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Referências Bibliográficas utilizadas: EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO Custos fixos são aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. • Aluguel • Impostos Prediais • Depreciação da Máquina • Mão de Obra Indireta • Manutenção das Instalações (contrato) EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um custo fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos: Imposto Predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO CUSTO VARIÁVEL Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Outros exemplos: Materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas/máquina trabalhadas, gastos com horas-extras na produção. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO O contador da Cia. VINE fez o seguinte quadro para apresentar os custos de produção de zero a 100 (cem) unidades, em R$: ANALISANDO..... O custo fixo (CF) é sempre R$ 100,00, qualquer que seja o volume de produção. Já o custo fixo unitário (CFu) é sempre decrescente, uma vez que resulta da divisão de um valor fixo (no caso, R$ 100,00) por quantidades produzidas cada vez maiores. Assim, o custo fixo unitário se a Cia. produz apenas uma unidade é R$ 100,00 ÷ 1 = R$ 100,00, enquanto se ela produz 4 unidades é R$ 100,00 ÷ 4 = R$ 25,00. ANALISANDO..... O custo variável (CV) é sempre crescente com o volume de produção. Se a empresa produz uma quantidade maior do produto, é lógico que ela vai gastar mais matéria-prima, por exemplo. Já o custo variável unitário (CVu) é sempre igual a R$ 10,00, qualquer que seja o volume de produção. Isto implica em supor que, por exemplo, se dobrarmos a produção, dobraremos também o custo com matéria-prima. Esta é a suposição feita pela maioria dos contadores, embora ela necessariamente não se verifique em todos os casos. ANALISANDO..... CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS Pode haver uma combinação da classificação dos custos em relação à sua apropriação aos produtos fabricados e quanto ao volume de produção. O consumo de material direto na produção é um custo direto e variável. Os materiais indiretos utilizados na produção são exemplo de custos indiretos e variáveis. O seguro da fábrica é um custo indireto e fixo. A mão de obra utilizada em máquinas que precisam de regulagem é um custo direto e fixo. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS As despesas também podem receber esta classificação de variáveis e fixas, porém definidas em função do volume de vendas e não do volume de produção. Assim, por exemplo, as comissões pagas aos vendedores são consideradas como despesas variáveis, uma vez que o seu valor é função do volume de vendas da empresa, enquanto que o aluguel do escritório da administradora é uma despesa fixa já que deve ser pago independentemente das vendas realizadas. CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO São os custos incorridos no processo produtivo num determinado período de tempo. É normalmente decomposto da seguinte forma: Material Direto (MD) + Mão de Obra Direta (MOD) + Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO Os custos indiretos de fabricação também recebem outros nomes, tais como gastos gerais de fabricação, gastos gerais de produção e despesas indiretas de fabricação. CUSTO PRIMÁRIO CUSTO DE CONVERSÃO OU TRANSFORMAÇÃO
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