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ESTAGIO EM GESTAO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

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(
edivane dos santos beirao pires
) (
RELATÓRIO DE
ESTÁGIO DE REGÊNCIA Na gestão educacional e espaços não escolares.
)
 (
Salvador
2021
)
 (
edivane dos santos beirao pires
)
 (
RELATÓRIO De
ESTÁGIO de regência EM gestão educacional e espaços não escolares.
)
 (
Relatório apresentado à
 Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina 
de Estágio de Regência na gestão educacional e espaços não escolares.
)
 (
Salvador
2021
)
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO ....................................................................................................,...4
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS .........................................................................,.....5 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ..............................................,.....11
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE DIRETIVA (DIRETOR,COORDENADOR PEDAGÓGICO) ..............................13
4 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................17
6 REFERÊNCIAS .............................................................................................18 
 INTRODUÇÃO
 Foi solicitado no sétimo semestre do curso de pedagogia disciplinas, Aprendizagem de Matemática, Aprendizagem de Língua Portuguesa, Aprendizagem de Ciências Naturais, Aprendizagem de Geografia e História, Ed lógica Matemática, Filosofia da Educação (dependência), Planejamento Material Didático (dependência) e Atividades Interdisciplinares, no polo da Avenida Santiago de Compostela N 216, Parque Bela Vista CEP 40279150, Salvador BA da UNOPAR (Universidade Norte Paraná) tem como objetivo desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas a profissão decente, considerado o contato direto com o campo de estagio e a formação teórica proporcionada pelo curso. 
 O presente relatório de Estagio de Regência em Gestão Educacional e Espaços não Escolares são de grande importância para a formação profissional na área de ensino, pois através da experiência, que o educador tem a dimensão do seu futuro em campo e da realidade vivida no cotidiano escolar.
 Foi realizada a leitura do seguinte texto, Pedagogia em ação: O papel do pedagogo em suas diversas atuações. Durante o desenvolvimento do Relatório de Estagio de Regência em Gestão Educacional e Espaços Não Escolares em tempo de pandemia mundial, foi executado por meios de textos, vídeos, livros, e outros meios de comunicação.
. A proposta apresentada tem como objetivo momentos de interação trabalhando a relação entre o sujeito e instituição de acordo com o campo de atuação profissional, articulações do conhecimento adquirido no curso com a realidade e a oportunidade de assimilar experiências, planejamento e desenvolvimento da identidade docente.
 Baseado nas normas proposta pela Base Nacional Curricular (BNCC), e Parâmetros Curriculares Nacionais ira apresentar de que maneira o pedagogo deve utilizar e quais critérios necessários e a importância das rotinas pedagógicas.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O presente artigo pretende apresentar as possibilidades de atuação do egresso de Pedagogia, bem como permitir alguns esclarecimentos que se fazem necessários, de modo preliminar, sobre a temática de formação do pedagogo. O Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006) dispõe que pela graduação de licenciatura, o pedagogo poderá assumir papéis que vão desde a atuação na educação infantil, educação nos anos iniciais, cursos de nível médio, educação profissional em âmbito de serviços e apoio escolar e formação docente até áreas não escolares.
Embora um curso de Pedagogia apresente diversas possibilidades que o pedagogo pode desenvolver, a função do pedagogo escolar é a atividade que apresenta o maior campo de estudo e de trabalho ao egresso da Pedagogia.
O artigo apresentará, em linhas gerais, a constituição da graduação em Pedagogia, da forma pela qual a educação chegou ao Brasil e o modo como foi se modificando até os dias atuais. Na sequência, será disposto o campo de trabalho no qual o pedagogo poderá dispor de seus conhecimentos e contribuir com os indivíduos envolvidos no processo. A pesquisa é um procedimento sistemático, que tem por objetivo, segundo Gil (2002, p. 17), “proporcionar respostas aos problemas que são propostos”.
Os autores selecionados tendem a colaborar com a pesquisa, possibilitando a amplitude do referencial teórico sobre o tema, pois os profissionais atuantes em hospitais, empresas, turismo, museus, recreação, comunicação social, entre outros, ocupam- -se de alguma prática educativa e devem conhecer as especificidades da profissão, criando com isso subsídios que permitirão uma aplicação metodológica nos processos educativos. Corroborando Libâneo (2010), a educação está presente na vida do sujeito, portanto, o profissional educador necessita desenvolver a atividade pedagógica múltipla no meio social. Destaca-se ainda que o objetivo maior não é o de aprofundar as áreas de atuação do pedagogo, e sim, expor uma descrição das diversas possibilidades do exercício da sua prática educativa.
 Rememorando o histórico do curso de Pedagogia
A Pedagogia é a área educativa que tem por finalidade ensinar a teoria e a prática, estimular o aprimoramento do saber, ou seja, aplicar e disponibilizar para a sociedade o saber científico. O termo Pedagogia e o papel do educador surgiram na Grécia antiga e em Roma. Nesse período, seu papel era o de transmitir conhecimento; então, ao longo dos anos, sua função foi se aprimorando, chegando aos dias de hoje como especialista em conduzir conhecimentos e práticas educativas em contextos e ambientes variados.
No Brasil, a chegada dos portugueses trouxe, além de novidades, especiarias e mercado de trocas, a educação provida e ofertada pelos jesuítas, que propunham uma prática pedagógica na escola tradicional e conservadora. Portanto, segundo Saviani, “a história da educação brasileira inicia em 1549, com a chegada do primeiro grupo de jesuítas” (SAVIANI, 2008, p. 26)
   Pensar em uma profissão é de alguma forma, refletir sobre os saberes que são mobilizados com objetivos claros de possibilitar o exercício de uma atividade profissional. Diante disso, para tratar da profissão do pedagogo será preciso discorrer sobre os saberes mobilizados por esse profissional. Tais saberes são apreendidos em um dinâmico processo de formação e exercício da profissão que, a depender do tempo histórico, da orientação das instâncias superiores que regulamentam esses saberes e do contexto sociopolítico, vão variar, levando esse profissional, inclusive, a atuar em áreas distintas das que conhecemos hoje.
   O curso de Pedagogia, propriamente dito, surgiu em 1939, na Universidade do Brasil, dentro da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Entretanto, a formação para a docência nas séries iniciais, antigo primário, iniciou-se com em 1835 no Rio de Janeiro, com a chegada da Escola Normal no Período Regencial.
       A Formação do Pedagogo foi marcada, inicialmente, pela fragmentação entre Bacharelado e Licenciatura. Os Bacharéis tinham a habilitação técnica, enquanto os Licenciados trabalhavam nas Escolas Normais e na Secundária. Nos anos de 1940 e 1950 e, em parte dos 1960, o curso de Pedagogia não teve grandes mudanças e a formação desse profissional ficava a mercê do entendimento exclusivo das Instâncias Superiores, a formação do técnico e do professor para atuar na Escola Normal e Secundária.
   No ano de 1968, foi publicada a Lei de Reforma Universitária Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968,  no que diz respeito ao curso de Pedagogia dessa Lei emergiram as especializações: Orientação, Supervisão, Inspeção e AdministraçãoEscola e a formação de Professores do ensino normal continuou como parte do curso. Logo, durante esse tempo os saberes para lecionar na Educação Infantil e Etapas Iniciais do Ensino Fundamental continuaram distanciados do curso de Pedagogia.
        Somente no final dos anos 1970 e 1980, com os Movimentos em torno das ideias de redemocratização, ocorreram mobilizações para que também o curso de Pedagogia assumisse a docência como parte da sua identidade profissional como uma tentativa de superação da fragmentação do curso. Sendo importante destacar que algumas experiências nessa direção começaram a ser desenvolvidas e já apresentavam êxito nos anos 1990, quando ocorre a publicação da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
         Esses movimentos que defendem uma formação que consiga reverter a fragmentação do curso de Pedagogia se intensificam, e, em 2006, é aprovada a Resolução CNE 01 de 15 de maio de 2006, a qual definiu o campo de atuação desse profissional na educação em ambientes escolares e não-escolares,tendo como base a docência da educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.Isso implica dizer que, na atual realidade educacional brasileira, o campo de atuação do Pedagogo precisa dar conta de saberes que sustentem uma atuação competente na docência das etapas iniciais da Educação Básica e na coordenação, orientação, bem como na gestão e participação nas demais atividades dentro e fora da escola, tais como,hospitais, empresas, museu, meios de comunicação, sindicatos, entre outros espaços.
    Dito isto, é necessário que os currículos dos Cursos de Pedagogia proporcionem aos licenciandos conhecimentos para atuar no vasto campo, no qual a atuação do pedagogo é fundamental para favorecer o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem em ambientes escolares e não escolares. É necessário também garantir aos profissionais em exercício uma formação continuada que possibilite uma reflexão do que já fazem na sua prática profissional, com vistas ao aperfeiçoamento desses saberes.
        A continuidade da luta dos pedagogos, nesse momento histórico, deve passar pela defesa da sua autonomia profissional e garantia da sua profissionalização, que “(...) se refere ao processo onde se insere a profissionalidade – essa busca incessante por uma identidade ou perfil profissional.”(D’ÁVILA & LEAL, 2011). Sem essa busca por uma identidade profissional, é difícil reconhecer a especificidade da profissão do pedagogo, deixando-o exposto às condições de trabalhos sempre precarizadas do ponto de vista da produção dos conhecimentos inerentes à sua profissão.
        Por fim, buscar a profissionalização do pedagogo é lutar pela superação da fragmentação histórica dos seus saberes, através de um modelo de formação que não contribuiu para uma identidade profissional docente sólida. Essa identidade profissional está em construção e é preciso continuar lutando para consolidá-la, através do pensar sobre o fazer e os saberes necessários para a gestão dos processos educativos dentro e fora das salas de aula.
O pedagogo e suas áreas de atuação
Baseado em fatos históricos, a pedagogia tem origem na Grécia Clássica, no século XVII. A palavra grega “Paidagogos” é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor), sendo assim pedagogo é aquele que conduz a criança ao saber. Conforme Barreto e Couto, 2016, 
o pedagogo é o especialista em pedagogia, a ciência e a arte da educação, tendo como objetivo conduzir o comportamento das pessoas para uma formação humana, intelectual e equilibrada.
O pedagogo é um profissional capacitado para atuar em diversos ramos, já que ele é graduado de forma diversificada, uma vez que, sendo assim, se qualifica para exercer suas habilidades de condução ao saber em qualquer meio ao qual o indivíduo esteja inserido. Portanto, esse artigo se justifica pela necessidade de dar visibilidade aos diversos campos de atuação do pedagogo, para desmistificar a ideia de que esse profissional só pode atuar em ambiente escolar. Outro aspecto relevante abordado neste artigo é como o pedagogo se capacita para a atuação em espaços que não sejam criados previamente para a educação escolar formal, como tais espaços são vistos e de que maneira é feito o acolhimento dos profissionais da Pedagogia.
Em conformidade com Libâneo (2001), os vastos campos de atuação do pedagogo vão desde a construção civil, órgãos municipais, estaduais e federais, escolas, hotéis, ONGs, instituições de capacitação profissional, assessoria de empresas, museus, hospitais entre outros. Em todos os ambientes o pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na graduação. Com base em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo deve agregar suas experiências à de outros profissionais, para que, então, em seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipe propicie o desenvolvimento e a superação.
A educação é uma mola propulsora. O mais comum é que, através dela, o indivíduo consiga atingir o sucesso em vários âmbitos da sua vida, principalmente no profissional. Mas ela não pode ser estanque, precisa correr livre, movimentando-se freneticamente. Dessa forma, o indivíduo está em constante processo de aprendizagem em todos os contextos da sua vida. Segundo Holtz, 2006,
A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades da personalidade das pessoas, de acordo com  ideais e objetivos definidos. A Pedagogia também faz o estudo dos ideais e dos meios mais eficazes para realizá-los, de acordo com uma determinada concepção de vida (HOLTZ,2006, p 6).
Entende-se que o profissional de Pedagogia deve obter conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem aplicação constante do seu potencial de estudo. É importante também que o professor tenha em sua totalidade a capacidade de planejar e executar o que lhe é solicitado. A Pedagogia Hospitalar atualmente é um apoio a mais na área da educação para transmitir e levar conhecimento. Segundo Matos e Mugiatti (2007), a Pedagogia Hospitalar
A capacitação desse profissional deverá ser preferencialmente em educação especial ou cursos de Pedagogia/licenciatura, é necessário que obtenha conhecimentos prévios sobre as patologias mais comuns, assim como suas complicações e cuidados, como lidar psicologicamente com elas, ajudando, com isso, a recuperação e socialização do paciente. Como especificidade, o documento do MEC (BRASIL, 2002) diz que ao professor “compete adequar e adaptar o ambiente às atividades e os materiais, planejar o dia-a-dia da turma, registrar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido”. Portanto, esses espaços deverão possibilitar ao paciente e ao profissional educador uma intensa troca e apropriação de conhecimento da educação básica, para que ao retornar à escola a criança, o jovem ou o adulto estejam presentes.
 O Pedagogo é um profissional que abrange em sua grade curricular matérias de formação social, psicológica, histórica, filosófica e prática, apto a atuar em diversas áreas, tais como; hospitais, ONGs, empresas, ambientes socioeducacionais. Porém, no término de sua graduação, não se sente preparado para essa prática, necessitando de especializações e cursos para se qualificarem e assegurarem um bom desempenho nesses ambientes. Notou-se, porém, que o Pedagogo não possui a visibilidade de cursos de formação profissional, que o norteie e assegure a sua atuação em ambientes não escolares, tendo somente seu olhar voltado a especializações   em áreas ligadas à docência, com isso levando-os, quase sempre, a caminhos entrelaçados ao ensino em sala de aula, sejam elas em qualquer âmbito.
Percebe-se que embora o pedagogo deva estar habilitado para atuar em qualquer espaço socioeducativo, logo após sua formação, a maioria dos mesmos só se sentem seguros para prestarem suas contribuições em salas de aula, visto que as instituições têm como foco o trabalho escolar e docente. Outro fator relevante para a ausênciadesses profissionais em espaços não escolares é o preconceito de profissionais de outras áreas que, por falta de conhecimentos precisos a respeito das habilidades de um pedagogo, enxergando-os somente como um concorrente, reduzindo a importância do seu trabalho unicamente à docência.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. QUAL A FUNÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR?
O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer.
O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém, deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola, regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando respostas às questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
Toda instituição deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a suas propostas explicitadas em um documento que deve está disponível para a consulta de toda a comunidade escolar.O momento de construção do Regimento Escolar deve propiciar o aperfeiçoamento da qualidade da educação, estabelecendo a responsabilidade de cada um dos segmentos que compõem a instituição escolar como forma de garantir o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar.
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele possibilitará a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
A escola deve ser percebida como um espaço que favorece a discussão dos conhecimentos históricos acumulados pela sociedade. É através dessa construção coletiva que teremos uma organização capaz de efetivar uma educação de qualidade, gratuita e para todos, além de formar cidadãos críticos capazes de transformar a sua realidade. Dessa forma, podemos conclui que o Regimento Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino numa perspectiva democrática.
2. QUAIS OS ASPECTOS SÃO CONTEMPLADOS EM UM REGIME ESCOLAR?
O aspecto contemplado em um regime escolar determina os horários que os alunos chegam e saem regras de direitos e deveres de todos da comunidade escolar e informações detalhadas sobre funcionamento de cada campo da escolar. Pois, de acordo com o diretor, o foco é o aluno, e, o professor deve trabalhar de maneira tranquila para concretizar a aprendizagem da melhor maneira possível. Quando um professor novo chega na escola, ele precisa conhecer este documento para que saiba como reagir dentro desse ambiente.  É um documento dinâmico, que segue os detalhes e a característica da escola, com articulação que todos devem seguir no dia-a-dia.
Devem ser considerados aspectos legislativos de acordo com sua aplicação no país, estado e município, levando em consideração os princípios adotados pela  Secretaria de Estado da Educação,  estes constituem a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola.
O regime escolar deve ser pautado em uma gestão de participação efetiva de professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, para que resulte em um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
.	
18
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.
1) DESCREVA QUAIS AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA ESCOLA. 
 Ser diretor escolar não é uma tarefa fácil. Esse profissional precisa unir conhecimentos administrativos, pedagógicos e ainda cuidar da educação de toda uma geração de alunos. Além disso, nenhuma instituição alcança o sucesso quando sua equipe não está capacitada. Por isso, essa equipe precisa ser gerida pelo diretor com bom senso e responsabilidade.
Está em busca de esclarecimentos e quer descobrir como sua escola ainda pode evoluir. Toda escola precisa de equilíbrio em sua condução. O diretor é o responsável por tratar com igualdade os pilares administrativo, pedagógico e comunitário. Quando apenas um desses lados é priorizado, a instituição se abala e pode entrar em crise. Visto que a negligência pode ser um dos principais erros da má gestão escolar, veja mais detalhes sobre as funções desse ofício.
Primeiramente, o diretor precisa ser administrador. É preciso conhecer os pontos fracos e fortes da escola e decidir como os recursos financeiros serão empregados. Instalações adequadas, espaços limpos e organizados, objetos em bom estado, tudo isso está sob controle de quem dirige a in É claro que o diretor não trabalha sozinho, ele é assistido por uma equipe capacitada para cumprir diferentes tarefas, em diferentes níveis. Mas tudo precisa passar pela avaliação atenta do diretor escolar. Além de gerir os recursos financeiros, auxiliado por um departamento especializado no assunto, o diretor também precisa administrar os recursos humanos. 
2) DESCREVA A ATUAÇÃO DESSE PROFISSIONAL QUANTO AO ATENDIMENTO AOS ALUNOS DOCENTE. 
A escola está inserida em uma comunidade , o bairro, por exemplo. E cabe ao diretor fazer com que a instituição faça parte dessa comunidade. Ou seja, uma parcela do ambiente externo também é responsabilidade do diretor escolar. Apoiar projetos, criar eventos e oferecer serviços à comunidade. Tudo isso deve ser incluído no planejamento escolar anualmente.
Há, ainda, os pais, que precisam integrar essa grande comunidade e acompanhar o crescimento de seus filhos. O diretor deve ser para todos , dentro e fora da escola , uma figura de responsabilidade e sabedoria. Afinal, pelas mãos do diretor escolar passam a educação e o desenvolvimento de diversas crianças e adolescentes.
O diretor escolar é referência para todos aqueles inseridos no ambiente de ensino. Esse profissional precisa ser estratégico e ter bom senso, saber se preocupar com os problemas certos e equilibrar administração e pedagogia em todos os seus planos. Essa é a chave para o bom desenvolvimento de uma educação de qualidade.
Este deve saber agir com diplomacia e respeito para com os indivíduos, tanto inerentes ao próprio ambiente de ensino, quanto elementos externos. Por isso, o diretor tem como papel também atender aos alunos e docentes de forma respeitosa, compreendendo as necessidades e buscando soluções para entraves.
Um diretor escolar capaz de ser um bom líder e gestor faz toda diferença nos resultados de uma escola. Há diversas evidências que comprovam que um dos principais fatores que refletem o sucesso de uma escola é a competência do gestor.
Um bom diretor deve se preocupar em ser um bom líder, capaz de manter a equipe focada e feliz no trabalho. Com isso, se cria condições para que toda a equipe desenvolva bem o seu trabalho, e cumpra suas metas
4. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
A situação problema da escola é uma realidade que vivemos diariamente no nosso cotidiano escolar, mas não devemos desistir de nossos ideais no processo educacional. Muita escola passa por período de mudança, com alto índice de evasão, alunos apresentam baixo rendimento em relação aos índices estaduais, poucos recursos financeiros e tecnológicose devido ao uso de celular frequentemente em sala de aula os alunos acabam se distraído em sala de aula.
Um dos grandes desafios educacionais é ser atrativo para os alunos que estão acostumados a resultados rápidos e recompensas imediatas e devemos trabalhar em conjunto com toda a equipe pedagógica trazendo métodos que estimulem os alunos a serem atuantes e assumirem responsabilidades pela sua aprendizagem.
A tecnologia na sala de aula é um dos recursos muito utilizados para criar uma aula, mas dinâmica e ativa.
Embora pareça novo, o ensino hídrico as metodologias ativas de aprendizagem são baseadas em conceitos já bem conhecidos na educação. Elas têm origens em autores como o construtivista Jean Piaget, que já afirmava na metade do século 20 que “se aprende fazendo“, no pragmatista John Dewey, que falava em valorizar a capacidade de pensar do aluno, unindo teoria e prática, e em Jean-Ovide Decroly, que fundamentava a argumentação do seu trabalho na possibilidade do aluno conduzir seu próprio aprendizado e, assim, aprender a aprender, já na virada do século 20.
Mas, muito embora sejam princípios antigos, ano após ano a escola preferiu seguir reproduzindo o modelo tradicional de ensino.
Porém, com a revolução tecnológica em curso, um modelo educacional tradicional torna-se insustentável frente a uma geração digital.
Neste modelo de ensino, a avaliação é personalizada e feita através da análise do portfólio de cada estudante. Cada um dos alunos é avaliado conceitualmente, em seu desempenho individual, em duplas, em grupos, e através de autoavaliação. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O presente estagio de regência em Gestão Educacional e Espaços Não Escolares foi de grande importância, pois me proporcionou um aprofundamento maior no conhecimento, de uma perspectiva, que não deixa de ser difícil e desafiadora. Pois alem de gostar de criança, temos que ter compromisso, ética sensibilidade, e habilidade para o futuro pedagógico, respeitando a individualidade de cada um, de forma prazerosa e real.
 Podemos Perceber que os momentos vivenciados em sala de aula são únicos, onde toda a criança traz consigo suas próprias experiências, onde o educador tem que mediar, pois cada um deles reage de maneiras diferentes as atividades, com receptividade ou resistência, dificuldade ou facilidade. E isso nos faz compreender de como e essencial à formação acadêmica, tanto física como mental, porque exige uma entrega total, mas que no final nos da aquela sensação de dever cumprido.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, A.I.O. & GONÇALVES, M.L.S. Portfólio: aprender, ensinar, formar. 2006. Disponível em: 
http://portfolio.alfarod.net/doc/apresentacoes/11. Portfólio Braga06.pdf. Acesso em 20 de abril de 2021. 
ALMEIDA, Jane S. de. Mulher e Educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Editora da Unesp, 1998.Acesso em 21 de abril de 2021;
BRASIL, LEI Nº 5.540, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Coleção de Leis do Brasil - 1968, p. 152 ,Vol. 7 , 1968.
FURLAN, C.M.A. A história do curso de Pedagogia no Brasil: 1939-2005. In: Congresso Nacional de Educadores-EDUCERE VIII., 2008.Paraná. Anais eletrônicos... Paraná:PUCPR, 2008. 
Disponível em:
 http:/ /www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/164_885.pdf
 Acesso em: 25 de abril de 2021.
LIBÂNEO, José  Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas. Papirus, 1996.
WIEBUSCH, A; CORTE, M. G. D. O estado do conhecimento de pedagogia e a gestão educacional/escolar neste curso de formação. O curso de Pedagogia e inter-relações com a Gestão Educacional e a Gestão Escolar: desafios à formação de professores no Brasil,Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 212-227, jul.-dez. 2014.Disponível em :
 http:/ revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/17760/12403> Acesso em: 22 de abril de 2021.

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