Buscar

2Material de Apoio Direito Penal Nestor Távora Aula 02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
AGENTE, ESCRIVÃO E PERITO DA PF+PRF 
Direito Penal 
Prof.: Nestor Távora 
Aula: 02 
Monitor: Filipe Ribeiro 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO – MONITORIA 
 
 
Índice. 
I. Anotações. 
II. Lousa. 
III. Questões. 
 
I. ANOTAÇÕES. 
3. APLICAÇÃO DA LEI PENAL. 
 3.7. Extraterritorialidade da lei penal (art. 7º do CP). 
 a. Conceito: excepcionalmente a lei penal brasileira pode ser aplicada a crimes 
consumados no estrangeiro, revelando a sua extraterritorialidade. 
 CONCLUSÃO: O agente será julgado no Brasil. 
 b. Princípios: 
 I. Princípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional do autor do crime, 
independente do local da infração. 
 II. Princípio da nacionalidade passiva: a lei nacional do autor do crime é 
aplicada quando este for praticado contra bem jurídico ou contra pessoa de sua nacionalidade. 
 III. Princípio da defesa real ou princípio da proteção: a lei referente a 
nacionalidade do bem lesado será aplicada, independente do local do crime ou da nacionalidade 
do infrator. 
 IV. Princípio da justiça universal: o Estado tem direito de punir qualquer 
crime, independente da nacionalidade do sujeito ativo ou passivo, ou do local da infração, desde 
que o agente ingresse em seu território. 
 V. Princípio da representação: a lei nacional é aplicada aos crimes cometidos 
no estrangeiro em navios ou aeronaves privadas, se não forem julgados no local do crime. 
 c. Extraterritorialidade incondicionada. 
 c.1. Conceito: Aplica-se a lei brasileira independente de qualquer condição. 
 ADVERTÊNCIA: A lei brasileira é aplicada mesmo que o indivíduo seja 
absolvido ou condenado no estrangeiro (art. 7º, §1º do CP1). 
 c.2. Hipóteses (art. 7º, I do CP2): 
 
1
CP. Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado 
no estrangeiro. 
2
CP. Art. 7º (...). 
I - os crimes: 
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, 
de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
 2 
 i. Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (princípio 
da defesa real); 
 ii. Crime contra o patrimônio ou a fé pública da Administração Brasileira 
República (princípio da defesa real); 
 iii. Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço 
(princípio da defesa real); 
 iv. Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no 
Brasil (princípio da justiça universal). 
 d. Extraterritorialidade condicionada. 
 d.1. Conceito: A lei penal brasileira é aplicada a crimes ocorridos no estrangeiro, 
desde que implementadas as condições legais. 
 d.2. Hipóteses: 
 i. Crime que por Tratado ou Convenção, o Brasil se obrigou a reprimir 
(princípio da justiça universal); 
 ii. Crime praticado por brasileiro (princípio da nacionalidade ativa); 
 iii. Crimes praticados em embarcações e aeronaves brasileiras, mercantis 
ou privadas, quando em território estrangeiro e ali não julgados (princípio da representação). 
 d.3. Condições cumulativas (art. 7º, §2º do CP3). 
 i. Entrar o agente no território brasileiro; 
 ii. Ser o fato punível no país em que foi praticado; 
 iii. O crime deve admitir extradição; 
 iv. Não ter o indivíduo cumprido pena ou ter sido absolvido no estrangeiro
 v. Não estar extinta a punibilidade pela lei mais benéfica. 
 e. Extraterritorialidade “supercondicionada” (art. 7º, §3º do CP4). 
 e.1. Conceito: crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil. 
 e.2. Condições: aplicaremos as condições do art. 7º, §2º do CP, mais: 
 i. Não foi pedida ou foi negada a extradição; 
 ii. Houve requisição do Ministro da Justiça. 
 3.8. Pena cumprida no estrangeiro. 
 a. Conceito: de acordo com o art. 8º do CP5, a pena cumprida no estrangeiro será 
abatida da ser cumprida no Brasil, quando idênticas, ou servirá para atenuá-la quando distintas 
na qualidade. 
 3.9. Eficácia da sentença estrangeira. 
 a. Conceito: a sentença estrangeira pode ser homologada no Brasil, quando a lei 
brasileira produza para a hipótese as mesmas consequências. 
 ADVERTÊNCIA: A homologação é promovida pelo STJ (art. 105, I, i da CF). 
 
3
CP. Art. 7º (...). 
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 
 a) entrar o agente no território nacional; 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, 
segundo a lei mais favorável. 
4
CP. Art. 7º (...). 
§3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, 
se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
5
CP. Pena cumprida no estrangeiro. 
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando 
diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 
 3 
 b. Hipóteses (art. 9º do CP6): 
 b.1. Viabilizar a reparação do dano, restituições e demais efeitos civis. 
 b.2. Imposição de medida de segurança. 
 c. Requisitos: 
 c.1. Requerimento do interessado quando aos efeitos civis. 
 c.2. Existência de tratado de extradição ou requisição do Ministro da Justiça. 
 3.10. Prazo penal: ele é regulamentado pelo art. 10 do CP7, de forma que o primeiro 
dia já é computado, independente do horário da prisão. 
 ADVERTÊNCIA: Se o prazo acabar no final de semana ou em feriado, ele não é 
prorrogado ao primeiro dia subsequente. 
 3.11. Frações não computáveis da pena: iremos desprezar as frações de dia ou de 
real, em que pese o nosso Código falar em Cruzeiro (art. 11 do CP8). 
 3.12. Legislação especial: a parte geral do Código Penal servirá para suprir lacunas da 
legislação especial, desde que a lei especial não regulamente o item de forma diversa (art. 12 
do CP9). 
 
TEORIA DO CRIME (arts. 13 a 28 do CP) 
1. Conceito de crime. 
 1.1. Conceito formal: é toda conduta humana descrita na lei como tal. 
 1.2. Conceito material ou substancial: é toda conduta humana que ofende ou expõe a 
perigo um bem jurídico relevante. 
 1.3. Conceito analítico ou dogmático. 
 1.3.1. 1º posição: crime é um fato típico + ilícito (corrente bipartida); 
 1.3.2. 2º posição: crime é composto por um fato típico + ilicitude + culpabilidade 
(corrente tripartida). 
 
OBSERVAÇÃO: Enquadramento: vejamos a composição de cada elemento do crime: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
CP. Eficácia de sentença estrangeira. 
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas 
consequências, pode ser homologada no Brasil para: 
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; 
II - sujeitá-lo a medida de segurança. 
Parágrafo único - A homologação depende: 
a) para os efeitos previstosno inciso I, de pedido da parte interessada; 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária 
emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 
7
CP. Contagem de prazo. 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo 
calendário comum. 
8
CP. Frações não computáveis da pena. 
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, 
e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. 
9
CP. Legislação especial. 
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não 
dispuser de modo diverso. 
 4 
FATO TÍPICO ILICITUDE CULPABILIDADE 
I. Conduta I. Legítima defesa I. Imputabilidade 
II. Resultado 
II. Estado de 
necessidade 
II. Potencial 
consciência da 
ilicitude 
III. Nexo 
Causal 
III. Exercício regular 
do direito 
III. Exigibilidade 
de conduta diversa 
IV. Tipicidade 
IV. Estrito 
cumprimento do dever 
legal 
 
2. Fato típico. 
 2.1. Composição: ele é composto dos seguintes elementos: 
 I. Conduta; 
 II. Resultado; 
 III. Nexo Causal; 
 IV. Tipicidade. 
 2.2. Conduta. 
 2.2.1. Conceito: é o comportamento humano, voluntário e consciente, comissivo ou 
omissivo, doloso ou culposo, que provoca ou pode provocar uma lesão a um bem jurídico 
relevante. 
 2.2.2. Elementos que integram a conduta. 
 a. Sujeito: ser humano, pois é quem tem vontade e consciência. 
 ADVERTÊNCIA: Vale lembrar que os animais irracionais não praticam 
conduta. 
 b. Voluntariedade: ela inexiste nas seguintes hipóteses: 
 i. Coação física irresistível; 
 ii. Ato reflexo; 
 iii. Sonambulismo ou hipnose; 
 iv. Caso fortuito ou força maior. 
 c. Consciência: deve abranger: 
 c.1. O objetivo pretendido pelo agente; 
 c.2. Os meios usados na execução; 
 c.3. Consequências do delito. 
 2.2.3. Teorias da conduta. 
 a. Teoria Causalista ou Naturalista: a conduta é um simples ato mecânico, 
desprovido de qualquer finalidade. 
 b. Teoria Finalista: conduta é o comportamento humano, voluntário e 
consciente, destinado a uma finalidade (é a teoria adotada). 
 CONCLUSÃO: O dolo e a culpa fazem parte da conduta. 
 2.2.4. Formas de conduta. 
 a. Ação: Conduta Comissiva: ela revela um comportamento positivo, leia-se, 
um fazer ou um realizar. 
 ADVERTÊNCIA: O agente realiza o que está proibido. 
 b. Omissão: Conduta Omissiva: ela revela um comportamento negativo, ou 
seja, juma abstenção. 
 ADVERTÊNCIA: O agente deixa de fazer aquilo que a lei o obrigava. 
 
 
 5 
 OBSERVAÇÃO 1: Classificação dos crimes em razão da omissão: 
 I. Crimes omissivos próprios ou puros: 
 I.a. Conceito: a própria omissão constitui crime, independente de 
qualquer resultado. 
 CONCLUSÂO: A omissão caracteriza um crime autônomo. Exemplo: 
omissão de socorro. 
 II. Crimes omissivos impróprios ou impuros ou comissivos por omissão: 
 II.a. Conceito: a pessoa, por lei, tem um especial dever de agir. 
 CONCLUSÂO: A omissão faz com que o indivíduo responda pelo próprio 
resultado. 
 II.b. Hipóteses: o dever especial de agir compete a quem: 
 i. Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. 
Exemplo: pais em relação aos filhos menores. 
 ii. Quem de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o 
resultado. 
 CONCLUSÂO: O dever normalmente resulta de relação contratual 
ou profissional. 
 iii. Quem, com o seu comportamento anterior, criou o risco da 
ocorrência do resultado. Exemplo: jogar pessoa na piscina. 
 
 OBSERVAÇÃO 2: Comparação entre os institutos: tema da próxima aula. 
 
 
II. LOUSA. 
 
 6 
 
 
 
 7 
 
 
 
 8 
 
 
 
 9 
 
 
LOUSA ESCLARECENDO DÚVIDA NA AULA 
 
 
 
 
 
 10 
III. Questões. 
1.0. 2016 - MPE-SC - MPE-SC - Promotor de Justiça – Matutina. 
No tocante ao princípio da extra-atividade da lei penal, em se tratando de crimes continuados 
ou permanentes, aplica-se a legislação mais grave se a sua vigência é anterior à cessação da 
continuidade ou da permanência. 
() Certo () Errado 
 
2.0. 2016 – FAURGS - TJ-RS - Assessor Judiciário. 
Sobre a aplicação da lei penal, assinale alternativa correta. 
a) Em se tratando de crimes temporários e excepcionais, a nova lei penal mais benéfica deverá 
ser aplicada retroativamente em benefício do réu, desde que encerrado o período de vigência da 
norma especial. 
b) Em se tratando de crimes permanentes, a nova lei penal mais gravosa não poderá retroagir 
em relação aos fatos já realizados pelo agente; todavia, esta deverá ser utilizada pelo juiz no 
momento da prolação da sentença, caso se verifique a permanência delitiva após a sua entrada 
em vigor. 
c) Segundo dispõe a legislação penal brasileira atualmente em vigor, em obediência ao princípio 
do ne bis in idem, não se admite que um cidadão brasileiro venha a ser processado novamente 
no território nacional caso tenha praticado um crime contra o patrimônio da União ou de 
empresa pública em um país estrangeiro e lá tenha sido absolvido. 
d) Em se tratando de crimes praticados por estrangeiros contra brasileiros fora do território 
nacional, aquele poderá ser punido pela legislação brasileira mesmo que a conduta imputada 
não seja tipificada como ilícito penal no local dos fatos. 
e) Segundo estabelece a Constituição Federal, vereadores, deputados estaduais, deputados 
federais e senadores gozam de imunidade penal absoluta por todo e qualquer crime decorrente 
da manifestação de opiniões, palavras e votos praticado no exercício do mandato eletivo, desde 
que a realização da conduta delitiva tenha ocorrido nos limites territoriais do estado pelo qual 
foram eleitos. 
 
3.0. 2016 – IBEG - Prefeitura de Guarapari – ES - Procurador Municipal. 
Sobre a Aplicação da Lei Penal no tempo e no espaço, analise as assertivas e assinale a 
alternativa correta: 
I- No que diz respeito à lei penal no tempo e no espaço, pode-se afirmar que a vigência de 
norma penal posterior atenderá ao princípio da imediatidade, não incidindo, em nenhum caso, 
sobre fatos praticados na forma da lei penal anterior. 
II - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, 
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
III – A exceção ao princípio de que a lei não pode retroagir, salvo para beneficiar o acusado, 
restringe-se às normas de caráter penal, não se estendendo às normas processuais penais. 
IV - No Brasil adota-se o Princípio da territorialidade temperada, segundo o qual a lei penal 
brasileira aplica-se, em regra, ao crime cometido no território nacional. Excepcionalmente, 
porém, a lei estrangeira é aplicável a delitos cometidos total ou parcialmente em território 
nacional, quando assim determinarem tratados e convenções internacionais. 
V – O Princípio da Territorialidade adotado no Brasil não se coaduna com o “Princípio da 
passagem inocente”, segundo o qual se um fato fosse cometido a bordo de navio ou avião 
estrangeiro de propriedade privada, que esteja apenas de passagem pelo território brasileiro, 
não seria aplicada a nossa lei, se o crime não afetasse em nada nossos interesses. 
a) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras. 
b) Apenas as assertivas I, II e IV são verdadeiras. 
c) Apenas as assertivas II, IV e V são verdadeiras. 
 11 
d) Apenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas as alternativas II, III e V são verdadeiras.04. 2016 - VUNESP - Prefeitura de Registro – SP - Advogado. 
Assinale a alternativa correta. 
a) O prazo penal tem contagem diversa da dos prazos processuais e o dia do começo inclui-se 
no cômputo do prazo, ainda que se trate de fração de dia. 
b) As regras gerais do Código Penal sempre terão aplicação aos fatos incriminados por lei 
especial. 
c) Nas penas privativas de liberdade desprezam-se as frações de dias, o mesmo não ocorrendo 
nas penas restritivas de direitos. 
d) A lei penal não contém dispositivo a respeito da prorrogação dos prazos penais e, assim, 
podem ser prorrogáveis. 
e) Os prazos prescricionais e decadenciais são prazos de direito processual e não material. 
 
Gabarito 
1.0. Certo. 
2.0. b. 
3.0. d. 
4.0. a.

Outros materiais