Pedido de Liberdade Provisória e Nulidade da Prisão em Flagrante

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SANTIAGO MAIA DE ARAÚJO MARQUES 
ADVOGADO 
 
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ALEGAÇÕES 
 Preliminarmente, a defesa reitera o pedido de liberdade provisória, 
com base nas fundamentações já expostas e na colaboração do acusado na presente 
AIJ, através de sua confissão, não faltando com a verdade. 
 Conforme a violação da integridade física e moral do acusado na 
prisão em flagrante, e desrespeito aos princípios da Constituição Federal em seus 
incisos do Artigo Зº, requer-se a NULIDADE da prisão em flagrante e demais atos 
posteriores que restaram contaminados. Sendo sua absolvição, o melhor caminho 
a seguir, do contrário, a condenação do acusado só legitima as agressões e atos 
ilegais previstos na Lei de Abuso de autoridade. Deixando não somente o acusado 
a mercê da arbitrariedade e agressões desses agentes, mas também toda sociedade. 
E neste seguimento, requer ainda que o MP como fiscal da Lei, em suas atribuições 
legais previstas na Constituição, que seja aberta a investigação desses agentes e a 
devida penalização. 
 Porém, mesmo frente às claras nulidades processuais e as violações 
constitucionais, Vossa Excelência não entender ser o certo. A defesa requer com 
base no §Гº do artigo ДЛ do Código Penal, que o acusado não responda pela 
majorante, inciso I, §Дº do artigo ГЗЙ do Código Penal, vez que o mesmo não 
portava arma, sendo nítido sua menor participação. Requer ainda a aplicação das 
atenuantes do artigo ИЗ, alínea “b” e “d”, e artigo ИИ, todos do Código Penal. Sendo-
os justo e correto, principalmente sua absolvição.