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Métodos Contraceptivos Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, a camisinha, por exemplo, protege de doenças sexualmente transmissíveis. Para os homens o método mais fácil é a camisinha, usada também como proteção de DST (doenças sexualmente transmissíveis). Como segunda opção temos também a vasectomia, uma pequena cirurgia na qual é cortado o canal que leva os espermatozoides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma (líquido) masculino. Após a vasectomia, a ejaculação continua normal, só que ocorrerá sem a presença de espermatozoides. Para as mulheres temos variedades de métodos contraceptivos, entre eles, anel vaginal, injetáveis, adesivo, implante, DIU de cobre ou hormonal, diafragma, camisinha feminina, pílula anticoncepcional. Anel vaginal Feito de etilenovinilacetato, uma espécie de silicone, o anel combina os dois tipos de hormônio, que vão sendo liberados gradativamente. São 3 semanas de uso e uma de pausa. Ele deve ser inserido na vagina pela própria mulher, por isso exige autoconhecimento sobre o corpo. Não interfere nas relações sexuais e tem baixa incidência de efeitos colaterais. Injetáveis O tipo mensal leva estrogênio e progestagênio. Já o trimestral só tem progesterona sintética. Essa última pode causar irregularidade do ciclo e inchaço. Ambas são injeções intramusculares aplicadas no braço ou nas nádegas. Adesivo Devem ser colados na pele semanalmente durante 21 dias, perto do abdômen, coxa, nádegas ou costas. As doses de estrogênio e progestagênio são liberadas aos poucos. Eles são eficazes e fáceis de usar, mas algumas mulheres se incomodam com a possibilidade de se desprender. Injetáveis O bastonete do tamanho de um fósforo é inserido logo abaixo da pele do braço - no consultório e com anestesia local. Também vai liberando pequenas doses de progestagênio na circulação. Pode interromper a menstruação, mas em 30% dos casos leva a sangramentos irregulares. Sua vida útil é de até três anos. DIU de cobre O dispositivo é colocado no útero por um especialista e dura até cinco anos. Seu trunfo é tornar o útero um ambiente hostil aos espermatozoides, dificultando a movimentação deles em direção ao óvulo. Além de o cobre ser um espermicida, o contato do dispositivo com o endométrio gera um pequeno processo inflamatório que impede que o óvulo grude ali, caso seja fecundado. DIU com hormonio Como a versão de cobre, é uma estrutura inserida no útero pelo médico. Dificulta a movimentação dos espermatozoides e libera hormônio progestagênico, que inibe o crescimento do endométrio. Não tem estrogênio e traz bons resultados em caso de endometriose. Diafragma É um anel flexível, coberto por uma fina membrana de borracha. Introduzido na cavidade vaginal, forma uma espécie de tampa protetora do colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozoides. Usado com espermicida, deve ser introduzido entre 15 e 30 minutos antes da relação, e retirado de 6 a 8 horas depois Camisinha feminina Assim como a versão masculina, previne contra doenças sexualmente transmissíveis. Deve ser introduzida de forma semelhante ao diafragma e retirada após a relação.É o método mais eficiente para se proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis. Mas, um aviso: se essa for a única estratégia do casal para evitar uma gravidez, o uso correto é imprescindível - ou seja, colocar antes da relação, e não depois que a penetração já ocorreu. Usada da maneira certa, ela tem índice de falha de duas gestações em 100 mulheres por ano. Na prática, os descuidos fazem esse número pular para 16. Pílula anticoncepcional É a tática anti-gravidez mais utilizada em todo o mundo. Combinada ou somente de progestagênio, é a única a passar pelo estômago e pelo fígado antes da cair na corrente sanguínea - os hormônios sempre passam pelo fígado, mas neste caso isso ocorre duas vezes. Esse processo deve ser levado em conta por quem sofre com problemas gastrointestinais ou hepáticos. Referencias: https://saude.abril.com.br/medicina/conheca-metodos-anticoncepcionais/
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