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Certificacao Ambiental

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Certificação ambiental de 
produtos 
Certificação de produtos - Selos 
 
• Nova tendência do mercado; 
 
• Atesta: 
– Qualidade; 
– Eficiência; 
– Sustentabilidade. 
Caixa separadora 
• Ideal para: 
– Lava rápidos; 
– Postos de combustíveis; 
– Transportadoras; 
– Oficinas mecânicas; 
 
• Confeccionadas em polietileno 
 
• Vazão de 1 até 6100 litros por hora. 
Caixa Separadora 
• A eficiência desse produto está 
diretamente ligada: 
 
– à quantidade de sólidos presente no afluente; 
 
– à quantidade de material oleoso presente no 
afluente a ser tratado; 
 
Caixa Separadora 
• Quanto maior a quantidade de sólidos e 
partículas oleosas presentes no afluente: 
 
– Necessidade de maior tempo de detenção 
hidráulica (TDH); 
– Necessidade de menores intervalos para 
realização da limpeza da caixa; 
– Necessidade de diminuir a vazão afluente para 
não comprometer a eficiência do sistema; 
Caixa Separadora 
• Para vazões até 6.000 litros, com altas 
concentrações de sólidos e material 
oleoso: 
– Necessidade de associar outro equipamento: 
trabalho em paralelo 
 
 
Funcionamento 
 
• Princípio da separação pela diferença de gravidade 
específica entre a água e outros materiais, como graxas, 
óleos, sólidos e sólidos impregnados com óleo. 
 
 
• Materiais sólidos separados decantação 
 
 
• Óleos e graxas flotação 
 
 
Funcionamento 
• 3 etapas: 
 
• 1° - Água oleosa será separada dos resíduos que são mais 
pesados e se acumulam no fundo. 
 
• 2° - Ocorre o choque do líquido com as placas coalescentes e a 
diminuição da velocidade do fluxo, induzindo a separação do 
material oleoso e sua flotação na superfície deste compartimento. 
 
• 3° - Por fim, o óleo retido fica armazenado na caixa de óleo e o 
efluente, praticamente isento de fração oleosa, élançado na rede 
coletora de esgoto. 
 
Instalação e Manutenção 
• De acordo com a NBR 14605-2: 
 
• “Instalação e operação do SDO devem ser 
executadas conforme orientação, 
especificação, e procedimentos definidos 
pelo projetista/fabricante; 
 
• Baseado na NBR 15594-3. 
 
Instalação 
 
 
• Verificar os níveis de entrada e saída da rede de esgoto 
antes do assentamento de para que a tubulação não 
trabalhe afogada 
 
• Caixa deve ser posicionada em uma área que receba 
todas as águas contaminadas com combustíveis e/ou 
óleos 
Instalação 
 
 
• Pode acontecer de duas formas: 
– em área de tráfego; 
– em áreas comuns como jardins; 
 
• A rede de saída da caixa deve ser interligada na rede de 
esgotos. 
– Caso não exista rede de esgotos no local, o lançamento deve 
ser feito em um reservatório próprio e posteriormente deve ser 
coletado e destinado para local adequado. 
 
Manutenção 
• Depois de instalada – necessidade de manutenção periódica, 
– Retirada do óleo e materiais sólidos retidos e a limpeza das placas 
coalescentes. 
 
• Periodicidade 
– Varia de acordo com a vazão e as características do afluente; 
– Sempre que houver um derramamento de óleo afluente; 
 
• Segundo Borsato (2005): 
– Resíduos sólidos devem ser removidos semanalmente ou a cada três 
dias. Recomenda-se retirar a lama quando atingir 30% do volume útil 
da caixa. 
– Os resíduos líquidos devem ser removidos semanalmente ou quando 
atingir 50% do volume da mesma. 
Manutenção 
• Fluídos armazenados - contaminados por líquidos inflamáveis: 
• O operador não deve: 
– Fumar; 
– Utilizar aparelhos ou objetos que possam produzir faísca ou fogo. 
 
• A lâmina de óleo retirada deve ser armazenada em recipiente 
estanque e adequado. 
 
• Após a limpeza da caixa: 
– Tampas dos compartimentos devem ser fechadas, 
– Tampas de rolamento de tráfego devem ser recolocadas, liberando a pista. 
 
• O descarte deverá ser adequadamente realizado por uma empresa 
credenciada da ANP. 
 
 
 
 
 
• 1 ano a partir da data da compra 
Garantia 
Legislação 
• Resolução CONAMA nº 273 de 2000: 
– Diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços; 
– Exige o projeto básico com sistema de drenagem oleosa; 
 
 
 
• Resolução Estadual nº 38 de 2009 da Secretaria Estadual de Meio 
Ambiente e Recursos Hídricos 
– Critérios, procedimentos, trâmite administrativo, níveis de competência e 
premissas para o Licenciamento Ambiental de Postos e/ou Sistemas Retalhistas 
de Combustíveis 
– Exige presença caixa separadora para emitir a licença; 
 
 
Legislação 
• Resolução CONAMA 357 de 2005, 
– Classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu 
enquadramento, 
– Artigo 34: “os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser 
lançados direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento 
e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos nesta 
Resolução e em outras normas aplicáveis”. 
 
– Condições gerais para lançamento de efluentes: 
– pH: entre 5 e 9; 
– DBO: até 50 gm/L; 
– DQO: até 200 mg/L; 
– Temperatura: inferior a 40 ºC, sendo que a elevação de temperatura do corpo 
receptor não poderá exceder a 3 ºC; 
– Materiais sedimentáveis: até 1 mL/L; 
– Óleos minerais: até 20 mg/L. 
 
 
Legislação 
• O usuário da caixa separadora, fica 
responsável pelo controle e 
monitoramento do efluente lançado; 
 
• A Usifiltros não se responsabiliza: 
– Por lançamentos de efluentes fora dos 
padrões exigidos na legislação; 
– Pelo controle e monitoramento dos efluentes 
lançados por seus clientes; 
Legislação 
 
• Decreto ANP n° 2953 de 1999 
– Procedimento administrativo para aplicação de penalidades por infrações 
cometidas nas atividades relativas à indústria do petróleo e ao abastecimento 
nacional de combustíveis e dá outras providências. 
– Prevê multas e penalidades para quem cometer infrações 
 
Legislação 
• Portaria ANP n° 116 de 2000 
– Regulamenta o exercício da atividade de revenda varejista de combustível 
automotivo. 
– Artigo 7°: prevê que a construção das instalações e a tancagem do posto 
revendedor deverão observar normas e regulamentos: 
• V - de proteção ao meio ambiente, de acordo com a legislação aplicável; 
 
• Lei Federal n° 9.605 de 1998 (crimes ambientais) 
– Artigo 33: multa e pena de reclusão de um a três anos para quem provocar, pela 
emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes 
da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas 
jurisdicionais brasileiras. 
– Artigo 54: reclusão de um a cinco anos para quem causar poluição hídrica que 
torne necessária a interrupção do abastecimento público de água 
 
 
 
NBR´s 
• NBR 13.786 de 2001 
– Seleção dos equipamentos para sistema para instalações subterrâneas de 
combustíveis 
– Exige a presença de diversos equipamentos, entre eles a caixa separadora de 
água e óleo. 
 
 
• NBR 10004 de 2004 
– Classificação dos resíduos sólidos 
– Lodo gerado em caixas separadoras de água e óleo - resíduo perigoso (Classe I). 
– Tratamento e disposição final especiais 
NBR´s 
• NBR 14605 de 2000 – revisada e desmembrada em 2009 
 
– Parte 1: Conceituação e projeto do sistema de drenagem oleosa; 
– Parte 2: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, 
operação e manutenção para posto revendedor veicular; 
– Parte 3: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, 
operação e manutenção para área de lavagem de veículos; 
– Parte 4: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação,operação e manutenção para ponto de abastecimento; 
– Parte 5: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, 
operação e manutenção para bases e terminais; 
– Parte 6: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, 
operação e manutenção para outras atividades de armazenamento e manuseio 
de combustíveis e lubrificantes; 
– Parte 7: Ensaio padrão para determinação do desempenho de separadores de 
água e óleo provenientes da drenagem superficial; 
– Parte 8: Ensaio padrão para determinação do desempenho de separadores de 
água e óleo provenientes da drenagem superficial para bases e terminais 
NBR 14605/2 
• Estabelece: 
 
– Parâmetros para projeto, 
– Metodologia de dimensionamento de vazão; 
– Instalação, operação e manutenção do SDO; 
NBR 14605/2 
• Sistema de drenagem oleosa deverá ser 
composto de: 
 
– Área de contribuição, 
– Canaletes e tubulações, 
– Caixa de areia, 
– Sistema de retenção de resíduos flutuantes, 
– Separador de água e óleo, 
– Reservatório de óleo separado, 
– Caixa de amostragem do efluente 
– Compartimento de contenção. 
 
NBR 14605/2 
• Concepção do sistema 
NBR 14605/2 - Exigências 
• Exigências que deverão ser atendidas pelo separador de água e 
óleo: 
 
 
– Ter sua eficiência avaliada, conforme ABNT NBR 14605-7; 
 
– Ter um profissional habilitado responsável pelo projeto, execução e instalação; 
 
– Ser construída de material rigorosamente estanque e com permeabilidade 
máxima de 10-6 cm/s, referenciado à água a 20 °C; 
 
– Ter um reservatório de óleo separado como parte integrante com volume 
mínimo de armazenamento temporário para uma semana; 
 
 
NBR 14605/2 - Exigências 
 
• Exigências que deverão ser atendidas pelo separador de água e 
óleo: 
 
– Ter acesso às suas partes internas, viabilizando limpeza e manutenção 
 
– Possuir tampa de acesso que resista ao tráfego de automóveis e caminhões, 
conforme Anexo F da ABNT NBR 15118:2004; 
 
– Ter tampa cega que evite a entrada de águas pluviais; 
 
– Ser estruturado ou instalado dentro de estrutura especificada pelo fabricante 
para suportar esforços provenientes do tráfego de veículos e solicitações do solo 
do entorno 
NBR 14605/2 - Parâmetros 
• Parâmetros a serem obedecidos para 
lançamento de efluentes 
 
• Previstos na Resolução 357 CONAMA: 
 
– Óleos e graxas: 20 mg/L 
– Materiais sedimentáveis: 1 mL/L 
• Ensaio A: investigação do arraste de óleo na sua capacidade 
de estocagem. 
 
– Objetivo: verificar se não ocorre o fenômeno de arraste de óleo quando 
o separador atinge a capacidade de estocagem de óleo, definida pelo 
fabricante; 
 
• Ensaio B: ensaio de drenagem contaminada. 
 
– Objetivo: avaliar a capacidade do sistema para reduzir o total de 
hidrocarbonetos contidos no afluente, submetido à diferentes 
concentrações de óleos e graxas. 
– Teste com 350 mg/L ou 1000 mg/L. 
 
NBR 14605/7 
NBR 14605/7 
• Condições operacionais para realização 
dos testes: 
 
– Vazão utilizada para os ensaios deve ser a 
mesma vazão definida pelo fabricante do 
separador, 
– Temperatura da água deve estar entre 10°C e 
21,1°C; 
– pH entre 6 e 9. 
 
OBRIGADO 
www.masterambiental.com.br

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