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Conversa inicial Para que uma organização tenha boa comunicação e, com isso, consiga fazer com que a opinião pública lhe seja favorável, é importante que seus processos sejam bem estruturados e que seus profissionais estejam também preocupados em desenvolver seus perfis profissionais. Neste capítulo, vamos abordar tópicos importantes para o bom andamento de uma empresa e o relacionamento entre seus profissionais, como: Técnicas para reuniões eficazes. A importância do Marketing Pessoal. Dicas para o bom relacionamento com o cliente e com outros públicos. Dicas para o dia a dia de trabalho, como a gestão do tempo e a organização das agendas. Iniciamos nosso estudo abordando a importância do Marketing Pessoal. Você sabe do que isso se trata? É cada vez mais importante que os profissionais cuidem não apenas de sua formação técnica, mas também das formas de se comunicar melhor profissionalmente, fazendo com que colegas, parceiros de trabalho, superiores hierárquicos e clientes percebam suas qualidades profissionais. É para isso que servem as técnicas de Marketing Pessoal. O profissional que cuida do seu Marketing Pessoal sabe onde quer chegar profissionalmente e lapida passo a passo sua carreira para seguir seu planejamento. NÍVEL Graduação CURSO Núcleo Comum DISCIPLINA Comunicação Empresarial MÓDULO A1 – 2016 AULA 6: Aprendizagem, modelagem, comunicação em todos os níveis PROFESSOR Adriane Werner / Achiles Jr. Prosseguindo nesse raciocínio, abordaremos o tema “Comunicação Interna e Externa: qualidade no atendimento - comunicação pessoal e profissional”. Tendo o conhecimento do planejamento da organização e de seu planejamento pessoal, o profissional utiliza todas essas informações para conseguir pôr em prática as técnicas de Comunicação visando o bom relacionamento com seus diversos públicos – clientes, parceiros, fornecedores, concorrentes, acionistas... enfim, com todos os stakeholders. É o momento de abordarmos dicas e técnicas de Etiqueta Corporativa, para que o profissional saiba como atuar em cada situação que se apresente. O próximo tópico é a prática dos conceitos de Etiqueta Corporativa abordados anteriormente. Gestão do tempo e organização da agenda de trabalho são os pontos principais desta abordagem, que inclui procedimentos importantes: Como o profissional deve se organizar para que dê conta das atividades programadas. Como deve se comunicar pelos diversos meios – por telefone, por exemplo – para que suas mensagens sejam bem compreendidas e assimiladas pelos seus interlocutores. Como deve planejar o conteúdo de suas mensagens para obter os resultados esperados e para construir, para si e para sua empresa, a melhor imagem. Nos dois últimos tópicos abordaremos dicas e técnicas para reuniões eficazes. Organização, pauta, controle sobre o tempo e incentivos à participação de todos são alguns dos pontos a serem trabalhados. “Reuniões visuais” é outro tema importante abordado, a partir das ideias de David Sibbet e outros autores, que mostram que é possível tornar as reuniões mais produtivas com a utilização de recursos visuais, como gráficos, tabelas, mapeamento de ideias e outros. Vamos ouvir o que os professores Adriane e Achiles têm a dizer sobre isso no material on-line! Contextualizando Vamos conhecer a seguir a história de Juliano! Administração e logo conseguiu um estágio. Quando estava no sexto período da faculdade, foi efetivado como funcionário da empresa, como auxiliar administrativo. Mas ele sempre considerou que Marketing Pessoal era coisa pra quem “queria aparecer”. Definia-se como “low profile”, pois era discreto e fazia seu trabalho sem provocar alarde na organização. Seu perfil era de um profissional que desempenhava suas funções adequadamente. Chegava no horário, cumpria suas tarefas, saía no horário. Quando a empresa mandou produzir cartões de visita para todos os funcionários, abriu mão do seu, pois disse que “nem teria para quem entregar um cartão”, já que ficava o dia todo confinado no escritório. Juliano considerava as reuniões de seu departamento completamente improdutivas e desnecessárias. Quando tinha algum problema no trabalho, conversava diretamente com seu chefe e julgava que assim resolveria os eventuais problemas. Todas as segundas-feiras, seu chefe promovia uma reunião com todo o departamento, para analisar como fora a semana anterior e programar a que estava começando. Várias vezes aconteceu de Juliano reclamar junto ao chefe coisas referentes a outros colegas de trabalho, mas, quando era perguntado nas reuniões, afirmava que não tinha problema algum. Juliano já estava na empresa há cinco anos, mas ainda não havia mudado de função ou recebido qualquer promoção. Ficou chateado quando um colega mais novo, que ocupava a mesma função, foi promovido, enquanto ele, mais uma vez, “foi esquecido”. Mas é claro que Juliano não pediu demissão do trabalho, nem tentou perguntar ao chefe o motivo de não ter sido o escolhido. Preferiu continuar desempenhando suas funções de maneira adequada. Juliano é um exemplo de profissional mediano, sem proatividade, que não se preocupa em crescer profissionalmente nem acender na empresa. Hoje em dia, as empresas buscam profissionais que procuram fazer mais do que se espera deles. Juliano se julgava exemplar porque desempenhava as funções que haviam programado para ele, mas não ia além. Se ele se preocupasse em se desenvolver, em ir além, em participar de maneira ativa nas reuniões, certamente teria sido notado na organização. Mas, com a atuação meramente programada, sua presença nem era percebida na empresa. Juliano é um exemplo de falta de marketing Profissional, mas também um exemplo de profissional que nunca vai extrapolar as fronteiras do medíocre. Para mais informações, acesse o material on-line e assista ao vídeo dos professores Adriane e Achiles! Marketing pessoal: imagem pessoal e autoimagem As pessoas devem investir em seu Marketing Pessoal pelo mesmo motivo que as empresas em geral precisam investir em estratégias de Marketing. E por que as empresas precisam investir em Marketing? Para divulgar seus produtos e serviços, suas marcas. Para tornarem-se conhecidas do seu público de interesse. Para construir ou alimentar uma imagem positiva a seu respeito. Em um mundo com tanta concorrência, em que produtos e serviços são oferecidos com as mais diferentes qualidades, com os mais diversos preços, em que o consumidor está cada vez mais exigente, as empresas precisam encontrar maneiras de se destacar. Em comparação, os profissionais têm as mesmas situações a encarar. Elas precisam investir em seu Marketing Pessoal para divulgar seus produtos e serviços (seu próprio perfil profissional). Assim como as empresas, as pessoas precisam se tornar conhecidas em seu meio profissional e construir uma imagem positiva a seu respeito. Também é por meio do Marketing Pessoal que os profissionais buscam se destacar. Porém, aqui há um alerta importante, e mais uma vez uma semelhança com a situação das empresas: assim como as empresas precisa calcar suas estratégias de Marketing na verdade, também as pessoas precisam ser verdadeiras a respeito das habilidades e qualidades que propagam a seu próprio respeito. Uma empresa que divulgue coisas distorcidas sobre seus produtos e serviços, esconda problemasou procure de alguma forma ludibriar seu público não irá se sustentar, pois a verdade virá à tona a qualquer momento, em qualquer situação de confronto. Da mesma forma, se um profissional propagar habilidades que não tem, mentir a respeito de seu currículo, ou esconder falhas seu perfil profissional, não conseguirá se sustentar sobre bases falsas por muito tempo. Ainda na mesma base de comparação, quanto mais estruturado for o planejamento de Marketing Pessoal do profissional, mais chances ele terá de conseguir bons resultados. Se as empresas estruturam seu Planejamento de Marketing sobre a base do seu próprio Planejamento Estratégico, da mesma forma os profissionais devem pensar em termos de Planejamento Estratégico de Marketing Pessoal. Assim como no Planejamento Estratégico das empresas, o primeiro passo é definir a Missão, a Visão, os Valores e os Objetivos do Profissional. Vamos conhecer detalhadamente cada um deles a seguir. Missão A palavra Missão vem do Latim missione, que significa “ação, tarefa, ordem, mandato, compromisso, incumbência, encargo ou ainda obrigação de enviar missionários”. A expressão é utilizada em diversas áreas, como a militar, a religiosa e a de gestão, esta última sendo a que nos interessa em nossos estudos. Em gestão, a missão é apontada como a verdadeira razão da existência de uma organização. A missão traduz qual é o propósito da existência da organização e seu papel pretendido na sociedade. É a declaração de Missão que expõe no que a empresa se propõe melhorar o mundo. O site Strategia lista uma série de citações de autores consagrados a respeito da declaração de Missão das organizações. As citações são frases reflexivas que mostram que a declaração de Missão de uma organização é determinante para a definição dos propósitos dessa organização. Confira algumas delas a seguir: Peter Drucker "Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa." "Definir a missão de uma empresa é difícil, doloroso e arriscado, mas é só assim que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que uma empresa pode ser administrada, visando um desempenho ótimo." Philip Kotler "Uma missão bem difundida desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização. Uma missão bem explícita atua como uma mão invisível que guia os funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos potenciais da empresa." S. Tilles "Você pode não aprender muito ao ler a missão de uma empresa - mas você aprenderá muito ao tentar escrevê-la." Na construção do perfil profissional com base no que chamamos aqui de Planejamento e Marketing Pessoal Estratégico, a pessoa deve refletir sobre qual é sua missão pessoal – ou o que ela quer que seja a sua missão. O profissional deve fazer sua própria declaração de Missão. O site colaborativo Wikihow enumera seis dicas para que uma organização elabore sua declaração de Missão. Confira no artigo a seguir: http://pt.wikihow.com/Escrever-uma-Declara%C3%A7%C3%A3o-de- Miss%C3%A3o Podemos transpor esse pensamento para o plano pessoal no Planejamento Estratégico do Marketing Pessoal. Cada pessoa deveria ter para si qual é sua missão: qual é seu propósito na vida, o que ela se propõe a fazer para tornar o mundo melhor. As mesmas perguntas e dicas listadas para a elaboração da Missão de uma organização podem ser usadas para se pensar a Missão pessoal: Com que necessidades ou oportunidades lidamos? O que fazemos para lidar com isso? Que princípios guiam nossas vidas? Uma vez montada nossa declaração de Missão pessoal, é importante fazer com que as pessoas de nosso círculo e as que nos interessam, seja para um trabalho, um emprego, um projeto, saibam qual é a nossa missão pessoal. Confira a seguir exemplos de declarações de Missão: Gol Linhas Aéreas: “Aproximar pessoas com segurança e inteligência. ” Leia a declaração aqui: http://www.voegol.com.br/pt-br/a-gol/quem- somos/missao-visao-e-valores/paginas/default.aspx Google: “A missão do Google é organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis. ” Leia a declaração aqui: https://www.google.com/intl/pt- BR/about/company Visão No Planejamento Estratégico das organizações, a declaração de visão relata como a empresa deseja estar posicionada no futuro (normalmente em um prazo preestabelecido, como um ano, cinco anos, dez anos). O blog Dicas de RH destaca que: “O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração como a inspiração. A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado”. Desta forma, a visão deve refletir a ideia de futuro da organização, desde que seja realista. De nada adianta fazer um enunciado sem base na realidade, apontando situações que a organização não tem condições nem meios de atingir. Confira mais dicas no artigo a seguir: http://100dicasderh.blogspot.com.br/2010/09/missao-visao-e-valores- como-norteadores.html Da mesma forma que as organizações, as pessoas devem ter uma ideia clara de que posicionamento almejam atingir no futuro. Uma das perguntas mais comuns em entrevistas de emprego é: “Como você se imagina daqui a cinco anos? ” Quando o profissional tem uma visão bem delineada do seu futuro, tende a manter o foco nesse direcionamento, empreendendo esforços para alcançá-lo. Sem esse traçado, muitos sonhos são abandonados no desenvolvimento de uma carreira. Confira alguns exemplos de declaração de Visão de algumas empresas: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento: “Ser o Banco do desenvolvimento do Brasil, instituição de excelência, inovadora e proativa ante os desafios da nossa sociedade. ” Leia a declaração aqui: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_B NDES/A_Empresa/missao_visao_valores.html AVON: “Ser a companhia que melhor entende e satisfaz as necessidades de produtos, serviços e auto realização das mulheres no mundo todo. ” Leia a declaração aqui: http://www.br.avon.com/PRSuite/static/downloads/pdfs_releases/Releas e_VisaoMissao.pdf Valores De maneira geral, Valores são princípios éticos que uma empresa declara seguir. No entanto, para que sejam vistos com verdadeiros e agreguem credibilidade à organização, os valores declarados devem estar alinhados às políticas da empresa, à sua missão e visão. Em reportagem publicada no site da Revista Exame, a especialista em Gestão de Pessoas Sonia Helena dos Santos afirma que: “Valores correspondem ao que é importante para a organização e devem ser considerados guias para o comportamento no dia a dia.” A especialista afirma ainda que as pessoas da organização devem conhecer seus valores e adotá-los na prática. “A atribuição principal dos líderes é divulgá-los e encontrar mecanismos eficientes para internalizar os valores junto à equipe”, diz Santos (2012). Os valores reforçam o comprometimento da equipe com a organização e aumentam a credibilidade junto ao público externo. Saiba mais no artigo a seguir: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-definir-os-valores-da-sua-empresa Exemplos de valores de organizações: Inovação Qualidade Ética Respeito ao ser humano Na comparação com o perfil profissional pessoal, cada indivíduo deve também ter para si valores inquestionáveis, princípios dos quais ele não abre mão. Confira um caso a seguir. Certa vez um executivo participou de um processo de seleção. O head hunter estava recrutando uma pessoa para ser vice-presidente de uma multinacional, mas, durante o processo de seleção, não poderia contar para os candidatos qual era a empresa. O executivo passou por todas as etapas e, somente quando restavam apenas dois candidatos, ele e mais um, o head hunter contou que se tratava de uma indústria tabagista. Nesse momento, o executivo abriu mão da vaga em favor de seu concorrente, pois declarou que aceitar o emprego feriria um princípio (ou um valor) seu. Todas as vezes que as pessoas se encontram em dilemas éticos, testam em si mesmas seus valores e princípios. Objetivos Os Objetivos, por sua vez, representam as metas específicas, normalmente numéricas, da organização. Segundo o site Strategia, são resultados qualitativos e quantitativos que a organização almeja alcançar em prazo determinado. Da mesma forma que os valores, os objetivos também devem estar alinhados com a Missão e a Visão da organização. De acordo com o site, os objetivos devem seguir algumas características e precisam ser: Coerentes. Viáveis, porém desafiantes. Aprazados. Mensuráveis. Claros, explícitos e concisos. Conhecidos e acreditados por toda a empresa. Assim como as empresas, as pessoas também deveriam traçar metas específicas a serem perseguidas. Ter uma meta faz com que as pessoas se esforcem com mais foco e determinação. Marketing Pessoal Todos esses pontos levantados pelo que chamamos aqui de Planejamento Estratégico de Marketing Pessoal são importantes para que o profissional possa buscar o destaque que se entende por Marketing Pessoal. As dicas e técnicas de Marketing Pessoal são importantes porque, assim como as empresas precisam se destacar em relação à concorrência, também os profissionais devem buscar formas de serem reconhecidos em um mercado tão competitivo. Para conseguir esse destaque, o profissional deve: Saber demonstrar sua competência. Mostrar-se confiante. Fazer com que percebam que ele pode contribuir com uma organização, um projeto, uma nova ideia. Somado a isso tudo, é desejável que demonstre, também, vontade de aprender continuamente, senso de oportunidade, iniciativa e, principalmente, boas habilidades relacionais. Independente da área de atuação do profissional, é importante que ele demonstre características como: maturidade, responsabilidade, ética, integridade, persistência, paciência e outras. A pessoa deve demonstrar profissionalismo e saber se comportar nos mais diferentes ambientes profissionais que possam se lhe apresentar. Por fim, levando em consideração todas as características que foram abordadas aqui, há uma última, porém não menos importante: a humildade. O profissional deve ter muito bom senso para conseguir se destacar sem se considerar melhor do que os outros. Leitura Obrigatória Para o aprofundamento dos temas abordados aqui, sugerimos a leitura do artigo O Marketing Profissional e suas Interfaces: a Valorização do Bibliotecário em Questão, disponível a seguir: http://www.scielo.br/pdf/pci/v13n2/a11v13n2 Sugerimos acompanhar o vídeo “10 Dicas para Desenvolver o seu Marketing Pessoal”, de Emerson Machado, disponível a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=o3hjm7moTW4 Leia também o artigo sobre Valores da Revista Exame: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-definir-os-valores-da-sua- empresa Confira no material on-line o vídeo dos professores Adriane e Achiles sobre este tema! Comunicação Interna e Externa: qualidade no atendimento; comunicação pessoal e profissional Como o tema central desta aula é o desenvolvimento do perfil profissional para as organizações, abordaremos, neste tópico, uma das mais importantes habilidades exigidas a profissionais de todas as áreas, com os mais diferentes perfis: A habilidade de se comunicar bem! Trataremos deste tema sob diferentes vertentes, desde a comunicação com colegas de trabalho, a qualidade no atendimento a todos os stakeholders e técnicas de comunicação pessoal. Já abordamos em capítulos anteriores conceitos, técnicas e formas ideais para a Comunicação Interna e Externa de uma organização, frisando itens como transparência, precisão, correção e ética. Quando tratamos da formação do perfil profissional, os valores éticos devem ser os mesmos: há que se buscar, primeiramente, a autenticidade e a verdade na comunicação interpessoal, tanto quando a mensagem circular apenas nos ambientes internos da organização quanto quando foram destinadas a públicos externos. Comunicação Pessoal com o público interno O bom profissional é aquele que constrói sua liderança com base em bons relacionamentos com os colegas. Presunção e arrogância destroem qualquer possibilidade de aproximação sincera entre colegas de trabalho. Portanto, a primeira habilidade a ser nutrida deve ser a humildade. O líder autêntico busca a melhor forma de transmitir uma crítica, e também sabe receber críticas com humildade e profissionalismo. Dar e receber feedback é uma tarefa difícil, mas extremamente necessária nos dias de hoje. Conseguir o melhor desempenho da equipe e obter o melhor de si mesmo também depende de como as pessoas criticam e recebem críticas. Todo relacionamento deve ser baseado no fato de que ele acontece entre seres humanos, com qualidades e defeitos, com sentimentos e emoções. O relacionamento profissional não é diferente. Há que se considerar, por exemplo, se o momento é adequado para uma crítica, como a pessoa está emocionalmente naquele momento e como está o próprio líder que fará os apontamentos. Mas ao mesmo tempo é importante não perder o timing para se fazer uma observação, para não correr o risco de que ela fique deslocada e que, portanto, o efeito seja inócuo. O importante, de acordo com o site RH Portal, destinado a profissionais de RH, é que o líder consiga fazer com que a pessoa a ser criticada não fique na defensiva, não se sinta humilhada e não receba as críticas como ofensas. O objetivo ao se fazer um apontamento sobre o comportamento profissional de alguém é estimulá-lo a progredir profissionalmente. Muitas vezes, a pessoa precisa melhorar sua performance em determinada atividade, mas nem percebe que a está fazendo de forma equivocada. O feedback também ajuda nesse sentido: fazê-la perceber coisas que não estava vendo, encoraje-se a melhorar, assumir responsabilidades sobre suas próprias ações. Um feedback que enfatize apenas a culpa e os pontos fracos do profissional é prejudicial. É importante motivá-lo a crescer e destacar também suas boas habilidades. É preciso tomar cuidado para não destruir a autoconfiança do profissional com o tom das críticas. Acima de tudo, é preciso que a crítica seja acompanhada de explicações didáticas, para que não se corra o risco de que o profissional se sinta apenas humilhado, sem saber onde errou e como deveria ter agido. O site SME Toolkit, especializado em dicas para empreendedores, reconhece que a tarefa de dar retorno aos funcionáriossobre suas atitudes e comportamentos é difícil, mas também salienta o quanto é necessária. O líder deve estar preparado para esse tipo de conversa sem causar constrangimentos e sem se sentir desconfortável. O site aponta seis dicas para que o feedback seja efetivo. Confira no artigo a seguir: http://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/53946/6- t%C3%A1ticas-para-dar-feedback-aos-seus-funcion%C3%A1rios Qualidade no atendimento Muito já foi dito que preço e qualidade não são mais diferenciais no mudo competitivo de hoje, o que é uma grande verdade. A grande oportunidade que as organizações têm de marcar presença de forma positiva junto ao cliente é na forma de atendê-lo. Para que o atendimento ao público seja satisfatório, antes de tudo, é importante que o atendente demonstre atenção real ao que o cliente tem a dizer. Por isso, uma das principais habilidades necessárias a quem lida com o público é saber ouvir. O atendimento deve ser adequado, eficiente, seguro e contínuo. É preciso valorizar o público, respeitá-lo e entendê- lo. Também é importante considerar seus sentimentos e o momento pelo qual ele está passando, além de compreender a importância desse cliente para a organização. Primeira impressão O momento de se receber o cliente é crucial para que ele trace uma imagem positiva da organização. Por isso, deve-se prestar um bom serviço ao receber pessoas. O atendimento serve ainda para orientar, indicar opções ao cliente e ajudar a sanar eventuais dúvidas. O atendente deve saber filtrar as informações que recebe do cliente, identificando suas necessidades e evitando que ele perca tempo. Em caso de recebimento de críticas e reclamações, é preciso sutileza e habilidade para acalmar o cliente e orientá-lo sobre o que fazer. O ditado popular reza que “a primeira impressão é a que fica”. Isso é especialmente verdadeiro no âmbito profissional. O início do atendimento é determinante para a imagem que o cliente terá da organização. Acompanhe nos itens a seguir importantes fatores para um bom atendimento: Comunicação O profissional deve usar de habilidades comunicacionais verbais e não verbais para demonstrar atenção e iniciar um bom relacionamento. Uma boa comunicação é aquela em que os interlocutores se olham para conversar. O atendente deve olhar para o cliente, sorrir, cumprimentá-lo e demonstrar boa vontade ao ouvi-lo. Conhecimento O profissional de atendimento deve sempre estar bem informado acerca da organização, seus produtos e serviços, pois precisará esclarecer as eventuais dúvidas e saber responder às perguntas dos clientes. Quando não souber o que responder, não deve dizer “não sei” de forma ríspida, mas demonstrar verdadeiro interesse em descobrir a resposta ao cliente. Foco Nesse relacionamento, o profissional deverá ter foco total no cliente e mostrar essa atenção a ele. Quanto mais conseguir demonstrar que conhece a organização e sente satisfação no trabalho que desenvolve, mais confiança conseguirá despertar no cliente. Encantamento O encantamento do cliente se dá não apenas quando a organização consegue entregar produtos e serviços que ele esteja procurando, mas também, e especialmente, quando ele se sente acolhido. Se o cliente encontra preço e qualidade semelhantes na concorrência, é pelo bom atendimento que ele vai optar por se relacionar com esta ou aquela organização. Assim, o bom atendimento se caracteriza pela atenção efetiva ao cliente. Sempre que possível, o profissional deve buscar oferecer mais do que o cliente procura – com o cuidado de não ser invasivo ou oferecer algo que não agregue nada para o cliente. Nesses casos, há inclusive o risco de que se desagrade querendo agradar. Um brinde inútil, grande demais ou barulhento, por exemplo, poderá ser sempre uma lembrança negativa. Lidando com reclamações Receber uma reclamação de cliente é sempre desconfortável, mas é importante saber considerar que ele pode estar fazendo um alerta importante. Sabendo-se separar reclamações vazias, vindas de clientes “reclamões” por natureza, daquelas que podem ser enriquecedoras, a organização só tem a ganhar. Via de regra, o cliente que apresenta uma reclamação sensata é muito útil à organização: Primeiro, é mais propenso a ser fidelizado, pois se não quisesse manter um relacionamento duradouro com a empresa, não voltaria para reclamar – simplesmente iria embora e não voltaria, como a maioria faz. Além disso, o cliente que reclama de forma séria traz alertas que os clientes “bajuladores” não trazem. É comum que se perpetuem na organização hábitos ou procedimentos inadequados simplesmente porque ninguém percebe que eles estão errados – e nisso o cliente pode ajudar. O que fazer? Quando um cliente chega reclamando de forma agressiva, vociferando e gesticulando de forma escandalosa, o melhor a ser feito é neutralizá- lo, tentando, discretamente, levá-lo a um lugar separado dos outros clientes e, de forma habilidosa, tentando fazer com que ele se acalme e reduza o volume da voz. Como fazer? Uma boa tática é falar calmamente e em volume baixo (inconscientemente, por espelhamento, ele tende a reduzir o volume também). No entanto, isso só trará resultados se o atendente conseguir demonstrar que tem interesse em resolver o problema e que está prestando toda a atenção ao que o cliente tem a dizer. Atitudes a serem evitadas Nas situações de conflito, o atendimento torna-se ainda mais delicado e difícil. Perder a calma e entrar na sintonia do cliente, tornar-se também agressivo, responder de forma ríspida e aumentar o volume de voz são as piores atitudes no momento de se receber uma crítica. Mesmo quando percebemos que o cliente não tem razão (sim, às vezes ele NÃO tem razão!), precisamos mostrar isso a ele de forma educada e elegante, de preferência com informações relevantes. Mas é importante manter atitudes profissionais em todos os momentos, mesmo os mais positivos. Confira a seguir algumas dicas preciosas para manter sua imagem profissional intacta e lidar com as mais diversas situações. Apresentação Apresentar-se de maneira sensualizada, provocante, com roupas ousadas, pode comprometer a imagem da organização e arranhar o perfil profissional do atendente. Apresentar-se com roupas sujas ou amarrotadas também compromete a credibilidade da empresa e do profissional. Intimidade Utilizar expressões como “querida”, “meu amor”, “meu amigo”, entre outras, pode fazer com que a comunicação soe falsa, a menos que se sinta abertura do cliente para uma aproximação maior (e ainda assim, quando esses vícios de linguagem sejam verdadeiros na fala do atendente. Há pessoas que falam isso com sentimento e simpatia. Mas se for uma simpatia forçada, certamente soará como artificial para o cliente). Deve-se buscar intimidade na justa medida com o cliente. Um relacionamento muito frio tende a afastá-lo, mas qualquer invasão não autorizada (como apelidos, gestos inadequados como pegar na pessoa ao falar, etc) pode pôr tudo a perder. Paciência! Também deve-se evitar demonstrar impaciência, cansaço ou pressa. Mesmo que haja mais pessoas para serem atendidas, é importante que o cliente perceba que o atendente está “inteiro” na comunicação com ele, e não incomodado com a chegada de outras pessoas, olhando no relógio, utilizando expressões que encaminham a conversa parao fim (como “então tá bom” e outras). Problemas pessoais Da mesma forma, o profissional deve evitar deixar transparecer para o cliente eventuais problemas pessoais. Às vezes isso pode ser difícil – se o problema for muito grave ou se o profissional realmente não conseguir guarda-lo para si, é melhor evitar atendimento ao público naquele dia. Mas ele não deve aproveitar o bom relacionamento com o cliente para “desabafar” com ele, pois isso pode ferir a imagem profissional da pessoa e da organização. Linguagem técnica Outro elemento que pode prejudicar o relacionamento com o cliente é a utilização de linguagem muito técnica. O cliente pode se sentir ludibriado ou o profissional pode parecer arrogante. Sempre que possível, o ideal é utilizar linguagem simples, coloquial e clara. Quando for inevitável utilizar jargões técnicos ou quando o profissional, sem querer, “deixar escapar” uma expressão pouco coloquial, deve explicá- la, discreta e naturalmente, o mais rápido possível. Saber ouvir Assim como já alertamos para a importância do “saber ouvir”, é importante o profissional não interromper a fala do cliente. Pessoas com comportamento ansioso e que queiram demonstrar muito conhecimento a respeito do assunto tendem a falar mais que o cliente e não o deixam explanar sobre seus anseios, frustrando-o no processo. Despedida do cliente A forma de se despedir do cliente também é importante para alimentar um bom relacionamento com ele. Especialmente se for um estabelecimento comercial, a despedida deve ser discreta e simpática. O profissional deve acompanhar o cliente até a porta e agradecer pela visita, podendo também expressar o desejo de que o cliente retorne em breve. Leitura Obrigatória Para melhor assimilação do conteúdo trabalhado, sugerimos a leitura do artigo “Importância da Qualidade no Atendimento ao Público”, de Rodrigo Araújo Pereira, disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81024949005 Propomos que assista também ao vídeo “Palestra Como atender bem”, de Silvio Igor, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZG0qjLAvPZM Para finalizar este tema, assista ao vídeo dos professores Adriane e Achiles acessando o material on-line! Agenda, comunicação telefônica; mensagens orais e escritas; imagem pessoal e imagem da empresa Por mais moderna que seja a empresa, ela precisa de disciplina e organização para otimizar seus processos. Cada profissional deve estar comprometido com essa disciplina no cumprimento de suas atividades cotidianas. Assim, a organização evita retrabalho e auxilia na manutenção de ambientes limpos e de fácil visualização dos processos. É importante saber onde procurar documentos, anotações, arquivos, etc. Quanto mais organizado, mais produtivo será o ambiente. De acordo com o site B. I Internacional, escola de negócios brasileira, parceira de business schools nos EUA, Ásia e Oceania e considerada referência em sua área de atuação: “Manter a organização no ambiente de trabalho é muito importante para qualquer profissional que queira ter mais produtividade e qualidade, pois garante às pessoas melhores condições de vida e facilidade no dia-a-dia, além do conforto e limpeza”. O site alerta que a desordem provoca atrasos, problemas no rendimento profissional e afeta até mesmo o humor e a saúde das pessoas, além de poder provocar também desgastes na equipe. Como é a organização (ou desorganização) na empresa em que você trabalha? Clique nos itens a seguir e identifique quais destas situações são ou já foram comuns no seu ambiente de trabalho! A disciplina auxilia no cumprimento de tarefas no prazo requisitado, no estabelecimento de uma rotina para os trabalhos e no comprometimento com as tarefas. Para o rendimento do trabalho individual e em equipe, disciplina e organização são fundamentais. Assim como acontece nas casas das pessoas, é comum que se acumulem, também nas empresas, papéis desnecessários, documentos vencidos, folders, materiais de propaganda e outros que podem – e devem – ser descartados para que o ambiente fique mais livre. Não é raro ter nas paredes calendários de anos anteriores, que passam a fazer parte da “paisagem” e deixam de ser vistos. É necessário fazer avaliações constantes desses ambientes para que se retire tudo o que não é mais útil. Da mesma forma, os arquivos digitais também devem ser organizados para dar agilidade ao trabalho. Há computadores em empresas que são completamente desorganizados, tornando difícil a localização de algum arquivo ou documento importante. No âmbito pessoal, a organização também é importante. Profissionais organizados em seu dia a dia cumprem compromissos, preparam-se para reuniões e apresentações e são responsáveis em relação ao cumprimento de horários. Gestão do tempo Executar as tarefas necessárias no prazo determinado exige dedicação e organização. Os ambientes profissionais atuais são tumultuados e as atividades se sobrepõem umas às outras, dificultando esse processo. Para ter controle do tempo e dar conta de realizar as atividades dentro dos prazos, é necessário atentar para detalhes importantes. O site “Gestão do Tempo” é totalmente voltado a essa questão, sob o lema: “Sendo produtivo com menos stress. ” Confira a seguir alguns procedimentos para melhor gestão do tempo. Não ter controle sobre o tempo e não conseguir realizar as atividades nos prazos estipulados é um dos maiores geradores de estresse da atualidade. Para que o relógio não afete a saúde do profissional, o site traz diversas dicas em artigos temáticos. Um deles trata com propriedade do tema “Ladrões de tempo – quem são e como evitá-los”, enumerando atividades que se interpõem no dia a dia do profissional, desviando-lhe do foco da atividade principal. Entre esses “ladrões de tempo”, estão as mensagens instantâneas, os e-mails, a Internet de forma geral (redes sociais e sites que despertam a curiosidade das pessoas a qualquer tempo) e os feeds (notificações enviadas a seguidores de blogs, sites e outros aplicativos). Para evitar a interferência desses elementos, o profissional deve manter-se longe deles enquanto estiver desempenhando alguma atividade urgente. É possível desligar as notificações, por exemplo, além de fugir da tentação de averiguar e-mails e mensagens SMS a todo momento. Outro ponto importante na gestão do tempo é estabelecer prioridades. Não é raro que atividades corriqueiras atrasem o cumprimento de alguma tarefa mais urgente. É aconselhável fazer uma lista de prioridades – e segui-la à risca. Separar o que é urgente, emergente, importante e cotidiano é uma forma de resolver prioritariamente os assuntos que precisam de respostas mais rápidas. Além disso, o profissional deve aprender a evitar a procrastinação, que é o adiamento do cumprimento de obrigações. Procrastinar é mais comum do que se imagina. A grande maioria dos profissionais procrastina, em maior ou menor grau. Mas esta é uma prática a ser evitada, para o bem do trabalho. A procrastinação aparece disfarçada, por exemplo, de pequenos rituais (como pegar um café antes de voltar ao computador, “esticar” uma conversa com o colega, pegar algo para ler antes de iniciar uma nova atividade). É importante lembrar que a procrastinação de hoje certamente será a urgência de amanhã. O que não for feito com antecedência precisará ser feito às pressas depois. De acordo com o site “Gestão doTempo”, alguns fatores que levam à procrastinação são o excesso de autoconfiança ou otimismo, medo ou preguiça de iniciar uma tarefa que se sabe que será difícil ou extensa, perfeccionismo ou hostilidade (quando não gostamos do tema, evitamos encará-lo). Outro fator é a falsa crença de que se trabalha melhor “sob pressão”. Isso não é verdade. Pelo contrário. Quando se faz algo com antecedência, é possível rever, melhorar, aperfeiçoar. Para evitar a procrastinação, o site recomenda algumas ações, como ter metas e objetivos definidos, planejar as ações, dividir as tarefas em atividades menores e fazer uma a uma. Outra técnica curiosa recomendada é a chamada “Five Minutes Focus”, em que a pessoa se propõe a ficar totalmente focada em “blocos” de cinco minutos. Fazendo pequenos intervalos a cada período, a pessoa tende a ficar mais produtiva. Agenda Um dos instrumentos que mais ajudam a manter o foco, evitar a procrastinação, cumprir os prazos estipulados e manter a disciplina e a organização é a organização das atividades em uma agenda, seja a tradicional, de papel, ou as eletrônicas, no computador ou no telefone. A agenda auxilia na organização dos compromissos. Tais Godinho, escritora e blogueira do site “Vida Organizada”, afirma que a agenda é o instrumento “mais importante na vida de uma pessoa organizada”. A escritora alerta que é impossível lembrar-se de tudo e que, por isso, o hábito de manter uma agenda de compromissos ajuda a não deixar nada de lado. O profissional deve escolher o formato de agenda que mais seja adequado ao seu dia a dia: diária, mensal, semanal, de bolso, de mesa ou ainda no celular ou no computador. Tendo escolhido o modelo de agenda, é importante desenvolver o hábito de usá-la. Aos poucos, indica a escritora, a agenda irá tornar-se indispensável. Godinho também alerta para o que chama de “organização fogo de palha”: muitas pessoas se empolgam com a ideia de tornarem-se organizadas, passam a anotar tudo na agenda, mas enjoam logo. Comunicação por telefone Mesmo com o avanço das tecnologias, que permite a troca de mensagens instantâneas, a interação por diversos meios e a agilidade na busca de informações, o telefone ainda é um importante meio de comunicação no mundo dos negócios. Diversas empresas de e-commerce, por exemplo, mantêm amplos sistemas de telemarketing ativo e reativo para contato com clientes que pesquisam pela internet, mas ainda preferem fechar negócios a partir de uma conversa. Para que a comunicação por telefone seja eficiente, é preciso atentar para alguns detalhes importantes: A fala deve ser bem articulada, não muito rápida, e em volume razoável, para que o interlocutor ouça bem o que se diz. Além disso, é pela voz que os interlocutores expressam seus sentimentos quando falam ao telefone, porque não estão presentes os outros recursos da linguagem não verbal, como gestos e olhares. Por isso, é importante certificar-se de que seu interlocutor se sente acolhido na conversa. Demonstrar respeito, preocupação e atenção é fundamental. As mensagens devem sempre ser bem contextualizadas, para que se evitem os mal-entendidos. Confira a seguir alguns pontos importantes do atendimento ao cliente. Espera Não deixar o cliente esperando por muito tempo. Se a busca por alguma resposta for demorar, é preciso deixar isso claro ao cliente. Transferi-lo para outro ramal e deixar que a ligação caia é frustrante para ele. Deixá-lo abandonado com músicas de espera ou gravações é ainda mais irritante. Transferi-lo para vários departamentos sem conseguir resolver o seu problema é fatal para o bom relacionamento com o cliente. Atenção Não interromper o cliente. Exercite a habilidade de saber ouvir, mas faça pequenas intervenções que demonstrem que você está acompanhando com atenção o que ele diz. Necessidades Atender às necessidades do cliente. Quando isso não for possível, é importante oferecer alternativas. Cortesia Agir com cortesia. Cumprimentar, fazer saudações-padrão de acordo com o estipulado pela empresa, de forma simpática, é uma maneira de manter bom vínculo com o cliente. Perguntar o nome do cliente e tratá- lo pelo nome é uma atitude louvável e que ajuda muito na conquista do cliente, pois transmite a ideia de que ele é importante. As respostas devem ser dadas com simplicidade, clareza, objetividade e cordialidade. Mensagens orais e escritas A comunicação nos ambientes corporativos deve ser clara, objetiva e concisa, conforme já foi abordado aqui. Há que se salientar, no entanto, formas de se estruturar os conteúdos para que se alcancem os melhores resultados. Dicas e técnicas de Oratória e de Comunicação por meio das novas tecnologias podem auxiliar na efetividade das mensagens. Oratória Nas mais diversas profissões e áreas de atuação, quem se comunica melhor se destaca. Para ter uma boa Oratória, o profissional deve buscar desenvolver habilidades comunicacionais que o deixem seguro para falar em público. A Oratória auxilia o profissional em diversas situações em que ele precisa se comunicar oralmente, como apresentação de projetos, coordenação de reuniões, representação da empresa em alguma situação externa, entre outras. Um dos primeiros e mais importantes passos para uma fala segura é o planejamento. Segundo Werner (2010), independente da situação em que irá falar, o profissional deve planejar o início, o meio e o fim de sua fala. Ou seja, independente se ele for liderar uma reunião ou apresentar um novo projeto na organização, sua fala deverá ter: 1. Introdução 2. Desenvolvimento 3. Conclusão Introdução A Introdução é um momento de suma importância, pois é quando o orador conquista – ou não - a atenção de seu público. O início de sua fala deve ser impactante o suficiente para que a plateia queira manter- se ligada ao conteúdo a ser transmitido pelo orador. Este é o momento de cumprimentar de forma simpática a plateia, apresentar-se (quando for o caso) e fazer a ambientação do público ao assunto a ser abordado. Uma forma didática de fazer essa ambientação é enumerar os principais tópicos que serão detalhados o desenvolvimento. Desenvolvimento Uma vez que o público esteja ambientado, passa-se ao desenvolvimento propriamente dito. É aqui que o orador irá apresentar toda a sua argumentação, pesquisas, opiniões, dados e informações sobre o assunto. Para enriquecer seu conteúdo, deve apresentar números e estatísticas, pensamentos de autores consagrados no assunto, pode fazer comparações entre diferentes linhas de pensamento, citar fatos e exemplos do cotidiano. Quanto mais didático, melhor será a apreensão do conteúdo por parte da plateia. Uma boa forma de alcançar esse didatismo é contar histórias do cotidiano (ou mesmo fábulas ou histórias fictícias) que tenham ligação com o assunto apresentado. É uma maneira de explicar o que eventualmente seja difícil, além de provocar o processo de identificação, aproximando orador e plateia. Conclusão Por fim, o orador deve fazer o desfecho de sua fala. A conclusão é também um momento muito importante, mas muitas pessoas negligenciam seu planejamento. Quando não se planeja o final de uma fala, é comum que o orador não consiga terminar e perca a objetividade no final, falando várias vezes as mesmas coisas, por exemplo. O sintoma mais clarode que uma fala não teve seu final bem planejado é quando o orador termina dizendo frases como “então é isso” ou similares. Assim que termina de apresentar sua argumentação, o orador percebe que está chegando ao fim e, sem ter outra forma de finalizar, conclui dizendo apenas “é isso”. O ideal é que esse desfecho seja mais harmônico com o restante da fala. Uma boa maneira de concluir uma apresentação de forma didática é apresentar um breve resumo dos principais pontos abordados. Além disso, em alguns formatos de fala, como discursos, pode ser interessante concluir com uma frase de impacto – uma citação de um autor consagrado, um trecho de poema ou música, um provérbio ou dito popular, com o cuidado de não se escolher algo muito desgastado pelo uso. A frase final pode também ser de autoria do próprio orador, desde que tenha a característica de provocar um bom impacto. E-mails e mensagens instantâneas Já na comunicação interpessoal escrita, o profissional deve exercitar a correção e a obediência às normas da Língua Portuguesa. Mesmo com esse rigor, é importante buscar a coloquialidade, a simplicidade no vocabulário, para que isso não nos afaste do grupo de convivência profissional. Com o desenvolvimento das novas tecnologias, especialmente de trocas de mensagens instantâneas, os vícios de linguagem, gírias e até mesmo erros de Português se proliferaram. Criou-se uma nova linguagem, cheia de abreviações e neologismos, já apelidada de “internetês”. Nos ambientes profissionais, deve-se ter o cuidado de não abusar desses deslizes linguísticos, sob pena de perder credibilidade perante seus públicos. É bem verdade que, em nome da agilidade, admitem-se simplificações e abreviações em e-mails, mensagens de texto para celular e outras formas de comunicação instantânea, mas com o cuidado de que essas simplificações não infantilizem seu vocabulário ou mesmo que não fiquem incompreensíveis para o interlocutor. Werner (2014) aponta que, além de buscar simplicidade e clareza nas mensagens digitais, é preciso tomar cuidado com alguns sinais que podem mudar a conotação do conteúdo. Por exemplo: É comum utilizar a pontuação para transmitir com mais propriedade a intenção do que se quer falar (usar mais pontos de exclamação e reticências, por exemplo), mas, se a pessoa mandar uma mensagem toda em letras maiúsculas, negrito ou com as palavras escritas em vermelho, isso assumirá um tom de agressividade, pois, no “internetês”, significa que a pessoa está gritando. Confira também o vídeo “5 Chaves da Produtividade Gestão do Tempo”, com Wendell Carvalho: https://www.youtube.com/watch?v=Q4NZExs20eI Para finalizar este tema, assista ao vídeo dos professores Adriane e Achiles acessando o material on-line! Reuniões visuais O tema “Reuniões Visuais” vem ganhando visibilidade mundial a partir do pensamento de David Sebbet (Fundador e presidente da Grove Consultants International, empresa de consultoria em facilitação gráfica, visualização panorâmica e transformações organizacionais) um dos principais líderes mundiais em facilitação gráfica e pensamento visual para grupos. No livro “Reuniões Visuais: Como Gráficos, Lembretes Autoadesivos e Mapeamento de Ideias Podem Transformar a Produtividade de um Grupo”, Sebbet aponta que, pelo fato de vivermos em uma cultura totalmente focada no visual, as pessoas têm ideias melhores quando trabalham visualmente. Para o autor, o chamado “pensamento visual” (design thinking) faz com que as pessoas tomem decisões melhores e fiquem mais comprometidas com seus trabalhos. O livro, assim como as oficinas ministradas por Sebbet, são uma proposta para “destravar” a criatividade e o senso de colaboração, bem como um incentivo à inovação constante. Sebbet trabalha com a ideia de que os registros gráficos, o planejamento visual e o mapeamento de ideias tornam as reuniões mais produtivas. O autor prega a não utilização do Power Point, porque, segundo ele, o programa torna as reuniões enfadonhas e cansativas, além de não promover a interação do grupo. As reuniões podem, e devem segundo Sebbet, ser mais produtivas e até divertidas. Em épocas de contenção de orçamento, o autor aponta que as reuniões virtuais são também uma oportunidade para se otimizar a utilização de recursos, posto que podem ser mais objetivas e diretas. A ideia das reuniões visuais é inspirada na forma como os arquitetos e designers trabalham. “Conduzir nossa organização de forma segura, com pouco ou nenhum orçamento para viagens, e cada vez menos tempo para encontros e diálogos reais é um desafio à qualidade das comunicações. Acredito que o que chamo de “reuniões visuais” seja uma resposta direta” (Sebbet, 2013). “Ferramentas e métodos melhores, ainda que não sejam suficientes sem objetivo e motivação, promovem a esperança de novas maneiras de encarar níveis cada vez mais altos de dinamismo e de mudança” (Sebbet, 2013). As ilustrações produzidas e utilizadas por David Sebbet podem até parecer desorganizadas à primeira vista, mas representam a construção do recurso visual de forma dinâmica e didática, de tal modo a que todos consigam acompanhar o raciocínio que se desenvolve: As apresentações de Steve Jobs, fundador da Apple, também sempre chamaram atenção do mundo pelo apelo visual e poucas – ou nenhuma – informações escritas. O escritor norte-americano Carmine Gallo analisou, no livro “Faça como Steve Jobs e realize apresentações incríveis em qualquer situação”, o motivo do sucesso das apresentações de Jobs. Embora as análises do autor sejam mais direcionadas para o conteúdo das palestras e reuniões de Jobs, as dicas trazidas no livro podem ajudar a fazer apresentações eficazes. Confira algumas das orientações de Gallo a seguir: 1. Faça um planejamento analógico: assim como Sebbet, Gallo também desaconselha o uso do Power Point, pelo menos na elaboração do rascunho. O ideal, segundo Gallo, é organizar as ideias em uma folha de papel para só depois criar a apresentação em algum programa de computador. 2. Responda à pergunta mais importante: é importante colocar-se no lugar do ouvinte e imaginar se ele de fato irá se importar com o que está sendo dito. 3. Desenvolva um propósito messiânico: em outras palavras, fale com paixão genuína. 4. Crie frases como se fossem posts no Twitter: frases curtas e de efeito provocam impacto nas pessoas. Textos longos as afastam. 5. Desenhe um mapa: faça com que o público perceba que sua apresentação terá início, meio e fim. 6. Apresente um antagonista: mostrar um problema a ser resolvido é também uma forma de manter as pessoas ligadas nas alternativas de solução. 7. Revele o herói: apresentado o problema, revele a solução de maneira grandiosa. 8. Canalize o seu eu interior: a apresentação deve ser simples e minimalista. 9. Enfeite seus números: não se trata de maquiá-los, mas de apresentar as estatísticas de forma que a plateia as perceba como relevantes. 10. Use palavras incrivelmente velozes: edite sua apresentação quantas vezes for necessário, cortando ideias desnecessárias, substituindo palavras por outras mais chamativas, procurando expressões que cativem a plateia. 11. Compartilhe o palco: sempre que possível, reveze com outras pessoas e permita que elas também façam apresentações. 12. Dê vida à sua apresentação: contar histórias, dar exemplos, cortar informações desnecessárias são atitudes quedão vida a uma apresentação. 13. Revele algo inesperado: guarde uma surpresa para o final. 14. Tenha presença de palco: é importante desenvolver segurança na linguagem corporal e fazer com que seus gestos tornem a apresentação harmônica. 15. Faça parecer fácil: apresente seus argumentos como se fossem óbvios, de forma a que as pessoas pensem “como não pensei nisso antes? ” 16. Vista uma roupa adequada: não se deve desprezar o dress code (código de vestimenta) e vestir-se de maneira harmônica com o ambiente em que se vai interagir. 17. Fale de forma natural: quanto mais segura a pessoa estiver, mais naturalidade irá transmitir. 18. Divirta-se: mais uma vez, esse quesito é proporcional ao grau de segurança do orador. Quanto mais segura a pessoa estiver, mais transmitirá a ideia de que é um prazer estar ali. Leitura Obrigatória Sugerimos a leitura de duas apresentações baseadas nas técnicas de David Sebbet, ambas de Felipe Freitag Vargas: “Visual Thinking em reuniões” http://pt.slideshare.net/FelipeFreitagVargas/visual-meetings-1 “Quer que desenhe” http://pt.slideshare.net/FelipeFreitagVargas/curso-quer-que-desenhe- visual-thinking-maio14?qid=694c503f-3235-4a57-bdad- 20ef67c9f7cc&v=default&b=&from_search=1 Assista também à apresentação do próprio Dabid Sebbet sobre seu livro Reuniões Visuais: https://www.youtube.com/watch?v=85iVLYMfSvI Para saber mais sobre o tema, assista ao vídeo dos professores Adriane e Achiles no material on-line! Técnicas para otimizar reuniões Já abordamos no tópico anterior a ideia de que a utilização de apoio visual nas apresentações pode tornar as reuniões mais produtivas e as equipes mais participativas. Mas o fato é que a grande maioria dos profissionais se desmotiva ao ser convocado ou convidado para uma reunião – e também é fato que muitas das reuniões promovidas nas organizações são enfadonhas, pouco produtivas e inócuas, ou seja, não trazem resultados efetivos para o cotidiano do trabalho. Para que as reuniões sejam mais efetivas, é necessário encontrar formas de promover o engajamento da equipe, de tornar as pessoas participativas e de se conseguir, de fato, resolver problemas e tomar decisões importantes nesses encontros, que são, sim, necessários ao bom andamento dos trabalhos. Werner (2014) afirma que, para que uma reunião seja produtiva, os organizadores devem atentar para quatro pontos principais: pauta, discussão, tempo e respeito às pessoas. Vamos conhecer os pontos fundamentais de uma reunião a seguir: Pauta O primeiro ponto é o alerta de que as reuniões devem ter uma pauta predefinida e as pessoas devem conhecer essa previsão. “Toda reunião deve girar em torno de pontos principais. O ideal é que os convocados saibam de antemão os assuntos do encontro” (Werner, 2014). É sempre possível, segundo a autora, prever a discussão de assuntos “extra pauta”, para que as pessoas se sintam à vontade para falar sobre eventuais problemas que não tenham sido elencados. Discussão Por isso, o segundo ponto levantado pela autora como alerta para que as reuniões sejam proveitosas é tornar os encontros verdadeiros fóruns de discussão. As reuniões também servem “para que os problemas sejam analisados, discutidos e resolvidos” (Werner, 2014). Por isso, as pessoas devem ser incentivadas a falar, sem constrangimentos. Tempo O terceiro ponto levantado pela autora é o tempo. Segundo ela, as reuniões devem ter horário para começar e para terminar, pois as pessoas precisam se programar. Além disso, é preciso considerar que, para participar da reunião, as pessoas deixaram de lado o trabalho cotidiano; portanto, é preciso ser breve. Respeito Já quarto ponto de alerta é o respeito às pessoas. É comum, em reuniões, as pessoas começarem a falar ao mesmo tempo, especialmente quando é lançada alguma questão ou ideia polêmica. “Quando uma pessoa está falando, devemos nos calar para ouvir. As conversas paralelas sempre são ruídos ao bom fluxo de informações em uma reunião” (Werner, 2104). Daniel Dalarossa, do Zymi Group, alerta para problemas nas reuniões da maioria das organizações: O hábito de fazer reuniões desnecessárias. É preciso que as reuniões tenham propósito, agenda definida e tempo estimado de duração. Colaboradores chamados para a reunião sem necessidade e sem saber seu papel na organização. Processo de decisão confuso: as pessoas discutem assuntos sem poder tomar decisões sobre eles. É problemático quando colaboradores não se sentem à vontade para dar opiniões durante as reuniões. Há casos até mesmo de sabotagem de reuniões por pura desmotivação. Um ponto importante de desconcentração em reuniões é quando colaboradores chegam atrasados, prejudicando o andamento da discussão. Quando não se gera uma ata apontando resultados da reunião, os objetivos se perdem. Para que as reuniões sejam efetivas, Dalarossa aponta algumas recomendações. Segundo ele, é importante responder às seguintes questões: Qual o propósito da reunião? Qual a agenda e os objetivos a serem atingidos? Qual o seu papel na reunião? Você está preparado? Para quem e como os resultados vão ser comunicados? Seguindo esse passo a passo, de acordo com Dalarossa, as reuniões podem ser muito mais produtivas e alcançarem resultados muito mais proveitosos para a organização. Leitura Obrigatória Acesse a apresentação “Como conduzir reuniões eficazes” a seguir: http://pt.slideshare.net/halan_ridolphi/como-conduzir-reunioes- eficazes?qid=5d31f5c9-6905-4142-b486- 908fb39acb18&v=qf1&b=&from_search=11 Assista também ao vídeo “Os Seis Mandamentos das Reuniões”, de Liz Carlos Souza, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YyOaPSg_uqs Sobre o tema, assista também ao vídeo dos professores Adriane e Achiles acessando o material on-line! Na prática Um dos assuntos abordados neste capítulo foi a importância da organização e da disciplina no ambiente de trabalho. Diversas empresas têm adotado a metodologia japonesa chamada “5S” para manter a disciplina e a organização dos ambientes profissionais. Apresentamos o estudo desenvolvido por Douglas Barcelos Luiz e Marcio Vito, graduandos de Engenharia Civil da UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense. Os estudantes analisaram a implantação do programa 5S em um canteiro de obras na cidade catarinense de Criciuma-SC. Eles analisaram os cinco tópicos tidos como fundamentais para um ambiente ser considerado organizado: Senso de Utilidade, Organização, Limpeza, Segurança e Autodisciplina. O trabalho completo está disponível a seguir: http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/169/Douglas%20Barcelos %20Luiz.pdf?sequence=1. Leia o artigo e o relacione com os pontos abordados nesta rota. Como a metodologia 5S pode auxiliar nos procedimentos de organização e otimização em uma empresa? Identifique na empresa onde você trabalha ou em uma organização de sua escolha algumas oportunidades de aplicação do conteúdo estudado até aqui. Síntese Neste capítulo, apontamos características do perfil profissional desejável a pessoas que querem se destacar no mercado, independentemente de sua área de atuação. São eles: Marketing Pessoal No tópico sobre Marketing Pessoal, alertamos sobre a importância de os profissionais avaliarem sua postura e seus planos da mesma forma como as empresas fazem seuPlanejamento Estratégico. Chamamos esta análise de Planejamento Estratégico de Marketing Pessoal, em que as pessoas são orientadas a fazer uma autoanálise profunda para a definição de sua Missão Pessoal, sua Visão, seus Valores e Objetivos. Desta forma, o profissional poderá observar seus pontos fracos e fortes, tendo exata noção de como pode melhorar seu perfil. Comunicação Interpessoal Dedicamos parte importante deste capítulo para tratar da importância da Comunicação Interpessoal, tanto junto ao público interno quanto para fora da organização. Mais uma vez, salientamos a necessidade de uma comunicação clara, concisa e precisa. Para o relacionamento com o cliente, destacamos o quanto é fundamental agir com cortesia, saber ouvir o que o cliente tem a dizer e também o quanto é importante dispor de informações e saber transmiti-las com didatismo e simpatia. Organização e disciplina são quesitos fundamentais para o andamento de empresas de qualquer natureza. Para que os profissionais consigam se manter organizados, destacamos a importância do uso correto da agenda de compromissos profissionais. Apresentação e Oratória Abordamos ainda técnicas de Apresentação e Oratória, para que os líderes saibam como se comunicar com seus públicos, destacando a necessidade de que as mensagens tenham, claramente, início, meio e fim. Sem fechar os olhos às mudanças na comunicação trazidas pelas novas tecnologias, abordamos a linguagem utilizada nas mensagens instantâneas e e-mails, atentando para a importância de se saber utilizar a norma padrão da Língua Portuguesa. As exigências de agilidade nas mensagens eletrônicas fazem com que se admitam, nessas mensagens, abreviações e simplificações; no entanto, sempre com o cuidado de que o interlocutor compreenda a mensagem, e também com o alerta de que neologismos e excesso de “internetês” pode comprometer a credibilidade do emissor. Reuniões Os últimos tópicos abordados no capítulo dizem respeito a tornar as reuniões mais efetivas nas organizações. Para que elas tragam de fato resultados, é importante que haja dinamismo em suas apresentações. O apelo visual é um dos elementos didáticos mais eficazes para a dinâmica das reuniões. Para que elas sejam produtivas, é importante, entre outras coisas, que cada um saiba o seu papel e por que foi convocado ou convidado para a reunião; que haja uma pauta predefinida dos assuntos que serão tratados e que as pessoas respeitem os horários de início e de término da reunião. Também é fundamental que as pessoas se sintam encorajadas a participar ativamente das reuniões e que se respeite quem está falando. Confira as palavras finais dos professores Adriane e Achiles acessando o material on-line! Referências DALAROSSA, D. Reuniões Efetivas. (2012). Disponível em: http://zymigroup.com/artigos/reunioes-efetivas.html GALLO, C. Faça como Steve Jobs e realize apresentações incríveis em qualquer situação. São Paulo: Lua de Papel, 2012. GODINHO, T. A Importância da Agenda. Disponível em: http://vidaorganizada.com/comece/dicas/a-importancia-da-agenda/ LUIZ, D. B. A e VITO, M. Implantação do Programa 5S em um Canteiro de Obras. Estudo de Caso- 2012, Unesc. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/169/Douglas%20Barcelos %20Luiz.pdf?sequence=1 PEREIRA, R. A. Importância da Qualidade no Atendimento ao Público. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81024949005. SANTOS, S. H. Como definir os valores da sua empresa. Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-definir-os-valores-da-sua- empresa SIBBET, D. Reuniões Visuais: Como Gráficos, Lembretes Autoadesivos e Mapeamento de Ideias Podem Transformar a Produtividade de um Grupo. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013. WERNER, A. Oratória Descomplicada – Dicas Práticas para Quem Quer se Comunicar Melhor. Curitiba: Ibpex, 2010. Outros sites: http://www.ensinai.com.br/ver.php?id=22 http://www.strategia.com.br http://pt.wikihow.com/Escrever-uma-Declara%C3%A7%C3%A3o-de- Miss%C3%A3o http://www.voegol.com.br/pt-br/a-gol/quem-somos/missao-visao-e- valores/paginas/default.aspx https://www.google.com/intl/pt-BR/about/company/ http://100dicasderh.blogspot.com.br/2010/09/missao-visao-e-valores- como-norteadores.html http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_B NDES/A_Empresa/missao_visao_valores.html http://www.br.avon.com/PRSuite/static/downloads/pdfs_releases/Releas e_VisaoMissao.pdf http://www.significados.com.br/marketing-pessoal/ http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=uojqhzro3 http://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/53946/6- t%C3%A1ticas-para-dar-feedback-aos-seus-funcion%C3%A1rios http://www.biinternational.com.br/blog/a-importancia-da-organizacao-no- ambiente-de-trabalho/ http://www.gestaodetempo.com.br/ http://pt.slideshare.net/FelipeFreitagVargas/visual-meetings-1 http://pt.slideshare.net/FelipeFreitagVargas/curso-quer-que-desenhe- visual-thinking-maio14?qid=694c503f-3235-4a57-bdad- 20ef67c9f7cc&v=default&b=&from_search=1
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