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AULA 5 PATENTES

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Prévia do material em texto

Legislação e Propriedade Intelectual 
 Aula 5 
 
 
Professora Lorena Paes de Almeida 
 
 
 
 
 Conversa Inicial 
Olá! Seja bem-vindo à quinta aula da disciplina 
“Legislação e Propriedade Intelectual”. Veremos os seguintes 
temas: 
 Evolução histórica; 
 Legislação; 
 Conceito de Patentes; 
 Relevância jurídica e econômica da Patente. 
Bons estudos! 
Confira no material on-line um vídeo com os 
comentários iniciais da professora Lorena. 
 Contextualização 
Como vimos na Aula 3, a Propriedade Industrial se 
divide em duas áreas: Marcas e Patentes. Na Aula 4, 
estudamos as Marcas e, nesse encontro, iremos aprofundar 
nosso conhecimento em Patentes. 
A pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de 
novos produtos requerem, na maioria das vezes, grandes 
investimentos. Proteger o produto através de uma patente 
significa prevenir a competição desleal, na qual o produto 
pode ser copiado e vendido a um preço reduzido, uma vez que 
não foi onerado com os custos da sua pesquisa e do seu 
desenvolvimento. 
Portanto, a Patente garante que a invenção possa 
oferecer retorno financeiro ao seu criador através da garantia 
da propriedade. A Lei n. 9279/1996 veio regular o direito e as 
obrigações relativos à Propriedade Industrial, ou seja, relativos 
às Marcas, às Patentes e aos desenhos industriais. 
 Tema 1 - Evolução histórica 
O ser humano sempre buscou criar coisas que viessem 
a tornar sua vida mais fácil. Sabemos que o homem das 
cavernas fabricou artefatos para a defesa, descobriu como 
fazer o fogo e inventou a roda. Em 356 a. C., em 
consequência das conquistas de Alexandre, muitas invenções 
surgiram, pois seus cientistas e engenheiros tiveram acesso a 
outras culturas e, consequentemente, a outros conhecimentos 
locais que possibilitaram o intercâmbio de ideias. Veja alguns 
exemplos: 
 Ktesibios de Alexandria inventou o órgão musical, o 
relógio d’água e uma catapulta acionada por molas 
(séc. III a.C.); 
 Arquimedes de Siracusa inventou o parafuso de rosca 
sem-fim e um relógio destinado a indicar a posição 
dos corpos celestes (séc. II a.C.); 
 No século I a.C., Sérgio Orata desenvolveu um 
sistema de aquecimento central; 
 Heron de Alexandria inventou a máquina de vapor 
(séc. I d.C.). 
 Em 1421, em Florença, na Itália, Felippo Brunelleschi 
cria um dispositivo para transportar mármore, foi uma das 
primeiras patentes que se tem registro na história. 
 
 
Sobre a criação e a evolução da patente, Diniz diz o 
seguinte: 
A partir da herança comum veneziana, a concessão de 
monopólios como estímulo à introdução de novas 
tecnologias industriais iniciou-se com a adoção de similar 
método naqueles países, ou seja, como um favor 
administrativo concedido no bojo das regras condutoras da 
atividade econômica (DINIZ, 2003, p. 10). 
Em 1449, na Inglaterra, John de Utynam ganhou o 
monopólio de 20 anos sobre um processo de produção de 
vitrais. 
Em 1474, nasce a primeira lei de patentes do mundo 
em Veneza, com o objetivo de proteger com exclusividade o 
invento e o inventor, reconhecendo os direitos autorais e 
sugerindo regras para a aplicação no âmbito industrial, pelo 
prazo de 10 anos. 
Em 28 de abril de 1809 ocorre a publicação do Alvará 
de Patentes no Brasil, assinado por Dom João VI. Clique no 
botão a seguir e veja o que consta em seu artigo VI: 
Sendo muito conveniente que os inventores e introdutores 
de alguma nova máquina e invenção nas artes gozem do 
privilégio exclusivo, além do direito que possam ter ao 
favor pecuniário, que sou servido estabelecer em benefício 
da indústria e das artes, ordeno que todas as pessoas que 
estiverem neste caso apresentem o plano de seu novo 
invento à Real Junta do Comércio; e que esta, 
reconhecendo – lhe a verdade e fundamento dele, lhe 
conceda o privilégio exclusivo por quatorze anos, ficando 
obrigadas a fabricá-lo depois, para que, no fim desse 
prazo, toda a Nação goze do fruto dessa invenção. 
Ordeno, outrossim, que se faça uma exata revisão dos que 
se acham concedidos, fazendo-se público na forma acima 
determinada e revogando-se todas as que por falsa 
alegação ou sem bem fundadas razões obtiveram 
semelhantes concessões (BRASIL, 2008, p. 16). 
Para mais informações sobre a evolução histórica do 
conceito de Patente, confira no material on-line a videoaula da 
professora Lorena. 
 
 
 
 Tema 2 - Legislação 
O marco inicial para abordar a legislação de um tema 
sempre será a Constituição Federal. Em relação à proteção 
das criações intelectuais, bem como às Marcas e às Patentes, 
temos a previsão legal de proteção no artigo. 5º, inciso XXIX: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais 
privilégio temporário para sua utilização, bem como 
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, 
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, 
tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do País (BRASIL, 1988, grifos 
nossos). 
Em 1996, a Lei n. 9.279 é promulgada no Brasil para 
regular direitos e obrigações relativos à Propriedade Industrial 
com 223 artigos, divididos em seis títulos: 
I. das patentes (art. 6º ao 112); 
II. das marcas de produto ou serviço, coletiva e de 
certificação (art. 113 ao 181); 
III. dos crimes contra a propriedade industrial (art. 182 ao 
193); 
IV. da transferência de tecnologia (art. 194 ao 195); 
V. das disposições gerais (art. 196 ao 215); 
VI. das disposições transitórias (art. 216 ao 223). 
Essa legislação traz alguns pontos que devemos 
abordar com muita atenção: 
a. A lei expressa de forma clara no artigo 8º o que é 
patenteável: “é patenteável a invenção que atenda aos 
requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação 
industrial” (BRASIL, 1996). 
b. A lei determina no artigo 10 o que não pode ser 
patenteável: 
 Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de 
utilidade: 
 I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; 
 II - concepções puramente abstratas; 
 III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, 
contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio 
e de fiscalização; 
 IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e 
científicas ou qualquer criação estética; 
 V - programas de computador em si; 
 VI - apresentação de informações; 
 VII - regras de jogo; 
 VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem 
como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para 
aplicação no corpo humano ou animal; e 
IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais 
biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela 
isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer 
ser vivo natural e os processos biológicos naturais 
(BRASIL, 1996). 
c. Os artigos 41 e 42 tratam da proteção conferida pelo 
registro: 
Art. 41. A extensão da proteção conferida pela patente será 
determinada pelo teor das reivindicações, interpretado com 
base no relatório descritivo e nos desenhos. 
Art. 42. A patente confere ao seu titular o direito de impedir 
terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, 
colocar à venda, vender ou importar com estes propósitos: 
 I - produto objeto de patente; 
II - processo ou produto obtido diretamente por processo 
patenteado. 
§ 1º Ao titular da patente é assegurado ainda o direito de 
impedir que terceiros contribuampara que outros 
pratiquem os atos referidos neste artigo. 
§ 2º Ocorrerá violação de direito da patente de processo, a 
que se refere o inciso II, quando o possuidor ou proprietário 
não comprovar, mediante determinação judicial específica, 
que o seu produto foi obtido por processo de fabricação 
diverso daquele protegido pela patente (BRASIL, 1996). 
 
 
d. O artigo 40 nos traz a informação quanto ao tempo de 
validade da Patentes e o modelo de utilidade, o artigo 
108 trata do desenho industrial: 
Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 
(vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 
(quinze) anos contados da data de depósito. 
Parágrafo único. O prazo de vigência não será inferior a 10 
(dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos 
para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de 
concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido 
de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência 
judicial comprovada ou por motivo de força maior. 
[...] 
Art. 108. O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos 
contados da data do depósito, prorrogável por 3 (três) 
períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada. 
§ 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado 
durante o último ano de vigência do registro, instruído com 
o comprovante do pagamento da respectiva retribuição. 
§ 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido formulado 
até o termo final da vigência do registro, o titular poderá 
fazê-lo nos 180 (cento e oitenta) dias subsequentes, 
mediante o pagamento de retribuição adicional (BRASIL, 
1996). 
e. O artigo 44 nos apresenta a pena pela violação da lei: 
Art. 44. Ao titular da patente é assegurado o direito de 
obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, 
inclusive em relação à exploração ocorrida entre a data da 
publicação do pedido e a da concessão da patente. 
 § 1º Se o infrator obteve, por qualquer meio, conhecimento 
do conteúdo do pedido depositado, anteriormente à 
publicação, contar-se-á o período da exploração indevida 
para efeito da indenização a partir da data de início da 
exploração. 
§ 2º Quando o objeto do pedido de patente se referir a 
material biológico, depositado na forma do parágrafo único 
do art. 24, o direito à indenização será somente conferido 
quando o material biológico se tiver tornado acessível ao 
público. 
§ 3º O direito de obter indenização por exploração 
indevida, inclusive com relação ao período anterior à 
concessão da patente, está limitado ao conteúdo do seu 
objeto, na forma do art. 41 (BRASIL, 1996). 
Neste tema, ressaltamos alguns pontos importantes da 
Lei n. 9.279/96. Porém a leitura integral do texto desta 
legislação é extremamente importante para o profissional da 
área. 
Para saber mais sobre a legislação das Patentes, 
confira no material on-line a videoaula da professora Lorena. 
Tema 3 - Conceito de Patente 
Patente é um título de propriedade que confere ao seu 
titular direito de impedir terceiros de explorarem sua invenção, 
em um determinado território, por um limitado período de 
tempo. 
O artigo 8º da Lei n. 9.279/96 enuncia que “é 
patenteável a invenção que atenda aos requisitos de 
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial (BRASIL, 
1996). 
Para entendermos o que é patenteável, é necessário 
entendermos 3 conceitos: 
 Novidade: um invento é considerado novidade 
sempre que não seja antecipado de forma integral por 
um único documento do Estado da Técnica1. 
 Atividade inventiva: é considerada atividade 
inventiva quando o invento não apresenta 
semelhanças a outras patentes já concedidas, quando 
não se caracteriza como um mero aperfeiçoamento 
decorrente de maneira evidente do Estado da Técnica. 
 Aplicação industrial: significa que a invenção tem 
aplicabilidade em algum ramo industrial, como a 
agricultura, a farmacêutica, a mecânica, a engenharia 
genética, a química etc. 
 
 
1 Pela Lei da Propriedade Intelectual (n. 9.279/96), o Estado da 
Técnica é tudo aquilo tornado público antes da data de depósito do pedido 
de patente por qualquer meio (escrito ou oral), que tenha comprovação de 
data no Brasil ou exterior. 
 
 
 
 Confira a seguir os tipos de Patentes: 
Patente de Invenção (PI): Produtos ou processos que 
atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e 
aplicação industrial. Sua validade é de 20 anos a partir da data 
do depósito. 
Modelo de Utilidade (MU): É uma espécie de patente que 
busca proteger inovações com menor carga inventiva, que 
apresente nova forma ou disposição, envolvendo o ato 
inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em 
sua fabricação. Sua validade é de 15 anos a partir da data do 
depósito. 
Desenho Industrial (DI): o registro de Desenho Industrial 
busca a proteção da forma externa do produto, o conjunto de 
linhas e cores aplicadas, desde que apresentem um resultado 
novo e original e que sejam passíveis de produção industrial. 
Sua validade é de 10 anos a partir da data do depósito. 
Para mais informações sobre o conceito de Patente, 
confira no material on-line a videoaula da professora Lorena. 
Tema 4 - Relevância jurídica e econômica da 
patente 
O registro da patente possibilita a exploração 
temporária e exclusiva de uma invenção. Esta proteção 
incentiva a busca por novas soluções e a evolução constante 
de suas técnicas, gerando concorrência quanto à oferta de 
produtos inovadores sempre com maior eficiência. 
Essa concorrência beneficia a economia, pois além da 
disponibilidade de produtos inovadores no mercado o 
consumidor é beneficiado pela concorrência natural de preços. 
A concorrência pode se tornar desleal, pois quando a 
invenção não é patenteada de forma adequada pode ser 
facilmente usurpada, deixando o inventor sem nenhum direito 
quanto a sua invenção, acarretando diversos tipos de prejuízo. 
Ter uma lei eficaz quanto à proteção de uma invenção é 
de extrema relevância para se transmitir segurança e 
confiança aos investidores e aos inventores, inibindo a 
concorrência desleal. Por essa razão, o registro é o único 
caminho para que a lei seja aplicada, evitando danos e 
prejuízos financeiros. 
Para mais informações sobre a relevância jurídica e 
econômica da patente, confira no material on-line a videoaula 
da professora Lorena. 
 Síntese 
No início desta aula, relembramos que a Propriedade 
Industrial se divide em duas áreas: Marcas e Patentes. Na 
aula 4 estudamos as Marcas e, nesse encontro, finalizamos a 
Propriedade Intelectual estudando as Patentes. 
No primeiro tema, sobre a evolução histórica, vimos que 
as invenções sempre acompanharam a humanidade, tivemos 
como exemplo a invenção da roda. Entendemos também que, 
na época de Alexandre “O Grande”, houve um avanço no 
volume de invenções em função das invasões, que 
proporcionaram trocas de conhecimento. 
Vimos que em 1421, em Florença, tivemos a solicitação 
de patente por Felippo Brunelleschi para sua criação, que era 
um dispositivo para transportar mármore. 
 
 
Em 1449, na Inglaterra, John de Utynam ganhou o 
monopólio de 20 anos sobre um processo de produção de 
vitrais. Em 1474, nasce a primeira lei de patentes do mundo 
em Veneza. Em 28 de abril de 1809 ocorreu a publicação do 
Alvará de Patentes no Brasil, assinado por Dom João VI. 
No segundo tema, estudamos a legislação, 
identificamos que os Direitos da Patente estão protegidos no 
Brasil por 2 legislações: a Constituição Federal de 1988 e a 
Lei n. 9.279, de 1996. 
No terceiro tema, apresentamos o conceito de Patente, 
que é um título de propriedade que confere ao seu titular o 
direito de impedir terceirosde explorarem sua invenção, em 
um determinado território, por um limitado período de tempo. 
No quarto tema, observamos a relevância jurídica e 
econômica da Patente. Vimos que seu registro possibilita a 
exploração temporária e exclusiva de uma invenção, e que 
esta proteção incentiva a criação de novas invenções, gerando 
concorrência quanto à oferta de produtos inovadores sempre 
com maior eficiência. 
Confira no material on-line o vídeo de síntese da 
professora Lorena. 
 Referências 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio 
Exterior / Instituto Nacional de Propriedade Industrial. A 
História da Tecnologia Brasileira Contada por patentes. 
Rio de Janeiro: INPI, 2008. 
DINIZ, Davi Monteiro. Propriedade Industrial e Segredo em 
Comércio. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.

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