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ESTUDO DIRIGIDO CLÍNICA CIRÚRGI CA I SISTEMA RESPIRATÓRIO E PARATOPIAS DE PEQUENOS ANIMAIS As respostas deverão ser redigidas a mão, em caneta azul ou preta e serem entregues a um dos docentes da disciplina no horário da aula da disciplina em questão. A não entrega acarretará em nota zero neste estudo dirigido. 1 – Uma fêmea canina da raça Poodle de 7 meses foi atendida no hospital veterinário para a realização de exames de rotina, uma vez que a mesma seria submetida a OSH. Durante o exame físico nota-se a presença de aumento de volume firme, com alteração de coloração e dolorido a palpação ao nível da cicatriz umbilical. Segundo o proprietário, esse estrutura apresentou aumento de tamanho há 2 dias atrás e após o animal começou a ficar mais quieto e com apetite caprichoso. Com base nessas informações responda: Qual o seu diagnóstico? Quais os três componentes presentes nessa alteração? Descreva detalhadamente a etiologia dessa alteração. Quais condições podem coexistir com esse problema? Explique o que pode ter acontecido para ter ocorrido o aumento da estrutura e sua alteração em dois dias. Descreva quais consequências podem se desenvolver nesse caso. Descreva o tratamento clínico e cirúrgico se necessário. 2 – Um felino macho SRD de 2 anos foi atendido no hospital veterinário devido de dificuldade respiratória e presença de aumento de volume generalizado ao redor da cabeça e pescoço. Segundo o proprietário, o animal fugiu na noite anterior e ao voltar para casa observou ainda a presença de perfurações e arranhões na face e corpo do animal do animal. Ao exame físico você identifica lesões perfurantes no corpo do animal, além de enfisema subcutâneo. O exame radiográfico encontra-se na figura abaixo. Com base nessas informações responda: Qual o provável diagnóstico? Qual exame pode ser realizado para confirmar o diagnóstico ? Descreva as alterações que estão presentes no exame radiográfico . Descreva o (s) tratamento (s) recomendados . 3 – Um cão macho da raça Labrador de 10 anos de idade foi encaminhado ao hospital veterinário com histórico de dificuldade respiratória e cianose de mucosas que se agravou nos últimos 5 dias. Segundo os tutores, o latido do animal vem se alterando nos últimos 2 anos e que o cão apresenta engasgos quando está se alimentando, além de aumento do esforço respiratório e intolerância ao exercício. Ao exame físico, o animal apresenta estridor durante a inspiração, que piora com o exercício, e temperatura de 41,0°C. Qual o provável diagnóstico? Qual exame pode ser realizado para confirmar o diagnóstico? R: Colapso de traqueia. Exame físico – com palpação da traqueia pode eventualmente desencadear os reflexo de tosse, denominando tosse paroxística (avaliação subjetiva), avaliação radiográficas laterais inspiratórias e expiratórias identificam 60% dos pacientes com grau moderado de colabamento, fluoroscopia e traqueoscopia são os melhores métodos de diagnostico. Descreva a(s) etiologia(s) da doença? R: A etiologia do Colapso traqueal não é totalmente conhecida e é multifatorial, podendo ocorrer por fatores genéticos e fatores nutricionais, alérgenos, com deficiência neurológica, doenças de vias aéreas menores e degeneração da matriz cartilaginosa. Quais complicações o animal pode apresentar em virtude dessa alteração? R: O animal pode apresentar redução no tamanho do lúmen, interferindo no fluxo de ar para os pulmões, ocorre ruídos respiratórios anormais, intolerância ao exercício, engasgos e graus variados de dispneia. Descreva sua conduta clínica perante a esse animal e o(s) tratamento(s) recomendados. R: A conduta correta com esse paciente após o diagnóstico de colapso de traqueia será fazer diagnósticos diferencias para síndrome braquicefálica, tonsilite, paralisia de laringe, colabamento laríngeo, bronquite, traqueobronquite, cardiopatias, pneumopatias. O tratamento clinico só é indicado se o cão estiver com menos de 50% de colapso traqueal e sinais clínicos leves. A medicação utilizada nesse caso é antitussígenos, antibióticos, broncodilatadores e corticosteroides. Já o tratamento cirúrgico é indicado para pacientes com sinais clínicos moderados a graves e para animais refratários a terapia clínica. O objetivo da cirurgia é sustentar a cartilagem e os músculos traqueais sem comprometer o suporte sanguíneo e nervoso, ter estabilização extraluminal com uso de próteses de polipropileno (somente anéis cervicais), colocação de stenst intraluminal.
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