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Susana Caldas Fonseca susana.fonseca@fc.up.pt 2016/2017 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA PERFIL ENGENHARIA ALIMENTAR 3º ANO 1º SEMESTRE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS 7. EMBALAGEM ÍNDICE PROGRAMÁTICO 7. EMBALAGEM • Embalagem em atmosfera modificada (para produtos respirantes) • Definição e objetivos • Princípio • Vantagens • Problemas • Aplicações • Tipos • Projeto • Atmosfera recomendada • Respiração • Embalagem • Modelização • Simulação • Validação SCF 2 DEFINIÇÃO E OBJETIVOS SCF 3 A embalagem em atmosfera modificada consiste na criação e manutenção da atmosfera ótima para a preservação de um produto fresco (respirante), pela interação entre o processo natural de respiração desse produto e a troca gasosa através do material da embalagem que contém o produto • O uso destas embalagens contribui assim para minimizar as perdas de qualidade e alargar o tempo de vida útil na cadeia pós-colheita de hortofrutícolas frescos e frescos pré-cortados. PRINCÍPIO • Devido ao processo natural de respiração dos produtos hortofrutícolas, há um aumento de CO2 e uma redução de O2 que por sua vez é regulada pela troca gasosa através do material de embalagem e das suas permeabilidades seletivas para o O2 e CO2. • Cria-se assim uma atmosfera modificada (AM), que é diferente da composição do ar atmosférico. SCF 4 Material embalagem Produto AM O2 CO2 Respiração Troca gasosa O2 CO2 PRINCÍPIO • A concentração em O2 irá diminuir e a de CO2 irá aumentar ao longo do tempo até que a taxa de respiração iguale a troca gasosa através do material de embalagem, atingindo-se o estado de equilíbrio. SCF 5 Gama recomendada Gama recomendada 0 5 10 15 20 25 Oxigénio Dióxido carbono Tempo (h) C o n c e n tr a ç ã o ( % v /v ) PRINCÍPIO • Uma embalagem em atmosfera modificada mal projetada pode levar a uma das duas situações extremas apresentadas de seguida: • Se a taxa de respiração for muito mais baixa que a troca gasosa através do material de embalagem, então as concentrações iniciais não são praticamente alteradas. • Se a taxa de respiração for muito mais elevada que a troca gasosa através do material de embalagem, então o O2 irá rapidamente decrescer e o metabolismo anaeróbio será induzido, levando a alterações graves na qualidade do produto. SCF 6 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25 Sem efeito Efeito negativo C o n c e n tr a ç ã o ( % v /v ) VANTAGENS Retarda a deterioração do produto por reduzir: • taxa de respiração • acastanhamento da superfície • crescimento microbiano • alterações composicionais • efeito de danos físicos • produção e sensibilidade à ação do etileno (C2H4) • perda de água SCF 7 EXTENSÃO DO TEMPO DE VIDA ÚTIL VANTAGENS SCF 8 Temperatura Constante Flutuações Filme microperfurado (AM) Filme microperfurado (AM) Tampa (AN) Ao fim de 5 dias Projeto DISQUAL (2001) VANTAGENS Outras vantagens: • Evitar ou reduzir a adição de conservantes químicos; • Diminuir os custos de distribuição, dado serem necessárias menos entregas; • Permitir o transporte até destinos mais distantes. SCF 9 PROBLEMAS • Criação de AM sem conhecimento • Flutuações de temperatura • Abusos de temperatura • Tempo para atingir o equilíbrio • Não atingir simultaneamente a atmosfera recomendada em O2 e em CO2 • Diferente composição gasosa para cada tipo de produto a embalar • Impossibilidade de mistura de produtos na mesma embalagem • Perda do efeito da AM por perda da integridade do sistema de fecho, por rutura acidental, ou após a abertura da embalagem • Volume de embalagem superior • Restrições no empilhamento de embalagens SCF 10 Necessário um rigoroso controlo de temperatura PROBLEMAS • Criação de AM sem conhecimento SCF 11 PROBLEMAS • Flutuações de temperatura • As flutuações de temperatura para além de poderem ter grande influência na alteração da atmosfera, levam igualmente à condensação de água no interior da embalagem, criando condições favoráveis ao crescimento microbiano e reduz a visibilidade para o interior da embalagem. SCF 12 PROBLEMAS • Abusos de temperatura • É um problema difícil de evitar nas cadeias atuais de comercialização, em especial na prateleira de venda. • Se uma embalagem projetada para uma determinada temperatura for exposta a uma superior, o oxigénio consome-se a uma taxa mais elevada, forçando a embalagem a ficar em anaerobiose e permitindo o crescimento de microrganismos anaeróbicos com formação de etanol e acetaldeído causando cheiros extremamente desagradáveis SCF 13 PROBLEMAS • Tempo para atingir o equilíbrio • Tempo para atingir a atmosfera recomendada para a preservação desse produto em particular. • Até atingir essa gama a atmosfera tem um efeito adicional de preservação menor/reduzido e em produtos muito perecíveis esse tempo pode fazer a diferença. SCF 14 PROBLEMAS • Volume de embalagem superior devido ao rácio que é necessário manter entre o volume ocupado pelo produto e o volume interno livre da embalagem (excetuando a aplicação do embalamento a vácuo). • Restrições no empilhamento de embalagens, devido a não tapar a área de transferência dos gases e aos limites de resistência das mesmas, que afeta o espaço necessário para efeitos de logística. SCF 15 APLICAÇÕES • Frutas inteiras • Legumes inteiros • Cogumelos inteiros SCF 16 APLICAÇÕES • Frutas pré-cortadas ou minimamente processadas • Legumes pré-cortados ou minimamente processados SCF 17 Redução perdas Aumento tempo de vida útil Perda frescura Perda qualidade PROCESSADOSFRESCOS MINIMAMENTE PROCESSADOS APLICAÇÕES • Frutas pré-cortadas ou minimamente processadas • Legumes pré-cortados ou minimamente processados SCF 18 PROCESSADOSFRESCOS MINIMAMENTE PROCESSADOS REDUZIDO TEMPO VIDA ALIMENTOS DE CONVENIÊNCIA ALIMENTOS SAUDÁVEIS MAIOR VALOR ACRESCENTADO APLICAÇÕES • Frutas pré-cortadas ou minimamente processadas • Legumes pré-cortados ou minimamente processados SCF 19 TIPOS DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • A modificação da atmosfera pode ser conseguida através do sistema de embalagem em si ou pela substituição da atmosfera inicial. Tipos de EAM de acordo com a atmosfera inicial: • Passiva (atmosfera inicial é a atmosférica e ao longo do tempo cria-se a atmosfera ótima) • Ativa (injeta-se a atmosfera pretendida) • Baixo O2 e/ou elevado CO2 • Elevado O2 (80%) • Vácuo SCF 20 TIPOS DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA Tipos de EAM de acordo com a atmosfera inicial: • A EAM ativa é especialmente interessante em produtos de elevado valor acrescentado e/ou produtos extremamente perecíveis, em que o tempo para atingir a atmosfera desejada é importante. • A modificação ativa da atmosfera ao reduzir o tempo em que o produto não está à atmosfera mais adequada, aumenta o tempo de vida do produto mas tem como inconveniente o aumento do custo da embalagem. SCF 21 PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 22 PROJETO SISTEMA EMBALAGEM-PRODUTO TAXA RESPIRAÇÃO PRODUTO TROCA GASOSA EMBALAGEM ATMOSFERA RECOMENDADA PRODUTO PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 23 PROJETO SISTEMA EMBALAGEM-PRODUTO TAXA RESPIRAÇÃO PRODUTO TROCA GASOSA EMBALAGEM ATMOSFERA RECOMENDADA PRODUTO PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERAMODIFICADA • Taxa de “respiração” pode ser expressa como: – produção de CO2 : RCO2 – consumo de O2 : RO2 – Quociente respiratório RQ = RCO2 /RO2 SCF 24 Taxa de respiração do produto RQ 1 RQ 1 RQ = 1 substrato: lípidos substrato: hidratos de carbono substrato: ácidos orgânicos C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 36 ATP PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 25 Taxa de respiração do produto FATORES EXÓGENOS temperatura composição gasosa intensidade luminosa dano mecânico tempo após o corte FATORES ENDÓGENOS tipo de produto variedade de produto condições de produção maturação à colheita PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Modelos mais utilizados para descrever o efeito da concentração do O2 e do CO2: • Equação polinomial • Equação exponencial • Equação tipo Michaelis-Menten • Modelos mais utilizados para descrever o efeito da temperatura: • Q10 • Exponencial • Arrhenius SCF 26 Taxa de respiração do produto 22O1 2 a)pa( 0O e1aR 2222222 COO 2 CO 2 OCOOO ppfpepdpcpbaR 2 2 2 OM Omax O pK pV R )TT( 10 1 2R 10 12 R R Q 12 R a 12 T 1 T 1 R E expRR T.bexp.aR PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Devido à sua semelhança com a respiração microbiana, a equação que carateriza as reações enzimáticas, tipo Michaelis-Menten, é muito usada para a modelização da respiração em função da pressão parcial do O2 e/ou CO2 SCF 27 Taxa de respiração do produto Gil (2012) Modelo: EQUAÇÃO TIPO MICHAELIS-MENTEN, COM O O2 COMO SUBSTRATO E INIBIÇÃO INCOMPETITIVA DO CO2 E AUMENTO EXPONENCIAL COM A TEMPERATURA PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 28 Taxa de respiração do produto 0 30 60 90 120 150 180 0 5 10 15 20 25 R , m L .k g -1 .h -1 O 2 y , % v/v O2 y = 0% v/v CO2 20 °C 15 °C 10 °C 5 °C 1 °C 0 30 60 90 120 150 180 0 5 10 15 20 25 y , % v/v O2 y = 10% v/v CO2 20 °C 15 °C 10 °C 5 °C 1 °C 0 30 60 90 120 150 180 0 5 10 15 20 25 y , % v/v O2 y = 20% v/v CO2 20 °C 15 °C 10 °C 5 °C 1 °C Fonsecaa et al. (2002) g f a g f a T 1 CO O T 1 O T 1 O 2 2 2 2 2 2 2 e y 1ye ye R PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 29 PROJETO SISTEMA EMBALAGEM-PRODUTO TAXA RESPIRAÇÃO PRODUTO TROCA GASOSA EMBALAGEM ATMOSFERA RECOMENDADA PRODUTO PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 30 Atmosfera recomendada para o produto y , % v /v C O 2 e q eq 0 5 10 15 20 0 5 10 15 20 Ananás Banana Morango, Framboesa, Amora, Figo Cereja Toranja Mirtilo Abacate Uva Manga Ameixa Kiwi, Nectarina Pêssego Lima, limão International Controlled Atmosphere Research Conference, ISHS y , % v/vO2 PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 31 Atmosfera recomendada para o produto 0 5 10 15 20 0 5 10 15 20 Toranja cortada Morango cortado Kiwi cortado Meloa em cubos Melão em cubos Manga em cubos Melancia em cubos Maçã cortada Laranja cortada International Controlled Atmosphere Research Conference, ISHS y , % v /v C O 2 e q y , % v/vO2 eq PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 32 Atmosfera recomendada para o produto http://ucce.ucdavis.edu/files/datastore/234-2197.pdf PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 33 Atmosfera recomendada para o produto http://ucce.ucdavis.edu/files/datastore/234-2197.pdf PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 34 Atmosfera recomendada para o produto http://www.ba.ars.usda.gov/hb66/015map.pdf PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 35 Atmosfera recomendada para o produto http://www.ba.ars.usda.gov/hb66/015map.pdf PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 36 PROJETO SISTEMA EMBALAGEM-PRODUTO TAXA RESPIRAÇÃO PRODUTO ATMOSFERA RECOMENDADA PRODUTO TROCA GASOSA EMBALAGEM PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA TIPOS DE MATERIAIS DE EMBALAGEM • Filmes poliméricos • Filmes poliméricos micro-perfurados • Filmes compensadores da temperatura • Embalagem macro-perfurada SCF 37 Troca gasosa através da embalagem PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 38 Troca gasosa através da embalagem • Filmes poliméricos (PE, LDPE, OPP, PVC, materiais laminados, materiais co-extrudidos) Tabuleiro (cuvete) e filme selado no topo PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 39 Troca gasosa através da embalagem • Filmes poliméricos Sacos PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 40 Troca gasosa através da embalagem • Filmes poliméricos Limitações: Tipo embalagem Vantagens Limitações T a b u le ir o e f il m e • Maior proteção produto • Mais quantidade produto • Mais atrativo ao consumidor • Melhor visualização de todo o produto • Mais fácil projeto EAM (volume fixo) • Melhor acondicionamento das embalagens no transporte • Custo mais elevado • Embalamento mais complexo • Baixa troca gasosa • Pode não atingir concentrações desejadas S a c o • Custo mais baixo • Facilidade de embalamento • Dano mecânico • Limitação quantidade produto • Mais difícil projeto EAM (volume variável) • Pior acondicionamento das embalagens no transporte • Má visualização produto no centro • Baixa troca gasosa • Pode não atingir concentrações desejadas PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 41 Troca gasosa através da embalagem • Filmes micro-perfurados SEM image of 10μm perforations http://www.swin.edu.au/iris/pdf/k&i/amcor.pdf PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 42 Troca gasosa através da embalagem • Filmes compensadores da temperatura • resposta da permeabilidade a variações de temperatura • abertura dos poros controlada pela temperatura • Exemplos comerciais: • Breatheway™ (http://www.breatheway.com/) • Clearly Fresh® Re-Closeable Zip Bags (http://www.clearlyfreshbags.com) PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 43 Troca gasosa através da embalagem • Embalagem macro-perfurada Cobertura de palete PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 44 Troca gasosa através da embalagem Exterior Interior Filme polimérico Lei de Fick Fluxo de massa depende: Área superficial filme Espessura filme Coeficientes de permeabilidade Temperatura O2 CO2 Inclui o fenómeno difusivo e de solubilização iii SDP PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 45 Troca gasosa através da embalagem Exterior Interior Filme polimérico O2 CO2 Lei de Arrhenius P CO2 O2 b = P 12 P i,a 1,i2,i T 1 T 1 R E expPP )pp( x AP N int,Oext,O O O 22 2 2 )pp( x AP N ext,COint,CO CO CO 22 2 2 PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 46 Troca gasosa através da embalagem Exterior Interior Macro ou micro perfuração CO2 O2 Fluxo depende:Área perfuração (não segue Lei Fick) Espessura perfuração Temperatura D L K = f (A, L, T) K CO2 O2 b = K )pp(KN int,Oext,OOO 2222 )pp(KN ext,COint,COCOCO 2222 PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 47 TAXA RESPIRAÇÃO PRODUTO ATMOSFERA RECOMENDADA PRODUTO TROCA GASOSA EMBALAGEM PROJETO SISTEMA EMBALAGEM-PRODUTO PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Passos para o desenvolvimento de uma embalagem adequada: • Modelização • Desenvolvimentos das equações modelo que descrevem corretamente a evolução da concentração/pressão de gases ao longo do tempo • Simulação • Representação gráfica dos modelos • Validação • Verificação se os modelos descrevem corretamente a realidade SCF 48 PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 49 PRODUTO • produto • massa e massa volúmica • concentrações recomendadas • modelo taxa de respiração EMBALAGEM • volume embalagem • dimensões material • propriedades material • modelo transferência gases ENVOLVENTE • temperatura • humidade relativa • concentrações em O2 e CO2 iniciais • concentrações em O2 e CO2 externas Modelização PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 50 Produto Sistema Balanço de massa consumida massa acumulada massa saique massa gerada massa entraque massa t p TR V RM)pp( x AP int,Ol Oint,Oext,O O 2 222 2 Descrição matemática Balanço de massa ao O2 acumulada massa consumida massa entraque massa pO2, int pCO2, int pO2, ext pCO2, ext O2 CO2 CO2 O2 Modelização Termo negativo PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA SCF 51 Produto Sistema Balanço de massa consumida massa acumulada massa saique massa gerada massa entraque massa t p TR V RM)pp( x AP int,COl COint,COext,CO CO 2 222 2 Descrição matemática Balanço de massa ao CO2 acumulada massa sai que massa gerada massa pO2, int pCO2, int pO2, ext pCO2, ext O2 CO2 CO2 O2 Modelização PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Por integração das equações diferenciais: • Pressupostos: • Taxa respiração constante • Temperatura constante • Concentrações de O2 e CO2 no exterior da embalagem SCF 52 ext,CO CO COCOMAP,COext,CO CO t V TR x AP int,CO 2 2 2222 2l 2CO 2 p x AP )RM()RM()pp( x AP e p ext,O O OOMAP,Oext,O O t V TR x AP int,O 2 2 2222 2l 2O 2 p x AP )RM()RM()pp( x AP e p Modelização PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Exemplo: SCF 53 Simulação Mahajan et al. (2006) PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Exemplo: 0,150 kg de couve repolho a uma temperatura de 5 ºC em cuvete. SCF 54 Simulação Gil (2012) Evolução do teor de O2 e CO2 ao longo do tempo com variações na espessura do polímero 0 2 4 6 8 10 12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Tempo (dia) % C O 2, in t 0 5 10 15 20 25 % O 2, in t LDPE, x=-50% LDPE, x=inicial LDPE, x=+50% LDPE, x=+100% PVC, x=-50% PVC, x=inicial PVC, x=+50% PVC, x=+100% LDPE, x=-50% LDPE, x=inicial LDPE, x=+50% LDPE, x=+100% PVC, x=-50% PVC, x=inicial PVC, x=+50% PVC, x=+100% CO2 O2 Menor espessura filme Maior espessura filme PROJETO DE EMBALAGEM EM ATMOSFERA MODIFICADA • Exemplo: Couve Galega cortada para caldo verde SCF 55 Validação LEITURA ACONSELHADA • Material disponibilizado pelo docente na plataforma Moodle. • Fonseca S.C. & Malcata F.X. 2003. Modified and controlled atmospheres to reduce quality loss of fresh fruits and vegetables at postharvest. pp. 187-207. Em: Crop Management and Postharvest Handling of Horticultural Products. Vol. 2: Fruits and Vegetables. Dris, R., Niskanen, R. & Jain, S.M. (Eds.), Science Publisher, EUA. [ISBN 1-57808-216-1]. • Mangaraj S., Goswami T.K., Mahajan P.V. (2009). Applications of Plastic Films for Modified Atmosphere Packaging of Fruits and Vegetables: A Review. Food Engineering Reviews, Springer. 1(2): 133-158. • Rodriguez-Aguilera R., Oliveira C.J. (2009). Review of Design Engineering Methods and Applications of Active and Modified Atmosphere Packaging Systems. Food Engineering Reviews, Springer. 1(1): 66- 83. • Fonsecaa S.C., Oliveira F.A.R., Frias J.M., Brecht J.K. & Chau K.V. 2002. Modelling respiration rate of shredded Galega kale for development of modified atmosphere packaging. Journal of Food Engineering 54(3): 299-307. • Fonsecab S.C., Oliveira F.A.R. & Brecht J.K. 2002. Modelling respiration rate of fresh fruits and vegetables for modified atmosphere packaging: a review. Journal of Food Engineering 52(2): 99-119. • Mahajan P.V., Oliveira F.A.R., Sousa M.J., Fonseca S.C. & Cunha L.M. 2006. An Interactive Design of MA-Packaging for Fresh Produce. pp. 119-1 to 119-16. Em: Handbook of Food Science, Technology and Engineering, Hui Y.H. (Ed.), vol.3, CRC Press, Florida, EUA [ISBN 1-57444-552-9]. SCF 56
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