência ofereceu suporte e otimização aos conhecimentos e oportunidades de observar, participar e reger no universo escolar e a compreender o efetivo papel do educador dentro do contexto escolar na Educação de Jovens e Adultos na Escola do Campo. O apoio da direção da equipe pedagógica e principalmente dos professores foi fundamental, para que fosse recebido de braços abertos e dispostos a ajudar na orientação das aulas. Depreende-se de Freire que entender as necessidades do espaço campal vai além dos fatores econômicos e sociais é preciso interligar os fatores que constroem a força social tal como é a Educação universalizada e gratuita quando diz: Aprender a ler e a escrever se faz assim uma oportunidade para que mulheres e homens percebam o que realmente significa dizer a palavra: um comportamento humano que envolve ação e reflexão. Dizer a palavra, em sentido verdadeiro, é o direito de expressar-se e expressar o mundo, de criar e recriar, de decidir, de optar (FREIRE, 1987, p. 49). Um dos grandes desafios é povoar e restabelecer as escolas do campo. Junto à luta de construir escolas como espaços físicos no campo, trava-se a luta para garantir o espaço pedagógico da educação do campo, além desta preocupação ter, como meta, consolidar na prática, o ensino-aprendizagem, não projetada ao ensino rural. Mas que antes construa corroborando e valorizando, os educandos e educadores da escola do campo, com características próprias rurais. A construção do ensino, em grande parte, se caracteriza num espaço hegemônico com a presença de muitos fatores componentes da diversidade. No ensino tradicional, não é valorizado a existência intencional de dominadores, ou até 6 mesmo a presença dos explorados e marginalizados no ambiente escolar. Lamentações que em nosso dia-dia ouvimos depreciam a escola como um lugar onde somos iguais. Sabe-se que, os alunos nem sempre concluem o ensino na idade certa e por isso acabam sendo afastados da escola, por motivos diversos, entre eles necessidade de trabalhar para sustentar suas famílias, fazendo da educação uma ferramenta discriminativa e exclusivista. A dificuldade dos jovens e adultos do campo é uma condição que causa diversas preocupações, devido à grande porcentagem desses alunos e ex-alunos não haverem dado término em primeira instância ao Ensino Fundamental ou até mesmo terem cursado com qualidade e em sua maioria, nem se quer foi realmente concluintes do ensino infantil, ou mesmo alfabetizados. O Movimento Sem Terra fornece dados que nos permite avaliar a realidade com informações mais próximas da realidade. Nos acampamentos e assentamentos podemos constatar histórias de jovens e adultos completamente analfabetos ou semi analfabetos. Torna-se evidente que a Educação do Campo surgiu devido a carência melhor distribuição e manutenção da escola nos espaços campesinos e por causa das “rugosidades”, como já dizia Milton Santos um dos pais da Geografia no Brasil, vividas pelos educandos da Educação de Jovens e Adultos, de estarem em sala de aula em qualquer escola, intensificados pelas distâncias, falta de infra-estrutura nas rodovias, condução fluvial, terrestre e até mesmo a remuneração de educadores e funcionários de escola assim como manterem quitadas as despesas da educação municipais, alem da falta de transportes materiais pedagógicos e didáticos. Como se não bastasse, soma- se ao esquecimento que são destinados á escola campal, os quais não são alcançados pelos cursos de formação contínua que deve capacitar os docentes á melhorarem suas práticas, 7 elementos que sempre contribuem, para a correção desta trágica realidade social. A Educação de Jovens e Adultos pede que se dê importância, à atribuição desafiadora do Projeto, o qual precisa resultar da construção comunitária e social, e que esteja conscientizada a participar ativamente desta construção: trabalhadores do campo devem ter o direito de dizer que tipo de educação querem para si e para seus filhos, quais valores devem estar presentes nessa educação. Como matriz pedagógica principal da EJA no Campo, precisa da Pedagogia do Movimento a qual é a Pedagogia que considera a força do movimento social, como fator promotor de educação e da valorização de seus militantes e descendentes. E não somente do Movimento Sem Terra, mas, antes, também, de todos os movimentos sociais do campo, que tem a mesma ideologia social e que assim aderem à luta pela promoção da Educação do Campo. É na Pedagogia do Movimento que descrevemos sendo como o jeito de o movimento se organiza. Assim como cada sujeito passa a ter por função educar partindo da participação nos movimentos. Osalunos tornam-se construtores e protagonistas interativos do movimento. Assim observa-se que Kolling ,1999: Quando a sociedade toma parte da conscientização desse desejo do fazer educação da EJA no Campo, com a comunidade local e nacional. E seleciona seus educadores, que também devemos propor na ativação da busca de uma verdadeira harmonia para todos os agentes da educação. Começam a vivenciar valores outrora não acessíveis, mas agora conquistados. (apud,KOLLING, E.; NERY, I.; MOLINA, M.C. (orgs.)1999,p,72). A partir daí percebe-se que, a Educação de Jovens e Adultos no Campo é uma laboriosa conquista realmente fortalecedora dos direitos fundamentais do cidadão campesino. Direitos esses, omitidos através de sutilezas legais, que afirmam existir espaço no aprendizado e para ensinar, na escola tradicional em detrimento ao que precisa do exercício desse direito. 8 A Pedagogia do Movimento aflora no pensamento do sujeito campal a conclusão que propostas insustentáveis não podem subsistir, mostrando o campo como um lugar detentor dos direitos Cardalt 2004. A diversidade identificada no campo assume, portanto principio fundamental, onde se entende que Educação do campo tem como norteadores suas características, os interesses coletivos emergindo das demandas da realidade dos camponeses. Onde a escola, é o lugar em que seus interesses são articulados aos conhecimentos científicos às que buscam fortalecer os povos do campo como sujeitos sociais. Segundo afirma Caldart 2004 diz que: Uma escola do Campo não é final, um tipo diferente de escola, mas sim é a escola reconhecendo e ajudando a fortalecer os povos do campo como sujeitos sociais que também podem ajudar no processo de humanização do conjunto da sociedade, com suas lutas, sua história, seu trabalho, seus saberes, sua cultura, seu jeito. (CARDALT 2004: p.110). As escolas construídas com estas características poderão atender as necessidades que os camponeses apresentam, pois como já afirmamos anteriormente os objetivos emergem do coletivo e são organizados para atender a estas demandas. Com isso a parcela de contribuição do educador (a) é fundamental, pois este (a), onde passará a compreender qual a contribuição de ações pedagógicas na construção ou formação desse sujeito. Nessa busca de soluções ve-se as afirmações do autor quando diz que: O movimento “Por uma Educação do Campo” nos insere no debate sobre as configurações político-pedagógicas referentes ao processo de definir orientações curriculares para as escolas do campo. Ao pensarmos o campo como contexto educacional em suas dimensões socioeducativas, o problema do currículo é discutido na prática escolar a partir de ordenamentos “naturalizados” na organização dessa prática. Portanto, quando evidenciamos o âmbito do currículo real, da prática 9 efetiva de uma proposta de mudança curricular está imbricada com dimensões institucionais e organizacionais para que realmente alcance seus objetivos de mudanças nas escolas.[1][T2] (CARDALT, 2004, p.179). Portanto deprende-se que a contribuição da Gestão Escolar na educação do Campo deverá valorizar o Ensino a partir da diversidade cultural e aos processos de interação e transformação do campo, contribuindo então para melhoria das condições de vida. Sendo a figura do gestor aquele que fomenta ações são direcionadas a elaboração do Projeto Político Pedagógico com a contribuição do coletivo e não aquele que centraliza o poder de organizar a escola apenas em suas mãos. 6. Estrutura e Docência em sala da EJA do Campo Apartir de exposição e observação de aulas com uso de livros didáticos, mapas, globos, debates, resolução de questionários e produção de textos críticos e pesquisas. Percebe-se que a turma aprende, sobre diversas abordagens, sempre conduzidos a pesquisar para assim potencializar a aprendizagem. E através de pesquisas apontaram os tipos de problemas, causas, consequências e os agressores assim como buscar solução para problemas. Constrói-se em sala e partindo da interpretação de fatos pesquisado, alunos em grupos criam condições adequadas para resolver problemáticas apresentadas e depois em seminário apresentam o que entenderam e quais as condições para combater os problemas. Avalia-se o interesse do grupo sobre o conteúdo o que aprendem, a capacidade de interpretar, analisar o conteúdo e a capacidade de criar situações adequadas para resolver o problema. Os alunos devem expor suas opiniões, mostrando o que conhecem sobre o tema, além de consulta e elaboração de argumentos e opiniões referentes ao tema que são apresentados 10 a toda a classe. Observa-se que a diversidade de avaliações é importante para o professor diagnosticar o uso das competências e das habilidades dos alunos. Os alunos devem ser levados a questionar e resolver indagações, saber expressar e usar a solução no ambiente. As aulas são programadas e executadas de acordo o projeto pedagógico da escola. É muito importante que no planejamento contemplem-se, o tempo de execução, para cada etapa do trabalho na sala de aula; assim como para aplicação dos instrumentos de avaliação e tarefas de casa. Entende-se que na preparação das aulas é preciso cronometrar as ações e planeja- las. Na previsão do tempo destinado ás atividades deverem respeitar o ritmo de assimilação dos alunos e suas habilidades na execução das tarefas, cansaço serviçal, idade, tempo fora da escola. Não obstante, sabe-se que algumas vezes as ações não podem ser planejadas de forma inflexível ou metódica, pois a aula é uma dinâmica de coletivos, que provocam alterações no tempo previsto. Como perceb-se que nas turmas existem alunos com diversos tipos de CIDs e faixas etárias, hiperatividade entre outros problemas. Assim como outros problemas que não eram de ordem física e sim moral tal como: dependentes de drogas, criminosos, saqueadores de cargas de caminhões, que tombam na BR116. Estes originam-se de ambiente familiar violento, impróprios ao convívio do menor entre outras cituações. Neste contexto, observa-se que, é muito complexo a diversidade discente, principalmente no EJA da Escola do Campo, e isso eleva a atenção do professor-pedagogo que estagia nessa modalidade de ensino tão importante para sua formação como profissional. Na prática, os professores da rede pública não têm uma preparação profissional adequada, para lidar com essa universidade de problemas. Falta apoio científico, por parte do Estado, para assim desenvolver melhor sua docência e trabalhar 11 com aquela especificidade condicionada a diverssos fatores de mudanças e condicionamento. É difícil para o próprio professor regente, mediar as situações inusitadas que surgem em seu dia a dia no ambiente educacional noturno. O aluno da modalidade do EJA (Educação de Jovens e Adultos) do campo, aprende em um ritmo diferente das demais, e com uma linguagem diferenciada e mais amadurecida. Assim necessita de um acompanhamento auxiliar desse processo de ensino-aprendizagem. Não quero com isso criticar a inclusão, mas antes analisar, que o fato de incluirmos demanda preparação, técnicas e infra-estruturar apropriada a essa problemática. Logo entende-se que estar na sala de aula, no ensino diferenciado ( EJA ), não quer dizer 100% que se está praticando a chamada inclusão. A mesma sociedade que defende a igualdade direitos e valores entre todos, assim como o reconhecimento do ser quanto ele é, continua a excluir e discriminar amplamenteaqueles que tanto precisa de inclusão. Já que, professores sem preparo acabam não oferecendo uma assistência para que aquela classe consiga progredir como esperado por todos, é preciso mais. Isso fica mais evidente quando Romanowisk, 2010 diz: É preciso relatar que uma grande parte da população apresenta a seguinte visão da escola pública do Campo e com ênfase da EJA: uma escola carente, mal estruturada, professores desqualificados e incompetentes (ROMANOWISK 210,p.36). Sendo assim essa oportunidade de estarmos em contato com essa realidade nos faz refletir sobre a sociedade que temos e aquela que queremos. Ao mesmo tempo, verificamos a presença de professores excelentes, alunos aplicados, funcionários de capacidade alem de sua obrigação. Além disso, não se pode esquecer que a escola pública é a instituição que mais abriga alunos no país. Sendo assim merece incentivo governamental e coragem de seus integrantes para fazer a rede 12 pública chegar ao destino que nós sonhamos para nossa sociedade carente. 6. Características da Escola Terra Boa. Observa-se que a teoria do funcionamento e da busca de soluções para a educação pública, parece ter caminhos simples. Mais na prática, no cotidiano escolar, é totalmente complicado. Pois os cronogramas são interditados e reconfigurados de acordo com os paradigmas e dilemas, que influenciam sobre o desenvolvimento do ano letivo e seus atores envolvidos. No desenvolvimento deste trabalho podemos observar e refletir sobre vários momentos importantes na caminhada e progresso escolar em nosso país e em outros contextos sociais e históricos. Entretanto descobri que não é fácil mais com amor e vontade conseguimos fazer com que a missão do educador se concretize e torne crianças em adultos exemplares. O Colégio Estadual do Campo Terra Boa, está localizado, ladeando à BR 116, na altura do km 50 - s/nº, no Bairro Terra Boa ( Paiol de Baixo ), no Município de Campina Grande do Sul – PR, e dista 33 km da sede do Municipal que é de 55km de Curitiba a Capital. O Colégio funciona em prédio público estadual, mantido pelo Governo do Paraná e gerido pela SEED - Secretaria do Estado da Educação, nos termos da lei nacional. O Colégio atende alunos do Ensino Fundamental (Regular) que vai dos 6° aos 9° anos, que são distribuídos, no período da manhã e tarde. O Ensino Médio (Regular) 1º, 2º e 3º anos, estão sendo ofertados nos períodos: manhã e noite. No período noturno o colégio atende a EJA (Educação de Jovens e Adultos) Individual, e coletivo, que são ofertados por eliminação de disciplinas. Hoje a escola conta com 1095 alunos distribuídos nos três turnos. A entrada dos alunos matutinos do Ensino Fundamental e Médio no regular, inicia-se as 7:50hs, com o término as 11:50hs. Os alunos vespertinos do Ensino Fundamental regular inicia-se as 13:00hs, com 13 término as 17:00 hs. E os alunos do período noturno Ensino Médio regular e EJA inicia-se as 18:45hs com término as 22:20hs. A clientela da Escola é formada por alunos oriundos diversos bairros rurais as margens da BR 116, que são: Jaguatirica, Divisa, Ribeirão, Taquari, Canelinha, Saltinho, Bem Faz, Figueira, Barro Branco, Rio Vermelho, Cedro e outros. Todas essas localidades estão localizadas ao longo da BR 116 até a divisa Paraná / São Paulo, com uma distância total de 50 (cinquenta) quilômetros da Escola. A maioria dos moradores possuem um padrão de vida estável sendo a maioria autônomos, funcionários Públicos, caminhoneiros, agricultores, alguns pais trabalham com pequenos comércios, e nos postos de gasolina situados na BR116, que se estende até a divida de Paraná/São Paulo, a escola recebe alunos oriundos de outras localidades rurais, o difícil acesso a escola é um grande obstáculo, pois há localidade onde o transporte não chega e os alunos precisam caminhar quilômetros, saem muito cedo de casa até chegar onde o transporte passa . Foi criada no ano de 1989 (mil novecentos e oitenta e nove) e reconhecida em 1992 (mil novecentos e noventa e dois) com o nome de Escola Estadual de Terra Boa - Ensino de Primeiro Grau. Durante o período de 1989 a 1994 funcionava no mesmo prédio da Escola Municipal Professora Nilce Terezinha Zanetti que atendia alunos de 1º a 4º séries. A maior parte dos alunos que frequentam a escola são filhos de agricultores, funcionários públicos, filhos de caminhoneiros e autônomos, sendo grande parte de baixo poder sócio-econômico. Alguns pais trabalham com pequenos comércios e também em Postos de Gasolinas situados na BR 116. Noventa por cento dos alunos utilizam o transporte escolar, muitos andam quilômetros a pé para poder pegar o ônibus que passa na BR 116. No período Inicial de 1989 a 1994 eram inúmeras as dificuldades, tendo em vista que no mesmo prédio funcionavam duas escolas (Municipal e Estadual). As atividades 14 extra classe eram realizadas em espaços improvisados. O corpo docente era composto por 5 (cinco) professores, sendo que somente 1 (um) deles possuía habilitação profissional e os demais tinham formação apenas em 2º grau. Diante dessa realidade, direção e professores com apoio da comunidade escolar, uniram-se e mobilizaram-se junto à Prefeitura Municipal e a Fundepar, mediante muito empenho, conseguiram a liberação da verba para a construção da nova sede da escola que passou a funcionar no ano de 1995 sob a direção da Sra. Jaqueline Izildinha Tomé Passos de Souza. A autorização para funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular com o curso de 2º grau Educação Geral ocorreu no ano de 1998. E no período de 2002 a 2005 realizou-se a gestão do Diretor Amauri Alegro Bandeira que, com muito sucesso, realizou vários projetos: houve a ampliação de duas salas de aula e da cantina comercial, a implantação da EJA fundamental em 2003 e implantação da EJA médio em 2004, melhorando também a qualidade do ensino e suprindo as necessidades da escola. A escola conta com 12 salas de aula todas monitoradas com câmera, TV pen drive, cortinas e carteiras novas, 1 laboratório de ciências, sala multiuso que está dividida entre biblioteca e Laboratório de informática. A biblioteca conta com um acervo em média de 5000 livros nos quais os alunos podem fazer empréstimos utilizando carteirinhas. O laboratório de Informática conta com 16 computadores com acesso à internet da rede Paraná Digital de ótima qualidade, onde os alunos utilizam para pesquisas. Na cozinha fica responsável 2 merendeiras e 2 auxiliares pra servir o lanche dos alunos, a escola além de receber do Programa Estadual De Alimentação Escolar – PEAE a escola também recebe a Agricultura Familiar que estão na relação de produtos frutas, verduras, pães, carnes e sucos naturais, onde os alunos recebem uma alimentação saudável. 15 O colégio também possui monitoramento de câmeras passando mais segurança tanto para os pais quanto para os alunos. A sala de professores possui armários individuais e TV, a sala foi ampliada para dar mais espaço e conforto para os professores. Hoje a escola conta com 1065 alunos, 31 Professores, 05 Pedagogas, 09 Agentes Educacionais I (Serviços-gerais), 05 Agentes Educacionais II (Administrativos), 01 direção e 02 direção-auxiliar. 6.1. Organização Pedagógica da Escola Terra Boa. O Conselho Escolar é o órgão de representação da comunidade educativa que deve contar com a participação de representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar local, podendo constituir um espaço de discussão de caráter consultivo, deliberativo,fiscalizador e mobilizador. Dentre as atribuições do Conselho Escolar destacamos a coordenação do coletivo da escola e a criação de mecanismos de participação. O Grêmio Estudantil integra a comunidade Escolar. Lutam por uma maior e melhor integração entre alunos e profissionais da educação, bem como buscam, uma formação escolar voltada para realidade do país e local e desenvolvendo sua cidadania. O Conselho de Classe ocorre no final de cada bimestre, data de acordo com calendário escolar, no Conselho reúnem-se Equipe Diretiva, Pedagógica e professores. A avaliação é contínua paralela, permanente, cumulativa e incidirá sobre o desempenho do aluno em todas as exigências de aprendizagem. No Pré-conselho composto por professores, pedagogas e pais, para análise do desenvolvimento de cada discente, e assim decidir a finalização da Médias Trimestrais. A recuperação é feita de forma paralela ao processo de ensino e está incluída nas oitocentas (800) horas e duzentos (200) dias letivos. 16 O Processo de Avaliação é realizada na escola/colégio deve fornecer dados pelos quais o professor verifica os resultados da aprendizagem do seu trabalho. Deve possibilitar o acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem do aluno de forma continua e cumulativa. Além das provas o professor utiliza técnicas e instrumentos diversificados como pesquisas, atividades individuais ou em grupo, relatórios, síntese, debates e outros. A finalidade é dar ao aluno a aprendizagem que ele necessita, garantindo seu sucesso na escola atendendo 15 alunos e os demais serão incorporados à medida que os alunos do 1º grupo forem sanando suas dificuldades diante do aprendizado. A avaliação é realizada por meio de observações e atividades desenvolvidas no dia a dia. Porem sabe-se que o ato de Avaliar, não é um mero pesar de conteúdo absorvido pelo aluno, ou memos quantificar numero e intesidade disso. 6. Descrição da Infraestrutura do prédio da Escola Terra Boa. As salas de aula são amplas, contam com um televisor em cada sala, janelas com cortinas e mesas individuais. Não possui salas ambiente, há uma Sala de vídeo e TV, não há salas de vídeo e TV individuais. Cada sala conta com um televisor e o aparelho de vídeo ou DVD pode ser retirado na biblioteca da escola. A sala de professores, conta com uma grande mesa, um banheiro coletivo, uma televisão e armários individuais. Dentro da sala há outra sala (a sala das pedagogas). Conta ainda com uma sala específica para reuniões. A biblioteca – na verdade midiateca – conta com 26 computadores, um computador individual para os funcionários, três fileiras de armários de livros, máquina de Xerox, impressora e papelaria com produtos de utilidade escolar. No espaço para aulas de educação física a escola conta com duas quadras cobertas para aulas de futsal, handball, vôlei e basquete. Uma 17 quadra de areia aberta e aulas de campo. A Conservação do prédio do prédio está em bom estado de conservação considerando que a escola tem 24 anos. Abstrai-se dos dados e reflexões aqui apresentadas que a estrura do espaço escolar vem de encontro ao descortinar da visão do estagiário pois o mesmo deve estar atento ao seu ambiente num sentido amplo, conhecendo as origens, formas, mudanças, carências, potencialidades, problemáticas iminetes, e busca de soluções ou questinamentos das rugosisdades encontradas. Daí sugere-se que, se busque novos trabalhos e questionamentos, sobre as dificuldades encontradas e valorização dos profissionais envolvidos na Educação da EJA do Campo. 7. Compreendendo as Contribuições do Estágio na formação do Docente. Estagiar na Escola do Campo, é de profícua contribução no crescimento profissional docente, levando seu fazer pedagógico assim como suas teorias e praticas internalizar-se sua missão de educador. O Estágio tem como cerne teorizante a prática profissional; objetivando alcançar os patamares da realidade da vida educacional, e esta realidade, deve buscar a projeção articulada do projeto de gestão do conhecimento, na formação do docente. Tornando-se numa base norteadora da formação de docentes tais como a aprendizaegm busca encontrar. É através do professor enquanto profissional mediador do conhecimento e potencializador do mesmo, e que tem habilidade com o tal, que resaltam os aspectos primordiais assim como o desenvolvimento e construção das características fundamentais e dos saberes e práticas, para formação do aluno, quanto sujeito de sua própria história. 18 A Partir desse conceito entende-se que o educador é agente de fundamental importância, na luta e elaboração das escolas, como espaços de conquistas para o campo. Por isso o mesmo deve ter como meta, consolidar na prática, o ensino-aprendizagem, quebrando paradigmas projetados para o ensino campal. Torna-se fundamental, que se dê a devida importância, aos desafios implícitos no Projeto comunitária e social da escola do campo através de seus agentes e que esteja internalizados, nossa atitude como agente transformador, chamados a participar ativamente desta construção. 5. CONCLUSÃO Essa reflexão vem expressar a realidade escolar local mas não em sua totalidade histórica e atual mas refletir nossos conhecimentos sobre o trabalho pedagógico, docente e administrativo, para assim alcançar esclarecimentos no aprendizado profissional docente que deseja atuar como pedagogo. Estagiar é de extrema importância á formação docente, pois tem como objetivo a ampliação do conhecimento educacional e aprofundar nos conhecimentos técnicos, que permeia a instituição isto é, o ambiente escolar. Entender o Projeto Político Pedagógico da Escola, as Leis que orientam o Regimento Escolar, como também o Regimento Interno e ampara o correto funcionamento da Educação Pública no Brasil. Depreende-se que é muito produtivo conhecer a história da escola, as metodologias de trabalho, a infrestrutura isto é, o espaço escolar; e a organização pedagógica, o que torna a escola num organismo vivo e atuante. E isso produz no comportamento do docente, um maior conhecimento sobre as bases da escola, o que é um dos 19 componentes formadores do professor e na formação de educadores emancipados de espírito crítico, prontos a avançar na qualidade do ensino. Pois o processo de ensino e formação do pedagogo como sujeiotos no enfrentamento de problemas e no ensino tem como objetivo problematizar para aprender. As dificuldades e problemas, assim como os paradoxos das escolas sob essa realidade não deve nos desmobilizar ainda que sejam questões existentes. É preciso permanecer na busca da educação como ação social emancipadora. Daí faz-se necessário empreender novas pesquisas, investimentos sociais em ação coletiva pra enfrentar as dificuldades encontradas no meio educacional das escolas do campo. 1 6. REFERÊNCIAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. BRASIL.. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996 ___Souza, Maria Antônia de. Educação de Jovens e Adultos.Curitiba:Editora Intersaberes,2012. ___CALDART, R.S. Elementos para construção do Projeto Político e Pedagógico da Educação do Campo. Texto inédito, 2004. ___Cordiolli,Marcos Antônio.Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil.Curitiba: Ibpex,2011.- (Séries Fundamentos da Educação). ___Fantin,Maria Eneida.Metodologia do ensino da Geografia.-Curitiba;intersaberes,2013.(Série Metodologias). ____Farfus,Danile.Espaços educativos: um olhar pedagógico.Intersaberes,2012. ____Grochoska, Marcia Andreia.Organização escolar:perspectivas e enfoques.Intersaberes,2014. ___KOLLING, E.; NERY, I.; MOLINA, M.C. (orgs.). Por uma educação básica do campo. v. 1. Brasília: MRA, 1999. LEITE, S.C. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1999. ___. Michaliszyn,Mario Sergio.Educação e diversidade.- Curitiba:Intersaberes,2012.-(Série Dimensões da Educação). ___. Rau,Maria Cristina Trois Dorneles.A ludicidade na educação:uma atitude pedagógica.-2.ed.rev.,atual.e ampl.-Curitiba:Ibpex,2011.-(Série Dimensões da Educação). ___.R[3]omanowski, Joana Paulin.-4.ed.rev.- FORMAÇÃO E PROFICIONALIZAÇÃO DOCENTE.Curitiba:Ibpex,2010. ___.Pedagogia do Movimento Sem-Terra. Petrópolis: Vozes, 2000. FREIRE, P. Ação Cultural para a Liberdade. 9.ed. São Paulo: Paz e Terra,2001. 2 ___.Pedagogia do Oprimido. 17a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. MST. Como fazemos a escola de Educação Fundamental. Caderno de Educação no. 9. São Paulo: MST, 2002. SOUZA, M. A. Educação do campo: propostas e práticas pedagógicas desenvolvidas no MST. Petrópolis: Vozes, 2006. (Prelo). VARGAS, M.C. Uma história em construção: EJA no campo. In: TV Escola, Salto para o Futuro. Educação de Jovens e Adultos: continuar... e aprender por toda a vida. Boletim, 20 a 29 set. 2004. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/eja/index.ht m. Acesso em: 04 set. 2015. http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/view/ 16714 Acessado em 15 de Set. 2015. http://www.gepec.ufscar.br/textos-1/seminarios/seminario- 2013/4.-educacao-do-campo-escola-curriculo-projeto- pedagogico-e-eja. Acessado em 15 de Set.2015. _____________________ 1.Trabalho apresentado como Conclusão do Curso de Segunda Graduação em Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutora: Luana Herrera - Centro Associado: Campina Grande do Sul-Pr. 2.Professor portador de Licenciatura em Geografia, Espacialista em Educação do Campo, Educação Especial com Enfase na DI e Gestão Escolar Intensivo. Acadêmico em Licenciatura em Sociologia. Professor de Ensino Fundamental e Médio e EJA – SEED-PR desde 2012.Leciona no SESI na EJA Geografia 2016/2017. Leciona Teologia na IEAD nucleo IBADEP. 3 ANEXO I : CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO NA EJA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO - NA FORMAÇÃO DO DOCENTE Trabalho apresentado como Conclusão do Curso de Segunda Graduação em Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutora: Luana Herrera Centro Associado: CEDUC Campina Grande do Sul- Pr. 4 Projeto de Intervenção 1. PROBLEMATIZAÇÃO; Diante da falta de preparo do Docente na Educação de Jovens e Adultos, nas escolas do Brasil, assim como a busca de reflexões pedagógicas, para a formação continuada em busca de propor o desenvolvimento dos educandos, tem se revelado como dos impecílios ao processo de aprendizagem dos alunos dessa modalidade de ensino. 1. JUSTIFICATIVA: Busca-se analisar e identificar a importância do docente estar participando ativamente das práticas com professores da educação do campo na EJA, buscando fortalecer a qualidade na escola pública campal, aplicando aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, com os mais diversos recursos e técnicas didáticas, buscando acumulação de fundamentação teórica, para aplicamos em nossa prática como educadores dessa modalidade de ensino tão carente de atenção. Partindo desse pressuposto buscamos incorporar os aprendizados à formação do pedagogo como profissional que busca superar as suas dificuldades como educador e ajuda aos alunos quanto sujeitos históricos. Busca-se entender a importância da docência na educação de jovens e adultos, como fator de grande relevância na formação do educador em sua totalidade, levando-o a refletir sobre as mudanças e técnicas eficazes 5 na pratica pedagógica. As reflexões propostas apontam para a necessidade de que a sociedade. 1. OBJETIVOS 1. Objetivo Geral Partindo da análise e identificação das práticas dos professores da educação do campo no EJA, buscando fortalecer a qualidade na escola pública rural, aplicando aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, com os mais diversos recursos e técnicas didáticas, buscando acumulação de fundamentação teórica, para aplicamos em nossa prática como educadores dessa modalidade de ensino tão carente de atenção. Temos como Objetivo Geral; Entender as problemáticas da EJA do Campo. Conhecer as dificulades do espaço escolar e suas interações as quais influenciam na vida dos alunos. Pretende-se fazer abstrações, sobre o estágio na EJA do campo, o qual se deu no Colégio Estadual do Campo Terra Boa. Entender a Hitória e a Organização da Escola Terra Boa. Compreendendo as Contribuições do Estágio na formação do Docente. O desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem dos educandos e a ação do professor no ambiente escolar. Relacionar as influências da vivência e conhecimentos Pré-escolares dos alunos da EJA. Entender o funcionamento do Estágio na EJA e suas etapas. Conhecer as contribuições que o Estágio na EJA do Campo proporciona ao docente. 6 A EJA na Educação do Campo, antes nomeada de Educação Rural como modalidade de Ensino. A Pedagogia do Movimento como aflora no pensamento do sujeito campal. Tercer entendimentos sobre o ambiente educacional na aprendizagem do docente. 2. Objetivos Específicos 1. Analisar a formação e identidade do docente na EJA, assim como seus respectivos alunos contribuições; 2. Observar e compreender como se dá a aquisição da qualidade educativa na Escola Campo em foco no Ensino Médio da EJA; 3. Ponderar a qualidade da escola do campo: ambiente educativo, formação e condições de trabalho dos profissionais da escola (formação continuada), espaço físico escolar, metodologias, recursos didáticos, condições; 4. Entender a analisar as necessidades educacionais (pedagógicas), administrativas e estruturais da escola. 5. Adaptar as práticas educativas do campo com o processo de construção de um plano social de desenvolvimento. 6. Vivenciar novos valores culturais e propor renovações no ensino, valorizando as culturas e o sujeito do campo. 7. Avaliar a possibilidade de fazer mobilizações em vista de conquista de políticas públicas pelo direito à educação básica do campo e lutar para promover o acesso à educação básica gratuita de qualidade. 7 8. Buscar a formação dos educadores (as) do campo e produzir uma proposta de educação básica do campo. 9. Expressar a realidade escolar local mas não em sua totalidade histórica e atual mas refletir nossos conhecimentos sobre o trabalho pedagógico, docente e administrativo, para assim alcançar esclarecimentos no aprendizado profissional docente que deseja atuar como pedagogo. 10. Consolidar na prática, o ensino-aprendizagem, quebrando paradigmas projetados para o ensino campal. 8 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A partir dos conceitos de educação e formação educacional depreendidos dos trabalhosproduzidos pela autora Joana Paulin Romanowski, no livro Formação e profissionalização docente da editora Ibpex quando aponta os critérios de ser docente, suas habilidades, capacidades e carências para o exercício dessa missão social assim como a constante necessidade de formação continuada. Assim como os conceitos e problematizações sobre a EJA, da autora Maria Antônia de Souza – editora Intersaberes-Curitiba. Quando discorre sobre a formação e prática do educador da EJA. 1. Identidade do educador Examinando a identidade do professor quanto agente de transformação social como assim propões-se que seja. Percebemos de antemão que o educador um ensinador que busca constantemente o conhecimento, para usar-lo como ferramenta de transformação social da realidade conflitante e desafiadora em que vivemos. Mas devemos estar cientes de que não são os únicos docentes na sociedade, coaduna-se em Romanowski, 2010 p.17 quando diz: Mas há outras pessoas que ensinam e educam e que não são professores, como os pais e os religiosos; portanto, são educadores. Geralmente os professores ensinam numa instituição de ensino. É um profissional do ensino. Tem como oficio ser mestre, promover a humanização das crianças, dos jovens e adultos e de si mesmo.(Romanowski, 2010 p.17). Partindo deste presuposto entendemos que o professor é o responsável pelo conhecimento dos seus alunos, mas não deve ignorar que o aluno principalmente os discentes da EJA não ensinados apenas por momentos escolares, mas antes nos diversos ambientes sociais e familiar. Assim entendemos que a função ou cargo-missão de 9 docente expressa um trabalho qualificado, um fazer pedagógico eficiente e consciente. É fazer parte de uma classe funcional identificada por sua história singular, pessoal, digna de reconhecimento. E esta exige dos seus membros, habilidades, capacidades, saberes específicos, vocação e atitude socializadora para construção de sujeitos atuantes na construção da história. Segundo a autora Romanowski, 2010 p.19 podemos reafirmar este pensamento quando diz: “As marcas de identidade dessa profissão apontam para um fazer vocacionado, como um ato de fé, mas que no decorrer do desenvolvimento da escola assume a condição de profissão. Uma das características fundamentais da profissão docente é acreditar na educabilidade de seus alunos”. (ROMANOWSKI, 2010 p.19). Percebendo a partir daí, a necessidade de que essa identidade não seja usada de modo inverso a sua essência. Mas antes que seja produzida pelos indivíduos em sua história e vivencia assim como pelo coletivo da classe, a qual recebe a partir dessa configuração um status social que os unificam, tanto em sua força expressiva como em suas angústias, conflitos, rugosidades, problemas, avanços, sucessos, destaques entre outros elementos que compõem a jornada docente na educação brasileira. Ser professor implica em considerar a diversidade de funções e habilidades empregadas para o desenvolvimento dos educandos. Deve se calcular deu desfecho o encontro com as mais diversas situações de desafios; profissional, políticos, estruturais, diferenças; históricas, culturais, regionais, físicas, intelectuais, organizacional, de modalidades como é o caso da EJA na educação do campo, entre outras. 10 2. METODOLOGIA: Busca de dados sobre a temática através de revisão bibliográfica e sites de instituições voltados para o estudo das áreas afins, para produção e reflexões da situação presente e histórica. E através de atividades de estágio procurar, constatar certas angústias que permeia a temática da formação docente, que precisa vivenciar as múltiplas faces da aprendizagem em suas diversas modalidades e níveis. 3. REFERÊNCIAS: ROMANOWSKI, Joana Paulin. 4.ed.rev.- FORMAÇÃO E PROFICIONALIZAÇÃO DOCENTE.Curitiba:Ibpex,2010. SOUZA, Maria Antônia de. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012. CORDIOLLI, Marcos Antônio. Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2011. (Séries Fundamentos da Educação). MICHALISZYN, Mario Sergio. Educação e diversidade. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Série Dimensões da Educação). RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. - 2. ed. Rev., atual. e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011. (Série Dimensões da Educação). FANTIN, Maria Eneida. Metodologia do ensino da Geografia. Curitiba; intersaberes, 2013. (Série Metodologias). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. BRASIL. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996 CALDART, RS Elementos para construção do Projeto Político e Pedagógico da Educação do Campo. Texto inédito, 2004. 11 ______. Pedagogia do Movimento Sem-Terra. Petrópolis: Vozes, 2000. FREIRE, P. Ação Cultural para a Liberdade. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. Pedagogia do Oprimido. 17a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. ANEXO I - IMAGEM DO COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO TERRA BOA EFM E EJA. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA ESCOLA TERRA BOA Colégio Estadual do Campo Terra Boa EFM. https://www.google.com.br/search?q=colegio+terra+terra +boa&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwihj5e oweTXAhXGwiYKHRXBBKUQ_AUIDCgD&biw=1024&bih =613#imgrc=tZbEAl0ZDukjZM:Acesso em 24 de setembro 2016. 12 ANEXO II - IMAGEM DO COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO TERRA BOA EFM E EJA. https://www.google.com.br/search?q=colegio+terra+terra +boa&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwihj5e oweTXAhXGwiYKHRXBBKUQ_AUIDCgD&biw=1024&bih =662#imgrc=VqKduFD-qwkx7M.Acesso em 24 de setembro 2016. ____________________ 1. Trabalho apresentado como Conclusão do Curso de Segunda Graduação em Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutora: Luana Herrera - Centro Associado: Campina Grande do Sul-Pr. 2. Professor portador de Licenciatura em Geografia, Espacialista em Educação do Campo, Educação Especial com Enfase na DI e Gestão Escolar Intensivo. Acadêmico em Licenciatura em Sociologia. Professor de Ensino Fundamental e Médio e EJA – SEED-PR desde 2012.Leciona no SESI na EJA Geografia 2016/2017. Leciona Teologia na IEAD nucleo IBADEP.
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