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Introdução ao Direito
História do Direito (Breves Comentários)
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CONSIDERAÇÕES INICIAS – como qualquer atividade humana, o Direito não pode ignorar o tempo, entendendo-se que o Direito é fruto da história.
O CONTEXTO HISTÓRICO – O direito se revela na historia. Por meio dela é que se entende que variados fenômenos foram chamados por direito, nos tempos mais diversos, podendo a partir daí estabelecer as semelhanças e diferenças entre eles.
A História do Direito 
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O CÓDIGO DE HAMURABI
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O DIREITO ANTES DA ESCRITA – nem toda norma é escrita, e antes da escrita, as regras acompanhavam as lendas e tradições orais, impregnadas de religiosidade. 
ANTIGUIDADE – a base do Direito situa-se em Roma, embora nas áreas do Irã e Iraque se encontrou um conjunto de 282 artigos (Código de Hamurabi). Os gregos contribuíram para a Ciência Política. 
A História do Direito 
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O DIREITO ROMANO
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CORPUS IURIS CIVILIS - CÓDIGO JUSTINIANO
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CONOTAÇÃO DO DIREITO NA ANTIGUIDADE
Diké – (deusa grega da Justiça) – significava os ‘limites às terras de um homem’. O poder de estabelecer o equilíbrio social.
Ordem sagrada – era considerado um fenômeno de caráter religioso e místico.
Forma Cultural Sagrada – era considerado o exercício de uma atividade ética, a prudência, virtude moral do equilíbrio e ponderação nos atos de julgar.
História do Direito 
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O DIREITO ROMANO
Fonte de herança para os Estados de direito ocidental, e é entendido como um conjunto de princípios que regeram a sociedade romana em diversas épocas, desde sua origem até a morte de Justiniano.
Comparada a outras sociedades antigas, Roma conheceu mais figuras incipientes de transações jurídicas que as demais (comércio). 
História do Direito 
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. FASES E DIVISÃO DO DIREITO ROMANO: 
Período Régio 754 a 510 a.C.: 
1.o direito apresenta-se de uma forma primitiva, 
2.o Direito sagrado está estreitamente ligado ao Direito humano, 
3.as regras costumeiras ficavam a cargo da família (pater famílias é o juiz). 
História do Direito 
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Período da Republica - 510 a 27 a.C. – 
1.pela primeira vez se encontra o Direito escrito. 
2. Destaque para a Lei das XII Tábuas, donde se encontra disposições às ações civis, Direito de Família, Sucessão, Pátrio Poder, Propriedade, crimes). 
História do Direito 
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Período do Principado - 27 a.C a 284 d.C :
1.o magistrado primeiro é o príncipe, 
2.as fontes do Direito foram numerosas, 
3.criação da escola clássica do Direito). 
Período da Monarquia Absoluta - 284 d.C a 565 d.C:
1.as constituições imperiais passam a ser a única fonte do Direito). 
História do Direito 
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EVOLUÇÃO INTERNA DO DIREITO ROMANO – 
a) Sistema do Ius Civile (o Direito era dirigido ao grupo, às gentes e às famílias, cuja reunião forma a cidade – o Direito da cidade é o direito próprio do cidadão romano, que convinha a uma cidade de estreito confins). 
b) Sistema do Ius Gentium (trata-se de um direito sem formas, praticado por todas as nações estrangeiras – Roma passa a ser o centro da atividade comercial – expressa um direito internacional, mas, não fez desaparecer o Ius Civile).
História do Direito 
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O DIREITO ESCRITO ROMANO
. Código - compilou todas as Constituições - é dividido em 12 livros, subdivididos em títulos (fontes do direito – processo – direito privado – direito penal – direito administrativo e fiscal). 
. Digesto – continha os comentários dos grandes juristas romanos – divide-se em 50 livros, subdividos em títulos – compilava jurisprudências;
História do Direito 
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. Institutas – são um breve manual de estudo destinadas ao ensino – são expostas noções gerais, definições e classificações. 
. Novelas – (chamadas de autênticas) são novas Constituições, que contém reformas fundamentais para o Código (no direito hereditário e no direito patrimonial).
História do Direito 
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O DIREITO NA GRÉCIA 
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O MUNDO GREGO – 
A princípio, trata-se de um direito essencialmente consuetudinário, ritualístico, fundado no culto aos antepassados e desenvolvido no seio da própria família. 
- A Essência do Direito Natural – a idéia embrionária do direito natural foi deflagrada pelos gregos que desenvolveram também a consciência da existência de uma lei eterna, imutável, a reger o homem indistintamente
História do Direito 
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O Constitucionalismo - é creditado aos gregos o mérito de terem contribuído para o florescimento de uma noção preliminar de constitucionalismo.
Nota: Destaque para a Cidade de Atenas, onde os cidadãos, por serem mais politizados, acabavam possuindo uma experiência mais apurada da condução da vida pública.
História do Direito 
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- O PROCESSO LEGISLATIVO: 
Destaque - As Leis de Drácon (621 a. C.) em Atenas = põem fim à solidariedade familiar. 
1. Objetivo: abolir a justiça familiar: a cidade tem a competência de decidir e manter a paz. 
2. Drácon - incumbido pelos atenienses de preparar um código de leis escritas (até então eram orais) - elaborou um rígido código de leis baseado nas normas tradicionais arbitradas pelos juízes. O Código durou até a época de Sólon.
História do Direito 
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Leis de Sólon (594-3 a. C.): 
1. proibiu a hipoteca da terra e a escravidão por endividamento 
2. dividiu a sociedade pelo critério censitário (pela renda anual) 
3. criou o tribunal de justiça - limitou o poder paterno (o filho maior se torna autônomo); 
4. as mulheres continuam sob a tutela dos pais e maridos, mas têm uma grande liberdade de ir e vir (inclusive freqüentam escolas) 
5. modificou o Código de Leis de Drácon.
História do Direito 
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- O Direito Internacional - Na Grécia Antiga surgem os elementos políticos providenciais que lutam pelo estabelecimento de uma tradição de base consuetudinária no terreno das relações internacionais.
A soberania de cada cidade-estado contribuiu favoravelmente para a gradual construção de um efeito ideal internacionalista entre os gregos.
História do Direito 
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IDADE MÉDIA 
O mundo antigo e o mundo medieval não conheceram estruturas jurídicas como as modernas. 
A partir do século XII o direito passou a ser estudado nas universidades, instituições recentemente criadas que não estavam dependentes das escolas dos mosteiros.
A força física, a violência bruta, a guerra, a tradição, a religião, os mitos, a posse direta da terra, são eles que fazem o papel daquilo que modernamente é chamado por direito. 
O Declínio do Império Romano – a herança espiritual e política de Roma passou para a Igreja Cristã.
História do Direito 
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- Direito Penal comum – nesse período vigorou, constituído pelo Direito Romano, O Direito Canônico e o Germânico. O primeiro prevaleceu, ao longo dos tempos, sobre os seus concorrentes. 
NOTA: cabe destacar sobre a grande influência da religião sobre as questões temporais, principalmente sobre a justiça criminal.
História do Direito 
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O Direito Romano – continuou a ser aplicado aos romanos, enquanto que o Direito Germânico para os invasores bárbaros. Nas regiões romanizadas, o direito Romano suplanta o Germânico.
O Direito Germânico – era basicamente consuetudinário e ritualístico, englobando uma série de povos com costumes semelhantes, num regime tribal com tradições distintas.
O Direito Canônico - é o nome dado ao direito da Igreja Católica, derivado de ‘cânon’ que significa regra. Era um direito escrito. A fonte do Direito Canônico é o Ius Divinum (conjunto de regras extraídas da Bíblia, dos costumes do do Direito Romano). 
História do Direito 
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O DIREITO CANÔNICO
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IDADE MODERNA 
Aspectos Relevantes - A Idade Moderna foi um período da história que compreende os séculos XV até XVIII e teve grande importância para a formação do cenário mundial. 
O Iluminismo, o Renascimento, a descoberta do continente e outras grandes mudanças no mundo estão inseridas no contexto da Idade Moderna.
Dá-se inicio, então, a uma estrutura econômica de tipo capitalista. 
História do Direito 
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ILUMINISMO - A Busca pelo Saber e a Liberdade de Pensamento
Movimento cultural de elite de intelectuais
do século XVIII na Europa que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio
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A REFORMA PROTESTANTE – Martinho Lutero
Movimento reformista cristão do  século XVI, que protestou contra diversos pontos da doutrina de Igreja Católica Romana, propondo reforma no catolicismo romano.
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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Exploração do trabalho infantil, as super jornadas de trabalho
Conjunto de mudanças tecnológicas com impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
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DO CONTRATO SOCIAL - O iluminismo no Direito
Contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante.
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IDADE MODERNA 
Contrato Social - para Rousseau é um acordo entre indivíduos para se criar uma Sociedade, e só então um Estado, isto é, o Contrato é um Pacto de associação, não de submissão.
O direito do mais forte - para Rousseau ceder à força constitui ato de necessidade, não de vontade; quando muito, ato de prudência. Em que sentido poderá representar um dever?, ou seja, a força difere do direito porque pode se impor, mas não obrigar.
História do Direito 
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Estado Moderno - nesse período surge pela primeira vez uma organização do tipo capitalista, com características de Estado Moderno, que unifica os territórios feudais e começa a criar legislações, com poderes para decidir sobre os conflitos sociais.
Atividade Mercantil - suas ferramentas institucionais serão a base do moderno direito.
História do Direito
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IDADE CONTEMPORÂNEA 
Aspectos Relevantes - se iniciou com a revolução Francesa, em 1789. 
A aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que enumerava os direitos inerentes a todo homem, independente de seu país, religião, classe social, gênero sexual etc., como os direitos à liberdade, à propriedade, à expressão de pensamentos, a não ser preso sem justificativa legal etc.
História do Direito 
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A REVOLUÇÃO FRANCESA
Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.
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CÓDIGO NAPOLEÔNICO – Código Civil Francês
Título Preliminar: Da publicação, dos efeitos e da aplicação das leis em geral (artigos 1 a 6);
Livro Primeiro: Das pessoas (artigos 7 a 515);
Livro Segundo: Dos bens e das diferentes modificações da propriedade (artigos 516 a 710);
Livro Terceiro: Dos diferentes modos de adquirir a propriedade (artigo 711 a 2302)
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Declaração Universal dos Direitos Humanos
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades...
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IDADE CONTEMPORÂNEA 
Código Napoleônico (1804) - outorgado por Napoleão, tinha como objetivos:
1. Acabar com os privilégios feudais, pondo em prática o ideal de igualdade da revolução Francesa. 
2. Reformar o sistema legal francês de acordo com os princípios da revolução Francesa.
3. Abordar questões de direito civil (registro civil ou a propriedade) 
História do Direito 
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IDADE CONTEMPORÂNEA 
O Código Inovador – A criação do casamento civil, que passava a existir conjuntamente com o casamento religioso. Tal medida tinha por objetivo diminuir o poder da igreja Católica sobre a sociedade. 
Com a expansão do império Napoleônico sobre a Europa, o código foi introduzido nos países conquistados e acabou influenciando decisivamente os códigos de vários países no mundo, mesmo após a derrota de Napoleão.
História do Direito 
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IDADE CONTEMPORÂNEA 
Japão (1868) - início a era Meiji japonesa, o tradicional direito japonês, de influência confucionista e baseado nos costumes, passou a adotar códigos legais nos moldes ocidentais.
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) - inspirada na declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão francesa de 1789. 
Sem eficácia jurídica obrigatória, tornou-se uma importante referência ética mundial. 
A declaração foi influenciada pelas atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial recém-finalizada
História do Direito 
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IDADE CONTEMPORÂNEA 
Conflitos na Interpretação do Direito e sua Adequação ao Caso Concreto (1949) - o jurista estadunidense Lon Fuller escreveu uma pequena obra intitulada O caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean explorers). 
História do Direito 
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O Direito Penal praticado no Brasil Colônia
 Não havia presunção de inocência. Era inspirado no processo inquisitivo e as penas eram desproporcionais.
 A via tormentosa ( tortura) era meio lícito e válido para a obtenção de provas.
 A confissão era suficiente para a condenação.
 Não havia contraditório nem ampla defesa.
 Havia penas de morte e por enforcamento
História do Direito no Brasil 
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Estruturação do Judiciário Brasileiro - após o descobrimento, ocorreu com a instalação, com Tomé de Souza, de um Governo-Geral no Brasil, em 1549, uma vez que trouxe consigo o Desembargador Pero Borges para desempenhar a função de Ouvidor-Geral, encarregando-se da administração da Justiça. 
As leis, decretos, alvarás e resoluções, que aqui eram cumpridas, eram todas expedidas pela corte de Portugal, situação que perdurou até 25 de abril de 1821 quando passou a vigorar a legislação editada por D. Pedro, o Príncipe Regente.
História do Direito no Brasil 
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Brasil Império
Os estudantes dos cursos jurídicos deveriam se formar em Portugal, já que no Brasil ainda não existia universidade. 
Com a independência política fez-se necessário a criação dos cursos jurídicos no Brasil, para fundamentar a base do estado recém criado, formar um pensamento nacional e um quadro jurídico-estatal independente de Portugal. 
Faculdades de Direito - em 11 de agosto de 1827 foram criadas duas Faculdades de Direito, uma em São Paulo e outra em Olinda.
 “Seriam o viveiro das novas gerações de advogados, juristas e políticos, substituindo a anterior que se formara na Universidade de Coimbra” (Alberto Venâncio Filho)
História do Direito no Brasil 
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A REPUBLICA E OS BACHARÈIS (1889- até hoje)
A supremacia dos Advogados e bacharéis na história política nacional está bem identificada na maioria dos Presidentes da República, egressos das Faculdades de Direito, a partir da proclamação de 15 de novembro de 1889, a saber: Prudente de Morais (1894-1898); Campos Sales (1898-1902); Rodrigues Alves (1902-1906); Afonso Pena (1906-1909); Nilo Peçanha (1909-1910); Venceslau Brás (1914-1918); Delfim Moreira (1918-1919); Epitácio Pessoa (1919-1922); Arthur Bernardes (1922-1926); Washington Luiz (1926-1930); Júlio Prestes (01.03.1930 a 01.03.1930), Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954); 
História do Direito no Brasil 
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José Linhares (1914-1946); Café Filho (1954-1955), (que não concluiu o curso, mas exerceu a Advocacia, após exame no tribunal de justiça de Natal); Carlos Luz (9/11 a 11/11 de 1955); Nereu Ramos (1955); Jânio Quadros (31/01 a 25/08/1961); João Goulart (1961-1964); Raniere Mazzilli (2/04 a 15/04/1964); Tancredo Neves (eleito em 15/01/85, mas faleceu em 21/04/85) e José Sarney (1985-1990), além de Michael Temer (2016-até a presente data).
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Ditadura Militar e a luta pela Democracia
Observou Maria Helena Moreira Alves que o advogado tinha de acordar e ler o Diário Oficial da União antes de ir trabalhar, para ver se novas leis haviam sido promulgadas à noite, ou se outras haviam sido revogadas por decreto. Demonstrando assim que o regime militar era um obstáculo para o exercício pleno da advocacia. 
 
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A Ditadura Militar e a Advocacia
"O advogado
só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de todo o gênero que se dedicam a opressão pelo poder. Não há como não reconhecer a vocação da advocacia: vocação para a liberdade, para a democracia, para a legalidade” (Sobral Pinto)
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Ditadura Militar e a luta pela Democracia
Advogados que defendiam presos políticos ou ousavam investigar as atividades do sistema repressivo, freqüentemente se tornavam, eles próprios, alvos de repressão. 
Então os advogados começaram a valer-se da OAB para pressionar o Governo Federal, a fim de restabelecer o Estado de Direito. 
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Declaração Universal dos Direitos Humanos
"O advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de todo o gênero que se dedicam a opressão pelo poder. Não há como não reconhecer a vocação da advocacia: vocação para a liberdade, para a democracia, para a legalidade” (Sobral Pinto)
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NOVA REPUBLICA (Desde 1985)
A OAB desempenha papel fundamental auxiliador ao poder judiciário, na fiscalização e cooperação do funcionamento da justiça. 
Uma das preocupações da Ordem atualmente reside no crescimento desenfreado de cursos jurídicos por todo o país e sua consequente má formação dos novos bacharéis. 
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NOVA REPUBLICA (Desde 1985)
Na década de 70, preocupada em minimizar os efeitos da proliferação dos cursos, com o nível do ensino jurídico e em manter o controle sobre o mercado profissional, instituiu o Exame de Ordem como condição indispensável para o exercício da profissão de advogado.
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