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GF Aula 08

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1
CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO 
 
 
CURSO: Administração DISCIPLINA: Gestão Financeira 
 
 
CONTEÚDISTA: Fabrícia de Farias da Silva e Kátia de Almeida 
 
 
 
AULA 08 
 
Financiamento de Curto Prazo 2 
 
 
META DA AULA 
 
Descrever as taxas de juros e os principais tipos de empréstimos bancários de curto prazo sem 
garantia. Discutir as características básicas dos commercial papers e os principais aspectos dos 
empréstimos internacionais de curto prazo. Explicar as características dos empréstimos de 
curto prazo com garantia e o uso de contas a receber como garantia desses empréstimos. 
Descrever as diversas maneiras pelas quais os estoques podem ser usados como garantia em 
empréstimos de curto prazo. 
 
OBJETIVOS 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
Reconhecer as taxas de juros e os principais tipos de empréstimos bancários de curto prazo 
sem garantia. 
Identificar as características básicas dos commercial papers 
Identificar as características dos empréstimos de curto prazo com garantia e o uso de contas a 
receber como garantia desses empréstimos. 
Descrever as diversas maneiras pelas quais os estoques podem ser usados como garantia em 
empréstimos de curto prazo. 
 
 2
1. INTRODUÇÃO 
 
Nesta apostila veremos as principais Fontes de Empréstimos a Curto Prazo com e sem 
garantias. 
As empresas tomam empréstimos de curto prazo quando têm necessidades sazonais de 
recursos. Os empréstimos são liquidados à medida que as necessidades vão diminuindo. 
Empréstimo não garantido é o financiamento a curto prazo obtido sem a necessidade de 
vincular determinados ativos como colaterais e estão geralmente associados ao financiamento 
de estoques e de contas a receber 
As empresas obtêm empréstimos a curto prazo não-garantidos de duas fontes principais, que 
são bancos e commercial papers. 
As principais características dos empréstimos com garantia são: 
• Embora possa reduzir os prejuízos no caso do não pagamento, do ponto de vista dos 
financiadores de recursos, a garantia não reduz o risco do não pagamento do 
empréstimo. 
• Quando uma garantia real é usada, os credores preferem uma garantia que tenha um 
prazo de vida ou duração, que seja similar ao prazo do empréstimo. 
• Como conseqüência, para empréstimos de curto prazo, os financiadores de fundos 
preferem usar contas a receber e estoques como garantias reais de empréstimos. 
• Dependendo da liquidez da garantia real dada, o empréstimo fica normalmente entre 30 e 
100% do valor contábil da garantia real. 
 
 
2. FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO NÃO GARANTIDO 
 
2.1 Empréstimos Bancários 
 
Nos empréstimos sem garantia, o banco não exige garantia real para conceder o empréstimo. 
Como os empréstimos não são garantidos, os bancos examinam cuidadosamente a empresa 
que está solicitando o empréstimo. Algumas exigências típicas são: a manutenção de índices 
financeiros a níveis pré-fixados, continuidade do pessoal do escalão superior e reciprocidade. 
Os bancos emprestam fundos a curto prazo não-garantidos de três formas básicas: (a) através 
de notas promissórias, (b) através de linhas de crédito, e (c) através de acordos de crédito 
rotativo. 
 
a. Taxa de Juros de Empréstimos 
 3
 
As taxas de juros de empréstimos sem garantia são negociadas entre o banco e a empresa 
cliente. Em geral, esta taxa está relacionada ao conceito de crédito do cliente. Quanto pior o 
conceito de crédito da empresa, mais alta a taxa de juros do banco aplicável ao empréstimo 
sem garantia. 
TR - taxa referencial de juros calculada pelo Banco Central. É a taxa que define o rendimento 
das cadernetas de poupança dos empréstimos do crédito rural e do SFH. É usada, também, 
como referência de vários contratos, entre eles os pagamentos a prazo e de seguros em geral. 
Método de cálculo de juros 
O pagamento de juros pode ser observado através de dois critérios: os encargos financeiros 
são adicionados ao capital e pagos posteriormente (pagos na data do vencimento) ou são 
deduzidos quando da sua liberação (pagos antecipadamente). 
Notação: Para simplificar e uniformizar o desenvolvimento teórico, a seguinte notação será 
utilizada: 
n = prazo a decorrer até o vencimento do título. 
i = taxa de juros efetiva por período de capitalização. 
P = principal, isto é, o capital inicial empregado (valor atual do título). 
F = montante, isto é, o capital no fim do período n. 
d = taxa de desconto simples por período 
Dd = valor ($) do desconto racional (por dentro). 
DF = valor ($) do desconto por fora (bancário ou comercial); 
 
Desconto racional (ou por dentro). 
O primeiro caso é definido por desconto racional (ou por dentro). É obtido de acordo com o 
critério de juros simples. A fórmula de cálculo do desconto racional é obtida através da 
multiplicação do valor 
presente do título pela taxa de juros (taxa de desconto) considerada e finalmente, pelo prazo a 
decorrer até o vencimento do empréstimo, ou seja: 
ndPDd ××=
 
 
E a taxa de juros será: 
nP
Di d
×
=
 ou 
 
 4
Juros 
emprestado Montante
Juros
=i 
 
Exemplo (Gitman, 2004): A Wooster Company, produtora de aparelhos de ginástica, deseja 
tomar $10.000 emprestado a uma taxa estipulada em 10% durante um ano. O valor dos juros a 
ser pagos pela empresa será: 
P = $10.000 d = 10% a.a. 
Dd = $10.000 x 0,10 x 1 = $1.000 
Como a empresa só vai efetuar o pagamento dos juros somente quando do vencimento do 
empréstimo (1 ano), o montante a ser pago será igual a $11.000 e o montante emprestado 
$10.000. A taxa de juros, calculada sobre o valor creditado ao cliente será de: 
i =
×
= =
$1.
$10. ,
000
000 1
0 10 10%
 
Exemplo (Gitman, 2004): A Gordon Manufacturing, fabricante de lâminas para cortadores de 
grama acaba de tomar dois empréstimos de $100.000 de cada um dos bancos A e B. os 
empréstimos foram levantados no mesmo dia, quando a taxa principal estava em 9% a.a. Cada 
empréstimo envolve uma nota promissória de noventa (90) dias, com juros a serem pagos no 
vencimento. A taxa de juros foi estipulada em 1,5% acima da taxa preferencial, no caso do 
banco A. Isto quer dizer que a taxa de juros permanecerá fixa em 10,5% (9% de taxa 
preferencial + 1,5% adicionais) durante os noventa dias, independentemente das flutuações da 
taxa preferencial. 
O custo total do empréstimo será: 
D P d nd = × ×
 00,625.2$
360
90105,0000.100$ =××=dD 
O custo do empréstimo por 90 dias será: 
i =
Juros
Montante emprestado
 
i = =
$2.
.
,
625
100 000
2 625%
 
A taxa de juros efetiva anual será: 
(1 + 0,02625) i = + − = + −( , ) ( , )1 0 02625 1 1 0 02625 1
360
90 4
 = 1,1092 - 1 = 0,1092 = 
10,92% 
No banco B, a taxa de juros estabelecida foi de 1% acima da taxa preferencial, na modalidade 
flutuante. Isto quer dizer que a taxa a ser cobrada durante os noventa dias irá variar diretamente 
com a taxa preferencial. No início a taxa será de 10% (9% + 1%), mas, quando a taxa 
preferencial variar, a taxa de juros do empréstimo também irá variar. Por exemplo, se após 
trinta dias a taxa preferencial subir para 9,5% e após outros trinta dias descer para 9,25%, a 
empresa estará pagando: 
 5
 
Pelos primeiros 30 dias 0,1000 x 30/360 = 0,833% 
Nos 30 dias seguintes 0,1050 x 30/60 = 0,875% 
Nos últimos 30 dias 0,1025 x 30/60 = 0,854% 
Total 2,5623% 
 
Dd = P x d x n Dd = $100.000 x 0,02562 = $2.562,00 
 
O custo do empréstimo por 90 dias será: 
 
I = Juros / Montante emprestado i = $2.562 / $100.000 = 2,562% 
A taxa de juros efetiva anual será de: 
(1 + 0,02562) i = (1 + 0,02562)360/90 – 1 = (1 + 0,02562)4 - 1 = 1,1065- 1 = 0,1065 = 
10,65% 
Empréstimo com desconto (Desconto bancário ou Desconto por fora) 
 
No segundo caso, quando os juros são pagos antecipadamente, são deduzidos do valor do 
empréstimo, de modo que o tomador na realidade recebe menos do que solicitou. Neste caso 
os empréstimos são chamados de empréstimo com desconto (ou desconto bancário ou 
desconto comercial). Este critério de desconto é amplamente utilizado nas operações 
financeiras de curto prazo (desconto de notas promissórias e de duplicatas). 
A taxa de desconto comercial, quando aplicada sobre o montante, F, provocará um desconto 
mensal. Esses descontos mensais ao serem acumulados proporcionarão um desconto total. O 
principal será obtido pela diferença entre o montante e o desconto total, isto é, para se obter o 
principal, aplica-se a taxa de desconto sobre o montante pelo número de períodos que for 
estabelecido. 
As fórmulas que relacionam o principal, P, o montante, F, o número de períodos, n e a taxa de 
desconto, d, bem como, as fórmulas que relacionam a taxa de desconto d e a taxa de 
rentabilidade, i, serão desenvolvidas a seguir. 
A taxa de rentabilidade i é aplicada sobre o principal P durante n períodos, para produzir o 
montante, F, logo 
F = P × i × n (1) 
A taxa de desconto, d é aplicada sobre o montante F, durante n períodos, para produzir o 
principal, P, logo: 
 6
Desconto (DF) = F × d × n (2) 
 
Principal = Montante – Desconto (3) 
 
P = F – F × d × n = F (1 - d × n) 
 
P = F (1 - d × n) (4) 
 
A expressão 16.4 pode ser reescrita como: 
 
F = P × [1 / (1 – d × n)] (5) 
 
As expressões (1) e (5) permitem reescrever: 
 
1 + i × n = 1 / (1 – d × n) (6) 
 
Podemos explicitar a taxa de rentabilidade i, ou a taxa de desconto d, na expressão (6), para 
obter a taxa de rentabilidade i, a partir da taxa de desconto d e do número de períodos n em 
(7) e a taxa de desconto d, a partir da taxa de rentabilidade i e do número de períodos n em 
(8). 
nd
di
×−
=
1
 (7) 
ni
id
×+
=
1
 (8) 
Exemplo: Aplicando esta modalidade de desconto ao exemplo anterior, à Woost Company do 
empréstimo contratado de $10.000, seria creditado somente $9.000, pois os juros são 
descontados do capital antecipadamente, isto é, no ato de sua liberação. Desta maneira, o valor 
a ser paga (montante) quando do vencimento do empréstimo é de $10.000 e não $11.000, 
conforme se demonstrou no cálculo do desconto racional. Esquematicamente, pode-se 
representar a aplicação da duas modalidades de desconto da seguinte forma: 
Dd = $1.000 
 $10.000 $11.000 
 7
Desconto 
 Racional Liberação do 
Empréstimo 
 Resgate do 
Empréstimo 
 
DF = $1.000 
 $9.000 $10.000 
Desconto 
 Bancário Liberação do 
Empréstimo 
 Resgate do 
Empréstimo 
O valor absoluto, em reais, dos juros da operação é o mesmo das duas modalidades de 
desconto ($1.000), mas o que distingue é o valor recebido e o valor pago. Na linguagem 
cotidiana diz-se que, no desconto racional, os juros são pagos na data do vencimento do 
empréstimo, recebendo o devedor $10.000. No desconto bancário, o banco libera unicamente 
$9.000, em razão dos encargos a serem pagos na data da concessão dos empréstimos. Essa 
diferença de datas faz com que a taxa da operação seja maior no desconto bancário, a qual 
atinge 11,1% no ano, comparativamente aos 10% a. a. obtidos na outra modalidade, ou seja: 
F = $10.000 n = 1 ano d = 10% a.a. 
Valor líquido recebido: ( )P F d n= − ×1 
P = $10.000 x (1 - 0,10 x 1) = $9.000 
Taxa de rentabilidade = 
i =
×
= =
$1.
$9. , ,
000
000 1 0 111 111%
 
Por serem os encargos financeiros pagos antecipadamente, a taxa de juros racional obtida da 
modalidade de desconto bancário é sempre maior que aquela aparentemente contratada na 
operação. Representa na realidade, um juro sobre o montante (valor de resgate) do 
empréstimo, e o seu valor é cada vez mais elevado quanto maior for o prazo da operação. 
O custo efetivo de uma operação de desconto bancário pode ser obtido, de forma simples 
direta, através da seguinte fórmula: 
n)(d-1
d
 i
×
=
 
Essa identidade facilita bastante a determinação da taxa efetiva de juros, a qual, prescindindo 
dos diversos valores da operação, produz diretamente o resultado efetivo a partir da taxa de 
desconto. Conforme se comentou, quanto maior for o prazo (n) maior será a taxa de juros (i). 
 8
Aplicando-se a identidade no exemplo ilustrativo anterior, tem-se, para uma taxa de desconto 
(d) de 10% ao ano e um prazo (n) de um ano, o custo efetivo de: 
i =
− ×
= =
0 10
1 0 10 1 0 1111 111%
,
( , ) , ,
 
Observe que o valor líquido recebido pelo cliente pode ser obtido com o auxílio da taxa de 
rentabilidade, i, 
P
F
i n
=
+ ×1
 
P =
+ ×
=
$10.
,
$9.000
1 0 111 1 000
 
Exercício (Gitman, 2004): 
1º- Um cliente de um banco realiza uma operação de $6.000. Ele assina uma nota promissória 
neste valor, com vencimento dentro de 6 meses. A taxa cobrada pelo banco é de 10% ao mês e 
os juros são pagos antecipadamente. 
a) Qual a taxa de desconto? 
b) Qual a taxa de rentabilidade? 
c) Qual o valor líquido recebido pelo cliente? 
3. Solução 
F = $6.000 n = 6 meses 
a) d = 0,10 ao mês 
b) 
i
d
d n= − ×1 ( )
 = 
25,0
4,0
10,0
6,010,0(1
10,0
==
×−
=i
 
 ou i = 25% ao mês 
c) ( )P F d n= − ×1 
( )P = − × =$6. , , $2. ,000 00 1 0 10 6 400 00
 
ou 
P
F
i n
=
+ ×1
 
P =
+ ×
= =
$6. ,
,
$6. ,
,
$2. ,000 00
1 0 25 6
000 00
2 5 400 00
 
2º - Um banco concede um empréstimo de $1.000.000 a uma empresa pelo prazo de três 
meses. Sabendo-se que a instituição financeira cobra uma taxa de juros de 10% a.m., para 
essas operações, considerando que os juros serão pagos na data do vencimento, qual será o 
valor dos encargos da empresa e qual será a taxa de juros, calculado sobre o valor creditado ao 
cliente? 
Dd = $1.000.000 x 0,10 x 3 = $300.000 
 9
i a t ou a m=
×
=
$300.
$1. . . .( . .)
000
000 000 1
30% 10%
 
2º.a) Se o dinheiro emprestado à mesma taxa estabelecida, mas os juros forem descontados 
antecipadamente, a) quanto que a empresa pagará de juros, b)quanto receberá, e c)qual será 
a taxa de juros? 
a) D N d nF = × × DF =$1.000.000 x 0,10 x 3 = $300.000 
b) A empresa receberá: $1.000.000 - $300.000 = $700.000 ou 
( )P F d n= − ×1
 P = $1.000.000 (1 - 0,10 x 3) = $1.000.000 x 0,7 = $700.000 
c) Taxa de juros = i = × = =
$300.
$700. , ,
000
000 1
0 429 42 9%
 a.t. 
OU )(1 nd
di
×−
= ..%3,14143,0)310,0(1
10,0
mai ==
×−
= 
 
3º - Uma duplicata no valor de $9.000 é descontada, em determinado banco comercial, 132 dias 
antes de seu vencimento. Admitindo que a taxa cobrada para o desconto bancário seja de 7% 
a.m., qual: 
a) a taxa de rentabilidade (ou custo efetivo da operação)? 
b) valor recebido pelo cliente? 
a) 
i
d
d n= − ×1 ( )
 ..%11,101011,0
692,0
07,0
30
13207,01
07,0
mai ===






×−
= 
 
b) ( )P F d n= − ×1 00,228.6$692,0000.9$
30
13207,01000.9$ =×=





×−=P 
 
ou 
ni
FP
×+
=
1
 00,228.6$
445,01
000.9$
30
1321011,01
000.9$
=
+
=
×+
=P 
 
OBS.: a juros compostos, a taxa de juros efetiva anual seria: 
 
 10
Custo do empréstimo por 132 dias: 445087,0
228.6$
00,772.2$
00,772.2$00,000.9$
00,772.2$
==
−
 
 
Capitalizando (1 + 0,445087) para 2,7272 períodos (isto é 360/132) e subtraindo de 1 teremos a 
taxa de juros efetiva anual: 
 
( ) ( ) 14451,0114451,01 7272,2132360 −+=−+ = 2,7294 - 1 = 1,7294 = 172,94% 
 
Inclusão do IOF nas operações de desconto 
Além da cobrança dejuros, as operações bancárias de desconto incluem também encargos 
proveniente do imposto sobre operações financeiras (IOF), cujo pagamento é de 
responsabilidade do financiado. neste caso, a instituição responsabiliza-se somente pelo seu 
recolhimento ao erário público. 
Desta maneira, supondo-se que o IOF atinja, para uma operação de desconto bancário a 
alíquota de 0,0041% ao dia (0,123% ao mês), calculada sobre o valor nominal do título, têm-se, 
exercício anterior de desconto de duplicata de $9.000,00, com 132 dias de antecipação e juros 
de 7% a.m. temos: 
Valor nominal do título (P) 
 
$9.000,00 
(-) Juros =××
30
13207,0000.9$ $2.772,00 
(-) IOF: =×× 132000041,0000.9$ $48,71 
Valor Líquido Liberado $6.179,29 
 
Por assumir maiores encargos, o custo efetivo da operação, pelo critério de juros simples, 
eleva-se para 10,4% a.m., ou seja: 
 
103745,0
88,188.27
71,820.2
30
13229,179.6
71,48772.2
==
×
+
=i = 10,4% a.m. 
Uma vez mais se observa que a taxa efetiva de juros é calculada sobre o valor realmente 
empenhado pelo banco ($6.179,29), e não sobre o montante (valor nominal) da dívida. Na 
realidade, o desconto “por fora” não representa taxa de juros, em sua expressão mais rigorosa; 
 11
constitui uma metodologia de cálculo dos encargos financeiros, a qual produz custos efetivos 
sempre mais elevados que as taxas aparentemente consideradas na operação. 
Adotando, mais rigorosamente, o critério exponencial (juros compostos) para o cálculo do custo 
efetivo dessa operação de desconto, chega-se a: 
0892,01)4565,1(1
29,179.6$
000.9$ 132
30132
30
=−=−





=i = 8,92% a.m. 
Em bases anuais, tem-se: 
Custo anual (juros simples) = 10,4% a.m. x 12 = 124,8% a.a. 
Custo anual (juros compostos) = (1,0892)12 - 1 = 178,8% a.a., o qual representa, mais 
acuradamente, o custo anual efetivo da operação. 
 
b. Linhas de crédito 
 
Acordo entre um banco comercial e uma empresa, que especifica o montante de empréstimo a 
curto prazo não-garantido à disposição da empresa, durante um determinado período de tempo. 
Os acordos para concessão de linhas de crédito são celebrados normalmente para um ano e 
freqüentemente impõe-se cláusulas restritivas ao tomador. Não são empréstimos garantidos, 
porém indicam que se o banco dispuser de fundos suficientes, irá emprestá-los, até certo limite. 
O montante de uma linha de crédito é o limite máximo que uma empresa poderá tomar 
emprestado do banco, em qualquer data da vigência do contrato. 
Cláusulas restritivas - restrições contratuais que um banco pode impor a uma empresa como 
parte do acordo de concessão de linha de crédito. 
Reciprocidade bancária (Saldos médios) 
Nas operações de empréstimos a curto prazo, principalmente, os bancos costumam elevar a 
rentabilidade de suas aplicações (e, conseqüentemente, o custo para o financiado) através de 
certas exigências de reciprocidade. Essa forma indireta de encargo é mais fortemente adotada 
em períodos de prevalência de política monetárias restritivas, quando o crédito assume um 
caráter mais seletivo. Evidentemente, a escassez de recursos para aplicações a curto prazo 
leva normalmente as instituições a imporem certas condições financeiras às empresas 
solicitantes de crédito, o que vem a ocasionar um incremento no custo efetivo da operação. 
A forma mais usual de reciprocidade exigida pelos bancos é a retenção, em conta corrente, de 
determinado percentual do crédito concedido, sob forma de saldo médio. Na realidade, esses 
valores não produzem rendimento algum para o financiado e permanecem indisponíveis na 
instituição normalmente pelo prazo de vigência da operação de crédito, representando um 
adiantamento do resgate do título. 
 
Exemplos (Gitman, 2004):: 
 12
1º- Utilizando o exercício anterior, suponha-se que, do desconto de $9.000 de uma duplicata, 
10% permaneçam retidos na instituição bancária (a título de saldo médio), pelo prazo da 
operação (132 dias). Nessa situação, os resultados serão os seguintes: 
Valor nominal do título (P) $9.000,00 
(-) Juros =××
30
13207,0000.9$ $2.772,00 
(-) IOF: $9. ,000 0 000041 132× × = $48,71 
(-) Saldo médio exigido: $9. ,000 0 10× = 900,00 
Valor Líquido Liberado $5.279,29 
 
O custo efetivo da operação eleva-se, desta forma, para: 
1214,0
88,228.23
71,820.2
30
13229,279.5
71,48772.2
==
×
+
=i
 = 12,1% a.m. 
Adotando, mais rigorosamente, o critério exponencial (juros compostos) para o cálculo do custo 
efetivo dessa operação de desconto, chega-se a: 
1022,01)5343,1(1
29,279.5$
900$000.9$ 132
30132
30
=−=−




 −
=i = 10,22% a.m. 
Em bases anuais, tem-se: 
Custo anual (juros simples) = 12,1% a.m. x 12 = 145,2% a.a. 
Custo anual (juros compostos) = (1,1022)12 - 1 = 221,4% a.a., o qual representa, mais 
acuradamente, o custo anual efetivo da operação. 
Note-se que a reciprocidade exigida elevou o custo da operação de 10,4% a.m., calculado 
antes da formação exigida de saldo médio, para 12,1% a.m. Em termos de juros compostos, o 
acréscimo nos custos foi de 8,92% para 10,22% a.m., ou de 221,4% a.a. Volumes maiores de 
reciprocidade bancária determinam menores disponibilidades de recursos aos tomadores de 
empréstimos e, conseqüentemente, maiores custos efetivos. O nível exigido de saldo médio 
varia de uma instituição financeira para outra, assumindo percentuais mais elevados 
principalmente em períodos de baixa liquidez de mercado. 
 
2º Exemplo (Gitman, 2004):: A Estrada Grafics, uma empresa de design gráfico, tomou 
emprestado $1 milhão por meio de um acordo de linha de crédito. Deverá pagar uma taxa de 
juros estipulada em 10% e manter um saldo médio de 20% dos fundos emprestados, ou 
$200.000 em sua conta corrente. Portanto, na realidade a empresa recebe apenas: 
 13
$1.000.000 - $200.000 = $800.000. 
A fim de usar os $800.000 
a taxa de juros será: Juros 
emprestado Montante
Juros
=i %5,12$800.000
$100.000
==i 
Se a empresa mantivesse normalmente um saldo de $200.000 ou mais em sua conta corrente, 
então o custo efetivo dos juros seria igual à taxa estipulada de 10% já que terá acesso a $1 
milhão sem quaisquer retenções. 
Se a empresa normalmente mantivesse um saldo de $100.000 em sua conta corrente, então 
somente os outros $100.000 teriam de ser retidos, restando-lhe $900.000. O custo efetivo dos 
juros, nesse caso, seria de: 
I = $100.000 / $900.000 = 11,1% 
 
Exercício(Gitman, 2004):: Uma empresa oferece uma duplicata de $5.000 para desconto em 
um banco. Qual será o valor recebido pela empresa, sabendo-se que a duplicata vence em 60 
dias, a taxa de desconto foi acertada em 10% ao mês. e o banco exige um saldo médio de 20% 
do valor da operação. Qual a taxa de rentabilidade mensal do banco? 
Aplicando a taxa de desconto temos: 
P = − × =$5. , ( , ) $4. ,000 00 1 0 10 2 000 00
 
Saldo Médio: 0 20 000 00 000 00, $5. , $1. ,× = 
Valor Líquido a Disposição da Empresa: 
$4.000,00 - $1.000,00 = $3.000,00 
Taxa de Rentabilidade Mensal do Banco: 
$5.000,00 - $ 1.000,00 = $3.000,00 (1 + 2 x i) 
$4.000,00 = $3.000,00 (1 + 2 x i) 
1667,01
00,000.3
00,000.4$
2
1
=





−×=i 
i = 16,67% 
 
2.2 COMMECIAL PAPER 
 
O commercial paper foi regulamentado no Brasil com o nome de nota promissória, porque a 
Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art. 13, proíbe a citação de palavras 
estrangeiras em atos oficiais, contratos, leis, decretos etc. 
 14
Apesar de previsto na Lei nº 4.595, o commercial paper para colocação no mercado interno foi 
regulamentado apenas em 1990. 
2.2.1 Definição 
Commercial paper é um título, emitido por sociedades por ações (S.A.), destinados à oferta 
pública, para captação de recursos, no mercado interno, para financiamento de capital de giro.Não podem emitir commercial paper: 
• instituições financeiras; 
• sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários; e 
• sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing). 
 
2.2.2 Características 
 
Os commercial papers: 
• podem ser transferidos de titularidade mediante endosso em preto; 
• não possuem garantia; o risco da aplicação é de inteira responsabilidade do investidor; 
• Após a emissão, o índice de endividamento (IE) da empresa não poderá exceder 1,2: 
líquido Patrimônio
prazo longo a Exigível circulante Passivo
 IE += 
Somente poderão emitir novos commercial papers as companhias que estiverem em dia com as 
emissões anteriores. 
O prazo do papel não pode ser inferior a 30 dia, nem superior a 180 dias, contados da data de 
emissão; na data de vencimento o commercial paper deve ser resgatado pela empresa 
emissora.A companhia deverá possuir registro atualizado junto à CVM para obter autorização 
de emissão. Para autorização de emissão, a empresa emissora deverá recolher ao Tesouro 
Nacional, em conta vinculada à CVM, uma taxa de registro (percentual sobre o valor da 
emissão), prevista na Portaria nº 490 do MEPF de 25/06/92. Essa taxa de registro possui 
alíquotas proporcionais aos prazos do commercial paper, a saber: 
 
 
 
 
Prazo Alíquota (%) 
 15
Até 30 dias 0,12 
de 31 a 60 dias 0,18 
de 61 a 90 dias 0,24 
de 91 a 120 dias 0,30 
de 121 a 150 dias 0,36 
de 151 a 180 dias 0,42 
 
Os commercial papers negociados em Bolsa de Valores, previstos na Instrução CVM nº 217 de 
02/08/94, não estão sujeitos à tabela de corretagem adotadas pelos membros das Bolsas de 
Valores, devendo as sociedades intermediárias negociarem a taxa de corretagem, e as Bolsas 
de Valores estabelecer os emolumentos com estas operações. 
 
2.2.3 Outros Aspectos do Commercial Paper 
 
É um importante instrumento de captação de recursos, fora do sistema bancário, para as 
empresas de capital aberto. Sua regulamentação, embora tardia, tenta colocar o Brasil na 
tendência mundial de crescimento do mercado de capitais que hoje domina os mercados 
financeiros internacionais. 
O Sistema Financeiro Nacional carece de uma reorientação rumo às mudanças que a 
globalização dos mercados exige: expansão de mercado de ativos privados e canalização de 
recursos dos poupadores para o investimento e as atividades produtivas. 
O commercial paper representa mais um instrumento ágil para financiamento de capital de giro, 
contribuindo dessa forma para diminuir os custos financeiros do setor produtivo. 
 
Exemplo Hipotético de Financiamento(Gitman, 2004): 
 
Este exemplo visa a ilustrar a mecânica de uma emissão e o cálculo do custo real de emissão 
do commercial paper, para comparação com as demais alternativas de financiamento de capital 
de giro. 
O Departamento de planejamento financeiro de uma empresa de capital aberto identificou uma 
necessidade de capital de giro de $200.000,00 para os próximos 30 dias, e estudou as 
seguintes condições para obter o recurso através de uma emissão de commercial paper: 
• Valor: $200.000,00 
• Prazo: 30 dias 
 16
• Taxa de registro na CVM: 0,4% 
• Despesas diversas com publicações e distribuição: $1.300,00 
• Custo de oportunidade para o investidor (comprador) do commercial paper: CDB – 
Certificado de Depósito Bancário, com remuneração líquida de 3,12% a m. 
BOX 
 
 
 
 
Para viabilizar a captação, a empresa deve oferecer ao investidor (comprador) do commercial 
paper uma remuneração de capital acima do custo de oportunidade. Adotaremos 3,14% a m. 
Fluxo de caixa da emissão 
$200.000 (CE) 
 
 0 1 (mês) 
 
$2.100 (DE) 
 206.280 
(RE) 
 
Onde: 
CE = valor de captação pela emissão 
DE = despesas de emissão: Taxa de registro na CVM e Despesas diversas com publicações e 
distribuição. 
RE = resgate dos commercial papers emitidos 
A taxa real (ir) de emissão dos commercial papers pode ser obtida através da seguinte 
expressão: 
100 1
DE) - (CE
REir ×





−=
 
 
100 1$2.100) - ($200.000
$206.280ir ×





−=
 ⇒ 
100 1$197.900
$206.280ir ×





−=
 ⇒ ir = (1,0423 – 1) × 100 
CDB – Certificado de Depósito Bancário 
São títulos, classificados como depósitos a prazo, emitidos pelos bancos para captar 
recursos do setor privado. Os recursos captados através desses instrumentos são 
geralmente repassados aos clientes dos bancos na forma de empréstimo de capital de 
giro. 
 17
ir = 0,0423 = 4,23% a m. 
O ir deve ser comparado com as demais alternativas de financiamento disponíveis para a 
empresa. 
 
3. FONTES DE EMPRÉSTIMOS A CURTO PRAZO COM GARANTIAS 
 
Embora possa reduzir os prejuízos no caso do não pagamento, do ponto de vista dos 
financiadores de recursos, a garantia não reduz o risco do não pagamento do empréstimo. 
Quando uma garantia real é usada, os credores preferem uma garantia que tenha um prazo de 
vida ou duração, que seja similar ao prazo do empréstimo. 
Como conseqüência, para empréstimos de curto prazo, os financiadores de fundos preferem 
usar contas a receber e estoques como garantias reais de empréstimos. 
Dependendo da liquidez da garantia real dada, o empréstimo fica normalmente entre 30 e 100% 
do valor contábil da garantia real. 
A taxa de juros cobrada em empréstimos a curto prazo com garantia é geralmente maior do que 
a taxa em empréstimo a curto prazo sem garantia. 
Adicionalmente, o financiador normalmente adiciona uma taxa de serviço ou uma taxa mais alta 
que a taxa de juros ou ambas. 
 
 
 
 
 
3.1 O Uso de Duplicata a Receber Como Garantia Real 
 
A caução de duplicatas a receber ocorre quando as contas a receber são usadas como garantia 
real em um empréstimo 
Depois de investigar a negociabilidade (atratividade) e sua liquidez das contas a receber, os 
bancos normalmente emprestam entre 50 e 90% do valor de face das duplicatas a receber 
aceitáveis. 
Além disso, para proteger seu vinculo com a garantia real, o financiador registra o contrato de 
garantia, que é um instrumento público de direitos sobre a garantia. Este procedimento que é 
feito sobre bases de não-notificação (o cliente não é notificado) 
 
 18
a. Factoring de Duplicatas a Receber 
 
Factoring de duplicatas a receber envolve a venda com desconto de duplicatas a receber para 
uma instituição financeira. 
O factoring (factor) é uma instituição financeira que se especializa na compra de duplicatas a 
receber de empresas e pode ser bancos comerciais ou companhias financeiras comerciais que 
se especializam nessa atividade. 
O factoring normalmente é feito em uma base de notificação onde o factoring (factor) recebe o 
pagamento direto do cliente. 
 
3.2 O Uso de Estoques Como Garantia Real 
 
A característica mais importante do estoque como a ser considerado como uma garantia real é 
a sua negociabilidade. 
Itens perecíveis como frutas ou vegetais podem ser bastante negociáveis, mas uma vez que o 
custo de armazenamento e venda é relativamente alto, eles geralmente não são (atraente) bons 
como garantia real. 
Itens especializados com número de compradores limitados não são desejáveis como garantia 
real. 
Um empréstimo com alienação de estoque um credor reivindica o estoque geral do tomador do 
empréstimo como uma garantia real. 
Esse acordo é mais atraente quando a empresa tem um nível estável de estoque, que consiste 
de um grupo diversificado de mercadorias relativamente baratas. 
Porque é difícil comprovar a existência de estoque, o credor geralmente vai adiantar menos do 
que 50% do valor contábil do estoque médio, e vai cobrar de juros 3% a 5% acima da taxa 
preferencial. 
Um empréstimo com alienação fiduciária é um acordosob o qual o credor adiante entre 80% a 
100% do custo dos itens relativamente caros do estoque do tomador do empréstimo, em troca 
de promessa do tomador do empréstimo de ressarcir imediatamente o credor, com juros 
acumulados quando da venda de cada item. 
A taxa de juros para estes empréstimos com garantia de estoques, tendo o tomador como fiel 
depositário, é normalmente 2% ou mais acima da taxa preferencial. E freqüentemente 
realizados por subsidiárias financeiras 100% controladas pelo fabricante, conhecidas como 
financeiras cativas, para seus clientes. 
Empréstimos com certificado de armazenagem acordo através do qual o credor, que pode ser 
um banco comercial ou uma financeira, recebe o controle da garantia de estoque caucionado, 
que é armazenado por um agente designado em favor do credor. 
 19
O estoque pode ser armazenado em um depósito geral, que é um armazém central usado para 
guardar as mercadorias de vários clientes, ou sob um acordo de armazenagem de “campo”, o 
credor contrata um centro de distribuição para estabelecer um armazém nas instalações do 
tomador do empréstimo ou para arrendar parte do armazém do tomador do empréstimo e 
guardar o estoque dado em garantia. 
 Sem levar em consideração qual o tipo de armazém usado, a companhia de armazenagem 
coloca sua guarda sobre o estoque. Apenas com uma aprovação por escrito do credor, 
qualquer porção do estoque com garantia pode ser liberada. 
Os custos específicos dos empréstimos com certificado de armazenagem são geralmente mais 
altos do que aqueles cobrados sobre empréstimos sem garantia, geralmente 3% a 5% acima da 
taxa preferencial. 
 
CONCLUSÃO 
 
Os empréstimos bancários, que representam financiamento negociado de curto prazo, devem 
ser captados ao menor custo e sob as melhores condições possíveis. Empresas grandes e 
conhecidas podem obter financiamento de curto prazo sem garantias por meio de emissão de 
notas promissórias comerciais (commercial papers). Quanto aos empréstimos garantidos, as 
empresas podem obter empréstimos de bancos ou financiadoras, oferecendo em garantia 
contas a receber e estoques. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
 
1. A Data Back-up Systems obteve um empréstimo bancário de $10.000, por noventa dias, a 
uma taxa de juros de 15% ao ano, pagáveis no vencimento. (Nota: Suponha um ano de 360 
dias.) 
a. Quanto a empresa terá de pagar de juros, em dinheiro, nos noventa dias? 
b. Qual a taxa efetiva de juros do empréstimo para o período de noventa dias? 
c. Anualize sua resposta em b, como forma de encontrar a taxa efetiva de juros anual 
supondo que o empréstimo seja renegociado a cada noventa dias, sob as mesmas 
condições e circunstâncias. 
 
P = $10.000 n = 90 dias d = 15%a.a d = 15% ÷ 360 = 0,041667% =0,00041667 
 
 20
a. Juros = ($10.000 x 0,15) x (90 ÷ 360) = $375 
 
b. %75,3$10.000
$375
=dias 90por efetivo Custo = 
 
c. Taxa anual efetiva = (1 + 0,0375)4 - 1 = 15,87% 
 
2. Uma instituição financeira concedeu um empréstimo de $10.000, por um ano, a 10% de juros 
em base de desconto e exigindo um saldo médio de 20% do valor nominal do empréstimo. 
Calcule a taxa efetiva de juros anual associada a esse empréstimo. 
 
P = $10.000 d = 10% n = 1 ano taxa de saldo médio = 20% 
Taxa efetiva de juros: 
medio saldo - juros -emprestado Montante
Juros
=i 
( )[ ] %29,140,20-0,10-1$10.000
10,0 $10.000
=efetiva juros de Taxa =
×
×
 
 
3. As Lincoln Industries têm uma linha de crédito junto ao Banco Two que a obriga ao 
pagamento de juros de 11 % sobre empréstimos, bem como a manter um saldo médio 
equivalente a 15% sobre os mesmos. Tendo a empresa tomado $800.000 durante o ano, 
calcule a taxa efetiva de juros anual em cada uma das seguintes circunstâncias: 
a. A empresa normalmente não mantém saldos bancários no Banco Two. 
b. A empresa normalmente mantém $70.000 de saldo no Banco Two. 
c. A empresa normalmente mantém $150.000 de saldo no Banco Two. 
d. Compare, contraste e discuta suas respostas em a, b e c. 
 
P = $800.000 d = 11% n = 1 ano taxa de saldo médio = 15% 
 
a) A empresa não mantém saldo médio: 
 
 
Saldo médio exigido = $800.000 empréstimo x 15% = $120.000 
 
Montante do empréstimo disponível para uso = $800.000 - $120.000 = $680.000 
 
Juros pagos = $800.000 x 11% = $88.000 
 
 
Taxa de juros efetiva %94,12000.680$
000.88$
== 
 
 21
b) A empresa normalmente mantém $70.000 de saldo médio, então será retido do 
empréstimo $50.000 ($120.000 - $70.000) 
 
 
 Saldo adicional exigido = $120.000 - $70,000 
 = $50.000 
 
 Taxa de juros efetiva %73,11
000.50$000.800$
000.88$
=
−
= 
 
c) Se mantivesse normalmente um saldo de $150.000, então a taxa de juros efetiva será a 
taxa estipulada de 11% já que a empresa terá acesso aos $800.000 sem restrições. 
 
 Taxa de juros efetiva = 11% 
 
(Dos $800.000 de empréstimo nada foi exigido para satisfazer a exigência do saldo 
médio bancário.). 
 
d) A menor taxa efetiva de juros ocorre em c., quando Lincoln tem $150.000 de depósito. 
Nas situações a. e b., a necessidade de usar uma parcela do empréstimo para 
compensar os saldos médios exigidos aumentou o custo do empréstimo. 
 
 
4. A empresa de móveis Cumberland deseja estabelecer um acordo antecipado de empréstimo 
com seu banco comercial local. As condições do banco para uma linha de crédito são 3,3% 
acima da taxa preferencial de juros e o empréstimo deve ser reduzido a zero durante um 
peliodo de trinta dias. Para um contrato equivalente de crédito rotativo, a taxa é 2,8% acima da 
taxa preferencial com uma taxa de compromisso de 0,5% sobre o saldo médio não usado. Em 
ambos os casos, o saldo médio exigido é de 20% sobre o valor do empréstimo e o limite de 
crédito é de $4 milhões. Atualmente, a taxa preferencial é 8%. A Cumberland imagina recorrer a 
$2 milhões durante o ano, não importando qual o acordo que venha a celebrar. 
a. Qual a taxa efetiva de juros anual da linha de crédito? 
b. Qual a taxa efetiva de juros anual do acordo de crédito rotativo? 
(Sugestão: para resolver, calcule o índice do valor que a empresa terá 
de pagar de juros mais a taxa de compromisso em relação ao valor que 
ela terá utilizado efetivamente.) 
c. Se a empresa imagina tomar emprestado em média metade dos fundos 
disponibilizados, qual modalidade você recomendaria ao tomador? 
Explique por quê. 
 
a) Linha de crédito 
P = $2.000.000 d = 8% + 3,3% = 11,3% n = 1 ano 
D P d nd = × × ⇒ D xd = =$2. . , $226.000 000 0 113 000 
 22
Valor que a empresa deve deixar em sua conta como saldo médio: $2.000.000 x 0,20 = 
$400.000 
A empresa recebe: $2.000.000 - $400.000 = $1.600.000 
i a a= = =
$226.
$1. . , , . .
000
600 000 0 14125 14 125% 
 
b) Crédito rotativo 
 
Taxa de juros = 8% + 2,8% = 10,8% 
Juros = $2.000.000 x 0,108 = $216.000 
Valor que a empresa deve deixar em sua conta como saldo médio: $2.000.000 x 0,20 = 
$400.000 
A empresa recebe: $2.000.000 - $400.000 = $1.600.000 
Taxa de compromisso = 0,5% sobre a parcela não utilizada 
 Taxa de compromisso = ($4.000.000 - $2.000.000) x 0,005 = $10.000 
Taxa efetiva de juros = i = Juros
Montante emprestado - saldo mé dio
 
 
 Taxa de juros efetiva anual 
= ..%125,1414125,0
000.600.1$
226000$
000.400$000.000.2$
000.10$216000$
aai ===
−
+
= 
 
 
 
c) O crédito rotativo parece melhor, uma vez que o custo dos dois acordos (contratos) é 
o mesmo, com o crédito rotativo, o empréstimo está disponível. 
 
5. O commercial paper é vendido em geral com desconto. A empresa Fan acaba de vender 
uma emissão de commercial paper de- noventa dias com valor nominal de $1 milhão. A 
empresa recebeu $978.000.a. Qual a taxa efetiva de juros anual que a empresa pagará pelo 
financiamento com commercial paper? 
b. Se foi paga uma comissão de colocação de $9.612 do recebimento inicial a um banco 
de investimento pela venda da emissão, qual seria a taxa efetiva de juros anual paga 
pela empresa? 
 
 23
F = $1.000.000 P = $978.000 n = 90 dias 
Juros = $1.000.000 - $978.000 = $22.000 
a) 9,0% = 
90
360
 $978.000
$978.000 - $1.000.000
 = anual efetiva Taxa × 
b) Com pagamento da comissão, o recebimento líquido é: $978.000 - $9.612 = $968.388 
Valor nominal do título $1.000.000,00 
(-) Juros 22.000,00 
(-) Comissão de colocação 9.612,00 
Valor líquido liberado $968.388,00 
 
[ ] %06,13
90
360
 $9.612)-($978.000
$9.612+$978.000-$1.000.000
= anual efetiva Taxa =× 
 
6. A KCC está tentando usar suas duplicatas a receber como colateral de um empréstimo, sob 
o qual gostaria de obter o máximo possível. A KCC concede condições de crédito trinta dias 
líquidos a seus clientes. Os montantes devidos a ela por seus doze clientes a crédito, a idade 
média de cada duplicata e os períodos médios de pagamentos do cliente são dados na tabela 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. 
b. 
 
a. Se o banco aceitar todas as duplicatas que puderem ser cobradas em quarenta e cinco 
dias ou menos, e desde que o cliente não tenha revelado um padrão histórico de 
pagamento superior a 45 dias, quais duplicatas serão aceitáveis? Qual será o montante 
total do colateral de duplicatas? (Nota: quaisquer duplicatas que tenham uma idade 
média superior ao prazo médio de pagamento do cliente também são consideradas 
inaceitáveis.) 
Cliente Duplicatas a 
receber 
Idade média da 
duplicata 
Prazo médio de pagamento 
do cliente 
A $37.000 40 dias 30 dias 
B 42.000 25 50 
C 15.000 40 60 
D 8.000 30 35 
E 50.000 31 40 
F 12.000 28 30 
"G 24.000 30 70 
H 46.000 29 40 
I 3.000 30 65 
J 22.000 25 35 
K 62.000 35 40 
L 80.000 60 70 
 24
b. Além das condições em a, o banco considera que 5% das vendas a prazo serão 
devoluções e abatimentos. O banco emprestará somente 80% da garantia aceitável 
(após ajuste de devoluções e abatimentos). Que montante de fundos seria disponi-
bilizado por meio dessa fonte de financiamento? 
 
 
 
 
 
 
 
b) Com o ajuste de 5% o colateral aceitável é: $237.000 × (1 - 0,05) = $225.150. O banco 
emprestará à companhia $180.120 ($225.150 × 0,80) 
 
7. A Blair Finance faz um factoring à Holder Company. Todas as oitos duplicatas vendidas estão 
listadas abaixo, com seus montantes, datas de vencimento e status em 30 de maio. Indique os 
montantes que a Blair deveria ter remetido à Holder em 30 de maio e as datas dessas 
remessas. Suponha que a comissão da financeira é de 2%, deduzidos do montante da 
remessa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. As Duff Industries desejam receber de seu factor um adiantamento sobre uma duplicata de 
$100.000 que vence em trinta dias. O factor deduz 10% para reserva, retém uma comissão de 
factoring de 2% sobre o valor nominal e cobra juros de 16% ao ano (pagos antecipadamente), 
sobre os adiantamentos. 
a. Calcule o valor máximo, em dinheiro, de juros a serem pagos. 
a) Cliente (a) Montante 
 A $37.000 
 D 8.000 
 E 50.000 
 F 12.000 
 H 46.000 
 J 22.000 
 K 62.000 
 Total garantia $237.000 
Duplicata Montante Vencimento Status de 30 de maio 
A $200.000 30 de maio Cobrada em 15 de maio 
B 90.000 30 de maio Não cobrada /
 
C 110.000 30 de maio Não cobrada 
D 85.000 15 de junho Cobrada em 30 de maio 
E 120.000 30 de maio Cobrada em 27 de maio 
F 180.000 15 de junho Cobrada em 30 de maio 
G 90.000 15 de maio Não cobrada 
H 30.000 30 de junho Cobrada em 30 de maio 
 25
b. Que montante a empresa receberá de fato? 
c. Qual é o custo de juros efetivos anuais dessa transação? 
d. Qual é o custo anual do factoring (em termos percentuais), para essa 
transação? 
 
 
a) Valor de 
juros 
máximo pagos: $1.173 
b) Montante que a empresa receberá de fato: A empresa receberá, agora $86.827, a espera 
receber, no final, a reserva de $2.000. 
Custos dos juros efetivos anuais dessa transação: 
c) 
827.86$
173.1$
$86.827
$1.173
 i == = 0,0135 = 1,35% ao mês ou 1,35% × 12 = 16,20% a a 
d) 
827.86$
173.3$
$86.827
$1.173 $2.000
 i =+= = 0,0365 = 3,65% ao mês ou 3,65% × 12 = 43,85% a a 
 
9. A American Manufacturing está considerando a obtenção de fundos por meio de 
adiantamentos sobre duplicatas. O total de vendas a prazo é de $12 milhões, nas condições 
trinta dias líquido, e o pagamento é efetuado em média em idênticos trinta dias. O City State 
Bank adiantará recursos mediante caução, a 15% de juros ao ano. Em média, 80% das vendas 
a prazo serão aceitas em garantia. Por outro lado, a financeira Friendly propôs um factoring 
sem recurso mediante uma comissão de 2,5% sobre o valor nominal das duplicatas, cobrando 1 
% ao mês sobre o adiantamento e exigindo uma reserva de 20%. Sob esse plano, a empresa 
venderia todas as suas duplicatas e fecharia seu departamento de crédito e cobrança, 
economizando $300.000 por ano. 
a. Qual a taxa efetiva de juros anual e o montante médio de fundos 
disponibilizáveis via caução e via factoring? 
b. Que outros fatores devem ser considerados na escolha desses planos? 
c. Que plano você recomendaria e por quê? 
 
a)Taxa anual efetiva de juros 
Caução 
Valor nominal da duplicata $100.000 
Menos: Reserva (10% × $100.000) 10.000 
Menos: Comissão de Factoring (2% × $100.000) 2.000 
Fundos disponíveis para adiantamento $88.000 
Menos: Juros sobre adiantamentos (16% × $88.000 × 
30/360) 
 1.173 
Valor do adiantamento $86.827 
 26
Empréstimo a Cia. $12.000.000 × 0,80 = $9.600.000 
Juros = $9.600.000 × 1,25% = $120.000 Taxa de juros = $120.000 / $9.600.000 = 
15% 
1) Factoring 
Valor contábil da duplicata $12.000.000 
Menos: Reserva (20% de $12.000.000) 2.400.000 
Menos: Comissão de factoring (2,5% × $12.000.000) 300.000 
Fundos disponíveis para adiantamento 9.300.000 
Menos: Juros sobre adiantamento(1% × $9.300.000) 93.000 
Recebimento 9.207.000 
 
 ($93.000 ÷ $9.207.000) × 12 × 100 = 12,12% 
Custo anual do factoring: [($93.000 + $300.000) ÷ $9.207.000)] × 12 × 100 = 51,22% 
2) Montante de fundos disponibilizáveis 
i) Caução = $9.600.000 
ii) Factoring = $9.300.000 
 
b) Vantagens do factoring 
 
Oportunidade da empresa converter duplicatas em caixa sem se preocupar com o reembolso. 
O factoring assegura um padrão conhecido de fluxo de caixa. 
Se o factoring for empreendido continuamente há a eliminação do departamento de crédito e 
cobrança da empresa. 
Desvantagem do factoring 
O sacrifício potencial da liquidez e a implicação da má situação financeira associada a ela. 
 
c) Que plano deve ser recomendado: 
Custo com a financeira Friendly 
Custo anual de juros $93.000 
Comissão de factoring 300.000 
Custo total $393.000 
Menos: Eco. por fechar o depto. de crédito e cobrança 300.000 
Custo líquido $93.000 
Uma vez que o custo líquido do factoring ($93.000) é menor que o custo da caução ($120.000), 
deve-se escolher a financeira Friendly. 
 
 27
10. A R. Manufacturing enfrenta atualmente uma crise de liquidez, necessitando de um 
empréstimo de $100.000 por trinta dias. Exauriu todas as fontes de fundos sem garantias e 
deseja encontrar um credor que ofereça financiamento a curto prazo com garantia. As 
duplicatas da empresa são pouco significativas, porém o seu estoque é considerado líquido e 
um colateral razoavelmente bom. O valor contábil do estoque é $300.000, dos quais $120.000 
são de produtos já acabados. 
(1) O banco City-Wide concederá um empréstimocom alienação fiduciária no valor de 
$100.000, contra os produtos acabados. A taxa de juros anual sobre o empréstimo é de 
12%, cobrada sobre o saldo devedor, mais 0,25% de taxa de administração sobre os 
$100.000. Como o empréstimo será liquidado à medida que o estoque for sendo 
vendido, espera-se que o montante médio devido durante o mês seja de $75.000. 
(2) O banco Sun State dispõe-se a fornecer $100.000, num empréstimo com alienação 
sobre o valor contábil do estoque, com vencimento para trinta dias e a juros de 13% ao 
ano. 
(3) O banco Citizens emprestará $100.000 contra um certificado de armazenagem sobre 
produtos acabados e cobrará 15% de juros anuais sobre o saldo devedor. Uma taxa de 
armazenagem de 0,5% será cobrada contra o montante médio emprestado. Como o 
empréstimo será liquidado à medida que o estoque for sendo vendido, espera-se que o 
saldo médio do empréstimo seja de $60.000. 
a. Supondo que os $100.000 sejam tomados emprestados, calcule o custo, em dinheiro, de 
cada um dos planos propostos. 
b. Qual desses planos você recomendaria? Por quê? 
c. Se a empresa tivesse feito uma compra de $100.000, pela qual tivessem ofertado condições 
de 2/10 líquido 30, seria mais lucrativo abrir mão do desconto e não tomar emprestado, como 
recomendado em b? Justifique sua resposta. 
 
a) City -Wide Bank = [$75.000 × (0,12 ÷ 12)] + (0,0025 × $100.000) = $1.000 
 Sun State Bank = $100.000 × (0,13 ÷ 12) = $1.083 
 Citizens Bank = [$60.000 × (0,15 ÷ 12) + (0,005 × $60.000) = $1.050 
 
b) City-Wide bank é a melhor alternativa, uma vez que ele tem o menor custo. 
 
c) Custo de não usar o desconto = (0,02 ÷ 0,98) × (360 ÷ 20) = 36,73% 
 
O custo efetivo de tomar o empréstimo = ($1.000 ÷ $75.000) × 12 = 16,00% 
 
Uma vez que o custo de abrir mão do desconto (36,73%) é maior do que o empréstimo do City-
Wide Bank (16%) a empresa deveria pegar o empréstimo e pagar com desconto. 
 
 28
 
 
 
 
RESUMO 
 
Os bancos são a principal fonte de empréstimo de curto prazo sem garantia às empresas. A 
taxa de juros sobre esses empréstimos está atrelada à taxa básica de juros mais um premio 
pelo risco, e pode ser fixa ou flutuante. Deve ser avaliada por meio da taxa efetiva anual. O 
pagamento de juros na data de vencimento ou na data de concessão do empréstimo afeta a 
taxa. Os empréstimos bancários podem assumir a forma de nota promissória para pagamento 
único, linha de credito ou contrato de credito rotativo. 
Um commercial paper é uma nota promissória sem garantia emitida por empresas de elevada 
qualidade de credito. 
Os empréstimos de curto prazo com garantia são aqueles em que o credor exige uma garantia 
– normalmente, itens do ativo circulante como contas a receber e estoques – e adianta apenas 
uma porcentagem do valor contábil das garantias aceitáveis. Esses empréstimos, que são mais 
caros que os sem garantias, são concedidos por bancos comerciais e financiadoras. O 
desconto e o factoring envolvem o uso de contas a receber para obter fundos de curto prazo. 
Os estoques podem ser usados como garantia de empréstimos de curto prazo por meio de 
empréstimos com alienação de estoques ou empréstimos garantidos por recibo de depósito. 
 
INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA AULA 
 
Na próximas aula serão apresentados exercícios de revisão e fixação de toda a matéria 
estudada durante a disciplina. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Gitman, Lawrence Jeffrey. Princípios de Administração Financeira. 10ª Edição. São Paulo: 
Pearson Education, 2004. 745 páginas. 
 
Ross, Stephen A.; Westerfield, Randolph W.; Jaffe, Jeffrey F. Administração Financeira - 
Corporate Finance. 2ª Edição. São Paulo:Atlas, 2002. 699 páginas. 
 
Brigham, Eugene F.; Ehrhardt, Michael C. Administração Financeira - Teoria e Prática. 10ª 
Edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 1044 páginas. 
 
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Lemes Jr., Antonio Barbosa; Rigo, Claudio Miessa; Cherobim, Ana Paula Mussi Szabo. 
Administração Financeira - Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras . 2ª Edição. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005. 547 páginas.

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