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Farmacologia e Terapêutica Aula Teórica 7 Ana Margarida Advinha Sistema Nervoso Central Sumário • Psicofármacos • Doença de Alzheimer • Doença de Parkinson Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Psicotrópicos ou psicoativos • Ações sobre o psiquismo, o raciocínio, as emoções, as atitudes mentais e o comportamento Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Classificação Farmacoterapêutica 1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos 2. Antipsicóticos 3. Antidepressores 4. Lítio Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos - Depressão generalizada do SNC (sedação < hipnose < anestesia geral < coma < depressão respiratória e cardíaca < morte) - Importância da via de administração e dose Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos SEDATIVOS - Sedação – frenação da excitação e agitação psicomotora (nervosismo) sem que haja indução do sono - Condicionam sonolência, dificuldade de concentração, redução da iniciativa, da atenção e da atividade Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos HIPNÓTICOS (ou soporíferos) - Indução do sono - Indução da circunstância e do estado do doente * Grande agitação, exposição a estímulos sonoros e luminosos e ter sido acordado há pouco de um sono normal podem funcionar como obstáculos à ação dos fármacos hipnóticos Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos ANSIOLÍTICOS - Menor atividade depressora inespecífica - Maior seletividade de ação calmante e de ação sobre a ansiedade e tensão emocional - Alguns ansiolíticos têm efeito relaxante do músculos esquelético (ex. Diazepam, clonazepam) - Tranquilizantes Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Indicações para a sua utilização (deve ser limitada no tempo, 2 a 4 semanas) - Tratamento da ansiedade - Pré-anestesia - Tratamento de convulsões - Insónia (para indução do sono) - Tratamento da epilepsia - Relaxante muscular - Preparação para meios de diagnósticos invasivos Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Alprazolam, bromazepam, clonazepam, diazepam, lorazepam, midazolam Barbitúricos - Fenobarbital, tiopental Outros - Buspirona, zolpidem, zopiclona Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Distinguem-se entre si, essencialmente pelas suas propriedades farmacocinéticas - Ação farmacológica * Elevação da atividade das sinapses em que o ácido aminobutírico (GABA) é neurotransmissor * Recetores das benzodiazepinas localizam-se na mesma estrutura molecular onde se situa o recetor GABA Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Utilizadas sobretudo como ansiolíticos - Escolha depende da duração de ação Ana Margarida Advinha Duração de ação T ½ vida Exemplo Longa 24 h ou + Clobazam, Clorazepato, Clorodiazepóxido, Diazepam Intermédia 12 a 24h Bromazepam, Lorazepam Curta 6 a 12h Alprazolam, Oxazepam Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Utilizadas sobretudo como hipnóticos - Escolha depende da duração de ação Ana Margarida Advinha Duração de ação T ½ vida Exemplo Longa 24 h ou + Flurazepam Intermédia 12 a 24h Estazolam, Flunitrazepam Curta 2 a 4h Midazolam, Triazolam Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Irritabilidade e agressividade * Síndrome de abstinência (sobretudo com benzodiazepinas de curta duração de ação) - Reações adversas * Sonolência, sensação de cansaço, fraqueza muscular e indiferença Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Benzodiazepinas - Utilizadas como ansiolítico e hipnótico - Doenças em que ocorre o aumento do tónus muscular - Tratamento de espasmos musculares que se desenvolvem em redor da articulação atingida por um processo inflamatório ou traumático - Ação antiepilética (diazepam, clonazepam e nitrazepam) - Aconselhar sempre o doente a não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Barbitúricos - Fenobarbital e tiopental - Utilizados como ansiolíticos e hipnóticos - Doses hipnóticas deprimem a respiração de forma muito moderada, doses superiores deprimem muito o centro respiratório Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Barbitúricos - Acentuada dependência física - Nível elevado de tolerância - Possibilidade de depressão grave do SNC - Margem terapêutica estreita - Aparecimento de respostas anormais (estimulação do SNC) - Existência de alternativas mais seguras (benzodiazepinas) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Atividade antidopaminérgica * Alívio dos sinais e sintomas provocados pelo aumento da dopamina * Bloqueio dos recetores da dopamina no SNC * Todos os antipsicóticos têm efeitos secundários sobre a motricidade e a postura Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Ações sobre o SNC * Agressividade anulada ou diminuída * Maior lentidão do processo mental, sem perda de qualidade * Sonolência e sedação * Imobilidade do indivíduo (contrastando com agitação extrema do psicótico) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Efeitos Secundários * Sedação * Aumento de peso * Hipotensão * Boca seca * Dificuldade de acomodação visual * Redução da memória * Sintomas extrapiramidais * Catalepsia Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Uso racional 1. Definir claramente quando devem ser utilizados 2. Esquema posológico com doses divididas ao longo do dia - Administrar previamente 25% da dose indicada - Aumento gradual até atingir o efeito terapêutico ou reações indesejáveis significativas Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Uso racional 3. Redução gradual da dose até níveis mínimos após estabilização 4. Pelo menos 1x por ano tentar a suspensão da terapêutica Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antipsicóticos – Neurolépticos - Antipsicóticos tricíclicos * Exs. Cloropromazina, flufenazina, flupentixol - Antipsicóticos heterocíclicos * Exs. Haloperidol, clozapina, quetiapina, olanzapina, risperidona, sulpirida e tiaprida Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Depressão - Sintomatologia variada - Etiologia multifactorial Erros comuns: - Deteção tardia da doença - Tratamentos insuficientes - Prescrição de ansiolíticos (mau diagnóstico) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Indicações terapêuticas - Doença depressiva - Controlo da ansiedade - Neurose obsessivo-compulsiva - Stress pós-traumático - Fobia social - Perturbação de pânico com agorafobia - Perturbações alimentares (bulimia e anorexia) - Adjuvante no tratamento da dor crónica Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores - Não provocam euforia ou sensação de bem-estar - Baixo potencial de habituação e dependência - Mecanismo de ação * Aumento da noradrenalina e serotonina nas sinapses neuroniais do SNC Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Tricíclicos e afins - Mais utilizados no tratamento da depressão - Doses personalizadas - Exs. Amitriptilina, clomipramina, maprotilina, mirtazapina, trazodona Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Tricíclicos e afins - Efeitoslaterais * Boca seca e gosto metálico * Efeitos anticolinérgicos: epigastralgias, obstipação e retenção urinária * Hipotensão ortostática * Transição brusca do estado de depressão para o de mania (efeito comum a todos os antidepressores) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Tricíclicos e afins - Efeitos laterais * Aumento de peso * Por norma não provocam dependência física ou psíquica Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Inibidores da MAO (monoaminoxidase) - Atuam por inibição da MAO - Incompatíveis com fármacos e alimentos ricos em tiramina (queijo, fígado de frango e salmão) - Moclobemida Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Inibidores da MAO (monoaminoxidase) - Atuam por inibição da MAO - Incompatíveis com fármacos e alimentos ricos em tiramina (queijo, fígado de frango e salmão) - Moclobemida Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) - Maior segurança e maior tolerância - Efeitos laterais * Anorexia e perda de peso * Náuseas e diarreia * Alterações sexuais (diminuição da libido) - Fluvoxamina, fluoxetina, paroxetina e sertralina Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN) - Distinguem-se dos tricíclicos pela ausência de efeitos anti-colinérgios e anti-histaminérgicos - Venlafaxina Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores - Farmacoterapia da depressão 1. Nem sempre é necessário ou desejável recorrer a fármacos 2. Características do doente (p.ex. Idosos – fármaco sem atividade anticolinérgica) 3. Aparecimento do efeito terapêutico: 2 a 3 semanas a instalar-se Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores - Farmacoterapia da depressão 4. Queixas predominantes - Insónia, inquietação e ansiedade: amitriptilina, dozepina, dozepina, dotiepina, maprotilina, mianserina ou mirtazapina (propriedades sedativas) - Grande inibição psicomotra: imipramina, clomipramina, fluoxetina, moclobemida (desinibidores) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Antidepressores - Farmacoterapia da depressão 5. Eficácia a rondar os 60% 6. Duração do tratamento - Primeiro acesso – resposta favorável (4 a 6 meses após remissão dos sintomas) - Episódios repetidos: doses inferiores às usadas inicialmente (tratamento crónico) Ana Margarida Advinha Psicofármacos • Lítio - Bloqueia a libertação de noradrenalina - Usado normalmente na forma de carbonato de lítio - Indicações: * Tratamento e profilaxia da mania, doença bipolar e depressão recorrente * Comportamento agressivo ou automutilante Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Défice Cognitivo Ligeiro - Queixas individuais e familiares subjetivas - Dificuldade em atividades complexas - Pode existir ou não comprometimento noutros componentes cognitivos além da memória - Sem alterações nas atividades (básicas) instrumentais da vida diária - Pode progredir para demência Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Demência - Múltiplos défices cognitivos que envolvem perda de memória - Diminuição da capacidade funcional * Doença de Alzheimer * Demência vascular * Demência dos corpos de Lewis (Lewy, Levy) * Demência frontotemporal * Doença de Creutzfeldt-Jakob * Hidrocefalia de pressão normal * Demência no estado avançado da doença de Parkinson Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Demência - Terapêutica Não Farmacológica * Apoio a doentes e cuidadores * Intervenções psicoeducacionais * Atividade física adaptada * Terapia ocupacional Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer A. Prevenir a doença e atrasar a sua progressão - Nenhum medicamento demonstrou (ainda) eficácia na prevenção/estabilização - Medicamentos utilizados permitem corrigir os desequilíbrios - Menos eficazes na fase inicial da doença - Têm efeito temporário Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer B. Tratar os sintomas primários (cognitivos) - Inibidores das acetilcolinesterases * Donezepilo, rivastigmina e galantamina - Antagonistas dos recetores glutamatérgicos (NMDA) * Memantina Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer C. Tratar os sintomas secundários (comportamentais e psiquiátricos) - Fatores desencadeantes * Mudança de ambiente * Novas doenças * Trocas de cuidador * Novos medicamentos Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer C. Tratar os sintomas secundários (comportamentais e psiquiátricos) - Depressão * ISRS (fluoxetina, paroxetina, reboxetina) * Melhoria da instabilidade, inquietude, ansiedade, medos e episódios de confusão - Fluoxetina (toma matinal) – pode causar anorexia - Paroxetina – administrada a doentes mais ansiosos - Reboxetina – pode ser útil em doente apáticos Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer C. Tratar os sintomas secundários (comportamentais e psiquiátricos) - Insónia * Benzodiazepinas com perfil hipnótico durante um período de tempo limitado - Agitação psicomotora * Neuroléticos (atípicos – risperidona, clozapina ou olanzapina) * Benzodiazepinas: doses baixas e divididas ao longo do dia Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Inibidores da acetilcolinesterase * Integridade do sistema colinérgico - Fundamental para o funcionamento dos processos mnésicos - Gravemente perturbada nas doentes com Alzheimer * Aumentam a eficiência da neurotransmissão * Efeito benéfico na função cognitiva de doentes numa fase inicial ou moderada * Doentes que respondem à sua utilização demonstram melhoria funcional Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Inibidores da acetilcolinesterase * Efeitos secundários (entre outros) - Cefaleias, dores generalizadas, fadiga e cãibras - Náuseas, vómitos e anorexias - Insónia, tonturas e depressão * A terapêutica não deve ser suspensa bruscamente pelo risco de causar uma deterioração da função cognitiva Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Inibidores da acetilcolinesterase * Donezepilo - Administrado numa dose única diária (sem titulação) à noite (em caso de insónia, administrar de manhã) - Com ou sem alimentos - 5mg/dia durante 1 mês (máximo 10mg/dia) Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Inibidores da acetilcolinesterase * Rivastigmina - Administrada 2x/dia, com as refeições da manhã e da noite - Aumento gradual da dose - 1,5mg 2x/dia durante pelo menos 2 semanas (dose máxima recomendada: 6mg 2x/dia) Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Inibidores da acetilcolinesterase * Galantamina - Administrada 2x/dia, com as refeições da manhã e da noite - Aumento gradual da dose - Ingestão adequada de líquidos durante o tratamento - 4mg 2x/dia durante 4 semanas (dose máxima recomendada: 12mg 2x/dia) Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer Tratamento dos sintomas primários - Antagonistas dos recetores glutamatérgicos (NMDA) * Memantina - Administrada 1x/dia, sempre à mesma hora - Com ou sem alimento - Ingestão adequada de líquidos durante o tratamento - 5mg 1x/dia com aumento semanal de 5mg até dose de manutenção (dose máxima recomendada: 20mg 2x/dia) - Pode provocar agitação, delíriose alucinações Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Alzheimer - Terapêutica Farmacológica – Titulação das doses * Donezepilo (5mg/dia) – titulação 4 semanas – 10mg/dia * Galantamina (4mg/ 2xdia) – titulação 4 semanas – 12mg/ 2xdia * Rivastigmina (1,5mg/ 2xdia) – titulação 4 semanas – 6mg/ 2xdia * Rivastigmina (transdérmico) (4,6mg/dia) – titulação 4 semanas – 9,5mg/dia * Memantina (5mg/dia) – titulação 1 semana – 10mg/ 2xdia Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Parkinson - Tratamento * Controlo dos sintomas característicos do síndrome parkinsónico (tremor, rigidez, bradicinesia) * Controlo das complicações que surgem no contexto do tratamento com levodopa (flutuações da resposta motora, movimentos involuntários) * Prevenção/ retardamento do aparecimento das complicações anteriores Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Parkinson - Terapêutica Farmacológica – Titulação das doses * Percursores da dopamina Levodopa (200 – 2000mg/dia) – associação com carbidopa ou benzerazida Carbidopa (25 – 75mg/dia) Amantadina (200 – 400mg/dia) * Agonistas da dopamina Bromocriptina (15 – 90mg/dia) – Tratamento sintomático Ropinirol (2 – 24mg/dia) – Monoterapia ou adjuvante - Duração de ação após dose única – maior que a da levodopa Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Parkinson - Tratamento * Levodopa - Percursor metabólico da dopamina - Uso isolado limitado pelo seu espetro de reações adversas - Associação com um inibidor da descarboxilase (carbidopa ou benzerazida) - Utilização crónica associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Parkinson - Tratamento * Levodopa - Partir/dissolver em pequeno volume de água (nunca leite) - Administrar fora das refeições - Evitar a ingestão de refeições de elevado teor proteico - Utilizar domperidona (10-20mg 3x/dia) - Evitar a administração de doses elevadas de vitamina C e B6 - Melhor absorção intestinal da levodopa Ana Margarida Advinha Compromisso Cognitivo Doença de Parkinson - Terapêutica Farmacológica – Titulação das doses * Inibidores da catecol-O-metil-transferase (COMT) Entacapona (200 – 2000mg/dia) Normalmente em associação com a levodopa * Inibidores seletivos na monoaminoxidase tipo B (IMAO) Selegilina (5 – 10mg/dia) Rasagilina (0,5 – 1mg/dia) * Anticolinérgicos – quando há predomínio de tremor Biperideno (1 – 12mg/ 2xdia) Tri-hexifenidilo (1mg/dia e em manutenção 2 – 15mg/dia) Ana Margarida Advinha Farmacologia e Terapêutica Próxima Aula TP 1 Ana Margarida Advinha Casos Práticos Depressão e Parkinson
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