Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cryptosporidium spp. Filo: Apicomplexa Ordem: Eucoccidiida Família: Cryptosporidiidae Gênero: Cryptosporidium MORFOLOGIA: O Cryptosporidium desenvolve-se preferencialmente: - Nas microvilosidades de células epiteliais do epitélio do trato gastrintestinal; -Também: parênquima pulmonar, vesícula biliar, ductos pancreáticos, esôfago e faringe. OOCISTOS: pequenos, esféricos ou ovóides (5,0-7,4 m X 4,5-5,6 m), com 4 esporozoítos. Oocistos de Cryptosporidium spp. BIOLOGIA: Ciclo: monoxênico. Inclui um processo de multiplicação assexuada (merogonia) com 2 gerações de merontes e um de multiplicação sexuada (gametogonia) com formação de macro e microgametas. Ciclo Biológico: TRANSMISSÃO: - Ingestão ou inalação de oocistos ou pela auto-infecção PATOGENIA E SINTOMAS: - Em imunocompetentes: diarréia aquosa (1-30 d), anorexia, dor abdominal, febre, náusea, etc. Quadro é benigno e auto-limitado. - Crianças: Sintomas mais severos, com vômitos e desidratação. - Imunodeficientes: Sintomas crônicos, diarréia aquosa por meses, refratária a antimicrobianos, perda de peso acentuada. Mortalidade elevada principalmente em indivíduos com AIDS. EPIDEMIOLOGIA: - É uma zoonose emergente - Cosmopolita - Oocistos detectados nas fezes de imunodeficientes e imunocompetentes, viáveis por várias semanas - Prevalência maior em crianças DIAGNÓSTICO: - Pesquisa de oocistos nas fezes, biópsia intestinal e raspado de mucosa - Imunodiagnóstico: IFI, ELISA PROFILAXIA: - Evitar contaminação do meio com oocistos - Evitar contato de pessoas suscetíveis com fontes de infecção. TRATAMENTO: - Sintomático - Droga mais recomendada: espiramicina - Em pacientes com AIDS: eflortina e eritromicina
Compartilhar