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METABOLISMO DE CARBOIDRATOS (GLICOGÊNIO) O glicogênio na lusa intestinal será absorvido juntamente com sódio pelo mecanismo simporte. O sódio participa então da bomba sódio/potássio ATPase (vai gastar energia para trazer o sódio para dentro do sangue e para trazer a glicose para dentro do enterócito), que tem função de manter sempre baixa a concentração de sódio dentro do enterócito. Se a concentração de sódio for muito alta, o transportador não vai funcionar. A glicose do enterócito passa para o sangue por meio de outro transportador de glicose (outra proteína de membrana), a GLUT2. Ela faz a mesma coisa com galactose (leite) e frutose (frutas). SÍNTESE DE GLICOGÊNIO Sempre no período absortivo A estrutura do glicogênio é ramificada, é uma rede de moléculas que possibilitam um armazenamento maior de glicose em menos espaço. A glicose é hidrofílica, se fosse armazenada sozinha no organismo precisaria de muito mais espaço já que teria água ligada a ela. A ramificação permite também um controle de quando está sendo utilizado ou não, quanto está se ligando. Uma molécula de glicose produz 36 ATP’s. O ácido palmítico produz 129 ATP’s. O organismo sempre procura guardar o que for mais energético, já que não sabe quando o animal se alimentará novamente. Portanto, prefere o ácido graxo. Isso explica porque existem dois tipos de armazenamento, o em forma de triacilglicerol e o glicogênio. Glicose ↓ Glicoquinase (fígado) Hexoquinase (músculo) É preciso ativar a glicose e, com um fosfato, ela não sai mais do organismo Irreversível ↓ Glicose 6-fosfato ↓ Fosfoglico mutase (enzima que muda o fosfato da glicose, mudando ele de posição) ↓ Glicose 1-fosfato ↓ UTP (uridina trifosfato) ↓ UDP glicose + PPI (pirofosfato – união de dois fosfatos iorganicos) UDP glicose é outra forma de ativar a glicose (ligado a um fosfato ou um nucleotídeo) UDP glicose é um nucleotídeo ligado a um carboidrato ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ A UDP glicose é o substrato da proteína de síntese do glicogênio GLICOGÊNIOSINTASE Ela faz ligações α1,4 Glicogênio já existente ↓ Reconhece o UDP glicose e quebra essa molécula ↓ Coloca no glicogênio apenas a glicose e libera UDP Em jejum prolongado o organismo utiliza o glicogênio hepático e o degradar, se ele desaparecer por completo e o animal voltar a comer, deve-se criar um glicogênio do início! Glicogenina (proteína que, por ligações químicas, liga uma primeira glicose, proveniente da UDP glicose à, até, as sete primeiras glicoses do glicogênio) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DEGRADAÇÃO DO GLICOGENIO (eu não sei tirar essa linha) Período pós absortivo Quem manda agora não é mais a insulina, é o glucagon. Glicogênio hepático: serve para organismo em jejum de até 18h. Ele serve para manter a glicemia. O resultado da quebra é obter glicose 1-fosfato. No fígado existe a enzima glicose 6-fosfatase que pega uma glicose 6-fosfato e tira o fosfato, liberando apenas a glicose. Essa glicose, então, não está mais na forma ativa, portanto sai da célula e mantem a glicemia. Glicogênio muscular: só serve para o músculo. O resultado da sua quebra é obter glicose 1-fosfato, que vira glicose 6-fosfato. O músculo não possui a glicose 6-fosfatase, portanto utiliza todo o seu glicogênio para a obtenção de energia para fazer a contração muscular. Várias enzimas em várias ramificações Glicogênio fosforilase (quebra uma molécula de glicogênio e adiciona um fosfato à glicose) (na ramificação quebra até ficar com 4 moléculas de glicogênio) (na cadeia principal quebra até encontrar outra bifurcação) ↓ Glicose 1-fosfato ↓ Transferase (quebra três moléculas da ramificação, que tinha quatro, e as coloca na cadeia principal) (ela não tira a última porque a primeira glicose da ramificação tem ligação α1,6) ↓ Α1,6 glicosidase + H2O (hidrólise, libera a última glicose da ramificação) A glicose 1-fosfato que está sendo liberada ↓ Fosfoglico mutase ↓ Glicose 6-fosfato ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Lactose: Açúcar do leite. No intestino, pela ação da lactase, se quebra em galactose e glicose. Intolerância a lactose: deficiência na ação da lactase. A lactose fermenta. Galactose: açúcar sem valor energético Galactose ↓ Galactoquinase ↓ Galtose 1-fosfato UDP + glicose ↓ UDP glicose galactose 1-fosfato uridil transferase (vai transferir o grupo uridil entre os açúcares ↓ UDP galactose + glicose 1-fosfato (a glicose 1-fosfato sofre a ação de uma mutase, vira glicose 6-fosfato e vai pra outras vias) (a UDP galactose vai ser utilizada na biossíntese de galactolipídeos e na síntese da parte glicídica de proteínas) Sacarose: Pela ação da sacarase, ela se quebra em glicose e frutose. Frutose: transportadores no enterócito vão fazer ela passar dessa célula para o sangue. No sangue ela deve passar para um transportador que vai entrar na célula do tecido que, no seu citossol, a frutose vai ser fosforilada. Frutose ↓ Frutoquinase ↓ Frutose 1-fosfato ↓ Audolase B (quebra em duas trioses, gliceradeído e didroxiacetona) O único fosfato vai para a didroxiacetona, deixando o gliceraldeido desfosfatado Para entrar na via glicolítica o gliceraldeído vai ser fosforilado pela triosequinase e vira gliceraldeído 3-fosfato
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