Buscar

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
1
Avaliação de Impactos 
Ambientais e Licenciamento
Professor Carlos Favoreto
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
2
SUMÁRIO
Introdução 3
Conceitos e Definições 3
Objetivos da Avaliação de Impactos Ambientais 3
Histórico 4
Legislação Pertinente ao processo de AIA 4
Principais Leis 4
Licenciamento Ambiental 5
Diferentes papéis dos agentes sociais no processo de AIA 11
Métodos de Avaliação de Impactos Ambientais 11
Principais técnicas de apoio à realização do AIA 11
Síntese e comparação dos Principais Tipos de Métodos de AIA 11
Exemplos de Instrumentos de Gestão Ambiental onde se aplicam a AIA 17
Estudo de Impacto Ambiental 18
Introdução 19
Etapas Básicas na elaboração de um EIA 19
Audiência Pública ( Resolução CONAMA 09/87) 20
RCA 21
PRAD 21
Plano de Manejo Ambiental Introdução 21
Fases de Realização 22
Organização do Trabalho 22
Auditoria Ambiental 23
Análise de Risco Ambiental 25
Recomendações práticas para uma Avaliação de Impactos ambientais de sucesso 26
Bibliografia Recomendada 26
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
3
INTRODUÇÃO
Conceitos e Definições
Impacto Ambiental:
“Considera-se Impacto Ambiental toda alteração nas 
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio am-
biente, causada por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas, que direta ou indire-
tamente, afetem a segurança e o bem-estar da popula-
ção; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condi-
ções estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade 
dos recursos ambientais” (artigo 1º. Resolução CONAMA 
001/86).
Fator Ambiental:
Todo e qualquer elemento constituinte do ecossistema 
capaz de transacionar matéria e energia com outros com-
ponentes do ecossistema como um todo.
Área de Influência: 
Consiste no conjunto de áreas que sofrerão impactos 
diretos e indiretos decorrentes da manifestação de ativida-
des transformadoras existentes e previstas, sobre as quais 
serão desenvolvidos os estudos.
Objetivos da Avaliação de Impactos 
Ambientais
Objetivo: A Avaliação Ambiental é um instrumento de 
Política Nacional do Meio Ambiente, cuja implementação, 
sem dúvida, implica livre acesso às informações sobre o 
empreendimento em estudo, quanto ao envolvimento e à 
participação da comunidade nas decisões governamentais.
Assim sendo, basicamente a AIA tem por objetivo:
- Subsidiar a decisão do órgão público como instrumento 
de gestão ambiental, visando a racionalização das ações 
antrópicas sobre o meio ambiente;
- Acompanhar e monitorar os efeitos dos impactos 
ambientais decorrentes da construção e/ou operação de 
uma atividade antrópica, conforme diretrizes estabelecidas 
nos estudos ambientais utilizados.
Para obter tais objetivos, a AIA se apóia em suas 
funções específicas:
→ Conhecimento – possibilita o pleno e profundo co-
nhecimento dos dados sobre os sistemas naturais.
→ Racionalização – com caráter interativo e multidis-
ciplinar, fornece uma análise global do assunto es-
tudado.
→ Flexibilidade – a diversidade de seus meios e mé-
todos faz com que as medidas de controle (preven-
tivas e corretivas) sejam ajustadas a cada assunto 
estudado.
Restrições hoje enfretada pela implementação da AIA
Em nível técnico:
- Ausência de técnica específica para a análise dos im-
pactos ambientais;
- Pouca ênfase na abordagem evolutiva dos ecossiste-
mas;
- Estudo fortemente baseado em dados secundários
- Excessiva importação de valores e normas;
- Pequena divulgação da AIA nos setores educacionais;
- Informação altamente técnica e dirigida a um público 
seleto;
- Pouca ênfase na prevenção e análise de risco dos 
processos;
- Falta de entrosamento entre os componentes da equi-
pe técnica.
- Em nível de conscientização:
- Audiências Públicas burocráticas;
- Pouca divulgação de informações para os grupos 
afetados;
- Falta de alternativas ao projeto proposto;
- Falta de conhecimento para interpretar informações 
técnicas.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
4
Em nível de Instituição:
- Forte burocracia que retarda o andamento dos tra-
balhos;
- Quadro reduzido de técnicos para analisar os proces-
sos;
- Falta de integração da AIA com o Planejamento Am-
biental;
- Deficiência de recursos financeiros dos órgãos fisca-
lizadores.
Histórico
- AIA no Mundo
AIA começou no Mundo em 1969 no EUA, quando pres-
sões da sociedade civil (população) o governo americano 
estabeleceu uma política ambiental que obrigava a todos 
(Poder Público e Privado) a realizarem Avaliações Am-
bientais nas áreas onde fossem instalados os novos em-
preendimentos além das Avaliações Técnicas Financeiras 
tradicionais. Tal política se chamou NEPA (National Envi-
ronmental Policy Act).
Os conceitos da NEPA se difundiram para todos os países 
desenvolvidos, principalmente da Europa, culminando em 
1972 na 1ª. Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, 
passando o mundo todo a ter conhecimentos dos preceitos 
sobre desenvolvimento e meio ambiente.
A ONU criou o PNUMA (Programa das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente) que teve como uma das obrigações 
difundirem os conceitos sobre a proteção ambiental versus 
desenvolvimento para países subdesenvolvidos ou do 3º. 
Mundo como na época eram chamados, como Brasil, Índia, 
China, etc. 
- AIA no Brasil
AIA no Brasil começou na década de 70, quando 
Bancos Internacionais (BID) para emprestar dinheiro para 
os países em desenvolvimento exigiram que tais países 
fizessem a AIA para os empreendimentos que fossem ser 
instalados. 
• 1974 – Hidrelétrica de Sobradinho – BA e Hidrelé-
trica de Tucuruí – PA, foram os primeiros projetos 
nacionais realizados com AIA por meio de EIA-RI-
MA;
• 1977 – Criação pela FEEMA do SLAP (Sistema de 
Licenciamento de Atividades Poluidoras) sendo a 
1ª. Norma Descentralizada do País a tratar de AIA 
no Brasil;
• 1981 – Lei 6938/81, que estabeleceu a PNMA (Po-
lítica Nacional do Meio Ambiente) onde descreveu 
AIA como um dos instrumentos dessa Política;
• 1986 – Resolução CONAMA 001/86, fornece o es-
copo básico da AIA transcrito na forma de EIA-RI-
MA;
• 1992 – 2ª. Conferência Mundial sobre o Meio Am-
biente denominada RIO ECO 92;
• A partir dessa data estabeleceu o Conceito Mundial 
sobre o Meio Ambiente denominado Desenvolvi-
mento Sustentável. 
Legislação Pertinente ao processo de AIA
Principais Leis
- Lei 6938/81
- Lei 9605/98
- CONAMA 001/86
- CONAMA 09/87
- CONAMA 237/97
- Constituição Federal – art. 225
- Outras: Leis Orgânicas Municipais; Código de Obras; 
Código Florestal; Instruções e Normas Técnicas Estaduais; 
ABNT; Resolução do CONAMA (Padrões de Qualidade); etc.
- Lei 6938/81 – Estabelece como um dos instrumentos 
da Política Nacional do Meio Ambiente a avaliação de 
impacto ambiental de atividades efetivas ou potencialmente 
poluidoras, em seu artigo 9º.
- Resolução CONAMA 001/86 – Estabelece a exigência 
de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e 
seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 
para atividades poluidoras selecionadas. Essa resolução 
fornece o escopo básico de um EIA/RIMA.
- Resolução CONAMA 009/87 – Dispõe sobre audiência 
pública nos projetos submetidos à avaliação de impacto 
ambiental. A audiência pública é o instrumento formal de 
participação pública no processo de AIA.
- Constituição Federal/88 art. 225– No parágrafo 1º, 
inciso IV, estabelece como exigência para instalação de 
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
5
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa 
degradação do meio ambiente, a elaboração do estudo 
prévio de impacto ambiental.
Licenciamento Ambiental
Atividades ou Empreendimentos Sujeitos ao Licencia-
mento Ambiental 
Extração e Tratamento de Minerais
n pesquisa mineral com guia de utilização;
n lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem 
beneficiamento;
n lavra subterrânea com ou sem beneficiamento;
n lavra garimpeira;
n perfuração de poços e produção de petróleo e gás 
natural.
Indústria de Produtos Minerais não-metálicos
n beneficiamento de minerais não metálicos, não as-
sociados à extração;
n fabricação e elaboração de produtos minerais não 
metálicos tais como: produção de material cerâmico, 
cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.
Indústria Metalúrgica
n fabricação de aço e de produtos siderúrgicos;
n produção de fundidos de ferro e aço / forjados /
arames / relaminados com ou sem tratamento de 
superfície, inclusive galvanoplastia;
n metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas pri-
márias e secundárias, inclusive ouro;
n produção de laminados / ligas / artefatos de metais 
não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, 
inclusive galvanoplastia;
n relaminação de metais não-ferrosos , inclusive ligas;
n produção de soldas e anodos.
n metalurgia de metais preciosos;
n metalurgia do pó, inclusive peças moldadas;
n fabricação de estruturas metálicas com ou sem tra-
tamento de superfície, inclusive galvanoplastia;
n fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais 
não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, 
inclusive galvanoplastia;
n têmpera e cementação de aço, recozimento de ara-
mes, tratamento de superfície.
Indústria mecânica
n fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios 
e acessórios com e sem tratamento térmico e/ou de 
superfície.
Indústria de material elétrico, eletrônico e co-
municações
n fabricação de pilhas, baterias e outros acumulado-
res;
n fabricação de material elétrico, eletrônico e equipa-
mentos para telecomunicação e informática;
n fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos. 
Indústria de material de transporte
n fabricação e montagem de veículos rodoviários e 
ferroviários, peças e acessórios;
n fabricação e montagem de aeronaves;
n fabricação e reparo de embarcações e estruturas 
flutuantes.
Indústria de madeira
n serraria e desdobramento de madeira;
n preservação de madeira;
n fabricação de chapas, placas de madeira aglomera-
da, prensada e compensada;
n fabricação de estruturas de madeira e de móveis.
Indústria de papel e celulose
n fabricação de celulose e pasta mecânica;
n fabricação de papel e papelão;
n fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, 
cartão e fibra prensada.
Indústria de borracha
n beneficiamento de borracha natural;
n fabricação de câmara de ar e fabricação e recondi-
cionamento de pneumáticos;
n fabricação de laminados e fios de borracha;
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
6
n fabricação de espuma de borracha e de artefatos de 
espuma de borracha , inclusive látex.
Indústria de couros e peles
n secagem e salga de couros e peles;
n curtimento e outras preparações de couros e peles;
n fabricação de artefatos diversos de couros e peles;
n fabricação de cola animal.
Indústria química
n produção de substâncias e fabricação de produtos 
químicos;
n fabricação de produtos derivados do processamento 
de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira;
n fabricação de combustíveis não derivados de petró-
leo;
n produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-ani-
mais/ óleos essenciais vegetais e outros produtos 
da destilação da madeira;
Indústria química
n fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e 
sintéticos e de borracha e látex sintéticos;
n fabricação de pólvora/ explosivos/ detonantes/ mu-
nição para caça-desporto, fósforo de segurança e 
artigos pirotécnicos;
n recuperação e refino de solventes, óleos minerais, 
vegetais e animais;
n fabricação de concentrados aromáticos naturais, ar-
tificiais e sintéticos.
n fabricação de preparados para limpeza e polimento, 
desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas;
n fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, im-
permeabilizantes, solventes e secantes;
n fabricação de fertilizantes e agroquímicos;
n fabricação de produtos farmacêuticos e veteriná-
rios;
n fabricação de sabões, detergentes e velas;
n fabricação de perfumarias e cosméticos;
n produção de álcool etílico, metanol e similares.
Indústria de produtos de matéria plástica
n fabricação de laminados plásticos;
n fabricação de artefatos de material plástico.
Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefa-
tos de tecidos
n beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de ori-
gem animal e sintéticos
n fabricação e acabamento de fios e tecidos
n tingimento, estamparia e outros acabamentos em 
peças do vestuário e artigos diversos de tecidos
n fabricação de calçados e componentes p/ calçados
Indústria de produtos alimentares e bebidas
n beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação 
de produtos alimentares;
n matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas 
e derivados de origem animal;
n fabricação de conservas;
n preparação de pescados e fabricação de conservas 
de pescados;
n preparação , beneficiamento e industrialização de 
leite e derivados;
n fabricação e refinação de açúcar;
Indústria de produtos alimentares e bebidas
n refino / preparação de óleo e gorduras vegetais;
n produção de manteiga, cacau, gorduras de origem 
animal para alimentação;
n fabricação de fermentos e leveduras;
n fabricação de rações balanceadas e de alimentos 
preparados para animais;
n fabricação de vinhos e vinagre;
n fabricação de cervejas, chopes e maltes;
n fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como 
engarrafamento e gaseificação de águas minerais;
n fabricação de bebidas alcoólicas.
Indústria de fumo
n fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras 
atividades de beneficiamento do fumo.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
7
Indústrias diversas
n usinas de produção de concreto;
n usinas de asfalto;
n serviços de galvanoplastia.
Obras civis
n rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos;
n barragens e diques;
n canais para drenagem;
n retificação de curso de água;
n abertura de barras, embocaduras e canais;
n transposição de bacias hidrográficas;
n outras obras de arte.
Serviços de utilidade
n produção de energia termoelétrica;
n transmissão de energia elétrica;
n estações de tratamento de água;
n interceptores, emissários, estação elevatória e tra-
tamento de esgoto sanitário;
n tratamento e destinação de resíduos industriais (lí-
quidos e sólidos);
Serviços de utilidade
n tratamento/disposição de resíduos especiais tais 
como: de agroquímicos e suas embalagens usadas 
e de serviço de saúde, entre outros;
n tratamento e destinação de resíduos sólidos urba-
nos, inclusive aqueles provenientes de fossas;
n dragagem e derrocamentos em corpos d’água;
n recuperação de áreas contaminadas ou degradadas.
Transporte, terminais e depósitos
n transporte de cargas perigosas;
n transporte por dutos;
n marinas, portos e aeroportos;
n terminais de minério, petróleo e derivados e pro-
dutos químicos;
n depósitos de produtos químicos e produtos perigo-
sos.
Turismo
n complexos turísticos e de lazer, inclusive parques 
temáticos e autódromos.Atividades diversas
n parcelamento do solo;
n distrito e pólo industrial.
Atividades agropecuárias
n projeto agrícola;
n criação de animais;
n projetos de assentamentos e de colonização. 
Uso de recursos naturais
n silvicultura;
n exploração econômica da madeira ou lenha e sub-
produtos florestais;
n atividade de manejo de fauna exótica e criadouro 
de fauna silvestre;
n utilização do patrimônio genético natural;
n manejo de recursos aquáticos vivos;
n introdução de espécies exóticas e/ou genetica-
mente modificadas;
n uso da diversidade biológica pela biotecnologia.
Por que devo licenciar minha atividade?
1 – O Licenciamento Ambiental é a base estrutural 
do tratamento das questões ambientais pela empresa. É 
através da Licença que o empreendedor inicia seu contato 
com o órgão ambiental e passa a conhecer suas obrigações 
quanto ao adequado controle ambiental de sua atividade. 
A Licença possui uma lista de restrições ambientais que 
devem ser seguidas pela empresa.
2 – Desde 1981, de acordo com a Lei Federal 6.938/81, 
o Licenciamento Ambiental tornou-se obrigatório em todo 
o território nacional e as atividades efetiva ou potencial-
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
8
mente poluidoras não podem funcionar sem o devido li-
cenciamento. 
Desde então, empresas que funcionam sem a Licença 
Ambiental estão sujeitas às sanções previstas em lei, incluin-
do as punições relacionadas na Lei de Crimes Ambientais, 
instituída em 1998: advertências, multas, embargos, parali-
sação temporária ou definitiva das atividades.
3 – O mercado cada vez mais exige empresas licenciadas 
e que cumpram a legislação ambiental. Além disso os 
órgãos de financiamento e de incentivos governamentais, 
como o BNDES, condicionam a aprovação dos projetos à 
apresentação da Licença Ambiental.
A quem compete conceder o Licenciamento Am-
biental da minha empresa
Atuam os três órgãos ambientais ao lado com diferentes 
responsabilidades nos níveis Federal, Estadual e Municipal.
Na esfera federal, o IBAMA é o responsável pelo licen-
ciamento de atividades desenvolvidas em mais de um es-
tado e daquelas cujos impactos ambientais ultrapassem os 
limites territoriais.
Se este não é o caso de sua empresa, é importante 
saber que a Lei federal 6.938/81 atribuiu aos ESTADOS 
a competência de licenciar as atividades localizadas em 
seus limites regionais. No entanto, os órgãos estaduais, de 
acordo com a Resolução CONAMA 237/97, podem delegar 
esta competência para os MUNICÍPIOS, em casos de 
atividades com impactos ambientais locais.
 
IBAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis órgão federal
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
9
EXEMPLO ÓRGÀO ESTADUAL INEA
Instituto Estadual do Ambiente órgão estadual
 
 
 
EXEMPLO ÓRGÃO MUNICIPAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
órgão municipal
A Lei Federal 6.938/81 institui a Política Nacional de 
Meio Ambiente ao município. 
É importante ressaltar que a Resolução CONAMA 237/97 
determina que o licenciamento deva ser solicitado em uma 
única esfera de ação. Entretanto, o licenciamento ambiental 
exige as manifestações do município, representado pelas 
Secretarias Municipais de Meio Ambiente.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
10
A Licença Ambiental: Conceito e Particularidades
A licença ambiental é o documento, com prazo de validade 
definido, em que o órgão ambiental estabelece regras, 
condições, restrições e medidas de controle ambiental 
a serem seguidas por sua empresa. Entre as principais 
características avaliadas no processo podemos ressaltar: 
o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e 
efluentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos 
e o potencial de riscos de explosões e de incêndios. Ao 
receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os 
compromissos para a manutenção da qualidade ambiental 
do local em que se instala.
Tipos de Licenças Ambientais
O processo de licenciamento ambiental é constituído de 
três tipos de licenças. Cada uma é exigida em uma etapa 
específica do licenciamento. Assim, temos:
n Licença Prévia (LP)
n Licença de Instalação (LI)
n Licença de Operação (LO)
Licença Prévia – LP
É a primeira etapa do licenciamento, em que o órgão 
licenciador avalia a localização e a concepção do empreen-
dimento, atestando a sua viabilidade ambiental e estabele-
cendo os requisitos básicos para as próximas fases.
A LP funciona como um alicerce para a edificação de 
todo o empreendimento. Nesta etapa, são definidos todos 
os aspectos referentes ao controle ambiental da empresa. 
De início, o órgão licenciador determina se a área sugerida 
para a instalação da empresa é tecnicamente adequada. 
Este estudo de viabilidade é baseado no Zoneamento 
Municipal.
Nesta etapa podem ser requeridos estudos ambientais 
complementares, tais como EIA/RIMA e RCA, quando es-
tes forem necessários. O órgão licenciador, com base nes-
tes estudos, define as condições nas quais a atividade de-
verá se enquadrar a fim de cumprir as normas ambientais 
vigentes. O anexo I apresenta uma relação de atividades 
que devem realizar Estudo de Impacto Ambiental durante 
o licenciamento.
Licença de Instalação – LI
Uma vez detalhado o projeto inicial e definidas as 
medidas de proteção ambiental, deve ser requerida a 
Licença de Instalação (LI), cuja concessão autoriza o início 
da construção do empreendimento e a instalação dos 
equipamentos. 
A execução do projeto deve ser feita conforme o mode-
lo apresentado. Qualquer alteração na planta ou nos sis-
temas instalados deve ser formalmente enviada ao órgão 
licenciador para avaliação.
Licença de Operação – LO
A Licença de Operação autoriza o funcionamento do 
empreendimento. Essa deve ser requerida quando a 
empresa estiver edificada e após a verificação da eficácia 
das medidas de controle ambiental estabelecidas nas 
condicionantes das licenças anteriores. Nas restrições 
da LO, estão determinados os métodos de controle e as 
condições de operação.
Prazos
→ Licença Prévia: o prazo mínimo é estabelecido no 
cronograma de execução dos projetos apresentados, 
não podendo ultrapassar 5 anos.
→ Licença de Instalação: o prazo é o da data da própria 
instalação, não podendo exceder 6 anos.
→ Licença de Operação: o prazo varia de 4 a 10 anos, 
podendo ser fixados prazos específicos.
 
Acompanhamento das Licenças
O acompanhamento pelos órgãos ambientais das Li-
cenças se dá através de relatórios periódicos (mensais, 
trimestrais ou semestrais) entregues pelas empresas com 
documentação fotográfica, demonstrando a evolução das 
intervenções civis no empreendimento e os resultados dos 
Programas de Monitoramento Ambiental.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
11
Diferentes papéis dos agentes sociais 
no processo de AIA
Órgãos Ambientais Públicos
→ Cadastro Técnico Federal;
→ Propor a criação de Conselhos Estaduais de Meio Am-
biente e/ou Conselhos Municipais de Meio Ambiente;
→ Organizar Audiências Públicas.
Empreendedor
→ Estabelecer uma relação de parceria com o órgão do 
meio ambiente;
→ Alocar recursos financeiros e materiais para conferir 
qualidade e avaliação de impactos ambientais e 
implementar as medidas mitigadoras.
Equipe Multidisciplinar
→ Fornecer a base conceitual do método adotado na 
avaliação de impactos ambientais;
→ Fornecer as análises e conclusões da AIA;
→ Fornecer possibilidades reais de operacionalização 
dos programas propostos para o acompanhamento e 
monitoramento dos impactos ambientais geradospelo 
empreendimento. 
Comunidade Técnica e Científica
→ Assessorar o órgão de meio ambiente e o empreende-
dor em questões técnico-científicas, desenvolvendo, 
permanentemente, métodos para o aprimoramento 
do processo de AIA;
→ Participar dos grupos de orientação e assessoramento 
coordenados pelo órgão de meio ambiente.
Métodos de Avaliação de Impactos 
Ambientais
Principais técnicas de apoio à realização 
do AIA
Listagem de checagem (“Check List”)
Matrizes de Interação
Rede de Impactos (“Network”)
Superposição de Mapas (“Overlay”)
Modelos de Simulação
Síntese e comparação dos Principais Tipos de Métodos de AIA
Método Descrição Aplicação Vantagens Desvantagens
Matrizes de interação
Listagens de controle 
bidimensionais, 
dispondo as ações 
do projeto e os 
fatores ambientais
Identificação 
dos impactos 
ambientais diretos
Boa disposição visual do 
conjunto de impactos 
diretos - Baixo custo
Não identificam 
impactos indiretos.
Redes de impactos 
Gráfico ou digrama 
representado cadeias 
de impactos gerados 
pelas ações do projeto
Identificação dos 
impactos ambientais 
diretos e indiretos
Abordagem integrada 
na análise dos impactos 
e suas interações (troca 
de informações)
Não consideram 
aspectos temporais e 
espaciais dos impactos
Modelos de simulação
Modelos matemáticos 
que representam o 
funcionamento dos 
sistemas ambientais
Diagnósticos e 
prognósticos da 
qualidade ambiental 
da área de influência
Tratamento organizado 
de grande nº de 
variáveis qualitativas 
e quantitativas
Custo elevado
Superposição de mapas
Síntese das interações 
dos fatores ambientais 
por superposição das 
cartas ou mapas
Escolha de alternativas 
de menor impacto Boa disposição visual
Não identifica os 
impactos indiretos
Listagem de Checagem
Lista de fatores 
ambientais e de 
ações do projeto
Diagnóstico ambiental
Ajuda a lembrar de 
todos os fatores 
ambientais que 
podem ser afetados.
Não analisa as 
interações dos fatores 
ou dos impactos 
ambientais
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
12
Exemplo de Listagem de Checagem
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
13
Exemplo de Matriz de Interação
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
14
Exemplo de Rede de Interação de Impactos 
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
15
Exemplo de Método Superposição de Mapas
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
16
Exemplo de Modelo de Simulação 
Metodo de AIA
(AMARAL, F.P. e FAVORETO, C.J.R.)
Atributos dos Impactos Ambientais
Grau Abrangência Espacial Magnitude
Relação Ocorrência Intensidade
Efetividade Duração Importância
Reversibilidade - -
→ Grau:
O grau indica que se um impacto é positivo, quando 
leva a melhoria da situação ambiental, ou negativo, 
quando causa a degradação do ambiente ou piora a 
qualidade de vida, assumindo os valores:
Critério Pontos
Impacto Positivo +1
Impacto Negativo -1
→ Relação:
Tradicionalmente, os impactos são considerados di-
retos (primários) ou indiretos (derivados). O estabe-
lecimento de pontos para esse parâmetro é de difícil 
mensuração, pois a intensidade e a importância desse 
parâmetro, podem variar, caso a caso.
→ Abrangência Espacial:
Indica a área geométrica que será afetada por um 
determinado impacto ambiental.
Critério Pontos
Terreno do empreendimento +
parte da zona de influência direta
1
Toda a zona de influência direta 2
Toda a zona de influência direta +
parte da zona de influência indireta
3
Toda a zona de influência indireta 4
→ Ocorrência:
A ocorrência é definida como o intervalo de tempo 
existente entre o início de uma atividade modificadora 
e o aparecimento de um impacto ambiental.
Manifestação do impacto Pontos
Longo prazo 1
Médio prazo 2
Curto prazo 3
Imediata 4
→ Duração Temporal:
A duração temporal representa o espaço de tempo no 
qual o impacto ambiental continuará atuando.
Tempo de ocorrência do impacto Pontos
Fase de Instalação 1
Fase de Operação 2
Ocorrência além da Fase de Operação 3
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
17
→ Reversibilidade:
A reversibilidade indica a possibilidade de um impacto 
ambiental ter seus efeitos revertidos por medidas mitiga-
doras ou não.
Critério Pontos
Impacto facilmente revertido, 
seja com medidas mitigadoras, 
seja naturalmente
1
Impacto que pode ser facilmente 
revertido com medidas 
mitigadoras, ou naturalmente 
com intervalo de tempo longo
2
Impacto que somente pode ser 
revertido com a utilização de técnicas 
muito dispendiosas ou situações 
onde a reversão será apenas parcial
3
Impacto irreversível 4
→ Efetividade:
A efetividade indica a força de modificação que um im-
pacto exerce ou pode exercer sobre um determinado am-
biente. Quanto mais efetivo é um determinado impacto, 
maior será sua intensidade e, por conseguinte, sua impor-
tância.
Grau de modificações possíveis Pontos
Menos que 30% de modificação 
de uma característica ambiental
1
Entre 30% e 60% de modificação 
de uma característica ambiental
2
Entre 60% e 90% de modificação 
de uma característica ambiental
3
Mais de 90% de modificação de 
uma característica ambiental
4
→ Magnitude:
A magnitude indica a manifestação do impacto 
ambiental no espaço e tempo da análise, dentro da área 
de influência determinada no estudo:
MAGNITUDE = ABRANGÊNCIA X OCORRÊNCIA X 
DURAÇÃO
→ Intensidade:
A intensidade é a medida da força modificadora do 
impacto, sendo determinada da seguinte forma:
INTENSIDADE = EFETIVIDADE X GRAU X 
REVERSIBILIDADE
→ Importância:
A importância de um impacto é o seu potencial de 
transformar o ambiente, em relação aos demais impactos 
considerados. É determinado da seguinte maneira:
IMPORTÂNCIA = MAGNITUDE x INTENSIDADE
Quanto maior o módulo da importância, maior será 
a hierarquia do impacto entre a totalidade dos impactos 
ambientais existentes, e maior o grau de transformação que 
poderá causar no ambiente, em relação às transformações 
possíveis.
Exemplos de Instrumentos de Gestão 
Ambiental onde se aplicam a AIA
- Estudo de Impacto Ambiental – EIA/RIMA
- Plano de Controle Ambiental – PCA/RCA
- Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD
- Plano de Manejo
- Auditoria Ambiental
- Análise de Risco Ambiental
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
18
Estudo de Impacto Ambiental 
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
19
Definição (Resolução CONAMA 001, de 23/01/86, art. 1º)
“Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas 
e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer for-
ma de matéria ou energia resultante das atividades huma-
nas que, direta ou indiretamente afetam:
I- a saúde, a segurança e o bem estar da população;
II- as atividades sociais e econômicas;
III- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
IV- a qualidade dos recursos ambientais”.
Exigência Constitucional (CF/88, art. 225, §1º, IV)
“Exigir, na forma da lei, para instalações de obra ou 
atividade potencialmente causadora de significativa 
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto 
ambiental, a que se dará publicidade”.
Hipóteses Legais
 - Resolução CONAMA 001/86
 - Resolução CONAMA 011/86
 - Resolução CONAMA 237/97
Introdução
A metodologia para a realização de estudos de impacto 
ambiental vem sendo aperfeiçoada nos últimos 20 anos, 
com a evolução a partir de simples listas de checagem, até 
chegar às tabelas complexas, cadeias e métodos de simu-
lação por computador. A principal conclusão da evoluçãodos métodos de avaliação diz respeito a própria limitação 
de todos eles, já que se tem claro que nenhum deles pode 
responder plenamente as questões básicas de uma AIA, 
nem garantir, via métodos científicos, o entendimento dos 
problemas causados por um empreendimento e determi-
nar suas soluções.
Etapas Básicas na elaboração de um EIA
A própria legislação brasileira, através da Resolução 
CONAMA nº 001/86, estabelece uma metodologia básica 
para a elaboração de EIA-RIMA’s, devendo necessariamente 
ser contempladas no estudo:
Leitura do projeto: Avaliação do projeto em estudo, 
com a descrição de suas características, localização, alter-
nativas tecnológicas e locacionais, mão-de-obra na fase de 
instalação e operação, insumos construtivos e operacionais, 
descartes, atividades transformadoras, bem como uma ava-
liação inicial da área impactada direta e indiretamente.
Diagnóstico Ambiental: É exigido da equipe técnica 
uma descrição do ambiente atual, tendo em vista seus 
compartimentos básicos – meios físico, biótico e antrópico 
- incluindo-se, nesta etapa, um prognóstico (tendências) 
da situação ambiental futura sem o empreendimento.
Meio Físico: agrupa as características físico-químicas 
regidas pela dinâmica natural terrestre.
Meio Biótico: diz respeito às características e processos 
de manutenção da vida e dos ecossistemas dentro de um 
ambiente.
Meio Sócio-Econômico: neste meio estão agrupados 
os processos inerentes à sociedade humana, incluídos os 
vetores e principais tipos de doenças existentes.
Meio Legal: Apesar de fazer parte da sociedade como 
um todo, é fundamental a inclusão, no EIA, dos impactos 
sobre a legislação vigente, para que este aspecto fique 
ressaltado.
Planos e Projetos Co-Localizados: esta etapa é dedi-
cada à descrição dos projetos governamentais existentes, 
nas várias esferas, e dos projetos particulares, que estão 
sendo desenvolvidos na mesma região de influência do 
empreendimento, com especial atenção para as modifica-
ções provocadas por estes projetos.
Avaliação Ambiental: Este é o escopo central de um 
EIA, onde são avaliados os impactos positivos e negativos 
do empreendimento, a dimensão dos impactos negativos, 
e a viabilidade das alternativas.
Cenários Ambientais (Prognóstico): Nestes são monta-
dos diferentes cenários ambientais, onde são analisados 
os elementos ambientais.
Avaliação por Cenários: Este tipo de avaliação, baseada 
na comparação dos fatores ambientais, permite visualizar 
de maneira clara os ganhos e perdas ambientais decor-
rentes da implantação do empreendimento. Este tipo de 
avaliação possibilita uma resposta segura à questão da 
viabilidade do empreendimento.
1- Cenário Atual: é o próprio diagnóstico ambiental
2- Cenário Tendencial: representa a configuração 
futura do ambiente sem o empreendimento.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
20
3- Cenário Futuro com o Empreendimento
Medidas Mitigadoras: Nesta fase do trabalho são consi-
deradas as medidas mitigadoras para cada um dos impac-
tos determinados, com ênfase maior naqueles considera-
dos de maior importância ambiental.
Plano de Monitoramento: 
Para aqueles impactos cujas medidas não sejam de 
grande eficiência e/ou possam trazer danos ambientais 
consideráveis em caso de acidentes, deverão ser propos-
tos planos de monitoramento, visando manter esses im-
pactos dentro dos níveis aceitáveis.
Viabilidade Ambiental: Nas conclusões são consolidados 
os resultados parciais dos diversos procedimentos adotados 
durante o EIA, buscando-se as respostas para as perguntas 
básicas listadas nos objetivos do trabalho (viabilidade am-
biental do empreendimento, impactos positivos e negativos, 
diretos e indiretos, abrangência dos impactos, das medidas 
mitigadoras e dos planos de monitoramentos).
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Reflete as conclusões do EIA, de forma clara e objetiva, em 
linguagem que possa ser compreendido pelos interessados.
Deverá conter:
- Curriculum vitae dos profissionais responsáveis pelos 
elementos técnicos do projeto;
- Dados gerais, Objetivos e justificativas da atividade;
- Indicação e análise da compatibilidade do projeto 
com as políticas setoriais, os planos e programas gover-
namentais;
- Indicação e análise da legislação aplicável;
- Síntese da descrição dos projetos e alternativas;
- Descrição do diagnóstico ambiental da área de influ-
ência;
- Caracterização da qualidade ambiental futura da área 
de influência;
- Recomendação e justificativa quanto a alternativa a 
ser adotada;
- Descrição das medidas mitigadoras;
- Descrição do programa de monitoramento.
Audiência Pública ( Resolução CONAMA 09/87)
Solicitada pelo:
- Ministério Público;
- Entidade Civil;
- Cinqüenta ou mais cidadãos.
→ Considerações
- A Audiência Pública deverá ocorrer em local acessível 
ao público.
- Pode haver mais de uma Audiência Pública sobre o 
mesmo projeto, em função de sua complexidade, localiza-
ção e dimensão do empreendimento.
- Não havendo Audiência Pública, apesar da solicitação 
de quaisquer dos legitimados, a licença não terá validade.
- Após o término da Audiência Pública será lavrado um 
Termo refletindo as conclusões discutidas. Este documen-
to ficará a disposição de interessados para possível impug-
nação. Não havendo impugnação, a licença será deferida.
 Plano de Controle Ambiental – PCA 
O Plano de Controle Ambiental (PCA) é exigido pela 
Resolução CONAMA 009/90 para concessão de licença de 
instalação e Operação de uma atividade mineral definida 
no Código de Mineração (Lei nº 9.314/96). Em Alguns 
estados, esse instrumento tem sido exigido também para 
o financiamento de outros tipos de atividades.
A edição de um PCA completo (RCA + PRAD) é realizada 
em seis estágios distintos, descritos a seguir.
1º Estágio: Revisão bibliográfica, com a finalidade 
de adquirir dados e informações para um conhecimento 
prévio da área de influência da atividade;
2º Estágio: Levantamento topográfico da área lavrada 
e o corpo mineral cubado em uma planta planialmétrica em 
escala compatível, com caracterização da atividade minerária 
(tipo e quantidade do mineral, método de desmonte, insumos 
e descartes, equipamentos utilizados, etc.);
3º Estágio: Identificação e avaliação qualitativa dos 
impactos ambientais gerados por esta empresa, bem como 
a delimitação da área de influência exercida pela mesma 
sobre suas vizinhanças;
4º Estágio: Análise e discussão dos dados obtidos nas 
fases precedentes;
5º Estágio: Estudo de medidas mitigadoras e projetos 
de controle ambiental (Drenagem, Saneamento Básico, 
Contenção de Sedimentos, Reflorestamento, dentre outros);
6º Estágio: Elaboração do plano de recuperação am-
biental final (PRAD) e Plano de Monitoramento (ar, água, 
solo, cobertura vegetal, fauna, segurança do trabalho, etc).
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
21
RCA
O Relatório de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA, 
para obtenção de uma Licença Prévia (LP) para atividades de extração mineral. Esse instrumento consiste na descrição 
da atividade minerária, avaliação de impactos ambientais e indicação de medidas mitigadoras, sem detalhamento de 
projetos ambientais.
PRAD
O Plano de recuperação de Áreas Degradadas tem sido utilizado para a recomposição de áreas degradadas pelas 
atividades minerárias (NBR 13.030) e aterros sanitários. Consiste na elaboração de projetos ambientais (basicamente 
recomposição florestal, drenagem, saneamento básico, terraplanagem) concebidos de acordo com as diretrizes de utili-
zação futura do local degradado.
Plano de Manejo Ambiental IntroduçãoAvaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
22
Existem várias formas de realização de um Plano de 
Manejo Ambiental, cada uma adaptada a uma situação 
ambiental local, cabendo ao grupo de pesquisa escolher a 
mais adequada para a situação em estudo.
 No entanto de uma forma geral, a metodologia básica 
utilizada resulta da análise das condições básicas para a 
elaboração de um Plano de Manejo: as características pró-
prias da Unidade de Conservação; o uso pretendido; e a 
legislação que regulariza o uso da área.
O Trabalho parte do estudo das condicionantes físicas, 
biológicas e antrópicas da área, possibilitando a definição 
de projetos de caráter urgente (visando salvaguardar os 
bens e usuários da Unidade de Conservação) e, juntamen-
te com a análise da legislação vigente, definir as diretrizes 
de utilização da área. Essas diretrizes serão contrapostas 
à análise das várias propostas de utilização da área, resul-
tando disso o zoneamento para o uso do local.
A partir deste zoneamento, são propostos os projetos 
de médio e longo prazo, que depois de aprovados pela 
comunidade e órgãos competentes, serão transformados 
em propostas formais.
Fases de Realização
A seguir apresentamos uma metodologia básica de ela-
boração de um PMA
Fase I: Nesta fase, a mais trabalhosa, são realizados 
os levantamentos de informações, podendo ser dividida 
em três itens:
- Diagnóstico Ambiental: levantamentos das carac-
terísticas dos meios físico, biológico e sócio-cultural da 
área e de seu entorno imediato.
- Avaliação das Propostas de Uso da Área: tra-
balho realizado com todas as instituições, públicas e pri-
vadas, que atuam na Área da UC, bem como com os fre-
qüentadores da área, visando estabelecer o uso que cada 
grupo deseja para o mesmo.
- Revisão da Legislação: esse tópico visa esclarecer 
os problemas quanto à tomada de decisão na UC, bem 
como revisar as condicionantes legais para a implantação 
de projetos e atividades na mesma.
Fase II – Diretrizes Básicas para o Plano de Ma-
nejo: As diretrizes básicas para o Plano de Manejo são 
descrições detalhadas das limitações ao uso da área, com 
especial atenção às áreas não utilizáveis e as limitações 
a usos previstos. Estas diretrizes levam em conta as con-
dicionantes físicas, biológicas e antrópicas, bem como as 
limitações da legislação específica aplicável à UC.
Fase III – Zoneamento: Uma vez definidas as diretrizes 
básicas de uso do espaço, é proposto um zoneamento de 
atividades dentro da UC, de forma que os vários usos 
pretendidos pelos vários agentes envolvidos não interfiram 
entre si. 
Fase IV – Plano de Manejo Ambiental: O Plano de 
Manejo possui o detalhamento do uso da área, bem como 
das infra-estruturas necessárias a esse uso, além de uma 
proposta de sistemas de monitoramento dos impactos das 
atividades propostas sobre a flora e a fauna.
Uma vez formalizado, o Plano deve ser aprovado pelas 
entidades envolvidas na manutenção e proteção da UC, 
e, só então, passar à fase de implantação do Plano de 
Manejo.
Organização do Trabalho
Visando expor as idéias geradas durante a produção do 
PMA, o trabalho deve ser dividido da seguinte forma:
Parte I: Levantamento e Avaliação das condições 
atuais e futuras da Unidade de Conservação:
Neste capítulo são expostos os resultados dos traba-
lhos de campo, escritórios e bibliográfico, realizados pela 
equipe técnica responsável pela elaboração do PMA visan-
do subsidiar a tomada de decisões e a planificação de pro-
jetos de utilização da área.
Nestes levantamentos estão incluídos os seguintes:
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
23
Geólogicos, Geomorfológicos, Geotécnicos, de Condi-
ções Atmosféricas, Hidrográficos, Faunísticos, Florísticos, 
Histórico, Arqueológico de Peças Ornamentais, de Uso e 
Ocupação, de Perfil dos Usuários e da Legislação.
Parte II: Diretrizes para a utilização da Unidade 
de Conservação:
Nesta parte são descritos os tipos de usos possíveis na 
UC, a contradição entre eles, bem como suas limitações, 
necessidades, possíveis benefícios e eventuais problemas.
Parte III: Zoneamento:
Nesta parte são descritas as propostas de utilização da 
área, determinando os locais onde deverão ser implantadas, 
bem como os cuidados que devem ser tomados para o 
funcionamento destas atividades.
Parte IV: Medidas e Projetos:
Nesta Parte são formalizadas as medidas para que os 
planos propostos possam funcionar de forma adequada, 
bem como determinados os projetos para mitigar os pro-
blemas da UC, além dos planos de monitoramento.
Auditoria Ambiental
→ Definição: A Auditoria Ambiental é uma ferramenta de 
gerência que compreende uma avaliação sistemática, 
documentada, periódica e objetiva do desempenho 
ambiental de uma organização.
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
24
 → Objetivo: A Auditoria Ambiental que inclui um 
exame detalhado de todos os aspectos da interação da 
empresa com o seu ambiente, destina cumprir objetivos, 
tais como:
- Facilitar a gerência a controlar suas práticas ambien-
tais, melhorando o seu desempenho interno quanto às 
questões ambientais;
- Avaliar o cumprimento de políticas ambientais da 
companhia, incluindo a observância da legislação ambien-
tal existente, de modo a prevenir processos e ações judi-
ciais reparatórias;
- Melhorar o controle operacional e de custos dos siste-
mas de gerenciamento ambiental;
- Estimular a capacitação dos responsáveis pela ope-
ração e manutenção dos sistemas, rotinas e instalações.
→ Escopo: Para garantir um exame completo das uni-
dades auditadas, recomenda-se que no escopo da 
Auditoria Ambiental separe as áreas funcionais e fun-
ções gerenciais da empresa:
Áreas Funcionais: Efluentes líquidos; Efluentes gaso-
sos; Ruídos; Gerenciamento de resíduos tóxicos; Docu-
mentação; Saúde; Relações com a vizinhança.
Funções Gerenciais: Licenças ambientais exigidas; 
Padrões e normas ambientais exigidas; Planejamento 
ambiental da empresa; Práticas operacionais utilizadas; 
Sistemas de gerenciamento adotados; Monitoramento; 
Programas de treinamento em meio ambiente; Manuten-
ção praticada pela empresa; Nível de informação do pes-
soal interno.
→ Metodologia: Para realização dos processos de co-
leta e processamento de informações, são utilizados 
os seguintes meios para obtenção das informações: 
Observação, Indagação e Medição. As técnicas utili-
zadas para a coleta dos dados são: “checklist”; ques-
tionários; entrevistas; análise; inspeção de equipa-
mentos e sistemas.
→ Plano de Ação: O Plano de Ação contempla todas 
as constatações da Auditoria Ambiental (conclusões 
e recomendações), bem como o estabelecimento das 
responsabilidades das ações corretivas e, também, 
o cronograma para a implantação das mesmas e o 
monitoramento das medidas indicadas.
→ Relatório da Auditoria: O relatório deve ser com-
posto basicamente pelos seguintes itens:
 - Sumário;
 - Histórico da Empresa;
 - Diagnóstico Ambiental;
 - Metodologia;
 - Avaliação Ambiental;
 - Plano de Ação;
 - Equipe Técnica.
Benefícios da Auditoria Ambiental
- Promove a proteção do meio ambiente 
- Identifica e documenta o cumprimento de leis
- Auxilia a gerência da instalação auditada a melhorar o 
seu desempenho ambiental 
- Protege a companhia de potenciais penalidades dos 
órgãos ambientais
- Avalia a administração superior da companhia, se a 
mesma está gerenciando adequadamente suas responsa-
bilidades ambientais 
- Aumenta a conscientização ambiental dos emprega-
dos no tocante à políticas e responsabilidades ambientais;
- Acelera o desenvolvimento globaldo sistema de ge-
renciamento ambiental 
- Facilita a identificação prévia dos problemas
 
Recomendações práticas para uma Avaliação de 
Impactos Ambientais de Sucesso
1 - Use a linguagem adequada 
2 - Busque as causas primárias 
3 - Registre documentos importantes 
4 - Organize-se diariamente 
5 - Para cada observação, fazer uma recomendação 
6 - Evite expressões radicais
7 - Evite conclusões baseadas em hipóteses
8 - Obedeça o planejamento feito
9 - Não acuse os auditados
10 - Comunique as observações positivas e negativas
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
25
Análise de Risco Ambiental
Conceitos:
Perigo: é o potencial ou a possibilidade de um acidente 
provocar danos a pessoas, ao meio ambiente ou a bens 
materiais.
Risco: é a probabilidade de danos a pessoas, ao meio 
ambiente ou a bens materiais, em decorrência de um 
acidente.
Análise de risco: é a avaliação qualitativa ou quantitativa 
dos riscos apresentados por uma instalação ou atividade e 
de suas conseqüências.
Por isso, a Análise de Riscos busca responder a:
- O que pode acontecer de errado?
- De quanto em quanto tempo esses acidentes podem 
ocorrer?
- Quais as conseqüências desses acidentes?
- A freqüência ou a probabilidade prevista para a 
ocorrência desses danos é aceitável ou tolerável pelas 
pessoas envolvidas?
- Quais as medidas necessárias para tornar os riscos 
aceitáveis ou toleráveis?
Objetivos da Análise de Riscos Ambientais
-Identificar riscos e cenários acidentais potenciais (in-
cêndios, explosões, vazamentos tóxicos) bem como as 
suas possíveis causas;
-Prever qualitativamente os danos aos trabalhadores, 
comunidade, meio ambiente e patrimônio da empresa, 
causados por eventuais acidentes;
-Sugerir medidas preventivas e mitigadoras para au-
mentar o nível de segurança das instalações.
Análise preliminar de perigos – APP: 
Análise Preliminar de Perigos (APP) tem o intuito de 
caracterizar todos os cenários acidentais possíveis de 
ocorrer, nas condições operação e manutenção normais, 
e nas condições de partida e parada, independentemente 
da freqüência esperada para os cenários e, independente-
mente, dos potenciais efeitos danosos se darem interna ou 
externamente à instalação. APP culmina em uma planilha 
de dupla entrada, levando em consideração um mínimo 
de quatro categorias de freqüência e quatro categorias de 
severidade.
Para auxiliar tal análise, faz-se necessário a coleta das 
seguintes informações:
- Caracterização Climática – Variação de temperatura, 
umidade relativa, pressão, índices pluviométricos, veloci-
dades e direções dos ventos.
- Localização do Empreendimento – densidades popu-
lacionais, mapas e plantas de situação indicando frontei-
ras do empreendimento, áreas povoadas vizinhas, uso da 
terra, etc.
- Caracterização das instalações industriais – lay-outs, 
folha de dados de equipamentos, fluxogramas de proces-
so, engenharia e instrumentação, rotinas de operação e 
manutenção, normas internas de segurança, lista de pro-
dutos envolvidos (incluindo quantidades estocadas).
- Levantamento da Ficha de Segurança (Material Sa-
fety Data Sheets- MSDS) de todas as substâncias tóxicas 
e inflamáveis, relacionadas nas diversas sub-áreas: Nome 
e marca comercial, composição do produto, propriedades 
(massa molecular, estado físico, aparência, etc), reativida-
de, riscos toxicológicos e seus efeitos.
- Histórico de Acidentes – Informações relativas ao his-
tórico da causa de explosões, incêndios e/ou vazamentos, 
recolhidos em bancos de dados internos à empresa.
Alcance dos Efeitos Físicos Danosos
Os cenários identificados na APP como pertencentes 
às categorias de severidades mais elevadas, deverão ter o 
alcance dos efeitos físicos danosos determinado por meio 
de modelagens matemáticas conceituadas, utilizando-se 
as condições meteorológicas mais prováveis da região.
Exigibilidade da Análise de Risco
São sujeitos ao Sistema de Licenciamento de Atividades 
Poluidoras (SLAP):
- os empreendimentos em que há a obrigatoriedade 
legal de realização de Estudos de Impacto Ambiental;
- as atividades industriais e outras que armazenam ou 
operam com substâncias tóxicas, inflamáveis ou explosivas 
Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento
26
em quantidade superior a um determinado limite estabele-
cido para cada substância, e também o transporte dessas 
substâncias por dutos.
 
Recomendações práticas para uma Avaliação de 
Impactos ambientais de sucesso
1 - Use a linguagem adequada 
2 - Busque as causas primárias 
3 - Registre documentos importantes 
4 - Organize-se diariamente 
5 - Para cada observação, fazer uma recomendação 
6 - Evite expressões radicais
7 - Evite conclusões baseadas em hipóteses
8 - Obedeça o planejamento feito
9 - Não acuse os auditados
10 - Comunique as observações positivas e negativas
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
- FAVORETO, C.J.R. Descrição, análise e medidas de 
controle dos impactos ambientais em minerações voltadas 
para a construção civil. Monografia do Curso de Pós-Graduação 
“Lato Sensu” em Ciências Ambientais, Rio de Janeiro: UGF. 
1996.
- FAVORETO, C.J.J. ET ALL. Apostila sobre questões 
ambientais: SEMAM. Rio de Janeiro Ed. Forense, 1995.
- BERNADO, C. e FAVORETO, C.O.R. Coletânea de 
Legislação Básica Federal. 2.ª Edição. Ed. Lumem Juris, 2002
-ROHDE, G.M. Estudo de Impacto Ambiental. Porto Alegre: 
CIENTEC, 1988.
-SANCHEZ, L.H. Os Papéis da avaliação de Impacto 
Ambiental. Anais do Seminário sobre Avaliação de Impacto 
Ambiental – Situação Atual e Perspectiva. São Paulo: EDUSP, 
1991.
-SEMA- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE – 
PARANÁ, IAP – INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ, Manual 
de Avaliação de Impactos Ambientais. Curitiba. 1993.
-TAUK, S.M. GOBBI, N e FOWLER, H.G. Análise Ambiental: 
uma visão multidisciplinar São Paulo: UNESP, 1991.
-VEROCAI MOREIRA, I.M. Avaliação de impacto ambiental: 
instrumento de gestão. São Paulo: Cadernos FUNDAP, v.9 
nº16, 1989.

Continue navegando

Outros materiais