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Produção_de_imagem[1]

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Profª Adriana Muniz
Produção de imagem
Carga horária (40horas)
Avaliação
Prova parcial (20 pontos) – Questões objetivas e subjetivas
Prova global (40 pontos) – Questões objetivas e subjetivas
Trabalhos (40 pontos)
Exercícios de fixação
Apresentação de trabalho
 Pontos extras
Pontuação mínima – 60 pontos
Objetivo – introduzir o conhecimento das radiações(raio X) e como estas, a partir da interação com os materiais, é capaz de formar a imagem radiográfica, bem como os fatores que interferem na qualidade da imagem formada.
Apresentação da disciplina
Histórico da descoberta do raio X
Propriedades do raio X
Formação do raio X
Sistema emissor de raio X
Formação da imagem radiográfica
Fatores radiográficos
Fatores de qualidade da imagem
Equipamentos de restrição de feixe
Documentação da imagem radiográfica
Processamento radiográfico 
Conteúdo programático
Apostila
Livro 
Técnicas radiográficas (Biasoli)
Material de Apoio
Exercícios de fixação
Material didático
Histórico da descoberta do raio X
Os raios X foram descobertos em 8 de novembro de 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen realizava experimentos com os raios catódicos.
histórico
Nasceu em 27 de março de 1845, em Lennep, Alemanha. Faleceu em 1923.
Em 8 de novembro de 1895, Roentgen estava realizando experimentos com descargas elétricas em gases rarefeitos, quando descobriu os raios X. Em três semanas Roentgen investigou quase tudo que sabemos hoje sobre esta radiação. Pela descoberta dos raios X, Roentgen ganhou o Prêmio Nobel de 1901.
Wilhelm Konrad Roentgen
vídeo
Riscos do raio X
Formação do Raio X
Raios X podem ser produzidos quando elétrons são acelerados em direção a um alvo metálico.
Formação do Raio X
Raio x característico
Raio x de frenagem
O choque do feixe de elétrons (que saem do catodo com energia de dezenas de KeV) com o anodo (alvo) produz dois tipos de raios X. Um deles constitui o espectro contínuo, e resulta da desaceleração do elétron durante a penetração no anodo. O outro tipo é o raio X característico do material do anodo. Assim, cada espectro de raios X é a superposição de um espectro contínuo e de uma série de linhas espectrais características do anodo.
Formação do raio x
Rendimento na geração de raio x é de 1%
Destes 1% , 10% é feixe útil.
A intensidade do feixe é diretamente proporcional ao fluxo de elétrons (corrente)
A qualidade do feixe é diretamente proporcional a tensão aplicada ao tubo.
Feixe de raio x
Quanto maior a intensidade da corrente maior (mA), maior será o número de elétrons disponíveis e, consequentemente, maior será a quantidade de raio x.
Quanto maior a tensão (kV) aplicado ao tubo, menor será o comprimento de onda dos raios x e maior serão a energia de aceleração dos elétrons, o poder de penetração do feixe de radiação e, consequentemente, a qualidade desse feixe. 
Feixe de raio x
Apenas o feixe útil de radiação é importante para a formação da imagem.
Divergente
Forma cônica
Lei do inverso do quadrado
 da distância. 
Feixe útil
Raio Central (feixe central)
Perpendicular
Oblíquo
Feixe útil
Propriedades do raio x
Os raios X são uma forma de energia eletromagnética (ondas eletromagnéticas transversais), de comprimento de onda muito curto menor que 1 angstrom. (BIASSOLI)
1 angstrom = 0,1 nanometros = 10 -10 m
O QUE SÃO RAIOS X ?
Atravessar objetos
Atravessam melhor os objetos quanto menor for o comprimento de onda.
Ser absorvido pelo objeto que atravessa
Corresponde a uma deposição local de energia no objeto irradiado essa absorção e tanto maior quanto maior for a espessura ou a densidade do objeto.
Propriedades do raio x
Produzir radiação secundária em todos os corpos que atravessa. 
Efeito Fotoelétrico
Efeito Compton
Fazer fluorescer certos sais metálicos 
Essa propriedade é utilizada nos Écrans intensificadores.
Propriedades do raio x
Enegrecer Emulsões Fotográficas
Os raios-X provocam de forma latente a formação da imagem pela modificação dos grão de bromo e prata.
Propagam-se em linha reta
Propagam-se em linha reta do ponto focal para todas as direções.
Propriedades do raio x
Ionização
Transformam gases em condutores elétricos.
Exercer efeito biológico
Esse efeito possui um aplicação prática e determina medidas de proteção.
Propriedades do raio x
Sistema Emissor de raio-X
Cabeçote
Tubo (Ampola)
Capsula (Carapaça)
Sistema emissor de raio-x
O tubo de raio-X (Ampola)
Estrutura de vidro resistente a calor e a pressão;
Localiza-se internamente a uma estrutura de ferro/chumbo/alumínio chamada cabeçote.
O tubo de raios-X deve ser mantido no vácuo.
Composto por:
Anodo
Catodo
Sistema emissor de raio x
Catodo (filamento emissor)
É de onde serão liberados os elétrons (termoionicamente).
É constituído por dois filamentos helicoidais de tungstênio.
comprimento de 0,2 mm a 1 cm
Suporta temperatura elevadas acima de 2200 
Os tubos possuem dois filamentos (fino e grosso) 
Sistema emissor de raio x
Filamento fino 
 Estruturas mais finas 
Imagem de melhor qualidade
Filamento grosso
grandes estruturas
Imagem de menor qualidade
Sistema emissor de raio x
Anodo (região de choque/ alvo)
É onde os elétrons irão se chocar 
Formação de 99% de calor e 1% de raio x
É formado por uma placa de Tungstênio ou molibdênio
Alta ponto de fusão
Alta taxa de dissipação de calor
Maior eficiência na produção de raio X
Sistema emissor de raio x
Tipos de Anodo
Anodo Fixo (estacionário)
Ponto focal
Anodo Giratório 
Pista focal
Sistema emissor de raio x
Ângulo do anodo
Relação direta com a eficácia do feixe e nitidez da imagem
Quanto menor a angulação menor o foco efetivo
Quanto menor o foco efetivo mais nítida a imagem.
Quanto menor o ângulo maior o efeito anódico. 
Sistema emissor de raio x
Sistema emissor de raio x
Cápsula
Revestimento metálico
Revestido internamente de chumbo
Função:
Absorção de radiação extrafocal
Proteção elétrica e mecânica do Tubo
Dissipação de calor
Sistema emissor de raio x
Sistema emissor de raio x
Dissipação de calor
Tubo 		Óleo 		 Ar ambiente
Ventilador, circulação de água em uma serpentina para resfriar o óleo, circulação e refrigeração do óleo.
Efeito Anódico
Formação da imagem radiográfica
Geometria da imagem
 Em radiologia diagnostica, NITIDEZ significa uma boa visualização do contorno de uma região anatômica.
A falta de nitidez ocasionaria dificuldade para boa analise do exame da radiografia.
 Alguns fatores causam falta de nitidez:
 Magnificação;
Penumbra geométrica;
 Distorção;
 Movimentos involuntários.
Princípios de formação da imagem
Fo – Foco
O - Objeto
Fi – Filme 
D – Distância
DFoFi – distância 
 foco / filme
DOFi – distância objeto / filme
DFoO – distância 
 foco / objeto
Princípios geométricos de formação da imagem
Tamanho da Imagem
Princípios geométricos de formação da imagem
Coeficiente de ampliação da Imagem
Princípios geométricos de formação da imagem
Nitidez da Imagem 
Tamanho do foco
Princípios geométricos de formação da imagem
Nitidez da Imagem X DFoFi
Princípios geométricos de formação da imagem
Nitidez da Imagem X DOFi
Princípios geométricos de formação da imagem
Penumbra geometrica;
A fonte de RX nao e pontual, tendo uma certa dimensao, causando um defeito nao desejado na formacao das imagens, chamado penumbra.
Princípios geométricos de formação da imagem
Nitidez da Imagem X DFoO 
Princípios geométricos de formação da imagem
Alguns fatores causam falta de nitidez:
Distorção;
 Se o objeto não estiver com seu centro geométrico coincidindo com o eixo do feixe de RX, a magnificação variara em diferentes partes do mesmo objeto e a imagem será deformada.
Princípios geométricos de formação da imagem
Raio Central (feixe central)
Perpendicular
Oblíquo
Princípios geométricos
de formação da imagem
Princípios geométricos de formação da imagem
Alguns fatores causam falta de nitidez:
Movimentos involuntários;
São os movimentos de funcionamento de cada orgao:
batimentos do coração, variaçães do estomago …
Para que esses fatores não alterem a imagem, os tempos de exposição devem ser os menores possíveis e como será vista adiante uma escolha adequada da velocidade do filme radiológico contribui para a melhoria da qualidade da imagem obtida.
A densidade radiográfica pode ser descrita como o grau de enegrecimento da radiografia concluída. Quanto maior o grau de enegrecimento, maior a densidade e menor a quantidade de luz atravessará a radiografia quando colocada em um negatoscópio ou de um foco de luz.
Fatores de controle da densidade: O fator de controle primário da densidade é o mAs que controla a densidade por meio de controle direto da quantidade de raios emitidos pelo tubo de raios x durante uma exposição.
Além do mAs a distancia foco filme (Dfofi) também é um fator de controle para a densidade radiográfica. A distância afeta a densidade de acordo com a lei do inverso do quadrado.
Densidade
Lei do inverso do quadrado da distância
A radiação ao ser emitida pela fonte se espalha e os raios gerados divergem, ocupando áreas cada vez maiores. Um objeto próximo da fonte de radiação, recebe uma quantidade maior de raios por que recebe um feixe de radiação mais concentrado. Mesmo que não haja um objeto entre a fonte e o filme a intensidade da radiação que atinge o filme é Menor do que a emitida pela fonte.
É definido como variação ou diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. Também pode ser definido como variação na densidade. Quanto maior essa variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação menor a diferença entre a densidade de áreas adjacentes, menor o contraste.
Contraste
Quanto menor esta variação ou menor a diferença de densidade de áreas adjacentes, menor o contraste.
Quanto maior esta variação, maior o contraste.
O objetivo ou funçãao do contraste radiográfico e tornar mais visível os detalhes anatômicos em uma radiografia.
O fator de técnica radiológica kV exerce controle primário sobre o contraste radiográfico.
 Um contraste menor significa escala de cinza mais longa, menor diferença entre densidades adjacentes.
 Quanto maior o fator kV, maior a energia e mais uniforme e a penetração do feixe de RX nas varias densidades de massa de todos os tecidos.
Contraste
CONTRASTE MENOR = MENOR DIFERENÇA ENTRE AS ÁREAS ADJACENTES = CONTRASTE DE ESCALA LONGA: é mais desejável nos exames de tórax onde são necessários vários tons de cinza para visualizar as marca pulmonares muito finas.
CONTRASTE MAIOR = MAIOR DIFERENÇA ENTRE AS ÁREAS ADJACENTES = CONTRASTE DE ESCALA CURTA; é mais desejável nos exames de estruturas ósseas para visualizar contornos, bordas, como para membros superiores e inferiores.
Contraste
Fatores de controle do contraste: é o kV que controla a energia ou a capacidade de penetração do feixe primário. Quanto maior o kV, maior a energia e mais uniforme é a penetração do feixe de raios x nas várias densidades de massa dos tecidos a serem radiografados. Assim o maior kV produzirá menor variação na atenuação (absorção diferencial), resultando em menor contraste.
Menor Contraste = Maior Kv (escala longa)
Maior contraste = Menor Kv (escala curta)
Contraste
Uma regra geral afirma que se deve usar maior kV e menor mAs que proporcione informações diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição ao paciente e em geral resulta em radiografias com boa informação diagnóstica.
Aumento de 15% = redução da metade do mAs
Mudança de DO 
30% mAs
4% Kv
Contraste e densidade
Os Fatores Radiográficos responsáveis diretos pela qualidade radiográfica são:
mA -Miliamperagem
T – tempo (s)
kV - Kilovoltagem
Eles iram variar em função dos diversos tamanhos e patologias dos pacientes
Fatores radiográficos
miliAmperagem (mA): representa a quantidade de raios x. Como a quantidade depende do tempo usado,deduz-se que esses dois fatores são inseparáveis, o aumento de um pode ser compensado com a diminuição do outro, desde que o produto permaneça inalterável. A miliamperagem depende do aquecimento fornecido ao catodo. Quanto maior o aquecimento maior será a quantidade de elétrons que flutuam sobre o catodo para o anodo quando da passagem da alta tensão, produzindo assim, maior quantidade de raios x.
Fatores radiográficos
Exemplo: 100 mA num décimo de segundo, tem efeito semelhante ao produzido por 10 Ma durante um segundo, pois o produto é sempre 10 miliamperagem x segundo (mAs).
Vejamos: mAs = MaxT
mAs = 100 x 0,1 = 10 e mAs = 10x 1 = 10
Fatores radiográficos
Tempo (s): 
é a duração da emissão dos raios x. Deve ser curto nas radiografias de órgãos com movimentos peristálticos (coração , estomago, pulmão) é o tempo que condiciona a quantidade de raios x que é empregado.
Fatores radiográficos
Kilovoltagem (Kv) : é responsável pelo poder de penetração dos raios x e traduz a qualidade dos raios x utilizados; quanto maior a kilovoltagem mais penetrante serão os raios x,maior será sua capacidade de atravessar maiores espessuras e maiores densidades. Por isso ele pode ser calculado utilizando-se a seguinte formula:
 
Kv = 2.E+ K.
 
Onde:
 
E é a espessura da região a ser radiografada.
K é a constante da máquina
Fatores radiográficos
Fatores radiográficos X qualidade da imagem
 
A exposição gerada pelo tubo de raios X pode ser controlada selecionando-se os fatores radiográficos.Em princípio, uma série de combinações desses três parâmetros poderia produzir a mesma densidade no filme.
No entanto, não é bem assim, pois devem ser considerados outros fatores ao se ajustar, no equipamento, os valores de operação tais como, a exposição aos raios X no paciente, a produção de calor no tubo de raios X, a capacidade do gerador, o contraste da imagem e a definição da imagem. 
Fatores radiográficos
Corrente do tubo - mA
		
A intensidade de um feixe de raios X é diretamente proporcional ao valor de mA (corrente). Um gerador de raios X típico permite a seleção dos valores (25, 50, 100, 200, 500, etc.). Em geral, seleção de um valor de mA está acoplada com a seleção do tamanho do ponto focal.O uso de um ponto focal (visando um detalhamento melhor da imagem) limita o mA a valores menores.
 
Regra para ajuste da corrente
 
1 - Quando o objetivo for observar detalhes na imagem, é conveniente optar por um valor de mA baixo de forma a permitir o uso de um ponto focal pequeno. 
2 - Quando houver perda de definição devido ao movimento do paciente, procurar selecionar um valor de mA alto para se poder reduzir o tempo de exposição, mantendo o produto mAs. 
3 - Quando se deseja reduzir o kV para aumentar o contraste, selecionar um valor de mA mais elevado. 
 
O mA não pode ser ajustado independentemente, deve ser ajustado em conjunto com o tempo de exposição e o kVp.
 
Fatores radiográficos
Dois tipos de erros na exposição estão associados à seleção do mA: 
erro humano 
outros erros associados com a qualidade do equipamento de raios X
Ocorrerão erros na exposição caso a taxa de exposição de saída da máquina de raios X não for proporcional ao mA indicado no seletor. 
É muito comum o valor real do mA não corresponder ao mA indicado no seletor. 
Fatores radiográficos
Tempo de exposição
A exposição produzida por um tubo de raios X é diretamente proporcional ao tempo de exposição, por isso a necessidade de controlá-lo adequadamente.
Na radiografia convencional, os tempos de exposição são selecionados ou pelo operador, que ajusta um temporizador (timer) antes de iniciar o procedimento, ou por meio de um dispositivo AEC. O tempo de exposição deve ser selecionado em conjunto com o mA e o kVp que juntos, determinarão a exposição
Regras de seleção para o tempo de exposição
1- Para melhorar o detalhamento da imagem, seleciona-se um tempo mais curto, pois isso ajuda a minimizar a perda da definição na imagem devido ao movimento do paciente.
2 - Quando for necessário diminuir-se o mA ou o kVp seleciona-se tempos de exposição maiores.
Fatores radiográficos
Podem acontecer erros na exposição como resultado:
Da seleção inadequada do tempo de exposição pelo operador
Devido à falhas do gerador ao não produzir o tempo ajustado pelo operador no seletor. 
Fatores radiográficos
Tensão do tubo - Kv
O filme de raios X é muito sensível às variações no kV que o tempo de exposição ou ao mA. A intensidade de um feixe de raios X aumenta exponencialmente com o aumento do kV.
Aumentando-se o valor do kV, o feixe de raios X torna-se: mais penetrante, mais abundante devido a um aumento de sua produção e também mais penetrante. Por isso, a ocorrência de pequenas variações no kV altera significativamente a exposição que atravessa o paciente e alcança o receptor de imagem. 
Deve ser relembrado que a sensibilidade de uma tela intensificadora muda com o kVp. O quanto muda, e se para mais ou para menos, depende do material específico que compõem a tela. Como regra geral em radiografia: Um aumento de 15% no valor do kVp dobra a exposição no filme.
Em outras palavras, o efeito que causa um aumento de apenas 15% do kVp pode ser utilizado para reduzir o mA em 50%. A regra dos 15% não é uma comparação precisa, é apenas uma aproximação útil para estimar-se efeitos devidos às variações no kVp e mAs. 
Fatores radiográficos
Relação entre o Kv e o mAs
 
Embora os valores combinados de kV e mAs represenem uma mesma exposição no filme, eles não produzirão a mesma qualidade de imagem, a mesma exposição no paciente e não exigirão o mesmo “esforço” do equipamento gerador de raios X.
O intervalo de valores do kV para um procedimento específico é selecionado com base nas necessidades de contraste, de exposição no paciente e de limitações no tubo de raios X. Portanto, para ajustar a exposição no filme podem ser usadas pequenas variações no kV dentro de cada intervalo ideal.
Fatores radiográficos
Erro
 
Podem ocorrer erros se o kV efetivo gerado não corresponder ao valor indicado no seletor. Calibrações periódicas do gerador previnem este problema. Um gerador que produza um potencial kV relativamente constante (trifásico), necessita de kVp e/ou mAs menores, se comparando a um gerador monofásico, para produzir uma mesma exposição do filme. O uso de tabelas técnicas de geradores monofásicos para geradores de potencial constante ou trifásico, levaria a um considerável aumento na exposição.
Fatores radiográficos
Grades antedifusoras
As grades antidifusoras constam de finas lâminas de chumbo separadas por material de baixo poder de atenuação (acrílico ou fibra de carbono)
 As lâminas formam um ângulo de convergência com o ponto focal.
 Permite a passagem da radiação primária e atenua a radiação secundária.
 
Tipos:
 - Estacionárias (Gustaf Bucky, 1913);
 - Móveis ( Hollis Potter, 1920).
Equipamentos de restrição de Feixe
As grades móveis são ligadas a um mecanismo direcional que mantém seu movimento durante a exposição, esses equipamentos removem a radiação secundária e retiram cerca de 40% dos fótons da radiação primária. São utilizadas para partes do corpo maiores que 12 cm de espessura ou técnicas superiores a 70 kVp. 
Fatores radiográficos
Quanto maior o número de linhas/cm, melhor o resultado da imagem radiográfica. 
A escolha da grade deve-se dar 
em função da distância focal.
As grades estacionárias são utilizadas em unidades de raios-x portáteis e nos exames com baixíssmo tempo de exposição. 
Fatores radiográficos
Filtros
 
Os filtros utilizados nos tubos de raios X removem os fótons de baixa energia presentes no espectro de raios-x, uma vez que estes fótons não irão contribuir paraa produção da imagem radiográfica e irão expor desnecessariamente o paciente.
Fatores radiográficos
Colimador
É um diafragma de abertura que serve para restringir o feixe, está localizado entre o tubo e o paciente. Seu uso permite limitar a radiação secundária e a exposição de áreas adjacentes do paciente.
Fatores radiográficos
Colimadores
Fatores radiográficos
Ecrans Intensificadores 
Os raios-x tem capacidade de fluorescer certas substâncias (fósforos), emitindo luz e radiação ultravioleta. Os tipos de fósforos existentes são: Fósforo de tungstato de cálcio – emite luz azul e na região ultravioleta do espectro. 
As emulsões do haleto de prata presentes nos filmes são naturalmente mais sensíveis a estas luzes.
Ecrans
Ecrans
Os fósforos são usados em ecrans e devem possuir as seguintes características:
 Alta absorção dos raios-x;
 Alto rendimento de conversão;
 Resistência a variações das condições ambientais;
 Não deve possuir luminescência residual ou demora em sua atividade.
Écrans de terras raras ( lantânio, gadolínio ) tem uma produção muito mais acentuada na conversão dos raios-x em luz do que os ecrans de tungstato de cálcio.
ecrans
As diferenças na intensidade dos raios-x são transformadas em diferenças de intensidade de luz emitida, as quais os filmes são altamente sensíveis. Este padrão de diferentes intensidades de luz é a sombra da imagem do objeto irradiado.
Os fótons de luz são facilmente absorvidos pelo filme, a absorção de um quantum de raios-x resulta na emissão de centenas de quanta de luz do écran. Dessa forma, a utilização do ecran possibilita uma redução na exposição de 50 a 100 vezes se comparada com a exposição direta aos feixes de raios-x;
Ecrans
Vantagens obtidas na redução da exposição:
 Menor tempo de exposição do paciente
 Menor borrosidade da imagem;
 Maior durabilidade do tubo de raios-x;
 Menor ponto focal.
Os fatores que afetam a intensidade de luz emitida pelos ecrans são:
Tipo de fósforo;
Quantidade de fósforo;
Qualidade do feixe de raios-x;
Combinação simples ou dupla.
Ecrans
Ecrans simples e duplos
Espessura do Ecran
ecrans
Os fósforos devem ser altamente absorventes (numero atômico elevado) e possuir alta densidade. O aumento na camada de fósforo, aumenta absorção dos raios-x (mas há limites práticos para espessura do ecran);
O aumento do tamanho dos cristais de fósforo tende a aumentar a intensidade da luz emitida. A redução do tamanho dos cristais tende a absorver a luz dentro da camada de fósforo.
Ecrans
Filme radiográfico
A produção de uma imagem e realizada em duas etapas:
primeira etapa: exposição do filme a radiação (raios X e principalmente luz) quando ocorre ativação chamada imagem latente.
segunda etapa : processamento do filme através de diversas soluções químicas, que juntas, convertem a imagem latente em imagem visível com diferentes densidades opticas (tons de cinza).
Filme
Composição do filme radiográfico
São compostos basicamente de emulsão e uma base, 
A emulsão consiste em uma camada muito fina (0,025 mm) de gelatina, que contem, dispersos em seu interior, um grande numero de minúsculos cristais de haleto de prata*.
A emulsão e colocada sobre um suporte, denominado base, que e feito geralmente de um derivado de celulose, transparente e de cor levemente azulada.
A dupla emulsão nos filmes da radiologia convencional, garante uma maior conversão da exposição de RX em luz e consequentemente uma menor dose de radiação.
Filme
Filme
Sensibilidade dos filmes – Velocidade
Os filmes mais sensíveis possuem cristais de haletos de prata maiores do que os de baixa sensibilidade, o que produz uma diferença na sua granulação.
Os filmes rápidos são mais granulados e possuem uma distribuição de grãos menos homogênea do que os mais lentos.
Filme
A imagem latente é a mudança invisível que ocorre no filme (nos cristais de Haletos de prata) após a exposição.
Os Cristais são compostos pelo íons Ag+, Br-, I-
Formação da imagem latente
Formação da
imagem latente
Os íons de brometo de prata absorvem os fótons de luz emitidos pelo ecran arrancando um elétron destes. 
Este elétron flutua dentro do metal e são atraídos pelos íons de prata livre presentes no cristal pra formar um átomo de prata metálica. 
Este efeito cresce o suficiente para formar uma malha de prata marcada ou a imagem latente.
Formação da imagem
Torna a imagem latente em imagem visível
Após a exposição tem-se cristais ionizados e não ionizados na emulsão(cristais reativos e não-reativos) , sendo chamada de imagem latente.
 É esta imagem latente (não visível a olho nú) que deverá ser tratada com substâncias químicas adequadas em local adequado chamado de processamento radiográfico.
Processamento radiográfico
Tipos de revelações: 
Manual: onde o controle do tempo e mudança nas etapas são realizadas manualmente em tanques (adota-se o método tempo/temperatura)
Automática: uso de maquina processadora que realiza todo o processo em cerca de minutos 
ETAPAS:
 
Revelação;
 Lavagem intermediária (enxague);
 Fixação;
Lavagem final (banho final);
Secagem;
Processamento radiográfico
Revelação: Consiste em doar elétrons para os íons Ag+ da emulsão atingida pela radiação.
Lavagem intermediária: (só ocorre no processo manual) após passar pela revelação utiliza-se lavar o filme durante aproximadamente 30 s. Este banho removerá o restante de revelador presente no filme, evitando a contaminação do fixador o que melhora as condições de secagem.
Fixação: remove da emulsão os cristais não ionizados de AgBr, além de promover o endurecimento da gelatina na emulsão.
 
Lavagem final: executada em água corrente sendo sua renovação constante.
Secagem: realizada a lavagem final utiliza-se realizar este procedimento em temperatura ambiente ou em uma secadora apropriada (automática). 
Processamento radiográfico

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