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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
RAFAEL DA SILVA FREITAS – RU 1136060
PORTIFÓLIO
UTA – MEDOTOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
TECNOLOGIA E ESCOLA
SENHOR DO BONFIM
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
RAFAEL DA SILVA FREITAS – RU 1136060
PORTIFÓLIO
UTA – METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA
TECNOLOGIA E ESCOLA
Portifólio da UTA Metodologia do Ensino da Geografia, apresentado ao curso de Geografia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Centro Associado: Senhor do Bonfim
Tutor Local: Ana Clara 	 
SENHOR DO BONFIM
2017
RESUMO
O acesso à informação se popularizou e tornou mais democrática a estrutura do ensino que, até então, beneficiava a poucas pessoas. Hoje, com um dispositivo móvel e acesso à internet por meio de redes Wi-Fi, todos conseguem acessar um banco de informações e aprender qualquer coisa. A forma de aprendizagem está mudando e a tecnologia é a grande responsável por transformar a educação. Nesse sentido, as instituições de ensino precisam se adequar rapidamente se quiserem acompanhar essa revolução.
Palavra-Chaves: Tecnologia; Educação; 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Estas são etapas anteriores a qualquer implantação. Nas Unidades Sedes do Poliedro são etapas obrigatórias e que levam a negociações, em caso de interesse pelos produtos ou serviços, que podem se estender por alguns meses antes de se efetivar a aquisição. Para o fechamento de qualquer contrato, é claro, também são consideradas as condições comerciais e negociado o preço. No entanto, o fundamento principal relaciona-se à aplicabilidade, à utilidade daquilo que está sendo contratado, se será de fato útil para a aprendizagem e o desenvolvimento do trabalho escolar para os usuários que irão utilizar tal recurso.
Como desenvolvedores de recursos de tecnologia, os departamentos de TI (Tecnologia e Inovação), TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e TE (Tecnologia Educacional) testam os produtos externos e internos durante algum tempo, o qual seja necessário, antes de levá-lo ao usuário final.
Ao disponibilizar como ferramenta para professores, alunos, familiares ou gestores de escolas, o caminho percorrido anteriormente garante que tal produto ou serviço é de interesse, funciona bem, está adequado aos pormenores tecnológicos de infraestrutura oferecidos em nossas escolas e que, principalmente, atende à demanda dos grupos que irão utilizar tais recursos.
A plena utilização, no entanto, depende essencialmente da escola, ou seja, da unidade que contratou estes ferramentais.
Comunicar de forma plena, atingindo os públicos-alvo, com elementos distintos como comunicação visual na escola (banners, folhetos, cartazes) ou fora da escola (com outdoors, por exemplo), palestras ou comunicação oral direta aos usuários (para os alunos em sala de aula; professores em reuniões com a coordenação; pais no próprio ato de matrícula ou em encontros agendados), ou ainda contando com formações oferecidas pelos provedores dos serviços e produtos, são de grande importância.
O que garante, no entanto, a permanência e a pertinência de um aplicativo como o P+, o uso dos materiais em formato digital ou o acesso a serviços e produtos no portal é, além da comunicação e dos processos formativos, a sensibilização para o uso.
Os professores, como usuários dessas ferramentas, atingem os alunos ao criarem atividades relacionadas a este uso, promovendo entre os estudantes, nativos digitais, acesso aos mesmos e a familiarização em relação às facilidades oferecidas e às possibilidades existentes em tais ferramentas.
Como disseminadores, os professores precisam que a escola tenha em seu quadro profissionais disponíveis para auxiliar, orientar o uso para fins pedagógicos, ajudar no processo de inserção destas tecnologias ao planejamento e ao cotidiano. Acima de tudo, que esses profissionais sejam compreensivos e entendam as diferenças entre os docentes, respeitando o ritmo de cada um nesta inserção.
Os usuários, aos poucos, se apropriarão das ferramentas na medida em que estas se revelarem úteis. Depois disso, farão parte da rotina e não mais sairão de seu cotidiano. Ter profissionais de TE (Tecnologia Educacional) atuando junto aos professores e também aos demais grupos de interesse (pais ou responsáveis, gestores e alunos) facilita o acesso, promove o uso, gera satisfação e melhora a imagem da escola perante a comunidade, seja pelo atendimento especializado ou pela incorporação das tecnologias de forma inteligente e apropriada às necessidades e interesses educacionais de toda a comunidade atendida.
TECNOLOGIA E ESCOLAR
Em todos os espaços da sociedade sentimos a presença da tecnologia no dia a dia das pessoas, especialmente dos jovens. O avanço e o desenvolvimento acelerado da tecnologia têm mudado o mundo, em toda a parte a informática tornou-se um importante instrumento de trabalho e a vida virtualmente dirigida por aplicativos e redes sociais têm influenciado modos de comportamento e estilos de vida.
Neste cenário a escola, enquanto instituição indispensável à socialização e formação de crianças e adolescentes tem sido pressionada a interagir com esse universo tecnológico em favor do ensino. É evidente que seu uso pode tornar a aprendizagem mais significativa e sobretudo mais atraente, contudo a mera instrumentalização das escolas não é garantia de utilização efetiva no processo educativo. Enquanto ferramenta a tecnologia nada constrói e é desafiador a professores e gestores dos sistemas de ensino a missão de dominar não só as tecnologias como também todas as suas possibilidades de utilização pedagógica.
A rapidez das inovações nem sempre corresponde à capacitação dos professores para sua utilização e aplicação. Fatores como falta de recursos ou de infraestrutura e também o despreparo dos professores, que via de regra não tem acesso à tecnologia em sua formação, muitas vezes levam equipes escolares a se indisporem quanto a sua utilização e aplicação. Para diminuir a tensão entre as exigências que a sociedade faz sobre a escola e a própria cultura escolar, construída ao longo de anos em cima de uma estrutura de poder baseada na transmissão de conhecimentos historicamente acumulados e transformados em conteúdos curriculares, é fundamental o investimento na formação continuada do professor, restando à comunidade escolar escolher entre três caminhos: repelir a tecnologia, apropriar-se mecanicamente da técnica ou apropriar-se efetivamente dos processos tecnológicos desenvolvendo a capacidade de antecipar e controlar seus efeitos, gerando possibilidades de diversificação no processo de ensino e aprendizagem.
A tecnologia tem potencial transformador e em um contexto onde as conexões virtuais são responsáveis pela circulação em tempo real de um leque infinito de informações que pode efetivamente se transformar em caminhos para aprendizagem, o maior desafio é produzir conhecimento investindo no protagonismo de jovens cada vez mais antenados com as mudanças de seu tempo. Hoje em dia o domínio da tecnologia representa um dos principais meios de inserção social e em um ambiente escolar onde a aprendizagem contempla este aspecto da realidade, o conjunto de suas influências e as inter-relações que se estabelecem com os objetos de aprendizagem potencializa o desenvolvimento das habilidades cognitivas. O processo educativo torna-se, desta maneira, mais amplo e dinâmico, resultando no rompimento com práticas pedagógicas fundamentadas na unilateralidade da relação professor-aluno e na mera transmissão de conteúdo das disciplinas do currículo; permitindo assim a democratização de espaços, o compartilhamento de saberes, a colaboração e a valorização da produção cultural e intelectual da comunidade.
O papel da tecnologia na educação
O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos tem sido enorme, rápido e eficaz. A tecnologiaveio para ajudar todos os segmentos de negócio, estudos, pesquisas, além da sociedade em geral. E, sem dúvida nenhuma, a tecnologia também está disponível para ser utilizada nas salas de aula ao redor do mundo.
Seja em um curso de alta graduação, seja em uma escola primária, o uso da tecnologia só favorece o aprendizado do aluno, que ganha maiores e mais diversificadas opções. Os investimentos em equipamentos para o auxílio aos serviços de professores, assim como o uso por parte dos alunos, oferece um sistema mais dinâmico de aula e disseminação de conteúdo. Devemos entender, portanto, qual é o real papel da tecnologia na educação e até onde chega a sua interferência.
Mudança de pensamento
Com o passar dos anos e o desenvolvimento de uma nova geração, é comum vermos nas escolas uma grande parcela de alunos que não gostam das aulas mais tradicionais, com professores que apenas explicam a matéria com a ajuda da lousa. É certo que a adaptação destes alunos é muito rápida às novas tecnologias e isso deve ser aproveitado.
Hoje em dia, para que haja aprendizado deve-se haver dinamismo. Portanto, a adaptação não é apenas dos alunos mas, também, dos professores. Estes devem compreender, principalmente, que os jovens da atual geração não estão interessados em aprender por aprender, ou aprender apenas porque o conteúdo está na grade curricular. A geração criada a partir das novas tecnologias precisa de um motivo, ou seja, precisa saber como aquele conteúdo especificamente pode ser útil na sua vida profissional ou mesmo na vida pessoal.
A utilização de equipamentos como computadores conectados à internet e as diversas ferramentas disponíveis, como textos, vídeos e imagens, tudo hiperconectado em único lugar, é uma ótima opção para prender a atenção dos alunos. Usar um projetor na parede ou na tela ajuda a melhorar a estrutura da aula. A escola precisa acompanhar o ritmo da tecnologia utilizada na sociedade, por isso, é preciso se estruturar com salas de aulas espaçosas e que possuam recursos de equipamentos audiovisuais, além de uma internet com dados suficientes para a navegação rápida.
As aulas modernizadas, no entanto, não necessitam apenas de aparelhos tecnológicos, é preciso que os professores se adaptem aos novos equipamentos. Saber utilizá-los e, principalmente, saber adaptar o conteúdo das matérias ensinadas a esse tipo de aluno é o mais importante. A capacitação dos professores passa por uma mudança de pensamento, uma vez que ensinar através de um conteúdo interativo e dinâmico é uma nova forma de aprendizado.
Não basta apenas transferir os dados do quadro-negro para o computador. É importante entender que a qualidade e o modo de ensino mudam em razão da mudança de comportamento e do perfil dos alunos.
Interação com os alunos
A internet e, neste caso em especial, as redes sociais, potencializaram uma vontade das pessoas de participarem e opinarem mais. É preciso saber utilizar este fato na sala de aula. Por que não dar mais possibilidades de interação ao aluno? Com suas afinidades com as novas tecnologias, eles estão aptos a criar trabalhos e realizar atividades com potenciais maiores.
Um exemplo são os trabalhos acadêmicos, que se apropriam da tecnologia e se tornam muito mais eficazes, tendo um retorno muito mais rápido. Em vez de um simples trabalho escrito, o aluno pode utilizar imagens, vídeos e uma apresentação de slides, por exemplo, para criar um conteúdo e elevar sua nota.
A participação na sala de aula também cresce com o uso de tecnologia. A internet também pode servir com uma grande biblioteca, com um vasto conteúdo de pesquisa e sites de notícias que disponibilizam conteúdo para análise.
Nesse novo contexto de aula, o papel do professor dentro da sala deve ser de um mediador, que ajuda o aluno a chegar as informações necessárias para potencializar seu aprendizado. Além disso, o professor que está preparado para a interação com as novas tecnologias sabe que o aluno pode juntar uma base sozinho, porém, precisa de um especialista para nortear seu desenvolvimento. Por isso continua sendo e sempre será tão importante a figura do professor para o aluno.
Cuidado com a distração
Se por um lado a tecnologia e a internet oferecem uma potencialização da educação, por outro, é possível que a distração de alguns alunos também seja elevada. Isso porque a internet te dá muitas opções em um período curto de tempo. Assistir a tudo, ler textos diferentes, ver 10 imagens em segundos, conversar com amigos são atividades comuns para os jovens de hoje em dia.
Porém, toda esta multifuncionalidade pode fazer com que o conteúdo não seja absorvido de maneira totalmente eficaz. Deve-se prestar atenção aos detalhes. Assim, prender a atenção do aluno de forma com que ele entenda o que está sendo passado é primordial para que a aula funcione corretamente.
Não há dúvidas, no entanto, da importância da tecnologia como novos meios de aprendizagem.
CONCLUSÃO
Como é possível constatar, a questão do uso dos computadores na educação básica ainda provoca polêmicas. 
Ainda temos, nas escolas, tecnófilos ou "tecno-deslumbrados" que acreditam nessa máquina como solução para os problemas da qualidade da educação; para eles, são recursos indispensáveis. Mas também ali estão os céticos, os tecnófolos ou "tecno-descrentes". Além deles também encontramos os "São Tomé", querendo ver para crer. 
E, claro, persistem aqueles que fingem que nada têm a ver com essa questão.
Portanto, passados mais de 20 anos do início do uso do computador na escola brasileira, a polêmica de alguma forma ainda persiste.
Mas o fato é que o computador chegou a quase todas as nossas escolas, inclusive nas de zona rural. Ao contrário do que proclamavam muitos céticos, essa máquina já ocupa um espaço significativo também nas escolas públicas brasileiras. A internet também chega a essas escolas.
Podemos perceber um uso ampliado das novas tecnologias da informação nas escolas, até mesmo no Brasil. Hoje, aqui, o cenário já é bem diferente daquele de dez ou cinco anos atrás. Por tudo isso é importante que a educação para a Era da Informação e a educação pela informática esteja no centro dos debates das questões educacionais mais relevantes na contemporaneidade.
As escolas precisam envolver seus atores na discussão de um novo projeto pedagógico que também inclui as tecnologiaS digitais da informação e da comunicação. As dez teses que Bruno Vitale oferece em seu artigo Computador na escola: um brinquedo a mais? certamente serão úteis nesse debate que se faz necessário.
O uso do computador na educação dependerá de professores preparados. E surge um novo desafio: as licenciaturas precisam incorporar o computador na formação dos professores Elas estão atrasadas para fazer a formação dos futuros professores também com esse recurso e preparando-os para que possam, futuramente, usá-lo com seus próprios alunos.
Pelo que vimos, a presença do computador na escola não é o desafio final. Sua incorporação leva a novos desafios, seu uso se amplia na medida em que as tecnologias digitais, de informação e comunicação avançam. O computador e as tecnologias de informação e comunicação certamente obrigarão a escola a estar sempre em movimento.
Com certeza a qualidade do uso que se fizer com o computador na educação dependerá, em sua maior parte, dos professores. Professores capazes de ressignificar a educação, entendê-la no contexto de uma sociedade de base tecnológica. Não haverá sentido em uma escola, que dispensa as tecnologias digitais, cujos estudantes são crianças e jovens que convivem, com a maior naturalidade, com os computadores e outras tecnologias móveis, navegam com naturalidade na internet, participam de redes sociais. As tecnologias farão diferença na educação do século XXI. Computadores são, de fato, recursos importantes nas escolas, mas nada são ou serão sem os professores.
REFERÊNCIAS
GUERREIRO, Jackeline Rodrigues Gonçalves e BATTINI, Okçana. Novas Tecnologiasna Educação Básica: Desafios ou Possibilidades. Universidade Estadual de Londrina. III Jornada de Didática. Londrina, julho de 2014. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/anais-da-iii-jornada-de-didatica-desafios-para-a-docencia-e-ii-seminario-de-pesquisa-do-cemad.php
SOUSA, Robson Pequeno et. al (org.). Tecnologias Digitais na Educação. Editora da Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, 2011. Disponível em: http://static.scielo.org/scielobooks/6pdyn/pdf/sousa-9788578791247.pdf
JUNIOR, Emílio Rodrigues. Os Desafios da Educação Frente às Novas Tecnologias. Universidade de Sorocaba. Seminário Internacional de Educação Superior – Formação e Conhecimento. Sorocaba, 2014. Disponível em: http://uniso.br/publicacoes/anais_eletronicos/2014/6_es_avaliacao/03.p

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