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Universidade Federal Fluminense Práticas Educativas II Aluno: Lucas Pontes Correia Poses Matrícula: 115089009 Resenha sobre o texto A Ditadura Civil-Militar em sala de aula: Desafios e compromissos com o resgate da história recente da memória de Alessandra Gasparotto e Enrique Serra Padrós. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No texto A Ditadura Civil-Militar em sala de aula: Desafios e compromissos com o resgate da história recente e da memória de Alessandra Gasparotto e Enrique Serra Padrós abordam os desafios encontrados na sala e no atual sistema educacional brasileiro no trabalho com a temática do tempo presente na escola, mais especificamente a ditadura civil-militar. Nesse artigo, os autores começam contextualizando as dificuldades de se pensar história presente, no âmbito da própria produção, como a falta de fontes ou até mesmo a falta da distancia do historiador do objeto pode atrapalhar na concepção da mesma. Além disso, da própria discussão do problema em você se debruça sobre um objeto sem que o recente interfira diretamente em suas paixões, causando um certo divisionismo. E justamente nessa discussão, os autores inserem o professor e o próprio conteúdo recente, como a recente ditadura-civil militar instaurada no Brasil. Para eles, faltam preparo desses profissionais para a abordagem do assunto em sala de aula, e além disso de como trabalha-lo em sala de aula, reflexo de várias coisas. Umas delas é o “descaso” com o assunto nos currículos escolares, o que acorrenta o professor a dar o assunto pretendido por eles, além da falta de tempo para a abordagem do assunto com propriedade. Além disso, o próprio silencio institucional afeta a produção do conhecimento sobre o assunto, com a falta de fontes que contemplem o historiador, reflexo da discussão sobre a abordagem da historia do tempo presente na escola. Assim, o artigo propõe que o professor pode trabalhar historia recente relacionando com a memoria social e coletiva em sala de aula, procurando inserir outros sujeitos sociais no conteúdo, afim de trazer de volta o protagonismo do próprio assunto na aula, dando voz aos sujeitos esquecidos e trabalhando um tema tão pouco trabalhado e discutido e de extrema importância para a educação. O trabalho com essa memória auxilia a gerar consciência histórica, o que ajuda a prevenir a sociedade de regimes totalmente autoritário, por exemplo. E um exercício que o professor sempre se mantenha informado – em fontes confiáveis -, para assim trabalhar essa problematização com o cotidiano. O artigo é de extrema importância para quem deseja ter uma visão melhor sobre a história do Tempo Presente, porém ainda com o receio de trabalha-la em sala de aula. Os autores mostram, focando num período de extrema importância da historia do Brasil e que é pouco falado, como é importante justamente expor essa realidade da época, porém com suas dificuldades, como por exemplo a crítica em parcialidade no discurso. Outro ponto interessante, é de se pensar, como prevê a PNDH e nas PCN’s, a questão dos direitos humanos na educação. A escola, como produtora de conhecimento, tem como uma grande aliada a história recente como ferramenta para difusão dessa educação, principalmente na questão da ditadura-civil militar instaurada na segunda metade do século passado e que ainda hoje responde por crimes justamente de violação de direitos humanos. GASPAROTTO, Alexandre e PADRÓS, Enrique Serra “A Ditadura Civil-Militar em sala de aula: Desafios e compromissos com o resgate da história recente da memória”
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