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Aplicação Prática Teórica HDB Aula 03

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA 
CURSO DE DIREITO
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO CCJ0105 - 2016.1 
PROFESSOR SAMUEL SCHMIDT FIGUEIRA DOS SANTOS
Aplicação Prática Teórica - Aula 03
Existe ruptura no que se refere a ocupação do espaço urbano/rural no Brasil. Conforme o Censo 2010, realizado pelo IBGE, a população brasileira é 84% urbana (160.879.708) e 16% rural (29.852.986). Fonte: http://noticias.uol.com.br/censo-2010/populacao-urbana-e-rural/ - acessado em 24/03/2016.
Por outro lado, existe permanência em relação ao tratamento desigual entre os gêneros no Brasil. Segundo o Índice Global de Desigualdade de Gênero, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o segundo pior em um ranking de desigualdade salarial entre homens e mulheres, em uma lista de 134 países. Fonte http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/11/22/brasil-e-penultimo-em-ranking-de-diferenca-de-salarios-entre-homem-e-mulher.htm - acessado em 24/03/2016.
De acordo com os dados acima, podemos perceber que houve uma ruptura em relação a ocupação urbana/rural do território brasileiro. O Brasil se tornou predominantemente urbano na década de 1950 (http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm) e uma das razões para isso foi a intensificação de um processo de urbanização e industrialização. Com a criação de indústrias, sobretudo na região Sudeste, surge a necessidade de mão de obra. E quem supriu essa necessidade foi a população vinda das zonas rurais em busca de melhores condições de vida. É importante perceber que este acelerado processo de urbanização causou problemas que ainda hoje existem em nossas cidades. Podemos citar por exemplo a falta de planejamento das cidades e a falta de estrutura para atender a população, como saneamento básico, escolas públicas ou unidades básicas de saúde. 
Apesar de a maioria da população brasileira estar na zona urbana, das 5 561 cidades brasileiras (2010) apenas 524 possuem mais de 50 mil habitantes, ou seja, a maioria dos nossos municípios possuem uma população relativamente pequena (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indicadores_sociais_municipais/tabela1a.shtm). Muitas cidades com pequenas populações são caracterizadas pelo IBGE como zona urbana, mas isso não significa que o modo que vida da população desses lugares corresponda ao modo de vida urbano de cidades maiores. Cidades classificadas como predominantemente urbanas, conforme os critérios do IBGE, não apresentam essa ruptura no modo com o que a população se relacional com o meio que está inserida.
Se por um lado existe a ruptura na configuração da ocupação do território brasileiro, dados apontam a permanência da discriminação de gênero no Brasil. Não apenas os salários entre homens e mulheres são diferentes, mas também existem dados que apontam para a existência do machismo em nossa sociedade (https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/os-numeros-do-machismo-no-brasil-pesquisa-revela-opiniao-de-jovens-entre-16-a-24-anos/). Esse comportamento indica a manutenção de uma mentalidade patriarcal apesar de o número de mulheres como chefe de família estar aumentando (http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/mais-mulheres-sao-chefes-de-familia-e-jovens-optam-por-ser-mae-mais-tarde.html).

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