Anatomofiisiologia 1º ano de TF Aula 7 17 18

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Sistema Urinário 
Sistema Urinário 
O aparelho urinário compreende os 
seguintes órgãos: 
•  1 – Dois rins 
•  2 - A bexiga. 
•  3 – Dois ureteres 
•  4 – A uretra 
Rim 
•  Córtex 
•  Medula 
–  Pirâmides de Malphigi 
–  Papilas Renais 
–  Colunas de Bertin 
A função dos rins 
•  É remover os resíduos nitrogenados produzidos 
pelas células, sais e outras substâncias em 
excesso. 
A função dos rins 
•  Função excretora 
•  Responsável pela 
osmorregulação; 
•  Controla a eliminação de 
água e sais; 
•  Mantêm o sangue 
adequado às 
necessidades das células. 
Rim 
•  Um órgão par, 
•  Retroperitoneal 
•  Relacionado com 
funções como a 
eliminação de 
substâncias ou excreção 
através da urina; 
•  Relacionado com o 
controle da concentração 
de diversos iões nos 
fluidos corporais, 
Rim 
•  Participa no equilíbrio ácido-básico; 
•  Controla a pressão arterial sistémica; 
•  O rim contribui para o controlo da 
composição dos líquidos orgânicos; 
•  Regula em conjunto com outros órgãos, o 
volume, mantém a composição do líquido 
intersticial dentro de uma estreita margem 
de valores. 
Os rins 
•  São os principais órgãos 
excretores do corpo, 
removem do sangue a 
maioria de produtos de 
degradação (tóxicos – 
alguma). 
•  Desempenham um papel 
primordial no controlo da 
volémia, da concentração 
de iões sanguíneos, do ph 
do sangue, da produção de 
eritrócitos e do 
metabolismo da vitamina D. 
Os rins 
•  Forma ovóide 
•  Retiram o excesso de 
água, sais e resíduos 
do metabolismo 
proteico do sangue; 
•  Devolvem nutrientes e 
substâncias químicas 
ao sangue. 
•  Em vida os rins têm 
uma coloração 
castanho avermelhada. 
Os rins 
•  Medem cerca de 11 cm 
de comprimento, 5 cm de 
largura e 3 cm de 
espessura; 
•  Com um peso aproximado 
de 130 gramas; 
•  É um órgão par em forma 
de feijão, com a dimensão 
de um punho fechado; 
•  Localizado na parede 
posterior do abdómen; 
•  Posterior ao peritoneu; 
•  Lateral à coluna vertebral; 
Os rins 
•  Em conexão com o psoas 
•  O polo superior é protegido 
pela grelha costal . 
•  A colocação do rim direito é 
inferior à do esquerdo devido 
à posição do fígado. 
•  Associados ao diafragma, que 
os separa das cavidades 
pleurais e do 12º par de 
costelas. 
•  Mais inferiormente, as faces 
posteriores do rim estão 
relacionadas com o músculo 
quadrado lombar. 
•  Cada rim possui faces 
anterior e posterior 
margem medial e lateral e 
polos superior e inferior. 
•  Devido à protusão 
lordosante da coluna 
vertebral lombar para a 
região abdominal, estão 
posicionados 
obliquamente formando 
um ângulo entre eles. 
 
Os rins 
•  Podem sofrer lesões 
extensas e manter o 
seu papel na 
manutenção da 
homeostasia. 
•  Desde que 1/3 de um 
rim se mantenha 
funcional a 
sobrevivência é 
possível. 
•  A gordura perirenal 
circunda os rins e seus 
vasos e estende-se aos 
seus centros ocos, os 
seios renais. 
•  No espaço retroperitoneal, 
existe uma condensação de 
tecido conjuntivo, que 
representa a fáscia de Gerota 
ou fáscia renal. 
•  Divide-se em fáscias renais 
anterior e posterior, 
envolvendo um tecido 
adiposo, denominado gordura 
perirrenal, que contorna o rim 
e a glândula adrenal de cada 
lado 
Os rins 
•  A fixação dos rins e da 
gordura perirenal faz se 
através da fáscia renal 
na parede abdominal. 
•  É no bordo interno de 
cada rim que existe 
uma área chamada de 
hilo por onde entram as 
artérias e os nervos 
renais e saem a veia 
renal e os ureteres. 
•  A eliminação da urina 
é feita através da 
pélvis renal 
•  A pélvis renal é uma 
expansão afunilada, 
achatada na 
extremidade superior 
do uréter. 
•  O ápice da pélvis 
renal é contínuo com 
o uréter. 
•  Nos indivíduos vivos 
a pélvis renal e os 
seus cálices estão em 
colapso. 
•  As pirâmides e o 
córtex associado 
formam os lobos dos 
rins. 
•  O hilo abre-se numa 
cavidade chamada de seio 
renal que contém gordura 
e tecido conjuntivo. 
•  O rim divide-se: externa – 
córtex e Interna – medula. 
Ambos rodeiam o seio 
renal 
•  A região interna ou medular 
compreende as pirâmides 
renais em forma de cone que 
se prolongam para o córtex. 
•  A base do cone é a divisão 
entre o córtex e a medula; 
•  O vértice da pirâmide 
denomina-se de papilas 
renais e dirigem-se para o 
centro do rim. 
•  No hilo passam a artéria e a 
veia renal, a pelve renal e 
fibras nervosas. 
•  A artéria renal origina-se 
diretamente da aorta, abaixo 
da artéria mesentérica 
superior. 
•  No pedículo renal, as veias 
renais localizam-se 
anteriormente 
•  O uréter está posicionado 
posteriormente e volta-se 
inferiormente 
•  As artérias renais estão 
localizadas de forma difusa, 
porém geralmente entre as 
veias e o uréter. 
Hilo 
•  Na margem medial côncava 
de cada rim há uma fenda 
vertical o hilo renal onde a 
artéria renal entra e a veia 
renal e a pélvis renal 
deixam o seio renal. 
•  No hilo a veia renal situa-se 
anteriormente à artéria 
renal que está anterior à 
pélvis renal. 
•  O hilo renal é uma entrada 
para um espaço no rim, o 
seio renal. 
•  O seio renal é ocupado pela 
pélvis renal, pelos cálices, 
vasos e nervos e por uma 
considerável quantidade de 
gordura. 
•  Seccionado por um plano frontal, o 
rim apresenta uma região externa, o 
córtex, e uma região interna, a 
medula renal. 
•  A medula possui as pirâmides e 
entre uma pirâmide e outra, as 
colunas renais. 
•  A base de cada pirâmide está 
voltada para o córtex e o ápice 
segue em direção aos cálices 
menores, aos cálices maiores e à 
pelve renal, respectivamente. 
•  A pelve continua-se no uréter, 
aderente à parede posterior do 
abdómen até atingir a bexiga, onde 
a urina é armazenada. 
•  As papilas renais são 
rodeadas por estruturas em 
forma de funil chamados 
pequenos cálices. 
•  Ao conjunto de pequenos 
cálices de forma estruturais 
idênticas chama-se de 
grandes cálices. 
•  Existem 8 a 20 pequenos 
cálices e 2 a 3 grandes 
cálices 
•  Os grandes cálices 
convergem e formam um 
canal chamado pélvis renal 
ou bacinete. 
•  O bacinetes transformam se 
num tubo estreito 
denominado de ureter que 
liga o rim a bexiga. 
•  As artérias renais são os ramos da aorta abdominal que 
entra em cada rim que se divide em várias artérias e 
arteríolas. 
Artérias renais 
•  Artéria renal 
•  Artéria segmentar 
•  Artéria lobar 
•  Artéria interlobar 
•  Artéria arqueada 
•  Artéria interlobular 
•  Artéria glomerular 
aferente e eferente 
•  O sangue abandona 
o rim através de 
plexos venosos 
peritubulares que se 
fundem em veias 
interlobulares 
•  Estas vão formar as 
veias arqueadas e 
daí as interlobares 
que se 
anastemosam para 
formar a veia renal. 
•  O sangue chega ao rim 
através da artéria renal, 
que se ramifica muito no 
interior do órgão, 
originando grande 
número de arteríolas 
aferentes, 
•  Cada uma ramifica-se no 
interior da cápsula de 
Bowman do nefrónio, 
formando um enovelado 
de capilares denominado 
glomérulo de Malpighi. 
•  A unidade histológica e funcional básica do rim é nefrónio, 
onde se processa a urina. 
•  Os uréteres estendem-se 
desde o hilo do rim ao nível 
do bacinete até à bexiga. 
•  A bexiga é um reservatório 
muscular oco situada logo 
atrás da sínfise púbica. 
•  Os uréteres e a bexiga são 
revestidas interiormente por 
epitélio de transição, 
circundado por uma lâmina 
própria de tecido conjuntivo, 
uma camada muscular e 
uma adventícia fibrosa.•  A parede da bexiga é mais 
espessa devidos ás 
camadas exteriores ao 
epitélio. 
Pontos de constrição uretral 
•  São em número de 
três: 
 - Junção uretero-
pélvica 
imediatamente 
inferior ao rim; 
 - Cruzamento com as 
veias ilíacas comuns 
no rebordo pélvico; 
 - Quando entram na 
parede da bexiga. 
Bexiga 
•  No homem localiza-se 
anteriormente ao recto 
•  Na mulher esta localizada 
imediatamente a frente 
da vagina e antero 
inferiormente ao útero. 
•  A sua dimensão varia 
com a presença de urina 
•  A uretra sai da bexiga 
pela porção antero 
inferior e une a bexiga 
aos esfíncteres. 
•  Os ureteres penetram na 
bexiga na parte inferior 
da sua superfície póstero 
lateral. 
Bexiga 
 
•  Na uretra o epitélio é 
cilíndrico estratificado ou 
pseudo-estratificado. 
•  Na junção da uretra com a 
bexiga forma-se o esfíncter 
urinário interno, é 
constituído por músculo 
liso vesical. 
•  O esfíncter urinário externo 
é constituído por músculo-
esquelético; 
•  Os esfíncter controlam a 
fluxo de urina através da 
uretra. 
Nefrónio 
Glomérulo de Malpighi. 
•  Os capilares do glomérulo 
deixam extravasar diversas 
substâncias presentes no 
sangue (água, uréia, glicose, 
aminoácidos, sais e diversas 
moléculas de tamanho 
pequeno), através de suas 
finas paredes. 
•  Essas substâncias 
extravasadas passam entre 
as células da parede da 
cápsula de Bowman e 
atingem o túbulo contorcido 
proximal, onde constituem o 
filtrado glomerular (urina 
inicial). 
•  O filtrado glomerular é 
semelhante, em 
composição química, ao 
plasma sanguíneo, com 
a diferença de que não 
possui proteínas, 
incapazes de atravessar 
os capilares 
glomerulares. 
•  Diariamente passam 
pelos rins, quase 2 mil 
litros de filtrado 
glomerular. 
•  A urina inicial percorre 
sucessivamente o tubo 
contornado proximal, a 
alça de Henle e pelo tubo 
contornado distal, de 
onde é lançada no ducto 
colector. 
•  Durante o percurso, as 
paredes dos túbulos 
renais reabsorvem 
glicose, vitaminas, 
hormonas, parte dos sais 
e a maior parte da água 
que compunham a urina 
inicial. 
•  As substâncias 
reabsorvidas passam 
para o sangue dos 
capilares que envolvem o 
nefrónio. 
•  Esses capilares originam-
se da ramificação da 
arteríola eferente, pela 
qual o sangue deixa a 
cápsula de Bowman. 
•  A ureia, por não ser 
reabsorvida pelas 
paredes do nefrónio, é a 
principal constituinte da 
urina. 
•  Dos 600 litros do filtrado glomerular produzido 
diariamente pelos rins, forma-se apenas 1,5 litro 
de urina, portanto, mais de 98% da água do 
filtrado foi reabsorvida, principalmente na região 
da alça de Henle. 
•  Os capilares que reabsorvem as substâncias 
úteis dos túbulos renais reúnem-se para formar 
um vaso único, a veia renal, que leva o sangue 
para fora do rim, em direcção ao coração