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Direito Administrativo - Aula 07 - Atos Administrativos _ Parte II - 2016122811105731

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CARREIRAS POLICIAIS – EXERCÍCIOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
1. Os atos administrativos são praticados por servidores e empregados públicos, bem como por determinados
particulares, a exemplo dos concessionários e permissionários de serviços públicos e oficiais de cartórios.
2. Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por escrito, em atendimento ao princípio do
formalismo.
3. Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime jurídico
administrativo.
4. Os atos administrativos podem ser exarados por órgãos públicos ou por particulares mediante delegação.
5. Um banco estatal que celebra com o particular um contrato para fornecimento de cheque especial pratica um
ato administrativo.
6. A competência, um dos requisitos do ato administrativo, é intransferível, sendo vedada a sua delegação.
7. Atualmente, no âmbito federal, todo ato administrativo restritivo de direitos deve ser expressamente motivado.
8. Os atos com vício de forma ou finalidade são convalidáveis.
9. O ato de exoneração do ocupante de cargo em comissão deve ser fundamentado, sob pena de invalidade por
violação do elemento obrigatório a todo ato administrativo: o motivo.
10. A competência para a prática de atos administrativos pode ser presumida ou advir de previsão legal.
11. O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante, transferindo-a para a autoridade delegada.
12. O motivo é a justificativa escrita da ocorrência dos pressupostos jurídicos autorizadores da prática de
determinado ato administrativo.
13. O ato praticado com vício de competência não admite convalidação.
14. Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autoridade indique os motivos fáticos que
justifiquem a realização do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não existiram, o
ato administrativo deverá ser invalidado.
15. Imperatividade é o atributo com base no qual o ato administrativo pode ser praticado pela própria administração
sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
16. Os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade, o que significa que são considerados válidos até
que sobrevenha prova em contrário.
17. A imperatividade é atributo presente apenas nos atos administrativos que imponham restrições de direitos, não
se aplicando aos atos ampliativos de direitos.
18. A autoexecutoriedade é um atributo presente em todos os atos administrativos.
19. A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório.
20. Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante
da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.
21. A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de
liberdade ao administrador.
22. O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial.
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23. As licenças são atos vinculados por meio dos quais a administração pública, no exercício do poder de polícia, 
confere ao interessado consentimento para o desempenho de certa atividade que só pode ser exercida de forma 
legítima mediante tal consentimento. 
24. Ato complexo é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a produção de seus efeitos 
depende de outro ato que o aprove. 
25. Suponha que determinado ato administrativo, percorrido seu ciclo de formação, tenha produzido efeitos na 
sociedade e, posteriormente, tenha sido reputado, pela própria administração pública, desconforme em relação 
ao ordenamento jurídico. Nesse caso, considera-se o ato perfeito, eficaz e inválido. 
26. Somente o Poder Judiciário poderá invalidar ato administrativo com vício de legalidade. 
27. Caso não seja decretada a invalidade do ato administrativo pela administração pública ou pelo Poder Judiciário, o 
ato inválido produzirá normalmente seus efeitos, como se fosse plenamente válido. 
28. Ao extinguir por meio de revogação, um ato administrativo discricionário válido, a administração pública tem de 
fazê-lo em razão de oportunidade e conveniência, respeitando os efeitos já produzidos pelo ato até o momento. 
29. A administração pública não pode revogar os atos administrativos inconvenientes ou inoportunos, 
unilateralmente, só podendo fazê-lo com o aval do Poder Judiciário. 
30. Ao contrário da revogação, a anulação do ato administrativo pode ser feita tanto pela administração como pelo 
Poder Judiciário. O efeito da anulação opera ex tunc e, via de regra, não gera dever de indenizar o particular 
prejudicado. 
 
GABARITO 
1-C; 2-E; 3-C; 4-C; 5-E; 6-E; 7-C; 8-E; 9-E; 10-E; 
11-E; 12-E; 13-E; 14-C; 15-E; 16-C; 17-C; 18-E; 19-E; 20-C; 
21-C; 22-E; 23-C; 24-E; 25-C; 26-E; 27-C; 28-C; 29-E; 30-C. 
 
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