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africa sec XX

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Avaliação: CEL0510_AV_201201260991 » HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SÉCULO XX
	Tipo de Avaliação: AV
	
	Professor:
	ALINE MONTENEGRO MAGALHAES
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 6,8        Nota de Partic.: 2        Data: 02/06/2014 18:25:13
	
	 1a Questão (Ref.: 201201414202)
	Pontos: 1,3  / 1,5
	Considere os dois textos. Texto 1 (...) Ao olhar para as pessoas que formam o povo brasileiro, os negros africanos deram uma contribuição muito importante para o Brasil ser o que é hoje. (...) esses negros deram origem à mestiçagem que amorenou nossa pele (...) encrespou nossos cabelos e nos conferiu a originalidade... Texto 2 Se os valores relativos à igualdade forem transmitidos às crianças, aumentam as chances de o mundo futuro ser mais justo. (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006, p. 7 e 145) Discuta a idéia de Africano construída no século XX.
		
	
Resposta: Os negros foram tratados como infiéis, sem alma e quase deixados a própria sorte, mas a colonização fez com que alguns conseguissem a oportunidade de estudar e lutar pelo seu povo, como exemplo a África do Sul com Nelson Mandelano século XX. Agora começamos a estudar com mais afinco este continente que contribuiu muito para o Brasil de hoje, e o futuro será muito mais justo daqui para frente, com a aproximação da América e da África através dos estudos da história deste continente que ainda tem muito o que oferecer ao mundo.
	
Gabarito: É uma questão ampla em que deverá ser observado a qualidade do argumento e a coesão textual. Não podem deixar de ser mencionados a leitura nos bancos escolares, e as visões deturpadas de história da África.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201201493026)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Explique o que foi e analise a importância da Conferência de Berlim para a partilha do continente africano.
		
	
Resposta: A Conferência de Berlim realizada de Dezembro/1884 a Abril 1885, tinha primeiramente a intenção de discutir sobre o domínio da República do Congo na qual Leopoldo II estava dominando como se fosse particular, pois por diversas outras circunstâncias a conferência tomou outros caminhos e acabou por repartir a África entre seus colonizadores no qual se destacaram Inglaterra, França, Portugal e Itália. Se hoje olharmos as fronteiras africanas vemos que elas possuem fronteiras simétricas devido esta partilha. Muito importante para o continente africano esta conferência evitou desde já um conflito entre colonizadores na partilha da África.
	
Gabarito: O aluno deve lembrar do princípio de equilíbrio entre as potências Europeias e a sua noção de dominação do mundo de forma incontestável discutida nesta conferência.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201201416659)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Os primeiros confrontos de dominação neo-colonialista na África gerou:
		
	
	disputa entre os reinos africanos, liderados por Congo e Egito.
	
	a África viveu um intenso período de atraso, fruto da exploração escravista empreendida pelo neo-colonialismo.
	 
	disputas entre as potências européias para dominação de áreas africanas.
	
	a África ficou de fora das preocupações neo-colonialistas.
	
	disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética pelo controle de áreas de influência.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201201414181)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho". (Antonil) "No geral, era possível obter-se a coisificação subjetiva do escravo: sua auto-representação como não-homem." (Fernando Henrique Cardoso) "Folga nego, branco num vem cá. Se vié, Pau há de levá." (Canção de quilombola)
Levando em consideração as citações acima, assinale a afirmativa correta a respeito do processo social de coisificação que a escravidão imporia ao escravo.
		
	
	Na sabotagem dos instrumentos, no aborto provocado pelas mulheres escravas, no ¿corpo mole¿ para o trabalho, ficava patente a decisão política que fazia do negro escravo sujeito na luta contra a escravidão, e não coisa.
	
	Compelido a ver-se a si próprio da forma imposta pela classe dos senhores e desejando sempre a liberdade, o escravo, durante todo o tempo, viveu a contradição entre ser coisa ou pessoa, inerente a sua condição.
	 
	A escravidão, justamente por ter imposto a reificação do cativo, conduziu a classe escrava a organizar quilombos, fugas, rebeliões e sabotagens, fazendo a classe dominante viver em contínuo sobressalto.
	
	Ao referir-se a si na terceira pessoa, o escravo demonstrava que não se reconhecia como sujeito e terminava por aceitar passivamente a sua reificação subjetiva.
	
	Ao aceitar a sua reificação subjetiva, o escravo praticava, na verdade, uma estratégia de sobrevivência na sociedade escravista, de onde a sua fingida humildade poderia sempre tirar alguma vantagem.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201201414188)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Na conjuntura dos descobrimentos, o tráfico de escravos aproximou dois continentes quase desconhecidos e alimentou o desejo de poder e enriquecimento dos conquistadores. O tráfico de escravos africanos estruturou-se a partir da
		
	
	modernização capitalista que, ao criar uma economia de mercado, fez do tráfico a via de atração de capitais (ouro e prata) para o continente africano.
	
	empobrecimento dos reinos africanos, espoliados pelo capital mercantil, que, para a garantia de sua sobrevivência, apelavam para a venda de escravos.
	 
	desorganização das estruturas tradicionais, transformando o escravo, outrora incorporado à dinâmica familiar, em mercadoria.
	
	mercantilização do trabalho humano, prática tradicional da cultura africana, formando um rico mercado de homens que foi aproveitado pelos europeus.
	
	criação de companhias de comércio dominadas pela elite política africana (ciclo do Congo e de Angola), que monopolizaram o comércio de escravos no século XVI.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201201414203)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O fim do comércio de escravos gerou na África:
		
	
	um abandono pois o interesse era só o escravismo.
	 
	a manutenção dos sistemas de dominação europeus com o objetivo de buscar novos produtos, como metais preciosos.
	
	uma recomposição demográfica africana e um momento de paz após anos de dominação.
	
	a crise dos reinos africanos, que sem o escravismo iniciaram uma grande guerra civil
	
	a manutenção da dominação com um grande sistema de plantation, repetindo o colonialismo desenvolvido do outro lado do Atlântico.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201201416682)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A independência das colônias portuguesas foi traumática. Entre suas característicias encontramos:
		
	 
	a descolonização teve entre as suas consequências a expulsão de Angola e Moçambique da Onu e dos órgãos de apoio internacional, entendendo que Portugal não foi indenizado como deveria.
	
	uma série de guerras civis travadas após a independência, culpa da Revolução dos Cravos, que criou um clima de conflito na região.
	
	um abandono da terra de Moçambique, uma vez que boa parte de toda a população era de potugueses que voltaram para casa.
	 
	um grande êxodo de portugueses e descendentes, o que gerou um agravamento da crise econômica local.
	
	o assassinato de todos os descendentes de portugueses em Angola.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201201414183)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se os textos, é corretoafirmar que
		
	 
	A expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do "outro".
	
	Enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados.
	
	a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América
	
	O "fardo do homem branco" serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na colonização da América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos.
	
	O traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século XVI: africanos e indígenas deveriam ser catequizados.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201201416663)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sob a liderança da Inglaterra, a Partilha da África acabou por criar:
		
	
	Concentrou-se somente nos territórios ao sul do Saara, pois ao norte o domínio turco era soberano.
	
	organizou grandes territórios, uma vez que foi dividida a Africa igualmente pelas quatro grandes potências.
	
	deixou de fora a Alemanha, sendo este um dos motivos da I Guerra Mundial.
	
	criou o respeito as etnias, e regiões fortemente marcadas pela identidade nacional.
	 
	áreas de conflitos internos entre grupos de etnias diferentes.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201201492668)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Analise a veracidade das afirmativas com base no movimento abolicionista, na segunda metade do século XIX: I. A campanha abolicionista reforçava-se pela pressão antiescravista; II. O movimento abolicionista tinha a participação de missionários e parlamentares, bem como de setores das camadas médias urbanas: intelectuais, profissionais liberais e estudantes universitários; III. Importantes setores do abolicionismo viam a necessidade de serem criados meios de integração dos negros à sociedade na condição de trabalhadores assalariados após a abolição. Pela análise das afirmativas, conclui-se que:
		
	
	Apenas a II e a III estão corretas
	
	Apenas a I está correta
	
	Apenas a I e a II estão corretas
	 
	A I, a II e a III estão corretas
	
	Apenas a III está correta

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