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Armazenamento e Descarte de Lixo Radioativo

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Armazenamento e Descarte de Lixo Radioativo
Radiação
Fenômeno Natural de Propagação de Energia
Invisível
Inodora
Insípida
Inaudível
Instabilidade Nuclear
 Em alguns núcleos a repulsão que os prótons exercem um sobre o outro supera a força que os mantém unidos. 
 Fragmentos de núcleos são então ejetados, e ocorre o decaimento do núcleo.
Tempo de meia-vida
Efeitos No Corpo Humano
Somático
Genético 
Intra-Uterino
Usinas
 431 reatores comerciais ligados;
 123 outras usinas em construção;
 37 em fase de projeto.
Contribuição percentual da Energia Nuclear em diversos países
Lixo Radioativo
Produzido por usinas nucleares, laboratórios médicos, centros de pesquisas, indústrias e pela agricultura. 
Trata-se de uma substância altamente tóxica e que deve ser descartada corretamente para não causar impactos ambientais.
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
 A AIEA pede que o lixo nuclear seja embalado e armazenado de forma isolada até que ele não ofereça mais riscos ao meio ambiente e à saúde humana. 
 Entretanto não existe um método que seja 100% eficiente e seguro para lidar com os rejeitos radioativos.
Descarte Requisitado
 Depósitos provisórios ou permanentes, como tambores e tonéis lacrados ou tanques de aço inoxidável, revestidos de concreto ou em piscinas de resfriamento junto aos próprios reatores das usinas, posteriormente toda a estrutura é cercada por várias barreiras de aço, chumbo e concreto.
Rejeitos sólidos
São armazenados em tambores de metal com concreto e betume.
Dumping 
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Problemas do Dumping 
“Nunca se saberá direito como a embalagem estará resistindo debaixo d’água, nem se poderá ter certeza de que os tambores não acabarão flutuando até alcançar uma praia”, adverte o físico Vito Vanin, da USP.
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Mediterrâneo - 50 toneladas (Itália) de material radioativo. ; 
Atlântico - 126 000 toneladas (seis outros países europeus ); 
Oceano Pacífico 370 metros cúbicos (Estados Unidos).
Só cessou em 1986, acordo internacional determinou que o mar só poderia ser usado quando ficasse provado que a água é capaz de diluir os elementos radioativos, sem prejuízo para a fauna e a flora marítimas. 
Mar – Primeiro Lixão Radioativo
Deposição de rejeitos radioativos
NE do Pacífico
16 sítios
0,55 PBq
NO do Atlântico
11 sítios
2,94 PBq
NE do Atlântico
15 sítios
42,31 PBq
OE do Pacífico
5 sítios
0,02 PBq
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Somália
http://www.cartoonstock.com/newscartoons/cartoonists/cga/lowres/cgan1649l.jpg
Rejeitos líquidos
Desde 1975 está proibida a deposição de rejeitos de alta atividade.
Em 1983 foi definida uma moratória para rejeitos de baixa atividade.
A ex-URSS liberou rejeitos radioativos líquidos nos oceanos
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Desastre kyshtym 1957
 URSS - Para produzir uma quantidade suficiente de urânio e plutônio.
 Refrigeração de ciclo aberto no Lago Kyzyltash, descarregando a água contaminada diretamente de volta para o lago despejando resíduos altamente radioativos fluindo mais para baixo até o Oceano Ártico. 
 Mais tarde, esse lago foi utilizado para armazenamento ao ar livre.
 O sistema de arrefecimento em um dos tanques falhou – Explosão com cerca de 70 a 100 toneladas de TNT de força.
 Acidente só foi reconhecido em 1976.
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Desastre Chernobyl
 Chernobyl, ex-URSS (1987) - erros operacionais nos sistemas de segurança e explosão do reator 
 foi o pior acidente da história
 a “nuvem radioativa” alcançou regiões distantes 2000 km 
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Chernobyl (1986): liberação 
de uma nuvem radioativa 400
vezes maior que a bomba de
Hiroshima.
Entre os elementos radioativos,
foram liberados: Iodo 129, Iodo
131, Césio 137, Estrôncio 90,
Plutônio 239...
http://www.stuk.fi/sateilytietoa/sateily_ymparistossa/itameri/en_GB/laskeuma/_files/73119167647909734/default/baltic_sea_2002.gif
Chernobyl no Mar Báltico
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Fukushima (2011): explosão de reatores nucleares,
decorrentes do terremoto e do tsunami que afetaram
o Japão, liberando vários elementos radioativos,
entre eles Iodo 131 e Césio 137.
Three Mile Island
 Three Mile Island, Estados Unidos (1979) - falhas mecânicas e erros operacionais no sistema de refrigeração
 Algumas áreas do reator atingiram temperaturas da ordem de 2750oC, e o combustível fundiu.
 O Zr das barras de combustíveis reagiu com a água, formando ZrO e liberando H2, o reator então poderia explodir.
 Foram liberados 133Xe e 131I.
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Goiânia(1987): abertura de recipientes com Césio 137, de
um aparelho utilizado em radioterapias de uma clínica
abandonada, por catadores de um ferro velho.
Naves espaciais
4 naves perdidas no mar que continham gerados termoelétricos com 238Pu.
Em 1964, na re-entrada na atmosfera do SNAP-9A, um dos reatores vaporizou, causando contaminação de 238Pu e 239Pu.
Em 1978, o Cosmos-954 também sofreu um dano na re-entrada contaminando o Atlântico Sul com 235U.
Em 1996, a Marte-96 (Russa) caiu na costa chilena com 200 g de plutônio.
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Aviões
Em 1966, dois aviões B-52 caiu na região de Palomares (Espanha). Um dos aviões possuía 4 bombas termonucleares que explodiram não nuclearmente, contaminando uma área de 2,3 km2.
Em 1968, um avião B-52 caiu próximo a base aérea de Thule, na Groenlândia, causando a ruptura de 4 bombas nucleares, depositando aproximadamente 500 g de plutônio (1 TBq) 
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FIGUEIRA R. C. L. Tese de Doutor em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear e aplicações, 2000.
 3 460 m3 de lixo atômico – 3 anos - Tambores a céu aberto, cobertos precariamente e que já começam a se estragar pela corrosão.
 Físico José Goldemberg, secretário de Ciência e Tecnologia do governo federal.
 “É preciso criar um depósito, que eu chamaria de intermediário, para abrigar os rejeitos gerados em acidentes como o de Goiânia”;
 “Na época do acidente, cientistas sugeriram levar os rejeitos para a Serra do Cachimbo, no Pará, onde já existem buracos de 300 metros de profundidade, recobertos de concreto. Seria a solução perfeita”;
 “Mas um grupo de índios fez uma manifestação diante do Palácio do Planalto e o governo resolveu voltar atrás. Um absurdo. Enterrado ali, o lixo não ofereceria nenhum risco.”
 Físico e especialista em energia nuclear Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe/RJ, sustenta que a explicação dada para o uso do Cachimbo não é plausível.
 “O buraco não tem dimensão para isso (uso para vitrificação de rejeitos nucleares). O diâmetro é de um pouco mais de um ou dois metros, com uma profundidade de 300 metros. Não é razoável acreditar que os militares tivessem planos para colocar lixo radioativo lá. Como vai transportar esse lixo no meio da selva? Não para uma bomba mas para um teste, sim.
 No dia 5 de novembro de 1990, operação para destruir o fosso. 
 Foram 8 quilos de explosivos colocados a 45 metros de profundidade. 
 Comandada por militares do CTA, a explosão teria danificado a chapa de aço na boca do buraco e também destruindo parte do concreto provocando a abertura de uma caverna subterrânea também a 45 metros de profundidade. 
 E antes que alguém quisesse se aventurar para conferir o resultado, o ofício lança um alerta: a caverna provocou uma instabilidade no terreno “não sendo aconselhável sequer o acesso à área devido a probabilidade de desmoronamentos”.
Referências
 Dra. GALLAS M. R. – Apostila de Radioatividade. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~marcia/FN_aula2.pdf>. Acesso em 21 de setembro de 2017.
 FIGUEIRA R. C. L. – Tese de Doutor em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear aplicacões. Disponível em: <http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Rubens%20Cesar%20Lopes%20Figueira_D.pdf>. Acesso em 23 de setembro 2017.
 Acidente nuclear de Mayak Disponível em: <https://pt.energia-nuclear.net/acidentes-nucleares/mayak.html>.
 Revista Super Interessante – Um cemitério para o lixo atômico.Disponível em: <https://super.abril.com.br/ideias/um-cemiterio-para-o-lixo-atomico/>.

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