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AULA 2 INALOTERAPIA

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02/05/2016 
1 
INALOTERAPIA 
Profa. Alessandra B. Burkle 
UNICESUMAR 
INTRODUÇÃO 
 Há mais de quatro mil anos já se inalava a 
fumaça da combustão de raízes e folhas de 
anticolinérgicos naturais com fins medicinais. 
 Esta modalidade de tratamento foi 
introduzida na Europa no início do século 
XIX, após o retorno de navegadores de 
viagens da Índia. 
 Década de 60 - a via inalatória consolidou-se 
como a principal via de administração de 
medicamentos em doenças obstrutivas. 
INTRODUÇÃO 
 É um método terapêutico bastante simples que 
transforma uma solução em névoa quando 
submetida a uma determinada pressão. 
 
INTRODUÇÃO 
 INALOTERAPIA: Administração de 
aerossol por via inalatória com fins 
terapêuticos. 
AEROSSOL: É definido como uma 
suspensão de gotículas de líquido ou 
sólido em um meio gasoso. 
NEBULIZAÇÃO: Produção de um 
aerossol a partir de uma solução 
líquida. 
 
INDICAÇÃO 
 Diminuir a viscosidade das secreções brônquicas; 
 
 Hidratar o muco presente nas vias aéreas. São 
utilizadas soluções salinas (soro fisiológico 0,9%); 
 
 Administrar medicamentos (Ex: mucolíticos, 
antiinflamatórios e broncodilatadores) diminuindo 
os processos inflamatórios e reduzindo o 
broncoespasmo; 
VANTAGENS DA INALOTERAPIA 
 Medicação atua diretamente nos pulmões; 
 
 Resposta terapêutica mais rápida; 
 
 Medicação em doses menores; 
 
 Maior concentração da droga nos pulmões; 
 
 Menor risco de reação colateral. 
02/05/2016 
2 
PARTÍCULAS DE AEROSSOL 
 O ideal é que o nebulizador consiga a maior 
uniformidade possível de partículas dentro do que se 
pretende, uma vez que o tamanho das partículas 
determina a sua distribuição dentro do sistema 
respiratório. 
 Partículas maiores que 5 µm – impactação 
 Maiores que 5 µm – VsAs superiores 
 Maiores que 10 µm - depositam-se na naso e orofaringe. 
 Partículas de 1 a 5,0 µm – sedimentação 
 atingem as vias aéreas médias. 
 Partículas menores que 1 µm: exaladas. 
 
 
MÉTODOS UTILIZADOS PARA 
GERAR UM AEROSSOL 
 
 Nebulizadores convencionais 
 
 Nebulizadores ultra-sônicos 
 
 Nebulímetros dosimetrados 
 
 Inaladores de pó seco 
Nebulizadores convencionais 
Ar comprimido passa por um conduto fino 
 velocidade 
Fragmenta o líquido 
Partículas de 1 a 8 μm (aerossol) 
Nebulizadores convencionais 
Nebulizadores ultrassônicos 
 Ligados a rede elétrica, utilizam alta 
frequência para quebrar a superfície da água 
em partículas e criar uma névoa. 
 
 Vantagens: - Maior produção de aerossol: 
facilita fluidificação em aéreas de diâmetro 
muito pequeno nas vias aéreas inferiores. 
 
 Desvantagens: - hidratação excessiva. 
– Pode degradar substâncias ativas 
 
 
NEBULIZADORES ULTRASSÔNICOS 
02/05/2016 
3 
NEBULIZADOR 
CONVENCIONAL X ULTRASSÔNICO 
QUAL O IDEAL? 
 Diluente SF 0,9% 
 
 Volume no reservatório 4 a 5 ml 
 
 Tempo necessário para nebulizar 10 min 
 
 Partículas respiráveis 1 a 5 μm 
 
 Técnica inalação lenta 
 por via oral 
TÉCNICA 
 Posicionar confortavelmente o paciente. 
 O paciente deve respirar pela boca em 
volume corrente; 
 Adaptar a máscara firmemente à face: retirá-
la a cada momento ou distanciá-la da face 
tão pouco quanto 2 cm, reduz 
acentuadamente a quantidade de droga 
liberada para os pulmões. 
 
Aplicar corretamente a nebulização 
nem sempre é uma tarefa fácil! 
Deve-se sempre observar o 
posicionamento adequado. 
ATENÇÃO 
 Após o procedimento, deve ser realizada a 
adequada higienização e desinfecção do 
aparelho e seus acessórios. 
 
 Lavar com água morna e sabão após cada 
nebulização, e uma vez por semana, 
esterelizar o copinho de nebulização com 
solução de vinagre branco e água na 
proporção 1:1, por 30 minutos. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E 
TISIOLOGIA 
02/05/2016 
4 
AEROSSÓIS DOSIMETRADOS 
 Em seu reservatório o medicamento encontra-se 
misturado a propelente, surfactante e lubrificantes. 
 
 Há necessidade de coordenação do disparo do 
aerossol com o início de inspiração lenta e profunda, 
e a pausa pós-inspiratória mínima de 10 segundos. 
 
 Vários estudos demonstram que mais da metade dos 
adultos não utilizam os AD com técnica correta. A 
maior dificuldade é a sincronização entre o disparo 
do aerossol e o início de inspiração lenta e profunda. 
AEROSSÓIS DOSIMETRADOS 
 Podem ser utilizados com ou sem espaçadores. 
INALADORES DE PÓ 
 Os IPO são mais fáceis de usar que os AD por não 
precisarem de coordenação entre o acionamento e a 
inspiração. 
 O aerossol é gerado e disparado pela inspiração do 
paciente. 
 Seu uso é crescente devido à técnica de uso 
simplificada, extinção dos AD que utilizam propelente 
CFC e a sua boa relação de custo e benefício. 
 Custo maior que os AD, existem de vários modelos, do 
mais simples e acessível ao mais sofisticado.

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