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1 Ciclos biogeoquímicos microrganismos crescimento metabolismo nutrientes C N S P Fe Mn Ecossistemas energia Bioelementos/ nutrientes Sol Fonte externa 2 Reciclagem dos nutrientes Todos os ciclos estão interligados Ciclos com componente gasosa: C, N e S Reacções de oxidação-redução Mecanismos biológicos geológicos químicos Ciclos biogeoquímicos 3 Formas reduzidas Formas oxidadas CH2O NH4 + H2S Fe2+ Mn2+ CO2 NO3 - SO4 2- Fe3+ MnIV Microrganismos Organismos eucarióticos multicelulares 4 5 Carbon is the backbone of life on Earth and major source of energy Ciclo do carbono C 4º elemento mais abundante 6 7 This diagram of the fast carbon cycle shows the movement of carbon between land, atmosphere, and oceans. Yellow numbers are natural fluxes, and red are human contributions in gigatons of carbon per year. White numbers indicate stored carbon. (Diagram adapted from U.S. DOE, Biological and Environmental Research Information System.) Rochas Oceanos Atmosfera Plantas Solos Combustíveis fósseis 8 9 Ciclo do carbono C Autotrophic bacteria Prochlorococcus Synechococcus Consumers Decomposers Archaea Methane oxidizers, bacteria Moorella thermoacetica Firmicutes 10 Ciclo do carbono Carbono formas reduzidas – CH4 - metano; matéria orgânica formas + oxidadas – CO e CO2 Dador de electrões – H (forte redutor) Aceitador de electrões – O2 Influenciam fortemente o ciclo do C 11 Fixação do dióxido de carbono cianobactérias (Prochlorococcus e Synechococcus) algas bactérias fotossintéticas (Chromatium e Chlorobium) quimiolitoautotróficos Decomposição da matéria orgânica depende: nutrientes presentes no meio ambiente condições abióticas (pH, potencial de oxi-redução, O2, condições osmóticas) comunidade microbiana presente CH2O + O2 = CO2 + H2O + energy CO2 + H2O + energy = CH2O + O2 12 13 Microrganismos metanogénicos como Methanobrevibacter – anaeróbio, estômago das térmitas Nos solos são produzidos cerca de 60% do CH4 atmosférico Alimentam-se de madeira Problemático com a crescente desflorestação Metano – aumento de 1%/ano nos últimos 300 anos Fontes de metano – arrozais, ruminantes, minas de carvão, ETARs, lixeiras, áreas pantanosas Metanogénese: H2 + CO2 CH4 (comum em solos anaeróbios) 14 Microrganismos metilotrofos – metanotrofos Methylococcus e Methylomonas Utilizam metano, metanol ou outros compostos reduzidos com um C Única fonte de C e energia – condições aeóbicas ou microaeróbicas Metanotrofos Metano metanol formaldeído serina Frutose 6P Ribulose 6P e- ATP 15 Emissões globais de dióxido de carbono 16 elemento + abundante na atmosfera (78%) proteínas e ácidos nucleicos Nitrificação Desnitrificação Assimilação Amonificação; desassimilação; mineralização Anammox Fixação do azoto atmosférico Ciclo complexo – conversão da forma molecular inerte atmosférica (N2) numa forma bio-utilizável N Ciclo do azoto É necessária muita energia para quebrar a ligação entre os 2 átomos de N: relâmpagos ou bactérias 17 18 19 20 21 NH4 + NO2 - NO3 - Nitrificação Nitrificação Nitrosomonas Nitrosococcus Nitrobacter Nitrococcus Nitrificação Processo aeróbio oxidativo Gram- Quimiolitoautotróficos Pode ser altamente tóxica Bactérias aquáticas e do solo Importância ecológica 2NH4 + + 3O2 2NO2 - + 2H2O + 4H + 2NO2 - + O2 2NO3 - Ammonia-oxidizing bacteria (AOB) Ammonia-oxidizing archaea (AOA) Nitrosopumilus maritimus Nitrososphaera viennensis Proteobacteria Proteobacteria 22 Nitrobacter Processo heterotrófico Bactérias e Fungos Contribui significativamente para este processo em ambientes mais acídicos Nitrosomonas europaea Nitrificação Bactérias nitrificadoras vivem na pedra de areia da Catedral de Colónia 23 Desnitrificação NH4 + NO2 - N2 N2O + NO3 - Geobacter metallireducens Desulfovidrio Clostridium Desnitrificação Pseudomonas desnitrificans 24 processo em que a cadeia transportadora de electrões opera com aceitadores exógenos diferentes de O2 Respiração anaeróbia NO3 -; SO4 2-; CO2 ; metais; algumas moléculas orgânicas Redução desassimilatória do NO3 - NO3 - + 2e- + 2H+ NO2 - + H2O Nitrato reductase NO2 - é tóxico e NO3 - só aceita 2e- pouco efectivo na produção de ATP Enterobacteriaceas Desnitrificação 25 Processo sequencial com a intervenção de 4 enzimas •Nitrato reductase •Nitrito reductase •Reductase do óxido nítrico •Reductase do óxido nitroso NO3 - NO2 - NO N2O N2 NO3 - + 10e- + 12H+ N2 + 6H2O Desnitrificação Desnitrificação São produzidos gases tóxicos (NO e N2O) capazes de produzirem efeito estufa Elevado nº de genes envolvidos 26 Paracoccus denitrificans Pseudomonas aeruginosa Para certas bactérias (Pseudomonas, Paracoccus e Bacillus) a desnitrificação é uma alternativa à respiração aeróbica anaeróbios facultativos Desnitrificação 27 Redução desassimilatória e mineralização NH4 + Norgânico Redução desassimilatória e mineralização Muitos géneros Amonificação – conversão de formas orgânicas de azoto em compostos mais simples com libertação de NH3 Organismos mortos, excreções (ureia, ácido úrico) libertação de proteases para o meio ex: Clostridium, Pseudomonas, Bacillus Bacillus pasteurii, Sporosarcina ureae e Micrococcus ureae – degradam a ureia 28 Redução assimilatória do nitrato Assimilação do azoto “Ninorgânico” NO3 - Norgânico Redução assimilatória Muitos géneros NH4 + - directamente incorporado NO3 - primeiro tem de ser reduzido gasto significativo de energia NO3 - ao ser incorporado em matéria orgânica não participa na produção de energia Ocorre no citoplasma em bactérias, fungos e algas 29 NH2OH NO2- [NOH] NH3 NO3 - 2H+ 3H+ 2H+ 2H+ H2O H2O H2O 2e- NADPH Mo 5+ FAD 2e- Nitroxilo Nitrito reductase Hidroxilamina Nitrato reductase 30 Anammox Oxidação anaeróbica da NH4 + Anoxic ammonium oxidation processo metabólico em que a amónia é oxidada em N2 sendo o nitrito o aceitador de electrões NH4 + NO2 - N2 Anammox Planctomycetes 31 nitrito (NO2 -) reduzido a hidroxilamina (NH2OH) que se condensa com a amónia (NH4 +) em hidrazina (N2H4) e água (H2O). A hidrazina é oxidada em azoto atmosférico (N2) A capacidade de formar hidrazina a partir de hidroxilamina é única dos Planctomycetes 32 Anammox 33 Géneros não cultiváveis em cultura pura “Candidatus Brocadia,” “Candidatus Kuenenia,” e “Candidatus Scalindua” Só existem em culturas mistas em biorreactores e são quimioautotróficos – oxidam a amónia Brocadia anammoxidans Kuenenia stuttgartiensis Scalindua brodae Scalindua wagneri Scalindua sorokinii 34 • Bactérias anammox em ecossistemas naturais detectadas após hibridação in situ por fluorescência – FISH. A. African freshwater wetland (NinjaJinya, Uganda). B. “Candidatus S. sorokinii” no Mar Negro Black Sea detected by 16S rRNA gene probe S- *-BSAmx-0820-a-A-22 (BS-AMX820). C. “Candidatus K. stuttgartiensis” 35 Bactéria anammox de um lago em África Bactéria anammox têm forma de cocos e tempos de duplicação lentos 10 a 30 dias 36 Fixação de azoto Fixação de N2 N2 Norgânico Azotobacter Clostridium Bact. Fotossin. A fixação do azoto: •fenómenos não biológicos: relâmpagos e radiações UV produção industrial de fertilizantes (elevadas temperaturas, pressões da ordem das 300 atm e catalizadores) •biológicos (cerca de 85%) A fixação do N2 é a redução do azoto gasoso em amoníaco N2 + 8H + + 8e- + 16ATP 2 NH3 + H2 + 16ADP + 16Pi A fixação do azoto reduções gasto energia 37 Realizada apenas por procariotas aeróbicos ou anaeróbicos Aerobiose Bactérias de vida livre: Azotobacter, Azospirillum, Acetobacter, Beijerinckia Anaerobiose Microrganismos de vida livre: Clostridium, Desulfovibrio (obrigatórios) Bacillus, Enterobacter, Klebsiella (facultativos) Anabaena Oscillatoria Rhodospirillum rubrum Chromatium Chlorobium thiosulfatophilum Microrganismos simbióticos: Rhizobium Bradyrhizobium Frankia – arbustos lenhosos como Alnus Anabaena – Azolla (feto de água - arrozais) e Cicas Cianobactérias Plantas leguminosas Fototróficos 38 • São poucos os microrganismos que realizam o processo de fixação do N2 • Nitrato e amónia são escassos nos solos Limitação de crescimento das plantas A fixação do N2 pelas cianobactérias leva ao enriquecimento dos ecossistemas aquáticos Importância da fixação do N2 atmosférico 39 A nitrogenase reduz moléculas com ligações triplas como azoto atmosférico acetileno cianeto azida 40 A nitrogenase é bastante sensível ao O2 Protecção contra uma possível inactivação Condições de anaerobiose Protecção da enzima fixadora de N2 •barreiras físicas como nos heterocistos em cianobactérias •moléculas sequestradoras de O2 •elevadas taxas de actividade metabólica (Azotobacter) 41 Uma vez formado, o NH4 + pode ser incorporado na matéria orgânica sob a forma de uma amina No caso de Rhizobium a NH4 + é difundida para o exterior, células do hospedeiro, e é incorporada aminoácido 42 Azotobacter, Azospirillum e Acetobacter são microrganismos de vida livre que habitam na superfície das raízes (rizoplano) ou à volta da raíz (rizosfera) Fixação associativa de azoto Parece desempenharem papel importante na produção de promotores de hormonas de crescimento maior desenvolvimento de pêlos radiculares maior absorção de nutrientes 43 Associação simbiótica Interacção Planta-Microrganismo Depende de sinais químicos complexos Formação de nódulos radiculares com plantas leguminosas Rhizobium Bradyrhizobium ex: Nódulos radiculares do Trevo com Rhizobium Células radiculares contendo Rhizobium 44 A associação baseia-se em interacções moleculares complexas semelhantes às de interacções patogénicas pSym - plamídeo simbiótico que codifica para a nodulação (nod, nol, noe) e para a fixação do azoto (nif e fix) Rhizobium é uma bactéria abundante na comunidade na rizosfera e pode estabelecer associação simbiótica com leguminosas específicas. O processo de infecção é controlado pelo gene bacA também existente em Brucella abortus Protease Lon que influencia a produção da cápsula em E. coli, Klebsiela e Erwinia ex: 45 Série de moléculas produzidas pela planta hospedeira - sinais de reconhecimento Um possível invasor estranho – microrganismo Explosão oxidativa (mistura de radicais superóxido, peróxido de hidrogénio e N2O) A associação simbiótica é controlada por uma proteína reguladora da planta e envolve o gene nin da planta Desdiferenciação de células corticais da raiz Divisão celular primórdio de um nódulo Processo de infecção 46 Indutores de flavonóides da planta vão estimular a síntese específica de factores Nod no rizóbio que ativam os processos simbióticos no hospedeiro Após ligação da bactéria à raiz, esta enrola e induz a formação de um “canal” de infeção Os rizóbios – colonizadores efetivos têm de possuir defesas antioxidantes Formação de moléculas de comunicação codificadas no pSym 47 Os rizóbios penetram pelo canal não entrando em contacto com o citoplasma das células da planta Quando libertados na célula da planta estão revestidos por uma membrana da planta – membrana peribacteróide Está formado um bacteróide Crescimento e diferenciação simbiossoma – “estrutura fixadora de azoto” Produção de leghemoglubina – molécula protetora da nitrogenase do O2 48 Os simbiossomas são o local da fixação simbiótica do azoto Bacteróides – reduzem N2 em amónia alanina As células de Rhizobium quando diferenciadas em bacteróides não podem retornar a bactérias livres capazes de reprodução. Interesse biotecnológico actual: tornar simbióticas plantas que actualmente não o são pela introdução dos genes da fixação do azoto nas plantas 49 50 51 Frankia de vida livre •bacteria Gram+ pertencente às Actinobacteria •Possuem crescimento colonial e pleomórfico diferenciado em 3 tipos celulares: hifas, vesículas e esporos 52 •Frankia são bactérias fixadoras de azoto com a capacidade de induzirem nódulos radiculares num grupo heterogénio de plantas dicotómicas. •Plantas actinorrizais – importantes colonizadores em locais pobres em N. NH4 + N2 NH4 + Frankia simbiótica •Os nódulos podem atingir o tamanho de uma bola de baseball em Alnus ou Caenothus 53 Alnus –amieiro Casuarina – pinheiro australiano Alaeagnus – oliveira outonal Ceanothus - lilás Califórnia Myrica - loureiro 54 Cianobactérias (Nostoc e Anabaena) Azolla- feto de água doce Raiz coralóide Cycas
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