Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVESIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CAMPUS CERRO LARGO CURSO DE AGRONOMIA SAÚDE DE PLANTAS GIBBERELLA ZEAE Academicos: Luiza Chaves Werle e Rodrigo Cadore Klahr Classificação: Reino: Fungi Divisão: Ascomycota Classe: Sordariomycetes Subclasse: Sordariomycetes Ordem: Hypocreales Família: Nectriaceae Género: Gibberella Espécie: G.zeae Foi descrita pela primeira vez em 1822 pelo micologista americano Schweinitz com o nome de Sphaeria zeae. Somente cem anos depois o britânico Petch examinou o experimento original corrigindo o nome para Gibberella zeae. A giberela ou fusariose é uma doença cujo agente causal é o fungo Gibberella zeae (Schw) Petch (Gibberella roseum f. sp. Cereales graminearum). Essa doença é de infecção floral, apresentada a esporacidade, sendo frequente em regiões com quantidade de chuva elevada, mais de 72 horas e temperaturas medias nesse período maiores que 20°C após o inicio da floração. Encontrando na região sul da America do Sul, permitindo com que o patógeno cause severas perdas no rendimento, nos quais pode superar 50% além de que pode afetar a qualidade dos grãos de cultivares suscetíveis. O fungo além de infectar as espigas pode afetar o sistema radicular, a coroa e a porções basais da planta, causando a morte de plântulas. Quando infectado pelo patógeno apresentam podridão cortical úmido de cor pardo-avermelhado a pardo-claro. Palha ou material vegetal e, decomposição, colonizado por fungos, sendo uma forte fonte de iniculo de infecção de sementes sadias. CICLO DA GIBERELA Sobrevivencia: esta fase garante a viabilidade do fungo em condições adversas, como ausência do hospedeiro (substrato) e condições ambientais desfavoráveis. Fonte de inoculo: principais fontes são as sementes infectadas e a fase saprofítica em restos culturais de qualquer espécie vegetal. Liberação de inoculo Disseminação: é o processo responsável pelo incremento da doença em incidência em plantas e órgãos e em sua intensidade. A disseminação envolve três subprocessos: liberação, dispersão e deposição. O processo de disseminação refere-se a propágulos que partem da forma de inoculo e atingem tecido sadio e suscetível. Deposito de inoculo:o inoculo primário é depositado nas anteras do trigo, os ascósporos que não atingem as flores do trigo não darão continuidade ao ciclo de vida do fungo. Sitio de infecção: os sítios de infeção da giberela são as anteras, ocorrendo no florescimento com pico de suscetibilidade no momento da extrusão das anteras, sendo que as plantas são resistentes antes da floração e com a remoção das anteras. - Infecção: ascósporos vindos pelo ar depositados sobre as anteras, germinam e pelo filete atingem o ovário. - Germinação dos esporos: uma vez depositados sobre as anteras com agua livre presente e temperaturas de 25 a 28°C, germinam e penetram rapidamente na flor do trigo. - Penetração: germinam e penetram rapidamente na flor do trigo pelo filete ganhando o interior da flor e atingindo o ovário. - Colonização: é a fase parasitaria do patógeno, representado pela invasão e exploração nutricional do hospedeiro. A colonização do trigo é necrotrófica. Em condições de 25°C e umidade maiores que 90% ocorre a formação de micélios sobre as espiguetas. A colonização é classificada como não seletivas quando o patógeno não da preferencia por parte da planta. Sintomas deslocação das glumas da espigueta infectada. Formação ou não dos graos Graos enrugados, chochos, ásperos e róseos Perda de clorofila esbranquiçando as espigas Ariscos ficam arrepiados. Em condições de alta umidade e calor as espiguetas tornam-se rosadas devido a formação de macroconídios. Reprodução do patógeno: processo de produção do inóculo sobre as glumas do hospedeiro. Formação de massa rosada de macroconidios e mais tarde a formação de peritécios nos tecidos senecidos. Na colheita os restos culturais infectados retornam ao solo, servindo de fonte de inóculo para o ano seguinte ou para futuras infecções. Manejo de controle Fungicidas: controle químico, com fungicidas pode promover um controle parcial da giberela e da contaminação com micotoxinas. Os fungicidas foliares tem sido utilizados para o controle em algumas áreas. São raramente utilizados, devido o alto custo e a eficácia variável. Semeaduras antecipadas possibilitam as plantas a atingirem o período de suscetibilidade sob condições climáticas menos favoráveis. Importancia Danos e impactos econômicos, sendo uma das doenças mais devastadora do mundo. Pode causar uma redução na produção de grãos de 50% ou mais. Micotoxinas: são consideras nocivas a saúde humana e animal. http://www.plantiodireto.com.br/?body=cont_int&id=1117 http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/fungi/ascomycetes/Pages/FusariumPort.aspx https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDcQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.teses.usp.br%2Fteses%2Fdisponiveis%2F11%2F11135%2Ftde-19062006-171202%2Fpublico%2FDanielGarcia.pdf&ei=B9pfU-OULoWT2QXw5IC4Aw&usg=AFQjCNGFg1tR4t8BiXHmNJ2UDORH_uvACQ&sig2=5SZFEFXuXLa6dSMY3dCSTg http://www.orsementes.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Ciclo-giberela.pdf http://www.scielo.br/pdf/fb/v29n6/a01v29n6.pdf http://www.agrolink.com.br/cereaisdeinverno/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=43383
Compartilhar