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SUMÁRIO O trabalho interdisciplinar deve ser composto dos seguintes elementos 4 Pré-textuais 4 Textuais 5 Pós-textuais 5 Referências 6 Livros escritos por apenas um autor 6 Livros escritos por dois autores 6 Livros escritos por três autores 6 Livros escritos por quatro ou mais autores 6 Livros com organizadores, compiladores e coordenadores 7 Obras anônimas 7 Obras sucessivas 7 Capítulo de uma obra 7 Autor entidade 7 Dissertações científicas 7 Publicações de eventos 8 Periódico científico na íntegra 8 Artigos de periódicos científicos 8 Artigos não assinados 8 Artigos online 8 Material obtido da internet 8 Citações 8 Regras para as citações 8 Notas de Rodapé 9 MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Caro Aluno, 3 Todos os trabalhos que fazemos na universidade são considerados científicos, até aquelas anotações gerais sobre os temas, que entregamos aos professores quando nos é solicitado. Por isso, devemos ter muito cuidado com a qualidade do conteúdo entregue, mas também com a apresentação dos nossos trabalhos. Lembre-se que, no nosso país, a forma dos trabalhos científicos é regida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No nosso trabalho interdisciplinar, não será necessário o cumprimento de todas as normas da ABNT, apenas as mais importantes. Por isso, tivemos o cuidado de elaborar este manual: para que você possa segui-lo, quando estiver confeccionando o seu trabalho. Vejamos agora quais são estas regras a) tamanho do papel: A4 (21,0 cm X 29,7 cm); b) margens superior e esquerda: 3,0 cm. Margens inferior e direita: 2,0 cm; c) fonte na cor preta. Recomenda-se o uso dos tipos “Times New Roman” ou “Arial”. Para o corpo do texto, deve ser usado o tamanho 12. Para citações maiores que três linhas, notas de rodapé, números de páginas e legendas, tamanho 10; d) no corpo do texto, deve ser usado o espaçamento de 1,5. Nas citações maiores que três linhas, notas de rodapé, legendas e referências, espaçamento simples (1,0); e) recuo da primeira linha do parágrafo: 2,0 cm. Recuo de citações maiores do que três linhas: 4,0 cm (uniforme, todo o parágrafo); f) paginação. Começamos a contar as páginas desde a folha de rosto, mas só numeramos os elementos que vêm após o sumário; g) títulos e subtítulos. Devemos dar um espaço de 1,5 antes e depois dos títulos e subtítulos. O realce destes elementos pode ser feito com maiúsculas; h) títulos e subtítulos dos elementos pré-textuais e pós-textuais devem vir centralizados. Títulos e subtítulos dos elementos textuais devem vir à esquerda; i) somente os títulos e subtítulos do corpo do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) devem ser numerados. A numeração é registrada em algarismos arábicos e deve ser separada do título ou subtítulo por um espaço em branco (sem pontos); 4 O trabalho interdisciplinar deve ser composto dos seguintes elementos 1– Pré-textuais a) capa Deve conter o nome da instituição à qual a dissertação foi submetida, o nome do autor, o título e subtítulo (quando houver), a cidade e o ano de entrega. Alguns elementos opcionais são permitidos: logomarca da instituição, departamento acadêmico e nome do curso que subsidiou o trabalho; b) folha de rosto Aqui residem todos os dados que identificam a dissertação científica: autor, gênero, finalidade do trabalho, instituição, curso, orientador, cidade e ano. Notem que os elementos do cabeçalho (logomarca, instituição, departamento, curso) são opcionais na folha de rosto. c) sumário Deve trazer as maiores divisões do trabalho, com a mesma nomenclatura usada no corpo do texto, fornecendo a indicação das páginas correspondentes. Apenas registramos os elementos que vêm após o sumário. Exemplos de capa e folha de rosto: MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 5 c) conclusão É o momento final do trabalho, no qual o autor deve fazer um apanhado de todo o trabalho e, se possível, apresentar algumas recomendações e sugestões aos leitores. 3– Pós-textuais a) referências Contém a indicação de todo o material de consulta utilizado ao longo do trabalho. Nas referências, devemos disponibilizar aos demais pesquisadores os recursos – bibliográficos ou não-bibliográficos – que usamos para realizar a dissertação. Estes recursos podem ser livros, capítulos, artigos científicos, trabalhos acadêmicos, leis, acórdãos, textos da internet, vídeos, músicas, quadros... Enfim, tudo o que subsidiou a pesquisa; b) glossário Em alguns casos, o autor pode sentir necessidade de criar uma pequena lista de termos e expressões que acredita serem de difícil acesso para os leitores. Estes termos e expressões são disponibilizados no glossário, junto aos seus respectivos significados. É um elemento opcional; c) apêndices e anexos Espaço usado para apresentar material extra que, mesmo sendo importante para a 2– Textuais a) introdução Deve apresentar o tema do trabalho e a sua delimitação; b) desenvolvimento Representa a essência da argumentação do autor. Como sugestão, entende-se que deva trazer uma fundamentação teórica que parta do assunto mais geral para o mais específico; Exemplo de sumário: MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 6 compreensão do argumento, não caberia no corpo da dissertação. Se o material tiver sido produzido pelo autor, deverá ser alocado nos apêndices. Caso seja de confecção de outras pessoas, deve constar do anexo. Também opcionais; Referências Referências são indicações de leitura, fornecidas pelo autor do trabalho científico para eventual aprofundamento do leitor sobre o tema. Sempre que redigimos um trabalho científico, devemos tomar o cuidado de oferecer, àquele leitor que porventura se interessar pelo tema abordado, uma indicação de material para consulta. A estrutura de referência para livros é: SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Número da edição, Cidade: Editora, data. (Coleção, número). Páginas ou volumes. Devemos segmentar as referências em duas partes. A primeira compreende os elementos de localização da obra: último sobrenome do autor e prenomes (e outros sobrenomes, caso existam) e título (e subtítulo, caso exista) da obra. A segunda parte identifica os elementos de publicação: número da edição, cidade da edição, nome da editora e ano de publicação. Caso o livro componha uma coleção ou uma série, devemos indicá-la, bem como o número que a obra ocupa dentro dela. O número de páginas ou de volumes é opcional, mas recomenda-se a sua notação. Vejamos alguns casos: a) livros escritos por apenas um autor ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. 5 ed., São Paulo: Global, 1984. (Col. Bases, 18). 237 p. b) por dois autores ENGELS, Friedrich; MARX Carl. Manifesto do Partido Comunista. 23 ed., Petrópolis: Vozes, 1993. 135 p. Separamos os autores por ponto-e-vírgula, mantendo a ordem Sobrenome/nome. c) por três autores. LAFITTE, André; MIRANDA, José Antunes Costa de; PONTES, Maria Lívia Damasceno. O ensino público no Brasil: paradigmas filosóficos para um novo sistema educacional na rede estadual de ensino. Salvador: CEPUC, 1979. 3 v. Também os separamos ponto-e-vírgula, mantendo a ordem Sobrenome/nome. No exemplo acima, observamos que o número da edição foi suprimido. Isto ocorre quando se trata da primeira edição do livro (simplesmentenão a registramos, passamos diretamente para o elemento posterior, que é a cidade da edição). Percebemos também, neste exemplo, que não há número de páginas e, sim, de volumes. Sempre que a obra estiver disponibilizada em vários volumes (tomos), devemos indicar apenas a sua quantidade, sem mencionar os números de páginas de cada um. d) livros escritos por quatro ou mais autores GUARESCHI, Pedrinho et al. Comunicação e poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina. 10 ed., Petrópolis: Vozes, 1994. 92 p. Neste caso, registramos o primeiro autor e indicamos os demais com a expressão latina abreviada “et al.” (Lt. et alii, e outros). MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 7 e) livros com organizadores, compiladores ou coordenadores FADUL, Anamaria (org.). Novas tecnologias em comunicação: impactos políticos, culturais e sócio- econômicos. São Paulo: Summus, 1986. (Col. Novas Buscas em Comunicação; 16). 306 p. CHIAMPI, Irlemar; NUNES, Alberto (comp.). Fundadores da modernidade. 2 ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série Temas; 25). 409 p. ALVARENGA, Cirino de Assim et al. (coord.). Contos do Vale do Cabritinho. Belo Horizonte: Bonlivro, 1995. 139 p. Notamos que as regras para quantidade de autoria permanecem. Se houver mais de um organizador, compilador ou coordenador de obra, devemos listá-los e separá-los por ponto-e-vírgula e, em seguida, indicar-lhes a função – abreviando sempre: (org.), (coord.), (comp.). Se forem mais do que três, usamos o “et al.” e abreviamos a função. A abreviatura não deve nunca vir no plural. f) obras anônimas O SENADOR E O PUDOR. Salvador: Universitária Soteropolitana, 2001. 194 p. Quando não soubermos quem escreveu o texto, devemos iniciar a referência com o título da obra. g) obras sucessivas FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943. 2 v. ¬¬_________. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p. Se tivermos dois ou mais livros do mesmo autor, devemos ordená-los alfabeticamente pelo título. Nesse caso, a ABNT permite que não repitamos o nome do autor. No seu lugar, devemos usar um traço (underline), com alguns centímetros, mas isso é opcional (se preferirmos, podemos repetir o nome do autor). h) capítulo de uma obra HARVEY, David. Modernidade e Modernismo. In: ________. Condição Pós-Moderna. 6º ed., São Paulo: Loyola, 1996. 21-44 p. Há duas possibilidades de indicação para capítulos: se o autor do capítulo for idêntico ao do livro (mesma pessoa), então devemos usar o traço underline, para não repetir o seu nome. SARQUES, Jane. A Discriminação Sexual da Telenovela: sua Influência sobre a Mulher Brasileira. In: MELO, José Marques de (org.). Teoria e Pesquisa em Comunicação: panorama latino- americano. São Paulo: Cortez, 1983. 219-227 p. Caso os autores do capítulo e do livro sejam pessoas diferentes, indicamos primeiro a autoria do capítulo e depois a do livro. Um detalhe importante: quando listamos capítulos nas nossas referências, somos obrigados a indicar o intervalo de páginas em que o capítulo está alojado. i) autor entidade UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR. Compilação de textos apresentados na VIII SEMOC. Salvador: UCSal, 2005. 78 p. j) dissertações científicas SINCLAIR, Helena Rubens Gontijo. A Estrutura Semiótica da Comunicação Mediática. Salvador, 2000. Monografia (Graduação em Comunicação Social). Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia. 87 p. MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 8 k) publicações de eventos ENCONTRO ANUAL DOS CRIADORES DE CANÁRIOS DA TERRA DE VITÓRIA DA CONQUISTA, 12, 2002, Vitória da Conquista. Anais do XII Encontro Anual dos Criadores de Canários da Terra de Vitória da Conquista. Salvador: Soteopolitana, 2002. 300 p. l) periódico científico na íntegra SAPERE AUDI. Euclides da Cunha: FAEC. 2009- 2014. Trimestral. ISSN: 0134-4534 m) artigos de periódicos científicos PIATTI, Célia Beatriz; URT, Sônia Cunha. As narrativas na pesquisa em educação: questões que suscitam. Revista Educação-Revista da UNIVALI, Santa Catarina, vol. 13, nº 227, p. 34-35, mar. 2001. ISSN 1984-7114 n) artigos não assinados ÁGUA será o petróleo do futuro. Revista Ecologia Urgente. São Paulo, EcoPlano, ano 1, n° 12, p. 32, jan./jun. 2012. o) artigos online SEVERINO, Antônio Joaquim; SOARES, Marisa. Projetos pedagógicos a partir de uma perspectiva transdisciplinar de aprendizagem. Quaestio- Revista da Universidade de Sorocaba. Sorocaba, Vol. 16, n° 2, jan./jun. 2014. Disponível em < http://periodicos.uniso.br/ojs/index. php?journal=quaestio&page=index>. Acesso em 4 out. 2014. p) material obtido da internet COGGIOLA, Oswaldo. Globalização e alternativa socialista. Universidade de São Paulo. Disponível em <http://www.usp.br/coggiola01.html> Acesso em 14 fev. 2002. Citações Citações são instrumentos básicos para o trabalho científico, pois esclarecem ideias e fundamentam a argumentação do autor, conferindo-lhe credibilidade e legitimidade científica. São constituídas de informações retiradas de fontes bibliográficas, sejam indiretas ou diretas. Devemos usar as citações quando: a) o texto citado for absolutamente indispensável para o total esclarecimento da ideia que estamos trabalhando; b) o material do autor citado estiver elaborado de tal modo, que nós não poderíamos redigi-lo em melhores termos; c) a ideia apresentada no nosso texto demande alguma autoridade — neste caso, podemos citar um autor expressivo e de prestígio no meio acadêmico, para lastrear os nossos argumentos; d) se estivermos examinando, especificamente, as ideias de determinado autor — de forma que, somente recorrendo às suas próprias palavras, poderíamos compreender a profundidade das suas opiniões. Regras para as citações: 1. As citações textuais com até três linhas, devem aparecer entre aspas duplas. MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 9 2. No sistema AUTOR/data, mais utilizado no Brasil, é obrigatória a indicação do sobrenome do autor, do ano da publicação e da página do texto de onde foi retirada a citação literal. Exemplo: O currículo oculto, segundo McLaren (1997, p. 216), “[...] refere-se às consequências não intencionais do processo de escolarização”. “As relações sociais na sala de aula tradicional baseiam-se em relações de poder inextricavelmente ligadas à atribuição e distribuição de notas pelo professor” (GIROUX, 1997, p. 71). 3. As citações literais com mais de três linhas, devem ser destacadas do texto (constituindo um novo parágrafo) com recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto (a fonte 10 é a mais indicada), espaço entre linhas simples e sem aspas. Exemplo: Esse posicionamento é compartilhado por José Augusto Pacheco (2010), para quem: [...] a consolidação das Ciências da Educação tem sido realizada na fronteira da emergência de campos disciplinares híbridos como resposta a aspectos de natureza profissional e institucional, bem como a questões de natureza conceptual, aliás demonstrado pela sua ligação a problemas sociais concretos. Neste sentido, as Ciências da Educação constituem-se como área científica própria através da conjugação de resultados relativos ‘a um conjunto de saberes e de práticas profissionais’e a ‘disciplinas científicas já anteriormente estabelecidas’, definindo-se conceptualmente o seu campo na ‘interface de imperativos de ordem profissional e de ordem científica’. (2010, p.11) 4. Uma citação dentro de outra é indicada por aspas simples. Exemplo: Para Marx (2002, p. 245): “O homem é, como em Aristóteles, um ‘zoon politikon’ (1993, p. 29), um animal político que só pode isolar-se em sociedade.” Ocorre quando citamos partes do texto, eliminando o supérfluo. Podemos fazê-la, desde que não alteremos o sentido original da citação. Neste caso, substituímos o material suprimido por três pontos entre colchetes [...]. Exemplo: “Recentemente, uma pequena empresa norte- americana de biotecnologia [...], fez anunciar que o primeiro passo em direção à clonagem de um ser humano já havia sido dado [...]”. (MERANGE, 1996, p. 03) Notas de Rodapé Normalmente, trazem comentários e explicações marginais que não cabem no texto, por onerá- lo ou cortá-lo com questões que fogem à linha do raciocínio estabelecida no parágrafo, embora sejam importantes para a contextualização ou esclarecimento do que pretendemos dizer. Podem vir no pé da página ou numa seção especial no final do texto. Como são mais comuns ao pé da página, passaram a se chamar notas de “rodapé”. Para inseri-las no texto, basta que numeremos o elemento que queremos explicar e, na margem inferior da mesma página, reproduzamos a mesma numeração, seguida da informação que pretendemos oferecer. Importante: as informações MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS disponibilizadas no rodapé devem vir com a mesma fonte utilizada no corpo do texto, mas com o espaçamento simples e o tamanho 10. Exemplo: A produção de células estaminais embrionárias1 representaria o fim do risco de rejeição nas próteses e nos transplantes. __________ 1 - Isto é, células (auto)renovadoras, capazes de se diferenciar tornando-se componentes de qualquer órgão animal. 10MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
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